Aviação do Exército

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: Aviação do Exército

#2041 Mensagem por FCarvalho » Dom Jan 04, 2015 4:57 pm

Helton2042 escreveu:Pelo conteúdo da Revista Força Aérea desse mês, devemos ter novidades em breve!
Eu aposto no Mi-28!!
Imagem
O negócio está tão certo assim que o bicho até já veio nas cores da FAB? :shock:

abs




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: Aviação do Exército

#2042 Mensagem por Francoorp » Dom Jan 04, 2015 6:14 pm

ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas, se o EB quer um "MATADOR DE BLINDADOS" e um "APOIADOR NATO E APROXIMADO DE INFANTARIA" , pra mim o MI-28 HAVOC é insuperável:





ADSUMUS
Gostei desse vão na fuselagem pra resgate de dois soldados.(no segundo vídeo) :wink:




As Nossas vidas não são nada, A Nossa Pátria é tudo !!!

Imagem http://francoorp.blogspot.com/
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Re: Aviação do Exército

#2043 Mensagem por mmatuso » Dom Jan 04, 2015 6:28 pm

Achei interessante que esse mi28 dispara Igla e como fabricaremos aqui.




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Re: Aviação do Exército

#2044 Mensagem por ABULDOG74 » Dom Jan 04, 2015 6:59 pm

A minha preocupação é o velho problema da munição russa.

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Re: Aviação do Exército

#2045 Mensagem por ABULDOG74 » Dom Jan 04, 2015 7:01 pm

Eu me refiro é não ter a munição sendo fabricada aqui(excluindo o IGLA).




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Re: Aviação do Exército

#2046 Mensagem por irlan » Dom Jan 04, 2015 7:26 pm

Então que o Brasil fabrique oras!

É o mesmo da metralhadora do nariz do Sabre?




Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: Aviação do Exército

#2047 Mensagem por EDSON » Dom Jan 04, 2015 8:38 pm

ABULDOG74 escreveu:Nesse vídeo , no qual a cabine resiste a tiros de arma pesada(.50 para os vidros de cabine , a lataria resiste até 23mm, pás do rotor .50 e essa banheira que está no vídeo do teste, no qual forma toda a cabine, resiste ao impressionante tiro de 37mm):



ADSUMUS
Nova blindagem ja esta em estudo para este heli.




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Re: Aviação do Exército

#2048 Mensagem por Lirolfuti » Dom Jan 04, 2015 10:19 pm

Um Bom Questionamento que vi no FbM

:arrow: Acho que a primeira consideração deve ser a doutrina de utilização do equipamento para haver de cara um favorito. Qual seria a prioridade? Escolta no deslocamento de unidades terrestres/aeromóveis, ou apoio de fogo aproximado (em área de floresta ou urbana)?

No livro 'Na Companhia de Soldados', o autor disse que Gen. Patreus preferia os Cobra aos Apaches sobre áreas urbanas no Iraque, por serem mais rápidos e ágeis e, assim, menos vulneráveis a fogo de armas pequenas.

Será que isso seria sequer relevante para o EB?




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Re: Aviação do Exército

#2049 Mensagem por knigh7 » Dom Jan 04, 2015 10:40 pm

FCarvalho escreveu:Eu me dei conta de algo agora. Qual destes helos propostos até aqui melhor se adaptaria as condicionantes da END?

abs.
Aquele que tiver maior comunalidade com o que já se opera, pois pode haver maior nacionalização de componentes. Pois produção local para apenas 12 helis (como as coisas são, o EB só vai chegar a 36 unidades lá pelo ano 2045...) fica difícil nacionalizar.

Acho que o Piffer deve saber se o Tiger está ou não na concorrência. Cadê ele? Alguém sabe em qual fórum ele hoje em dia participa?




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Re: Aviação do Exército

#2050 Mensagem por knigh7 » Dom Jan 04, 2015 10:59 pm

Lirolfuti escreveu:Um Bom Questionamento que vi no FbM

:arrow: Acho que a primeira consideração deve ser a doutrina de utilização do equipamento para haver de cara um favorito. Qual seria a prioridade? Escolta no deslocamento de unidades terrestres/aeromóveis, ou apoio de fogo aproximado (em área de floresta ou urbana)?

No livro 'Na Companhia de Soldados', o autor disse que Gen. Patreus preferia os Cobra aos Apaches sobre áreas urbanas no Iraque, por serem mais rápidos e ágeis e, assim, menos vulneráveis a fogo de armas pequenas.

Será que isso seria sequer relevante para o EB?
A matéria do Roberto Lopes, acaba por responder a esse questionamento:

A Força Terrestre brasileira julga que deva possuir uma aeronave de combate com capacidade prioritária para ataque ao solo, contra blindados, mas que, se necessário, seja capaz de prover sua autodefesa contra ameaças aéreas.


O Apache seria mais adequado que o Cobra.




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Re: Aviação do Exército

#2051 Mensagem por J.Ricardo » Dom Jan 04, 2015 11:09 pm

FCarvalho escreveu:
Helton2042 escreveu:Pelo conteúdo da Revista Força Aérea desse mês, devemos ter novidades em breve!
Eu aposto no Mi-28!!
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O negócio está tão certo assim que o bicho até já veio nas cores da FAB? :shock:

abs
O helicóptero será para o EB e neste a cor deverá ser verde.




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: Aviação do Exército

#2052 Mensagem por FCarvalho » Dom Jan 04, 2015 11:49 pm

knigh7 escreveu:
FCarvalho escreveu:Eu me dei conta de algo agora. Qual destes helos propostos até aqui melhor se adaptaria as condicionantes da END?
abs.
Aquele que tiver maior comunalidade com o que já se opera, pois pode haver maior nacionalização de componentes. Pois produção local para apenas 12 helis (como as coisas são, o EB só vai chegar a 36 unidades lá pelo ano 2045...) fica difícil nacionalizar.
Acho que o Piffer deve saber se o Tiger está ou não na concorrência. Cadê ele? Alguém sabe em qual fórum ele hoje em dia participa?
Neste processo dos helos de ataque, o Mi-28 tem alguma dianteira não só pelo preço, como pela certa comunalidade com os Mi-35 da FAB. Agora, muito se discutiu o quanto estes helos teriam recebido de material nacional e/ou ocidental, para poder operar na FAB, segundo requisitos desta mesma.

Acredito que ao menos os sistemas de comunicação tenham sido alterados. O resto, sinceramente não sei. Mas acho que se os russos quiserem levar mais esta, terão de abrir mão de mais algumas coisas. Será que eles estão preparados para fazer isso? Não tenho certeza. O preço pode até ser muito convidativo, mas se ficar só nisso, não ganha.

Quanto ao armamento, os foguetes e munições do canhão podem ser fabricados aqui. O Igla está em processo ainda, e não há nada confirmado. No caso dos mísseis anti-tanque, sinceramente, espero que ninguém por aqui queira se dar ao luxo de trocar os Ataka, que hoje está entre os melhores da categoria.

Por fim, me aborrece, e muito, o fato de que nossos planos sempre são assim, comprar pouco ou quase nada, com financiamentos longuíssimos e entregas a perder de vista... :|

É complicado. Quando o último deles for entregue, daqui quem sabe uns 12 anos talvez, ou bem mais. os primeiros já terão que estar passando por um refit de meia vida... assim não tem orçamento que consiga sustentar uma frota dessa. Nem terminamos de pagar os aparelhos novos, e já vamos estar na obrigação de gastar para modernizá-los.

E sejamos sinceros. Uma frota de 36 helos de ataque vai servir no máximo para manter a doutrina do que efetivamente para alguma coisa que se preste operacionalmente. Continuamos naquela velha história de comprar para apenas saber usar, e usar só quando quem sabe um dia tiver a necessidade de comprar...

abs.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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Re: Aviação do Exército

#2053 Mensagem por knigh7 » Seg Jan 05, 2015 1:35 am

FCarvalho escreveu:

Agora, muito se discutiu o quanto estes helos teriam recebido de material nacional e/ou ocidental, para poder operar na FAB, segundo requisitos desta mesma.

abs.
O único equipamento ocidental nos Mi-35 da FAB é o rádio tipo XT6313D da Rhode & Schwarz (e o controle remoto GB6500...).

A gente tem de entender que o outro padrão existente nos equipamentos russos, antes deve ser observado como diferente a ser bom ou ruim.

Até os capacetes tiveram de vir de lá (os ocidentais a FAB tiveram problema de impedância) e as tubulações também (incompatibilidade de encaixe).



Numa das edições da T&D na época do FX1, o Chefe do Deped, na qual a COPAC era subordinada, o Tenente Brigadeiro Marconi, falando sobre o FX1, disse que os caças russos participantes (Mig29 e Su-30mk) tinham excelentes autonomia, aerodinâmica e capacidade de carga. O problema era logístico. Para a FAB, teriam de adaptar toda a aeronave.

E pelo visto, com o Mi35 a COPAC não conseguiu. Só conseguiu o rádio. Segue tudo um outro padrão, o que torna dificil fazer adaptações.




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Re: Aviação do Exército

#2054 Mensagem por Bolovo » Seg Jan 05, 2015 1:59 am

irlan escreveu:Então que o Brasil fabrique oras!

É o mesmo da metralhadora do nariz do Sabre?
Não, no Havoc é um canhão 2A42 de calibre 30x165mm e no Sabre é um canhão duplo GSh-23 de 23x115mm.

Quanto ao helicóptero eu acho que, se de fato forem adquirir algo, vai dar Tiger.




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Re: Aviação do Exército

#2055 Mensagem por FCarvalho » Seg Jan 05, 2015 2:20 am

knigh7 escreveu:
FCarvalho escreveu: Agora, muito se discutiu o quanto estes helos teriam recebido de material nacional e/ou ocidental, para poder operar na FAB, segundo requisitos desta mesma.
abs.
O único equipamento ocidental nos Mi-35 da FAB é o rádio tipo XT6313D da Rhode & Schwarz (e o controle remoto GB6500...).
A gente tem de entender que o outro padrão existente nos equipamentos russos, antes deve ser observado como diferente a ser bom ou ruim.
Até os capacetes tiveram de vir de lá (os ocidentais a FAB tiveram problema de impedância) e as tubulações também (incompatibilidade de encaixe).
Numa das edições da T&D na época do FX1, o Chefe do Deped, na qual a COPAC era subordinada, o Tenente Brigadeiro Marconi, falando sobre o FX1, disse que os caças russos participantes (Mig29 e Su-30mk) tinham excelentes autonomia, aerodinâmica e capacidade de carga. O problema era logístico. Para a FAB, teriam de adaptar toda a aeronave.
E pelo visto, com o Mi35 a COPAC não conseguiu. Só conseguiu o rádio. Segue tudo um outro padrão, o que torna dificil fazer adaptações.
Este pelo visto e o maior problema com os equipamentos russos. Eles seguem padrões... russos! E como nós aqui não temos nenhuma intenção de mudar os nossos, então das duas, uma: ou mudamos os nossos padrões, ou os russos aceitam mudar os deles, para vender para nós. Situação difícil essa, pois nenhum dos dois lados tem flexibilidade suficiente para abrir mãos de suas próprias convicções materiais.

abs.




Um mal é um mal. Menor, maior, médio, tanto faz… As proporções são convencionadas e as fronteiras, imprecisas. Não sou um santo eremita e não pratiquei apenas o bem ao longo de minha vida. Mas, se me couber escolher entre dois males, prefiro abster-me por completo da escolha.
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