ARTILHARIA DA F TERRESTRE
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
O mais novo obuseiro da Denel, e eterno candidato a bldo de artilharia AP do exército brasileiro, o G6-52.
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- FCarvalho
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Vendo estes vídeos, parei para pensar agora se em 1986 a Engesa tivesse conseguido a produção sob licença do G-5, o que não seria a nossa artilharia hoje...
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- Paulo Bastos
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Bem provável que seria igual a nossa cavalaria em relação ao Osório...FCarvalho escreveu:Vendo estes vídeos, parei para pensar agora se em 1986 a Engesa tivesse conseguido a produção sob licença do G-5, o que não seria a nossa artilharia hoje...
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Só uma observação, o EB ainda não lançou os requisitos do Obuseiro AP-SR para acompanhar a nova Infantaria Mecanizada, todavia duas empresas já se movimentam nos bastidores de olho nesse programa. São elas: Avibras/Nexter, com o projeto ASTROS CAESAR, e Elbit Systems/Soltan, com o ATMOS, ambos com canhões 155mm/L52.
Abraços,
Paulo Bastos
“O problema do mundo de hoje é que as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas e as idiotas cheias de certezas” – Henry Charles Bukowski jr
- FCarvalho
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Pois é Paulo, infelizmente tenho de concordar. A artilharia seria outra se o país e a sociedade fossem outros, também.
Eu particularmente não sei quando o EB irá definir, ou se terá condições para isso, este obuseiro SR, se até os VBTP Guarani ao que parece já estão sendo produzidos por conta e risco da Iveco, porque verba, e interesse, para os veículos que estão nas linhas e que não fazem parte do lote de experimentação original, não há.
A ver como isso tudo fica. Boa sorte para nós. Vamos precisar.
abs
Eu particularmente não sei quando o EB irá definir, ou se terá condições para isso, este obuseiro SR, se até os VBTP Guarani ao que parece já estão sendo produzidos por conta e risco da Iveco, porque verba, e interesse, para os veículos que estão nas linhas e que não fazem parte do lote de experimentação original, não há.
A ver como isso tudo fica. Boa sorte para nós. Vamos precisar.
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- Lywis
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Texto interessante sobre a artilharia de campanha das futuras Brigadas de Infantaria Mecanizada. Só acho que o Light Gun não deveria estar na lista, por motivo inclusive apresentado resumidamente no próprio texto, se você tem este novo morteiro pesado de 120mm não faz sentido ter um obuseiro de 105mm fazendo o mesmo trabalho só que com uma estrutura mais pesada e uma munição menos potente.
Pessoal tentei colar o texto inteiro aqui mas não estou conseguindo, ta dando erro, então aqui vai o link:
http://www.defesanet.com.br/doutrina/no ... obuseiro-/
Pessoal tentei colar o texto inteiro aqui mas não estou conseguindo, ta dando erro, então aqui vai o link:
http://www.defesanet.com.br/doutrina/no ... obuseiro-/
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
O Obuseiro de 105 mm, estou falando Light Gun,tem as vantagens de maior precisão/adensamento nos tiros de saturação e a possibilidade de tiro tenso direto, ainda que curto, em relação ao morteiro de 120mm.
1 abraço
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- Clermont
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Também penso que não se deva comparar o 105 mm convencional do tipo "Light Gun" com um morteiro raiado 120 mm.Arataca escreveu:O Obuseiro de 105 mm, estou falando Light Gun,tem as vantagens de maior precisão/adensamento nos tiros de saturação e a possibilidade de tiro tenso direto, ainda que curto, em relação ao morteiro de 120mm.
1 abraço
Agora, por outro lado, eu fico pensando que o morteiro raiado 120 mm talvez devesse substituir, totalmente, os obuseiros de dorso, tipo Oto-Melara, em todas as brigadas que o utilizam. Em operações de selva, aeromóveis e aeroterrestres, suponho que o morteiro leve vantagens.
- FCarvalho
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Já disseram por aqui, certa vez, que obuseiros de campanha e morteiros são complementares e não contraditórios entre si quanto ao seu uso no apoio de fogo.
Eu particularmente defendo que estes últimos no calibre 120mm possam ser usados em nível de btl inf, nas cia's de apoio, com 3 a 4 peças para apoio de fogo aproximado.
Mas, parece que o EB não gosta muito dessa idéia, tanto é que os que morteiros pesados qye temos estão todos atrelados a um GAC, o que tem deixado alguns artilheiros fulos da vida.
Vamos ver se alguma coisa sai disso.
abs.
Eu particularmente defendo que estes últimos no calibre 120mm possam ser usados em nível de btl inf, nas cia's de apoio, com 3 a 4 peças para apoio de fogo aproximado.
Mas, parece que o EB não gosta muito dessa idéia, tanto é que os que morteiros pesados qye temos estão todos atrelados a um GAC, o que tem deixado alguns artilheiros fulos da vida.
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- Clermont
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
O problema com o morteiro raiado 120 mm é, justamente, o "fogo aproximado". Pela sua potência, a margem de segurança para as tropas amigas exige que seu fogo seja bem mais distanciado da linha defensiva do que, por exemplo, o disparo de morteiros 81 mm que podem ser disparados mais próximos. Sem contar que a quantidade de munição 81 mm a ser transportada é bem superior aquela da munição 120 mm. E a rapidez de tiro de um morteiro 81 evidentemente é bem superior ao do morteiro raiado 120 mm.FCarvalho escreveu:(...) estes últimos no calibre 120mm possam ser usados em nível de btl inf, nas cia's de apoio, com 3 a 4 peças para apoio de fogo aproximado.
Mas, parece que o EB não gosta muito dessa idéia,(...)
Realmente, eu tenho a impressão que esses morteiros raiados devem mesmo ser tratados como artilharia ligeira, e serem dotação de brigadas especializadas (selva, aeromóvel e paraquedista).
- Lywis
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Vejamos:Clermont escreveu:O problema com o morteiro raiado 120 mm é, justamente, o "fogo aproximado". Pela sua potência, a margem de segurança para as tropas amigas exige que seu fogo seja bem mais distanciado da linha defensiva do que, por exemplo, o disparo de morteiros 81 mm que podem ser disparados mais próximos. Sem contar que a quantidade de munição 81 mm a ser transportada é bem superior aquela da munição 120 mm. E a rapidez de tiro de um morteiro 81 evidentemente é bem superior ao do morteiro raiado 120 mm.FCarvalho escreveu:(...) estes últimos no calibre 120mm possam ser usados em nível de btl inf, nas cia's de apoio, com 3 a 4 peças para apoio de fogo aproximado.
Mas, parece que o EB não gosta muito dessa idéia,(...)
Realmente, eu tenho a impressão que esses morteiros raiados devem mesmo ser tratados como artilharia ligeira, e serem dotação de brigadas especializadas (selva, aeromóvel e paraquedista).
O "fogo aproximado" a que se referes, não é problema para o morteiro raiado de 120mm porque o mesmo não foi feito para isto, e sim para o apoio de fogo a distâncias maiores que 4Km (larga frente). Para a frente aproximada de batalha têm-se os de 81mm.
Além disto, é um sistema barato e leve, muito leve em comparação a qualquer obuseiro de 105mm e, embora menos preciso, tem um alcance relativamente maior e maior poder de fogo da munição. Neste caso, a menor precisão pode ser compensada com uma boa doutrina de emprego e uma disponibilidade maior de morteiros, já que é mais barata e, portanto, mais apropriada às condições do EB. Por esta razão que o EB vêm investindo no mesmo e deixando os Light Guns como artilharia ligeira das brigadas especializadas.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Além do que o morteiro de 120 mm é fabricado no Brasil.Lywis escreveu:Vejamos:Clermont escreveu: O problema com o morteiro raiado 120 mm é, justamente, o "fogo aproximado". Pela sua potência, a margem de segurança para as tropas amigas exige que seu fogo seja bem mais distanciado da linha defensiva do que, por exemplo, o disparo de morteiros 81 mm que podem ser disparados mais próximos. Sem contar que a quantidade de munição 81 mm a ser transportada é bem superior aquela da munição 120 mm. E a rapidez de tiro de um morteiro 81 evidentemente é bem superior ao do morteiro raiado 120 mm.
Realmente, eu tenho a impressão que esses morteiros raiados devem mesmo ser tratados como artilharia ligeira, e serem dotação de brigadas especializadas (selva, aeromóvel e paraquedista).
O "fogo aproximado" a que se referes, não é problema para o morteiro raiado de 120mm porque o mesmo não foi feito para isto, e sim para o apoio de fogo a distâncias maiores que 4Km (larga frente). Para a frente aproximada de batalha têm-se os de 81mm.
Além disto, é um sistema barato e leve, muito leve em comparação a qualquer obuseiro de 105mm e, embora menos preciso, tem um alcance relativamente maior e maior poder de fogo da munição. Neste caso, a menor precisão pode ser compensada com uma boa doutrina de emprego e uma disponibilidade maior de morteiros, já que é mais barata e, portanto, mais apropriada às condições do EB. Por esta razão que o EB vêm investindo no mesmo e deixando os Light Guns como artilharia ligeira das brigadas especializadas.
http://www.ecsbdefesa.com.br/fts/MORTEIRO.pdf
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Pergunta: quanto tempo leva, aproximadamente, uma guarnição treinada para montar e deixar esse morteiro pronto para disparo?Lywis escreveu:
Antecipadamente grato por uma resposta,
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Até onde sei, podem fazê-lo em até 1 min. Não tem o que montar, é só desconectar do Marruá, e colocar na posição de tiro.Wingate escreveu:Pergunta: quanto tempo leva, aproximadamente, uma guarnição treinada para montar e deixar esse morteiro pronto para disparo?Lywis escreveu:
Antecipadamente grato por uma resposta,
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Algumas coisas interessantes aqui.
Primeiro que este vídeo mostra algo que eu pensava não haver até então no EB, que é um pel de morteiros pesados atrelado a um btl inf. Bem, o vídeo mostra o contrário. Já é algo a ser considerado.
Por outro lado, o morteiro é uma peça de apoio de fogo que pode ser utilizada tanto para o apoio aproximado de um btl, quanto da própria bgda que o engloba, a depender do nível de intensidade e precisão que se precise dispor.
No caso das bgdas leves, é importante salientar que os morteiros não substituem os obuseiros de campanha, mas os complementam. Cada um tem as suas especificidades em relação a este apoio próximo, que pode ser enquadrado na linha de contato com o inimigo do btl, ou pode ser no apoio do movimento dos btl's da bgda como um todo, quando pode ser empregado em seu maior alcance, que no caso do 120 nacional pode ser extendido até cerca de 13 kms, a depender do tipo de carga utilizada, no caso a propelida.
Está previsto o uso de modelos do Guarani tanto equipado tanto com o 81, como o 120, sendo bem provável que um e outro estejam engajados no nível de RCM e Pel Cav Mec.
ps: eu tinha me esquecido de dizer. no vídeo mostra que mesmo uma peça de morteiro pesada como o 120 pode ser tracionada por simples uma viatura 3/4 ton como os Defender 110, ou como eu pessoalmente gostaria de ver, uma viatura AM-31 de 1 1/2 ton a qual poderia tranquilamente em um único veículo transportar o morteiro, sua equipe e respectiva munição, poupando recursos e meios materiais. Mas ninguem viu o EB comprando esse veículo viu?
abs.
Primeiro que este vídeo mostra algo que eu pensava não haver até então no EB, que é um pel de morteiros pesados atrelado a um btl inf. Bem, o vídeo mostra o contrário. Já é algo a ser considerado.
Por outro lado, o morteiro é uma peça de apoio de fogo que pode ser utilizada tanto para o apoio aproximado de um btl, quanto da própria bgda que o engloba, a depender do nível de intensidade e precisão que se precise dispor.
No caso das bgdas leves, é importante salientar que os morteiros não substituem os obuseiros de campanha, mas os complementam. Cada um tem as suas especificidades em relação a este apoio próximo, que pode ser enquadrado na linha de contato com o inimigo do btl, ou pode ser no apoio do movimento dos btl's da bgda como um todo, quando pode ser empregado em seu maior alcance, que no caso do 120 nacional pode ser extendido até cerca de 13 kms, a depender do tipo de carga utilizada, no caso a propelida.
Está previsto o uso de modelos do Guarani tanto equipado tanto com o 81, como o 120, sendo bem provável que um e outro estejam engajados no nível de RCM e Pel Cav Mec.
ps: eu tinha me esquecido de dizer. no vídeo mostra que mesmo uma peça de morteiro pesada como o 120 pode ser tracionada por simples uma viatura 3/4 ton como os Defender 110, ou como eu pessoalmente gostaria de ver, uma viatura AM-31 de 1 1/2 ton a qual poderia tranquilamente em um único veículo transportar o morteiro, sua equipe e respectiva munição, poupando recursos e meios materiais. Mas ninguem viu o EB comprando esse veículo viu?
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