Nova Metralhadora de Apoio para o EB
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Não me convenci. Praticamente tudo disso dá para fazer com a MG-3...
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Negativo, o peso da MG-3 é tudo menos user friendly, na HK121 a cadência de tiro é regulável por um simples selector (640/720/800 tpm), na MG-3 isso é ficção cientifica.
Se queres saber a Barret tem um projecto de modernização da MG-3, como sou fã da dita empresa e como já sei do excelente trabalho que eles fizeram na MAG... adorava saber o que eles arranjaram!
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Comparado com a nossa "moderna" MAG? Mais de 13 kg contra menos de 10? Repito, os Sds estão ficando FRAQUINHOS?
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Experienta fazer uma marcha com uma dessas e depois falamos. Eu quase que ia caindo para o lado quando um camarada a meio de uma marcor borregou e eu tive que ir o resto do caminho com a MG-3. Graças a Deus que a minha menina chamava-se Galil!!!
Mochila, capacete, MG-3...quantos kg achas que estamos a falar?!
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Ah tá, cupincha, a arma (MG) que postulaste deve pesar meio quilo, não?
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Um Hoplita espartano carregava um escudo de bronze de 40 kg. A espada grega de alma larga pesava 12 kg... Um escudo circular, ou ovalado, grego, feito em madeira, e ornado em bronze, pesava mais de 20kg. E os soldados, hoje, reclamam do peso do fuzil, que pesa 4 kg.
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
E a quantidade de hoplitas espartanos que um soldado hoje mataria com seu fuzil de 4kg limita-se apenas a quantidade de munição que ele pode carregar, cada kg é suficiente para mandar 60 hoplitas se encontrarem com o barqueiro.Adevaldo escreveu:Um Hoplita espartano carregava um escudo de bronze de 40 kg. A espada grega de alma larga pesava 12 kg... Um escudo circular, ou ovalado, grego, feito em madeira, e ornado em bronze, pesava mais de 20kg. E os soldados, hoje, reclamam do peso do fuzil, que pesa 4 kg.
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Seria impressionante se fosse o contrário. Mais impressionante ainda é que, pelo jeito, INvoluímos fisicamente, o que me parece ser o ponto do Adevaldo...
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
A vida dita moderna de nossos tempos, está deixando o ser humano cada vez mais fraco fisicamente, apesar de seu fortalecimento intelectual.
abs
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Mais o colete balístico, mais a mochila cheia de equipamentos, mais munição, mais capacete...já aí vão uns 30 Kg pelo menos.Adevaldo escreveu:Um Hoplita espartano carregava um escudo de bronze de 40 kg. A espada grega de alma larga pesava 12 kg... Um escudo circular, ou ovalado, grego, feito em madeira, e ornado em bronze, pesava mais de 20kg. E os soldados, hoje, reclamam do peso do fuzil, que pesa 4 kg.
- Clermont
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Tem um equívoco nestes números.Adevaldo escreveu:Um Hoplita espartano carregava um escudo de bronze de 40 kg. A espada grega de alma larga pesava 12 kg... Um escudo circular, ou ovalado, grego, feito em madeira, e ornado em bronze, pesava mais de 20kg. E os soldados, hoje, reclamam do peso do fuzil, que pesa 4 kg.
Antes de tudo, o escudo hoplita grego não era de bronze, era de madeira com uma cobertura de bronze prensado, apenas para fins estéticos. Em segundo, o escudo grego pesava, na média, 6,2 Kg (13,5 libras).
Na média, uma lança, com cerca de 2,5 m devia pesar 1 Kg.
Quanto as espadas, é altamente duvidoso que uma espada grega - arma secundária -, que era curta, mais parecendo e sendo usada como um facão moderno, tivesse o peso de 12 Kg. Uma espada do tempo das Cruzadas, na média, pesava cerca de 1,1 Kg com quase 80 cm de lâmina.
Quanto às capacidades físicas dos homens daqueles tempos em comparação com os modernos, é uma questão muito interessante e curiosa. Eu já ouvi gente dizendo coisas diametralmente opostas sobre o assunto. Este é o tipo de questão que só gente especializada em antropologia, medicina, evolução física humana, junto com historiadores poderia responder.
É um fato sabido que, normalmente, gente mais simples e rude serve melhor como soldado. Um exército formado por camponeses, normalmente sempre foi superior a um exército de cidadãos urbanos. Aliás, aqui mesmo no Brasil, um observador da época da Segunda Guerra Mundial notou isso. Pelo simples fato de que a vida de soldado é dura, estafante, e sem luxos, condições às quais o camponês está acostumado, diferente do citadino.
Seguindo este exemplo, os antigos, pelo fato simples de viverem uma vida rústica e sem confortos modernos (nada de elevador e nem de controle remoto ) necessariamente eram mais rijos. Poucos soldados modernos devem agüentar uma marcha forçada como os legionários romanos suportavam.
Por outro lado, os avanços da medicina e do condicionamento físico modernos devem ter algum impacto. Será que algum grego de saiote correria mais que o Usain Bolt?
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Suponho que considerando apenas conscritos?Clermont escreveu: É um fato sabido que, normalmente, gente mais simples e rude serve melhor como soldado. Um exército formado por camponeses, normalmente sempre foi superior a um exército de cidadãos urbanos. Aliás, aqui mesmo no Brasil, um observador da época da Segunda Guerra Mundial notou isso. Pelo simples fato de que a vida de soldado é dura, estafante, e sem luxos, condições às quais o camponês está acostumado, diferente do citadino.
Porque soldados profissionais, independente da origem são bem melhores que camponeses e cidadão urbanos.
De fato, recordes de velocidade e força de tempos em tempos são quebrados.Clermont escreveu: Por outro lado, os avanços da medicina e do condicionamento físico modernos devem ter algum impacto. Será que algum grego de saiote correria mais que o Usain Bolt?
Segundo estudos de longo prazo a altura média dos homens tem aumentado, a das mulheres reduziu um pouco nos últimos anos, nos passado os humanos evoluíram para necessitar de menos recursos, nossos músculos não são tão fortes quanto os dos chimpanzés, por exemplo, mas não gastam tantas calorias quanto os deles, mas hoje vivemos em uma época em que esses recursos são virtualmente ilimitados e a população está em crescimento, o esperado é que com o tempo apareça homens cada vez mais fortes e mais rápidos, e só Deus sabe o que vai acontecer quando começarem a fazer seleção genética de espermatozoides ou embriões.
Duvido muito... A questão não é quanto peso um soldado consegue carregar, pegue um soldado bem treinado e ele vai aguentar bem mais que 40kg em uma marcha bem longa, a questão é com quanto peso ele consegue vencer, e vencer envolve ser melhor que o adversário, se vencer significa carregar uma arma de 40kg ótimo, o soldado vai carregar 40kg, se para vencer significa carregar a mesma proteção e poder de fogo que o adversário e ainda ter mais agilidade e conseguir mirar mais rápido, então um fuzil de 3kg ao invés de um de 4kg ajuda muito.Túlio escreveu:Seria impressionante se fosse o contrário. Mais impressionante ainda é que, pelo jeito, INvoluímos fisicamente, o que me parece ser o ponto do Adevaldo...
Alias, uma arma tão leve só é considerada para o soldado de fuzil, aquele que corre de um lado para o outro mais do que atira, o soldado que carrega a metralhadora e atira mais do que corre, mais ainda tem que correr bastante carrega uma arma com uns 7kg e mais uns 500 cartuchos, no passado além de carregar uma arma mais pesado com munição mais pesada ainda podia carregar uma placa balística com quase 20kg.
Fisicamente (e isso inclui o cérebro), o ser humano mudou, mas nem tanto, e provavelmente a alta disponibilidade de calorias afetou mais o desenvolvimento do corpo e cérebro do que hábitos modernos, quanto a mente, hoje existe mais conhecimento, ou, existe mais conhecimento disponível, bem mais do que o cérebro evoluiu, o Arquimedes por exemplo provavelmente deixaria a maioria dos humanos modernos para traz em física, provavelmente sendo fisicamente mais fraco e com quase todos os humanos de hoje tendo recebido melhor nutrição que aquele grego.FCarvalho escreveu:A vida dita moderna de nossos tempos, está deixando o ser humano cada vez mais fraco fisicamente, apesar de seu fortalecimento intelectual.
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
O comentário do colega me fez lembrar um tremendo palpite infeliz de minha parte. Tempos atrás, quando começou a ser implementada nas empresas a política de apoiar grupos comunitários em comunidades (chamadas, naquele tempo, de favelas) a empresa onde eu trabalhava pediu sugestões sobre que atividades deveria apoiar (esportes, cursos, etc...). Depois de pesquisar o assunto, sugeri então que apoiassem a formação de um grupo de escoteiros, que, pensava eu, poderia ajudar no desenvolvimento mental e físico dos jovens daquelas comunidades.
Quase me lincharam. Acabaram apoiando um timeco de futebol que não durou muito(roubaram camisas, bolas, etc...).
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Túlio como tu sabes a minha Tropa é bastante recente só foi criada nos anos 50 do século passado. Uma coisa que a minha tem e outras não, é o facto de passado poucos anos de ter sido criada, passou por quase 15 anos de guerra em cima, com cenários para todos os gostos, e isso criou toda uma geração de Sargentos e Oficiais com uma riqissima experiência REAL. Quando ingressei na actual Escola de Tropas Pára-quedistas, a maior parte do pessoal desse tempo estava já encostado à "box", mas como o pai de um camarada era Sargento-Chefe e já estava reformado, de vez enquando aparecia por lá para ver o seu "mais novo" a arranhar. Nós chegamos a fazer-lhe várias perguntas e houve uma resposta que ficou-me na memória. Nós tinhamos no corredor da companhia inúmeras fotografias de pessoal em Instrução desse tempo e uma coisa que nos causava algum impacto era vermos aqueles homens já todos com aspecto de velhos (na casa dos 30) e saber que afinal eles tinham a mesma idade que nós. Eu e os meus camaradas olhavamos uns para os outros e eramos...bébes! Alguns nem barba tinham, muitos nunca tinha feito uma cama, ou trabalhado, ou... ainda estavamos debaixo das saias das nossas mães. Foi isso mesmo que dissemos ao tal Sargento-Chefe e ele riu-se. Segundo ele, no seu tempo o pessoal quando chegava à tropa já tinha uma vida de luta em cima, a maior parte fazia a 4.ª classe e depois ia trabalhar. No entanto, eram poucos os que tinham feito desporto na vida, muitos tinham dificuldade em coordenar os movimentos nos exercicios, poucos tinham corrido, mas a maior parte tinha um dia-a-dia de trabalho de sol a sol no campo, alguns nas fábricas e práticamente nenhum dentro de casa (colarinho branco). O resultado final é que os miúdos hoje em dia são uns verdadeiros atletas, estão habituados a praticar não sei quantos desportos, têm um conhecimento muito mais aprofundado do seu próprio corpo, MAS têm pouca tolerância para a pressão exercida pelos Instrutores e por causa disso a maior parte desiste. No tempo do Ultramar, um tipo que desistia era abaixo de um cão, a sua masculinidade era reduzida aos seus próprios olhos e aos olhos dos seus pares, hoje em dia é normal e banal que as pessoas desistem quando encontram dificuldades. Para além disso o pessoal desse tempo estava habituado a carregar grandes pesos, a trabalhar no duro longas horas, enquanto que hoje faz-se uma corrida, joga-se futebol ou um outro jogo colectivo e depois toma-se banho e vai-se ver TV. São realidades muito diferentes, até porque para entrar na minha Tropa fazia-se PAF e em 50 se passa-se 5 já era muito, no meu tempo, em 50 passava cerca de metade, hoje em dia faz-se as PAF para a tropa normal e depois só se faz as PAF para os Páras quando se vai fazer o Curso de Pára-quedismo. Ou seja, é uma politica de facilitismos que atinge todo o mundo Ocidental.Túlio escreveu:Seria impressionante se fosse o contrário. Mais impressionante ainda é que, pelo jeito, INvoluímos fisicamente, o que me parece ser o ponto do Adevaldo...
Dar armas de menor peso é essencial para manter a capacidade das unidades Operacionais, ter miras e alsas nas ditas armas tem se revelado uma questão bastante importante, aumentar o conforto do militar idém.
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Por aqui, conhecendo o processo de seleção do SMO como já o vi aos 18, basta dizer que na prática, hoje, serve quem quer. E quem não quer, só por muito azar mesmo, ou por estar cursado a universidade, não livra-se do serviço.
As ffaa's no Brasil, basicamente ainda são consideradas por muitos, e bota muitos nisso, um via se salvação para várias das mazelas sociais que insistem em aflingir a população mais pobre. E neste sentido, via de regra, são justamente os mais pobres, que normalmente tem uma vida menos levadas a luxos, é que acabam sendo a principal fornecedora de recrutas as tropas. E este povo é importante para o EB, e demais forças, porque mesmo com todas as tecnologias aditivadas ao combatente, este ainda tem de suportar inúmeras agruras da vida militar que qualquer moleque de classe média pra cima dificilmente aguentaria ou aceitaria passar, mal acostumados que estão.
Por mais que a modernização das ffaa's ao redor do mundo, e cá mesmo no Brasil, estejam a incitar cada vez mais a profissionalização e a capacitação de seus quadros, tal fato não encontra ressonância no tecido social tupiniquim, onde a maior parte da tropa que serve nos quartéis, não raro, mal e porcamente terminou o ensino fundamental. E a boa disposição física acaba sendo, muitas vezes a mais valia de que se servem para permanecer nos quadros de engajamento dos soldados semi-permanentes de algumas unidades, a fim de conseguir uma profissão e/ou sustento.
É como eu disse acima. A evolução da vida moderna está levando o ser humano para outros patamares intelectuais, e diria físicos também. Mas este último, via de regra geral, onde as benesses da tecnologia, da infra-estrutura e da educação trouxeram proveiro as populações, não tem servido para suportar as necessidades de mão-de-obra barata e em quantidade a que os exércitos estavam até há algum tempo atrás acostumados.
Sorte do EB, que com 200 milhões de brasileiros andando soltos por aí, seja na merda ou na grama, ainda tem muita "gordura" para queimar em seus estoques de gente.
abs.
As ffaa's no Brasil, basicamente ainda são consideradas por muitos, e bota muitos nisso, um via se salvação para várias das mazelas sociais que insistem em aflingir a população mais pobre. E neste sentido, via de regra, são justamente os mais pobres, que normalmente tem uma vida menos levadas a luxos, é que acabam sendo a principal fornecedora de recrutas as tropas. E este povo é importante para o EB, e demais forças, porque mesmo com todas as tecnologias aditivadas ao combatente, este ainda tem de suportar inúmeras agruras da vida militar que qualquer moleque de classe média pra cima dificilmente aguentaria ou aceitaria passar, mal acostumados que estão.
Por mais que a modernização das ffaa's ao redor do mundo, e cá mesmo no Brasil, estejam a incitar cada vez mais a profissionalização e a capacitação de seus quadros, tal fato não encontra ressonância no tecido social tupiniquim, onde a maior parte da tropa que serve nos quartéis, não raro, mal e porcamente terminou o ensino fundamental. E a boa disposição física acaba sendo, muitas vezes a mais valia de que se servem para permanecer nos quadros de engajamento dos soldados semi-permanentes de algumas unidades, a fim de conseguir uma profissão e/ou sustento.
É como eu disse acima. A evolução da vida moderna está levando o ser humano para outros patamares intelectuais, e diria físicos também. Mas este último, via de regra geral, onde as benesses da tecnologia, da infra-estrutura e da educação trouxeram proveiro as populações, não tem servido para suportar as necessidades de mão-de-obra barata e em quantidade a que os exércitos estavam até há algum tempo atrás acostumados.
Sorte do EB, que com 200 milhões de brasileiros andando soltos por aí, seja na merda ou na grama, ainda tem muita "gordura" para queimar em seus estoques de gente.
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