EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Um Guarani 8x8 deve supostamente ter tamanho semelhante ao SuperAV 8x8, no qual ele é baseado...
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
não sei se o desenho é meio esticado, mas nos videos o guarani parece ser mais curtinho, você sabe onde conseguir desenhos de esquematicas como esse do guarani?
Abraço
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Kept you waiting, huh?
Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Ah agora entendi, to meio devagar a madrugada toda estudando para concurso do banco, ai fica minha pergunta agora, sera que só ampliariam o guarani? sera que é tão simples ou precisaria revisar projeto, ampliando o trilho de direção, eixos, potencia do motor etc "Sendo quase um projeto novo"
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Ckrauslo escreveu:não sei se o desenho é meio esticado, mas nos videos o guarani parece ser mais curtinho, você sabe onde conseguir desenhos de esquematicas como esse do guarani?
Abraço
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
É vai precisar de mais um espaço no trilho pro eixo de 2 rodas, mas fora isso eu especulo
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Ckrauslo escreveu:Ah agora entendi, to meio devagar a madrugada toda estudando para concurso do banco, ai fica minha pergunta agora, sera que só ampliariam o guarani? sera que é tão simples ou precisaria revisar projeto, ampliando o trilho de direção, eixos, potencia do motor etc "Sendo quase um projeto novo"
Seria OPCIONAL, não OBRIGATÓRIO. Senão vejamos, na comparação com outros dois 8 x 8 bem conhecidos:
STRYKER - O Guarani VBTP mede apenas 04 cm a menos em comprimento, ou seja, não seria, ao menos em tese, fundamental esticar o carro e seu "trilho" para botar mais um eixo. A rigor, não aumentaria tanto o peso, a ponto de necessitar de outro motor. Até pelo primeiro nome (Urutu III) dado, creio que é 6 x 6 simplesmente porque o EB estava acostumado a isso, jamais tendo operado um 8 x 8 moderno. Ademais, ao contrário do Stryker, o Guarani é Anfíbio.
SUPERAV - Aí sim, precisaria espichar. Mas só vejo um VBTP Anf com a capacidade do Piranha IIIC se for para exportação - e num mercado saturadíssimo - pois os Piranhas do CFN estão novinhos e por aqui se usa as coisas até o osso, só Deus sabe quando irão trocar. Já o EB, com seu GC de 09 praças, está perfeitamente servido com o modelo atual, apesar de, se tivesse optado por fazê-lo com as mesmas dimensões mas com um eixo a mais, reduziria a pressão sobre o solo, tornando-o mais efetivo em determinados terrenos (mais difíceis para um 6 x 6).
STRIKER e SUPERAV - o Guarani, mesmo que fosse esticado, continuaria a ser mais estreito que ambos e bem mais baixo que o Stryker, ou seja, conservaria vantagens em peso (que poderiam ser aproveitadas para reforçar a proteção), aerotransportabilidade e mobilidade. Aí entraria uma outra possibilidade:
Guarani VBR e VBCI 8 x 8
Quem já andou no Guarani conhece o excelente espaço interno e o conforto inerente a isso. É coisa de 1º mundo, acreditem. É só comparar, por exemplo, os assentos da tropa no nosso carro e nos outros citados (Stryker e Piranha), é uma baita diferença em conforto e segurança. Dá até para viajar nele e ir charlando com a tigrada (já que não tem janela), pois o ruído interno do motor (bem como a eficiência da suspensão) é semelhante ao de uma boa pick-up.
Torres perfurantes do casco como a CT-CV 105 e alguma com Can 30 caberiam tranquilamente no espaço já existente no chassis original que, como dito acima (e exemplificado com o Stryker), ao menos em tese não precisa esticar nada para poder botar mais um eixo, agora fundamental para suportar o aumento de peso. Claro, seria brabo manter a capacidade anfíbia (o que tem seu lado positivo: reduziria peso e complexidade ao retirar os impulsores aquáticos e sistemas correlatos) mas, com o rebaixamento do habitáculo para instalar as ditas torres, ganharia em estabilidade e pouparia mais peso, o que, para a VBR, compensaria perfeitamente o da torre; na VBCI, permitiria com maior folga - novamente em tese - a implementação de uma característica sine qua non para ser considerado uma verdadeira VBCI: a capacidade de sobreviver a um impacto de sua própria arma*.
Claro, o aumento de peso implicaria necessariamente em um novo conjunto propulsor/transmissão, mas mesmo isso não acarretaria grandes problemas em logística/manutenção, a linha Iveco Cursor tem vários modelos (o do SuperAV 8 x 8, por exemplo, é um 13 6L de 500 hp - podendo chegar a 560 - enquanto o do Guarani 6 x 6 é um 9 6L de 383 hp), todos de 6 cil. em linha e 4 válvulas p/ cil. As duas rodas extras absorveriam o aumento de peso do carro.
* - O advento de VBCIs com peça 30 x 173 mm esculhambou a norma STANAG 4569, a qual só vai até o nível V que, no quesito Proteção Contra Munição Cinética, exige a capacidade de resistir a um disparo de 25 mm APDS-T (M791) voando a 1258 m/s, a uma distância mínima de 500 m. Como é mandatório que uma VBCI seja capaz de resistir a um disparo APDS-T de sua própria arma, os fabricantes se viram como podem. Por exemplo, a NEXTER integrou em sua VBCI 8 x 8 de quase 30 tons uma modesta peça 25 x 137; já a joint-venture Alemã entre a KMW e a Rheinmetall insistiu no 30 x 173 para seu Puma IFV (sobre lagartas) e passou direto das 40 tons.
Um suposto Guarani 8 x 8 VBCI mantendo seu comprimento e largura e reduzindo a altura - sempre em tese - pouparia peso suficiente para poder ficar ali pelas 30 tons ou menos (com add-ons na blindagem, claro) e resistir a um disparo de sua própria peça 30 mm.
ANEXO
COMPARAÇÃO DIMENSIONAL ENTRE O URUTU 6 X 6, GUARANI 6 X 6 E STRYKER 8 X 8
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Túlio escreveu: * - O advento de VBCIs com peça 30 x 173 mm esculhambou a norma STANAG 4569, a qual só vai até o nível V que, no quesito Proteção Contra Munição Cinética, exige a capacidade de resistir a um disparo de 25 mm APDS-T (M791) voando a 1258 m/s, a uma distância mínima de 500 m. Como é mandatório que uma VBCI seja capaz de resistir a um disparo APDS-T de sua própria arma, os fabricantes se viram como podem. Por exemplo, a NEXTER integrou em sua VBCI 8 x 8 de quase 30 tons uma modesta peça 25 x 137; já a joint-venture Alemã entre a KMW e a Rheinmetall insistiu no 30 x 173 para seu Puma IFV (sobre lagartas) e passou direto das 40 tons.
Um adendo: com o advento da munição MECAR M928 APFSDS-T em 30 x 173, sei lá eu quantas toneladas a mais uma VBCI vai precisar para encarar o tranco. Abaixo, exemplo da nova munição:
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Bem, dado que se trata de uma unidade mecanizada, creio que a equipe de Snipers devam ser equipadas invariavelmente com isto:
O fuzil, obviamente.
abs.
O fuzil, obviamente.
abs.
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
FCarvalho escreveu:Bem, dado que se trata de uma unidade mecanizada, creio que a equipe de Snipers devam ser equipadas invariavelmente com isto:
O fuzil, obviamente.
abs.
PUTZ, pra atirar NO QUÊ???
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Não se preocupe Túlio, a gente sempre encontra alguma coisa.Túlio escreveu:PUTZ, pra atirar NO QUÊ???
Ademais, a sul-africana Vecktor tem outros modelitos que penso os Snipers da equipe proposta por ti iriam também gostar. Tem para todos os gostos.
Aliás, penso sobre este quesito específico Túlio, que estamos perdendo um tempão querendo reinventar a roda quando temos no mercado ofertas para dar e vender, e produzir sob licença, se for o caso.
Mas, enfim, gastar o erário público comprando "fuzil de assassino" não é coisa politicamente correta não é mesmo?
abs.
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
FCarvalho escreveu:Não se preocupe Túlio, a gente sempre encontra alguma coisa.Túlio escreveu:PUTZ, pra atirar NO QUÊ???
Ademais, a sul-africana Vecktor tem outros modelitos que penso os Snipers da equipe proposta por ti iriam também gostar. Tem para todos os gostos.
Aliás, penso sobre este quesito específico Túlio, que estamos perdendo um tempão querendo reinventar a roda quando temos no mercado ofertas para dar e vender, e produzir sob licença, se for o caso.
Mas, enfim, gastar o erário público comprando "fuzil de assassino" não é coisa politicamente correta não é mesmo?
abs.
Pra que ir tão longe comprar Fz de matar dinossauro e ainda pagando um horror de impostos de importação? No Mercosul, sem taxas, temos o Uruguay fazendo essa belezinha aqui (.50), o Peregrino FS-50:
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Concordo em partes meu caro amigo, pois no meu entender, quanto maior a diversidade, de modelos e ofertantes, no caso deste tipo de fuzil, melhor. Como bem dissestes, na equipe devem dispor-se de todos os modelos possíveis do 7,62 ao .50. Eu apenas acresci um pouquinho a lista de calibres ao incorporar o 20mm.
Aliás, existe também versões em 14,5mm deste fuzil, dentre outras como mostrado na imagem acima. Ficaríamos com uma equipe bem sortida em termos de recursos.
Bem, vamos esperar para ver se a Imbel, e o EB primeiro, conseguem pensar em outras coisas que não o mínimo básico necessário primeiro par poder inclusive importar o modelo uruguaio, que até por ser algo que nos sairia relativamente mais barato do que outros modelos importados, deveria ser o nosso fuzil anti-material padrão. Daí para aperfeiçoamentos e melhorias, e outras versões, seira um passo.
Não sei se é o caso, mas acho que mesmo versões DMR poderiam completar a linha de recursos desta equipe, já que a multiplicidade de alvos e necessidades nos TO's atuais anda a crescer muito mais rápido do que os fabricantes de armas conseguem conceber novos modelos e aptidões aos seus produtos.
abs.
Aliás, existe também versões em 14,5mm deste fuzil, dentre outras como mostrado na imagem acima. Ficaríamos com uma equipe bem sortida em termos de recursos.
Bem, vamos esperar para ver se a Imbel, e o EB primeiro, conseguem pensar em outras coisas que não o mínimo básico necessário primeiro par poder inclusive importar o modelo uruguaio, que até por ser algo que nos sairia relativamente mais barato do que outros modelos importados, deveria ser o nosso fuzil anti-material padrão. Daí para aperfeiçoamentos e melhorias, e outras versões, seira um passo.
Não sei se é o caso, mas acho que mesmo versões DMR poderiam completar a linha de recursos desta equipe, já que a multiplicidade de alvos e necessidades nos TO's atuais anda a crescer muito mais rápido do que os fabricantes de armas conseguem conceber novos modelos e aptidões aos seus produtos.
abs.
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