Carlos Lima escreveu:Justin Case escreveu:Pois é, Juarez.
S4 (Material - 4 anos), S3 (Operações - 2 anos) e também Cmt. do ESM (1 ano), além de outros dois anos em funções operacionais (doutrina, sistema de armas, navegação...). Não temos mesmo no Brasil a CULTURA de investir na manutenção dos bens que possuímos, o que seria essencial para bem cumprir as operações, a missão.
Por outro lado, na minha opinião, isso não é problema de fabricante ou de origem do equipamento. É só cultural mesmo. Também é de nossa índole uma preferência pela quantidade em vez da qualidade que poderia trazer resultado final semelhante.
Abraço,
Justin
Exatamente
em especial para a parte destacada!
Se não mudar a cultura fica díficil operar equipamento moderno aonde 'macete' não resolve problema.
[]s
CB_Lima
Caros colegas, nós temos uma questão aqui. A ausência e/ou pouca manutenção dos equipamentos militares no Brasil, tende a ser uma reprodução de duas situações históricas: não há investimento regular e perene em defesa; e outra, estamos mal acostumados a uma visão pouco profissional e operacional das próprias ffaa's, inclusive entre os próprios militares, que não rara vezes, muitos dos quais vem a carreira militar apenas como mais um emprego público.
Por este ponto de vista, os anos que passamos dependentes e carentes de apoio militar americano desde 1942, além do próprio pensamento militar yankee, nos fez criar também soluções endógenas que simplesmente induziram uma pré-disposição ao pouco cuidado e importância não só com a manutenção, como igualmente com a logística. E isso até hoje nos cobra um preço caríssimo.
Poderia dar inúmeros exemplos disso aqui onde moro e mesmo na região, mas não é o caso.
A continuarmos assim, sem uma visão, e uma doutrina própria, continuaremos a operar ffaa's menos ocupadas, e preparadas, com o que lhes é primário. E preocupantemente melhores e mais diligentes com missões que, não por acaso, estão bem longe do que se espera de forças militares profissionais.
Mas um dia chegamos lá.
abs.