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Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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general-lee
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Re: NOTÍCIAS

#27616 Mensagem por general-lee » Sex Jan 02, 2015 11:57 am

-
alex escreveu:Voce jura que vão fechar 3 bases ? Estou ouvindo esta ladainha a anos e nada.
Ficam com estes esqueletos da II guerra sem aviões e gastando dinheiro sem utilidade nenhuma.
Quais seriam as 3?
Floripa-Rio de Janeiro-Fortaleza- sao as que estao programadas ,mas........nunca se sabe tudo pode mudar....




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Re: NOTÍCIAS

#27617 Mensagem por Lirolfuti » Sáb Jan 03, 2015 10:22 am

RÚSSIA: mais um lote de caças MiG-31 será atualizado para o padrão BM

Em dezembro de 2014, a Força Aérea Russa (VVS) foi autorizada a proceder com a atualização de um segundo lote composto por 50 interceptadores de longo alcance MiG-31 para o novo padrão MiG-31BM.

Em setembro 2013, já havia sido autorizada a modernização de um lote inicial de 60 aeronaves, das quais, algumas, inclusive já estão em operação. Todo o trabalho, incluindo esse segundo lote, está previsto para ser concluído em 2019.
O MiG-31BM é uma aeronave multifunção que tem um alcance de 1.450 km, com combustível interno, que pode ser estendido para 5.400 km com reabastecimento em voo. O caça é capaz de detectar até 10 alvos simultaneamente, a uma distância de até 175 nm (324 km) . Ele pode empregar um AAM guiado por radar ativo RVV-BD, com um alcance de tiro de 108nm (200 km). O MiG-31BM também pode levar o AAM R-77, guiado por infravermelho, mísseis ar -superfície Kh-31 e bombas KAB-500.

FONTE: TASS, Ria Novosti, Airheadsfly EDIÇÃO: Cavok
http://www.cavok.com.br/blog/?p=82594




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Re: NOTÍCIAS

#27618 Mensagem por LeandroGCard » Seg Jan 05, 2015 10:00 am

Interessante artigo do Estadão sobre as indústrias aeronáuticas do Brasil (além da Embraer). Eu mesmo não conhecia a maioria delas, e fiquei surpreso com a quantidade.

http://economia.estadao.com.br/noticias ... ao,1615404

Para variar, a maioria delas enfrenta dificuldades e não tem praticamente nenhum apoio do governo, ao contrário do que ocorre em outros países. Talvez valesse à pena criar um tópico específico para discutir esta questão do projeto e fabricação de aeronaves no Brasil (fora da Embraer).


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#27619 Mensagem por joao fernando » Seg Jan 05, 2015 11:03 am

LeandroGCard escreveu:Interessante artigo do Estadão sobre as indústrias aeronáuticas do Brasil (além da Embraer). Eu mesmo não conhecia a maioria delas, e fiquei surpreso com a quantidade.

http://economia.estadao.com.br/noticias ... ao,1615404

Para variar, a maioria delas enfrenta dificuldades e não tem praticamente nenhum apoio do governo, ao contrário do que ocorre em outros países. Talvez valesse à pena criar um tópico específico para discutir esta questão do projeto e fabricação de aeronaves no Brasil (fora da Embraer).


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Se o governo ajuda: maldito governo comunista estatizador

Se o governo não ajuda: maldito governo que quer sufocar as empresas

Fica difícil (mas abro um espaço pras empresas aeronáuticas...)




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: NOTÍCIAS

#27620 Mensagem por LeandroGCard » Seg Jan 05, 2015 11:29 am

joao fernando escreveu:Se o governo ajuda: maldito governo comunista estatizador

Se o governo não ajuda: maldito governo que quer sufocar as empresas

Fica difícil (mas abro um espaço pras empresas aeronáuticas...)
Uma coisa é existirem regras claras, conhecidas e eficientes para o governo apoiar as indústrias e empresas em geral, principalmente as mais inovadoras e as iniciantes. Isso existe em qualquer país sério do mundo, e mais até nos "capitalistas" como EUA, Coréia do Sul e França do que nos "comunistas" como Cuba.

Outra coisa é o governo querer mandar nas empresas ao seu bel-prazer, decidindo por critérios dúbios quem vai ou não receber apoio, e ajudando mais os "amigos" (que mostram sua "amizade" por exemplo contribuindo para as campanhas eleitorais) do que quem realmente merece e precisa, e mudando as regras todo santo dia. Isso é totalmente errado e ineficiente (menos para o caixa de campanha), mas chamar isso de comunismo é uma enorme bobagem, isso é só sem-vergonhice da grossa mesmo.


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Re: NOTÍCIAS

#27621 Mensagem por Brasileiro » Seg Jan 05, 2015 12:09 pm

Não gosto = comunismo




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Re: NOTÍCIAS

#27622 Mensagem por Gerson Victorio » Seg Jan 05, 2015 2:15 pm

LeandroGCard escreveu:
joao fernando escreveu:Se o governo ajuda: maldito governo comunista estatizador

Se o governo não ajuda: maldito governo que quer sufocar as empresas

Fica difícil (mas abro um espaço pras empresas aeronáuticas...)
Uma coisa é existirem regras claras, conhecidas e eficientes para o governo apoiar as indústrias e empresas em geral, principalmente as mais inovadoras e as iniciantes. Isso existe em qualquer país sério do mundo, e mais até nos "capitalistas" como EUA, Coréia do Sul e França do que nos "comunistas" como Cuba.

Outra coisa é o governo querer mandar nas empresas ao seu bel-prazer, decidindo por critérios dúbios quem vai ou não receber apoio, e ajudando mais os "amigos" (que mostram sua "amizade" por exemplo contribuindo para as campanhas eleitorais) do que quem realmente merece e precisa, e mudando as regras todo santo dia. Isso é totalmente errado e ineficiente (menos para o caixa de campanha), mas chamar isso de comunismo é uma enorme bobagem, isso é só sem-vergonhice da grossa mesmo.


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...nos "comunistas" como a China.... [003] [003] [003] [003]

lá não existe seriedade com sua industria de defesa pelo visto.




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#27623 Mensagem por mmatuso » Seg Jan 05, 2015 2:47 pm

Estava lendo essa matéria no estadão e o Ozires Silva comenta justamente sobre apoio de capital de risco a empresas inovadoras que não temos, já que BNDES não serve para isso.

Pesquisa não é para ter lucro e nem sempre tem retorno é capital de risco.

O problema é que caindo na máquina pública, uma boa ideia pode virar uma grande de uma picaretagem.




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Re: NOTÍCIAS

#27624 Mensagem por Gerson Victorio » Seg Jan 05, 2015 2:50 pm

mmatuso escreveu:Estava lendo essa matéria no estadão e o Ozires Silva comenta justamente sobre apoio de capital de risco a empresas inovadoras que não temos, já que BNDES não serve para isso.

Pesquisa não é para ter lucro e nem sempre tem retorno é capital de risco.

O problema é que caindo na máquina pública, uma boa ideia pode virar uma grande de uma picaretagem.
Existe a FINEP e outras que não me lembro




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Re: NOTÍCIAS

#27625 Mensagem por mmatuso » Seg Jan 05, 2015 3:31 pm

Gerson Victorio escreveu:
mmatuso escreveu:Estava lendo essa matéria no estadão e o Ozires Silva comenta justamente sobre apoio de capital de risco a empresas inovadoras que não temos, já que BNDES não serve para isso.

Pesquisa não é para ter lucro e nem sempre tem retorno é capital de risco.

O problema é que caindo na máquina pública, uma boa ideia pode virar uma grande de uma picaretagem.
Existe a FINEP e outras que não me lembro
Ozires cita justamente a FINEP e diz que não atingiu todo o potêncial, nas palavras dele.

Não conheço os programas, então não sei dizer.




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Re: NOTÍCIAS

#27626 Mensagem por Bourne » Seg Jan 05, 2015 3:47 pm

Então, Ozires Silva não tem noção da estrutura de fomento que existe no país ao qual o BNDES faz parte. :evil:

O problema não é dinheiro e nem as agências (Finep, agencias estaduais de desenvolvimento, linhas de crédito do BNDES) e pesquisa acadêmica que contemplam potencial de pesquisa e mercado como um dos pontos a serem considerados (fundações estaduais e nacionais, CNPQ, CAPES).

O problema é a burrocracia. Por exemplo, as reformas administrativas recentes derrubaram de 12 meses para semanas a analise de projetos.

Outro é como cobrar resultados, identificar a viabilidade e em que auxilia o país. Agora que começam a estabelecer metas e não ser complacente com os fracassos e desvios dos beneficiados.

-----

Entretanto, o problema dessas empresas é falta de política setorial, gestão e a maldita burocracia. Boa parte deles precisa de ajuda para planejar e buscar recursos, o dinheiro de linhas estatais é a última alternativa.

O fracasso é comum e não que tem lugar para todos ou ideia que parece boa seja viável. Não é papel do estado ser uma mãe caridosa e sustentar negócios que são inviáveis.




Editado pela última vez por Bourne em Seg Jan 05, 2015 3:52 pm, em um total de 1 vez.
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Re: NOTÍCIAS

#27627 Mensagem por LeandroGCard » Seg Jan 05, 2015 3:49 pm

mmatuso escreveu:
Gerson Victorio escreveu: Existe a FINEP e outras que não me lembro
Ozires cita justamente a FINEP e diz que não atingiu todo o potêncial, nas palavras dele.

Não conheço os programas, então não sei dizer.
Na empresa em que fui sócio tentamos obter um financiamento do Finep juntamente com a Unicamp para desenvolver um sistema de medição de alta precisão sem contato. Foi negado por uma questão semântica idiota (usamos a palavra "escanear" para descrever o processo de medição, e o avaliador - evidentemente um burocrata com pouca formação técnica - interpretou como sendo a conversão de informações em papel para arquivos digitais, o que já existia e portanto desqualificava nossa proposta para financiamento). Eles não pedem esclarecimentos, simplesmente negam, e você só pode voltar a pleitear a verba de seis meses a um ano depois. Não podíamos esperar (tínhamos clientes querendo o sistema com urgência), e acabamos negociando a representação no país de um sistema estrangeiro de altíssimo custo que acabou nem atendendo às necessidades do cliente (adquirimos uma máquina à toa, que ficou encalhada - eu fui contra a aquisição, mas fui voto vencido) :roll: .

Acho que é por este tipo de coisa que o Finep não funciona como deveria, embora a ideia seja boa. O pessoal responsável trabalha de forma burocrática, só na base do envio e recebimento de papéis, e mesmo que sejam bem selecionados com o tempo ficam defasados com relação à tecnologia e passam a fazer besteiras deste tipo. Nem mesmo o pessoal do setor de finanças que seleciona startups trabalha assim, embora também não sejam especialistas em tecnologia. Eles avaliam os candidatos a financiamento com muito maior cuidado, e o contato pessoal é imprescindível. Só que estes estão já escaldados com as condições do Brasil e atuam muito menos com produtos industriais do que poderiam :( .


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Re: NOTÍCIAS

#27628 Mensagem por mmatuso » Seg Jan 05, 2015 4:41 pm

LeandroGCard escreveu:
mmatuso escreveu: Ozires cita justamente a FINEP e diz que não atingiu todo o potêncial, nas palavras dele.

Não conheço os programas, então não sei dizer.
Na empresa em que fui sócio tentamos obter um financiamento do Finep juntamente com a Unicamp para desenvolver um sistema de medição de alta precisão sem contato. Foi negado por uma questão semântica idiota (usamos a palavra "escanear" para descrever o processo de medição, e o avaliador - evidentemente um burocrata com pouca formação técnica - interpretou como sendo a conversão de informações em papel para arquivos digitais, o que já existia e portanto desqualificava nossa proposta para financiamento). Eles não pedem esclarecimentos, simplesmente negam, e você só pode voltar a pleitear a verba de seis meses a um ano depois. Não podíamos esperar (tínhamos clientes querendo o sistema com urgência), e acabamos negociando a representação no país de um sistema estrangeiro de altíssimo custo que acabou nem atendendo às necessidades do cliente (adquirimos uma máquina à toa, que ficou encalhada - eu fui contra a aquisição, mas fui voto vencido) :roll: .

Acho que é por este tipo de coisa que o Finep não funciona como deveria, embora a ideia seja boa. O pessoal responsável trabalha de forma burocrática, só na base do envio e recebimento de papéis, e mesmo que sejam bem selecionados com o tempo ficam defasados com relação à tecnologia e passam a fazer besteiras deste tipo. Nem mesmo o pessoal do setor de finanças que seleciona startups trabalha assim, embora também não sejam especialistas em tecnologia. Eles avaliam os candidatos a financiamento com muito maior cuidado, e o contato pessoal é imprescindível. Só que estes estão já escaldados com as condições do Brasil e atuam muito menos com produtos industriais do que poderiam :( .


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Tive uma experiencia recente com um concurso federal que investiria dinheiro em app mobile, o candidato montava um projeto e enviava para ser avaliado sabe-se lá por quem e escolhido para receber o aporte.

Pois bem, meu projeto foi recusado por um dos itens e o máximo de resposta que consegui era que não se adequava com o item de artigo 2.3 mas não dizia no que não se adequava e muito menos davam algum modelo para ser seguido de documentação.

Meu projeto seria uma plataforma de ensino para escolas publicas usando tecnologia de resposta imediata, poderia ser usado em aparelhos mobile e tudo mais, mas foi sumariamente recusado.

E olhando a lista de vencedores você encontra algumas coisas bizarras como:"Jogo de não sei quem" ai fica a questão, um projeto pode ser bobo mas ter preenchido os requisitos e tem mais chances de um projeto que pode mesmo ajudar no ensino de escolas publicas?

A burocracia que definiu o vencedor nesse caso.




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Re: NOTÍCIAS

#27629 Mensagem por Lirolfuti » Seg Jan 05, 2015 5:17 pm

Isso seria um sinal :?:

Embraer retoma em segredo negociações com AgustaWestland para fábrica em SP.

Roberto Lopes
Exclusivo para o Poder Aéreo

O grupo Embraer retomou, de forma sigilosa, ainda antes do final de 2014, as conversações iniciadas em 2013 com o conglomerado europeu AgustaWestland, para a instalação de uma fábrica no estado de São Paulo – que poderá ser construída em São José dos Campos (sede principal da Embraer), ou no vizinho município de Taubaté (que abriga o Comando de Aviação do Exército).

Uma fonte do Ministério da Defesa que acompanha o desenrolar dessas negociações informou ao Poder Aéreo, com exclusividade, que os contatos haviam mesmo sido interrompidos (por incertezas derivadas de circunstâncias políticas), mas agora foram restabelecidos com foco no atendimento específico a dois segmentos de mercado: o das aeronaves para atividades off-shore (exploração marítima de petróleo) e o das aeronaves de emprego militar (no Brasil e no resto da América do Sul).Nesse sentido, os esforços iniciais da nova sociedade no Brasil estarão concentrados na produção das aeronaves AW139, AW189 e o AW149 – este, a versão militar do 189.

Caso os entendimentos entre as partes cheguem a bom termo, a previsão é de que as obras da nova companhia possam ser iniciadas no segundo semestre de 2016.
O AW139 é uma aeronave biturbina para até 15 passageiros, classificada como uma das mais confortáveis e seguras de sua categoria. Na configuração VIP ela transporta entre quatro e oito viajantes, mais dois pilotos. Seus deslocamentos podem atingir os 310 km/h (velocidade máxima). Além disso, o aparelho tem autonomia para cobrir rotas de 1.250 km sem a necessidade de reabastecer.
O AW189 é um modelo de 8,3 toneladas, que deve ser encarado como a versão “operária” – ou mais robusta – do elegante AW139. Sua concepção deriva da experiência e das lições coletadas pela AgustaWestland no lançamento do helicóptero militar AW149. O 189 vem sendo oferecido ao mercado desde 2012, como aeronave ideal para voos de apoio a plataformas de exploração de petróleo fundeadas em alto mar. Sua velocidade de cruzeiro varia entre 270 km/h e 280 km/h, e seu alcance é de até 900 km.

O AW149 é um aparelho biturbina, multifunção, de quase nove toneladas, que transporta até 12 combatentes totalmente equipados (ou cargas externas de 2,7 tons). Apresentado em 2006, com um desempenho em voo muito próximo ao do AW139, serve para dar mobilidade a tropas expedicionárias.
http://www.aereo.jor.br/2015/01/05/embr ... ica-em-sp/




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Re: NOTÍCIAS

#27630 Mensagem por Bourne » Seg Jan 05, 2015 6:13 pm

mmatuso escreveu: Tive uma experiencia recente com um concurso federal que investiria dinheiro em app mobile, o candidato montava um projeto e enviava para ser avaliado sabe-se lá por quem e escolhido para receber o aporte.

Pois bem, meu projeto foi recusado por um dos itens e o máximo de resposta que consegui era que não se adequava com o item de artigo 2.3 mas não dizia no que não se adequava e muito menos davam algum modelo para ser seguido de documentação.

Meu projeto seria uma plataforma de ensino para escolas publicas usando tecnologia de resposta imediata, poderia ser usado em aparelhos mobile e tudo mais, mas foi sumariamente recusado.

E olhando a lista de vencedores você encontra algumas coisas bizarras como:"Jogo de não sei quem" ai fica a questão, um projeto pode ser bobo mas ter preenchido os requisitos e tem mais chances de um projeto que pode mesmo ajudar no ensino de escolas publicas?

A burocracia que definiu o vencedor nesse caso.

Um segredo, não fala alto

Conheço um cara que trabalha na FINEP e está doido para sair. Ele conta que quem avalia os projetos não entende porra nenhuma.

Enquanto isso, nos eua.
05/01/2015 - 05:00
Gasto dos Estados Unidos é 13 vezes maior, diz estudo
Por Vanessa Jurgenfeld

http://www.valor.com.br/brasil/3843604/ ... diz-estudo#

Um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que existem lições dos Estados Unidos para as políticas públicas de incentivo à inovação no Brasil. Segundo a pesquisadora Fernanda de Negri, que assina a pesquisa juntamente com Flávia de Holanda Squeff, não se trata somente de comparar os US$ 130 bilhões investidos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) por ano pelo governo americano contra os somente R$ 20 bilhões (menos de US$ 10 bilhões) aplicados anualmente pelo governo brasileiro, mas também olhar para a forma de organização da política de incentivo à tecnologia americana, por meio de suas instituições.

No diagnóstico que constroem, esse é um dos aspectos que dão vantagens aos EUA. As pesquisadoras destacam que a experiência americana é vasta na construção de um "conjunto complexo de instituições e agências responsáveis pela realização de P&D".

"Neste estudo, observamos diferenças fundamentais em relação a como os americanos operam", destaca Fernanda. Segundo ela, obviamente há diferenças históricas e culturais entre os dois países, mas também grandes distâncias em relação ao volume de recursos e na organização do investimento público federal em C&T.

"Aqui tem o MCTI, que é responsável pelos investimentos em C&T. Nos EUA, não há um ministério horizontal para C&T", afirma Fernanda. "O gasto é feito pelos ministério da Defesa, da Saúde, da Energia e pela Nasa. Só aí estão mais de 90% do investimento em P&D".

Segundo ela, ao fazer dessa forma os investimentos, os Estados Unidos têm objetivos orientados a missões específicas, como resolver problemas de energia e da defesa dos americanos. Enquanto no Brasil, por outro lado, os incentivos em C&T são muito pulverizados em vários setores e áreas geográficas diferentes, que impedem resultados mais concretos para o enfrentamento de grandes problemas do país.

No estudo, as pesquisadoras ressaltam que nos Estados Unidos as pesquisas das agências e ministérios podem ser feitas por meio de subvenção ou ser realizadas diretamente nas instituições públicas de pesquisa (essas instituições podem ser operadas privadamente), e mais: podem ser realizadas por meio de contratação.

"A legislação de compras públicas americana prevê, explicitamente, a possibilidade de aquisição de P&D por parte do governo americano a fim de atender às suas necessidades", diz Fernanda. Essa possibilidade, no caso brasileiro, segundo o estudo, é muito menos desenvolvida, e a Lei 8666/1993, que estabelece normas para licitações e contratos da administra pública, apresenta "fragilidades" para a realização deste tipo de aquisição por parte do governo.
Cuidado que é do IPEA, mas a ideia o planejamento é interessante, mesmo que os dados não sejam exatos.




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