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Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Wingate
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Re: EUA

#1591 Mensagem por Wingate » Sex Nov 28, 2014 8:04 am

Grep escreveu:Foram eles junto com arabia saudita e outros arabes que criaram o ISIS, quem mais deveria gastar recursos e vidas com isso?
Os sauditas. A região é deles, tem $$$$$ e precisam aprender a ter culhões que hoje não possuem, para variar. :roll:

Trouxas são os americanos em matar ou morrer por eles.

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suntsé
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Re: EUA

#1592 Mensagem por suntsé » Sex Nov 28, 2014 8:44 am

Wingate escreveu:
Grep escreveu:Foram eles junto com arabia saudita e outros arabes que criaram o ISIS, quem mais deveria gastar recursos e vidas com isso?
Os sauditas. A região é deles, tem $$$$$ e precisam aprender a ter culhões que hoje não possuem, para variar. :roll:

Trouxas são os americanos em matar ou morrer por eles.

Wingate
O negócio dos Sauditas é que ninguém gosta deles lá, o pessoal só esta esperando uma vacilada deles para puxar o tapete. Por isso eles são tão cautelosos.

É melhor deixar o capitão do mato fazer o serviço sujo mesmo :mrgreen:




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mmatuso
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Re: EUA

#1593 Mensagem por mmatuso » Sex Nov 28, 2014 11:47 am

A região ali é como se um monte de EUA e Rússia fossem vizinhos e vivessem brigando.

Acredito que nunca vão ter uma unidade e uma única liderança.




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cabeça de martelo
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Re: EUA

#1594 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Dez 05, 2014 10:42 am

Land of the free, home of the brave...









"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

Portugal está morto e enterrado!!!

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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Re: EUA

#1595 Mensagem por pt » Sex Dez 05, 2014 11:21 am

Wingate escreveu:Muita gente detesta os americanos, na maioria das vezes com justa razão pelas besteiras que fizeram/fazem mundialmente. Porém, na hora que o bicho pega, quem chamam para intervir? Tiram o respectivo da reta e lá vão os Marines com banda e tudo!

Nesse caso específico do ISIS, seria então plausível parar qualquer intervenção armada, isolar a área com um "cordão sanitário" e deixar que as facções matassem umas às outras (e consequentemente, inocentes também) até o amargo fim?

Na hora que as nações aprenderem a cuidar de seus interesses regionais talvez o "Xerife Tio Sam" possa se aposentar de uma vez por todas.
Policias do mundo já existiram noutras épocas.

Na Ásia durante séculos, o policia era o império chinês, que enviada os seus barcos mercantes até ao Indico, para «explicar» as vantagens de manter comercio com o imperador e garantir o livre comércio.

A China começou a entrar em decadência, quando por questões internas, deixou de possuir uma marinha suficientemente poderosa para garantir o controlo do mar.
Sem a marinha de juncos imperiais, os mares das costas chinesas ficaram controlados por frotas piratas.

Uma das razões que explica a cessão de Macau aos portugueses pelo imperador, foi o fato de os portugueses terem feito a vida negra aos piratas nos mares da China. A China já não tinha capacidade para ser policia dos mares, e pagou a quem o fizesse.

Por isso, os policias do mundo não são novidade, já existiram em outras eras e o policiamento era sempre para defender as rotas comerciais e para garantir a estabilidade das fronteiras.
Os romanos por exemplo, policiavam as fronteiras do império, fazendo intervenções pontuais em apoio de uma ou de outra fação.


Os interesses que levam os americanos a ser um policia, sao muitos e diversos.
É claro que, para os que não gostam desse fato, há sempre as teorias conspiração malucas, como a de que os americanos criaram o ISIL, criaram a Alqaeda, até há malucos que apostam que o próprio Putin não passa de uma criação da CIA, para garantir uma nova guerra fria e contratos de armamento.

A realidade no entanto é mais fria.
O que acontece é que mais ninguém tem dinheiro e "tomates" para fazer o que é preciso.

Como já verificámos, da Russia é só garganta.
As rousettes deliraram quando chegaram uns Su-25 de ataque ao Iraque há uns meses atrás.
Era a prova de que a Russia tinha assumido a liderança e estava a agir, quando os americanos ficavam para trás.
Hoje já ninguém fala dos Su-25 e curiosamente a estrela ontem foi o caça F-4 Phantom, da guerra do Vietname, que foi utilizado pelos Aiatolás para atacar os terroristas do ISIL.

Da China, também não vem nada
Os chineses só falam grosso para os países vizinhos e pobres, encrespam-se todos contra o Japão, mas rapidamente a China acalma a fogosidade, porque também tem muito a perder.

Quem mais poderia ser policia de alguma coisa ?

Os americanos são policia do mundo, por exclusão de partes.
E porque todos olham para eles quando há problemas, acusando-os de inação quando não fazem nada.




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Re: EUA

#1596 Mensagem por LeandroGCard » Sex Dez 05, 2014 3:18 pm

pt escreveu:Sem a marinha de juncos imperiais, os mares das costas chinesas ficaram controlados por frotas piratas.
Juncos, sim juncos... .

Imagem
Comparação entre um navio chinês da dinastia Ming e a caravela de Colombo, ambos do final do século XV.


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#1597 Mensagem por J.Ricardo » Sex Dez 05, 2014 4:19 pm

Leandro, pelo tamanho essas caravelas chinesas não seriam muito lentas?




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: EUA

#1598 Mensagem por LeandroGCard » Sex Dez 05, 2014 4:54 pm

J.Ricardo escreveu:Leandro, pelo tamanho essas caravelas chinesas não seriam muito lentas?
Estes navios (que na verdade não eram caravelas, caravela é um tipo muito específico de navio do início das grandes explorações ibéricas) eram muito grandes mesmo, mas tinham desenho de casco e velame mais avançados. Eles também levavam animais vivos para fornecimento de carne, e até árvores cítricas plantadas em vasos para evitar o escorbuto. Uma interessante fonte de informações sobre estes navios está abaixo:

http://en.cosco.com/art/2013/4/21/art_825_36027.html

Não sei se eles eram muito mais lentos do que os navios europeus contemporâneos, mas estes também não eram nenhum primor de velocidade (veleiros realmente rápidos só surgiram ao final da era da vela, com os clippers do século XIX). Mas acredito que os navios menores eram sempre mais ágeis, fossem eles chineses ou ocidentais. O ponto é que fosse mais devagar ou mais depressa estes navios chineses percorreram distâncias comparáveis às das caravelas portuguesas e espanholas um século mais recentes, e existem relatos de viagens de circunavegação do globo efetuadas por frotas de navios chineses cem anos antes das viagens de Colombo ou Cabral.


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Re: EUA

#1599 Mensagem por EDSON » Sex Dez 05, 2014 5:32 pm

Clermont escreveu:NÓS VOTAMOS PELA GUERRA?

Patrick J. Buchanan - 19 de novembro de 2014.

"Gostaram da guerra do Journal?"

Desta forma se vangloriava a manchete do carro-chefe em Nova Iorque de William Randolplh Hearst, naquela semana de 1898, quando os Estados Unidos declararam guerra à Espanha.

Embora o Journal de Hearst, numa batalha por vendagens com o World de Joe Pulitzer, fosse um veículo de criação de guerras, ele não deu início ao conflito.

Mesmo assim, a manchete vem à mente, ao lermos o Wall Street Journal, cujas páginas de editorial parecem ter chegado à conclusão de que a América votou no 4 de Novembro por novas guerras no Oriente Médio e além.

Em 13 de novembro, o editorial do Journal foi ocupado por Mark Dubowitz e Reuel Marc Gerecht, da Fundação para Defesa das Democracias (FDD). Presumindo que as conversações nucleares com o Irã acabem em fracasso, por volta data-limite de 24 de novembro, escreveram eles, teremos quatro opções.

Duas envovlem sanções continuadas ou ainda mais duras. As outras duas são uma guerra preemptiva, caracterizada por ataques aéreos e missilísticos sobre as instalações nucleares do Irã, ou um ataque para derrubar o regime de Assad.

"Derrubar Assad fará com que o Irã saiba que a retirada americana do Oriente Médio e os sonhos do presidente Obama de uma entente com o Irã estão acabados."

Com certeza, o resultado seria este.

Mas, derrubar o regime sírio poderia levar ao massacre dos cristãos e dos alauítas; uma conquista de Damasco pela al-Qaida-ISIS; guerra com o Irã e ataques contra forças americanas no Iraque e por todo o Oriente Médio.

O que levanta a questão: o que é a FDD?

Resposta: um centro de pensamento do Partido da Guerra que, em 2011, de acordo com Philip Weiss do website Mondoweiss, e Eli Clifton do Salon, recebeu $ 19 milhões de cinco doadores virulentamente pró-Israel.

Bernard Marcus da Home Depot deu $ 10,7 milhões; Paul Singer, o bilionário dos fundos de cobertura, $ 3,6 milhões. Sheldon Adelson, o rei dos cassinos de Vegas-Macau, morreu em $ 1,5 milhão.

Semana passada, Adelson e o magnata da mídia, Haim Saban, falaram sobre planos para despejarem centenas de milhões de dólares nas campanhas presidenciais de 2016.

O que esta dupla deseja do próximo presidente? De acordo com Phil Rucker e Tom Hamburger do Washington Post: ação contra o Irã.

"Saban disse que os fundamentalistas iranianos representam uma ameaça real. Se necessário para a defesa de Israel, e como último recurso, acrescentou ele, 'Eu bombardearia esses filhos da puta até arrasá-los completamente."

Foi seguido por Adelson, de 81 anos, "Eu não ficaria só falando. Eu agiria."

Ano passado, na Universidade de Yeshiva, Adelson, que bombeou $ 150 milhões para a campanha de 2012, disse que os Estados Unidos deveriam disparar um míssil nuclear num deserto iraniano, como aviso para pôr um fim ao programa nuclear deles, ou a próxima bomba atômica seria lançada sobre Teerã.

Este Clube do Bolinha de bilionários quer comprar a política externa dos Estados Unidos e uma guerra americana contra o Irã. E os propagandistas da FDD são pagos para produzirem uma tal guerra, na qual eles nem vão lutar e nem vão morrer.

De volta ao Journal. Em 15 de novembro, seu principal editorial declarou que a grande "questão diante do presidente Obama e da Europa é como parar o Napoleão do Kremlin."

Putin é Napoleão? Terá o Journal perdido o juízo?

Vladimir Putin tem 62 anos. Pela idade dos 40 anos, o império de Napoleão abrangia quase toda a Europa. A França engolira a Bélgica, Holanda, partes da Alemanha e a costa italiana até Roma. O imperador tinha alianças com a Áustria, Rússia, Dinamarca, Suécia e uma truncada Prússia. Virtualmente todos os recursos, indústrias e populações da Europa continental estavam ao serviço do Império francês.

Putin readquiriu a Criméia, que pertencia à Rússia antes dos Estados Unidos serem uma nação, e tem cerca do tamanho de Vermont.

Napoleão chegou até Moscou. Será que o Journal pensa que Putin chegará até Paris, como o Tzar Alexandre I fez, ou até Berlim, como Stalin fez?

O Journal saúda o voto de 18 x 0 do Comitê de Relações Exteriores do Senado para armar os ucranianos e clama ao Congresso que faça o mesmo.

E qual seria o resultado de armamentos pesados americanos chegando até Kiev?

Putin recuaria, em choque e espanto, e se escafederia da Criméia?

Provavelmente, não, como o próprio Journal reconhece, "Em quinze anos governando a Rússia, Putin nunca recuou."

E se Putin, vendo armas americanas chegando em Kiev, mandar o exército russo anexar Luhansk e Donetsk, tomar Mariupol sobre a costa do Mar Negro, estabelecer uma ponte terrestre para a Criméia, e então oferecer negociações, o que irá fazer Kiev?

Mesmo com armamentos americanos, a Ucrânia não pode derrotar a Rússia.

E o que faríamos? Aceitar a derrota? Enviar tropas ou conselheiros americanos para a Ucrânia? Desfechar ataques sobre as forças russas? Bloquear a Criméia? Estamos, realmente, preparados para a guerra contra a Rússia, por Donetsk?

Desde o 4 de Novembro, o Journal e seus aliados neocons vem grasnando por tropas americanas enfrentando o ISIL no Iraque e na Síria, por ataques aéreos contra o regime de Assad, por bombardeios ao Irã e por armar a Ucrânia para lutar com os russos numa guerra que Kiev, com certeza, perderia.

Foi por isso que a América votou no 4 de Novembro?

É isto que o Partido Republicano tem a oferecer - guerra sem fim?

"Guerra sem fim , dinheiro sem fim". Cícero senador romano.

É claro que Putin se encaixa na propaganda russófoba ocidental como Napoleão, apesar de o mesmo não ter o Gênio do Imperador Francês e nem chegar tão perto de suas pretensões eles pode deste modo ser o alvo do Ocidente e justificar um gasto militar maior.

E se Putin chegasse aos pés do Imperador francês com esta atual liderança européia os russos teriam total controle das instituições do continente.




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Re: EUA

#1600 Mensagem por Sterrius » Sex Dez 05, 2014 10:05 pm

O problema dos navios chineses e de toda a tecnologia naval oriental até o século XVI mais ou menos era a total falta de canhões e as contramedidas que existiam contra os mesmos.

Japão foi o primeiro país a ter navios modernos mas os queimou todos com o inicio da era Tokugawa em 1600.




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Re: EUA

#1601 Mensagem por NettoBR » Dom Dez 07, 2014 5:12 pm

http://www.youtube.com/watch?v=_0ju35TK7QU




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Re: EUA

#1602 Mensagem por P44 » Seg Dez 08, 2014 9:35 am

manifestações
Protestos contra violência policial nos Estados Unidos acabam em confrontos
7/12/2014, 18:24

A manifestação em Berkeley, na Califórnia, acabou com a polícia a lançar gás lacrimogéneo sobre a multidão. Presidente da câmara de Nova Iorque alerta para a história de "séculos de racismo" nos EUA.




Contrariando a tendência que se tem verificado nos últimos dias, a violência chegou este domingo aos protestos contra a atuação da polícia e da justiça dos Estados Unidos relativamente à morte por asfixia de um cidadão negro enquanto era detido. Em Berkeley, na Califórnia, alguns manifestantes partiram montras e atiraram garrafas e pedras à polícia, resultando desses confrontos dois feridos, um dos quais teve de ser hospitalizado.

Em muitas cidades americanas, este domingo é já o quarto dia consecutivo de protestos contra a decisão judicial de não indiciar um polícia branco pela morte de Eric Garner, um cidadão negro de 43 anos que, em julho, ao ser detido pela polícia de Nova Iorque por venda ilegal de cigarros, acabou por morrer. Eric sofria de asma e, ao ser agarrado pelo pescoço, queixou-se repetidamente que não conseguia respirar.

A frase “I Can’t Breathe” (Não consigo respirar) tornou-se, entretanto, o símbolo dos protestos. Derrick Rose, jogador de basquetebol dos Chicago Bulls, usou uma t-shirt com essa mensagem no aquecimento antes de um jogo da NBA.

A manifestação de Berkeley foi a primeira onde se registaram incidentes entre as forças policiais e as pessoas que marchavam em memória de Garner e também de Michael Brown, outro cidadão negro morto por um polícia branco em Ferguson, perto St. Louis, no Misouri, em agosto. Ambos os polícias envolvidos nessas situações acabaram por ser ilibados pela justiça americana.

Apesar das montras partidas e dos confrontos – que acabaram com a polícia a lançar gás lacrimogéneo contra os manifestantes -, a grande maioria das restantes pessoas (cerca de 200) manifestava-se pacificamente e terão mesmo pedido o fim da violência na marcha, como relata a CNN.

Entretanto, e na sequência das manifestações em Nova Iorque, onde chegaram a estar milhares de pessoas nas ruas, o presidente da câmara da cidade – que já decidira antes adiar as suas férias – afirmou este sábado que os casos de polícias brancos envolvidos nas mortes de pessoas negras estão relacionados com racismo.

“Temos de ter uma conversa honesta neste país sobre uma história do racismo. Temos de ter uma conversa honesta sobre o problema que leva os pais a pensarem que, se calhar, os seus filhos podem estar em perigo quando lidam com a polícia, quando a polícia existe para protegê-los”, disse.

Bill de Blasio considera que o futuro terá de passar necessariamente por uma mudança de paradigma, num treino dos polícias para que reajam menos violentamente a certas situações. “A nossa polícia mantém-nos seguros, mas tem havido, no entanto, não apenas décadas de problemas, toda uma história de séculos de racismo”, afirmou, em entrevista à televisão ABC.

No início do mês, o presidente Barack Obama anunciou um conjunto de medidas para impedir aquilo a que chamou uma “cultura militarizada” nas forças policiais do país. Entre as medidas está a colocação de câmaras nos uniformes dos agentes, para que todas as interações com civis fiquem gravadas. Obama reconheceu, na ocasião, que a desconfiança do povo americano face aos polícias é “um problema nacional”.

http://observador.pt/2014/12/07/protest ... onfrontos/




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Re: EUA

#1603 Mensagem por mmatuso » Seg Dez 08, 2014 10:36 am

Não acredito que essas coisas aconteçam no maior antro de liberdade e democracia.




hades767676
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Re: EUA

#1604 Mensagem por hades767676 » Qui Dez 11, 2014 12:44 pm

Olha só, a CIA cansou de cometer crimes contra os direitos humanos na época do Bush. É sempre interessante saber que os paladinos da democracia e dos direitos humanos tem santos de barro em casa. Será que alguém vai para cadeia ou vai acabar em nada como aconteceu no Iraque e Afeganistão?!




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Re: EUA

#1605 Mensagem por Wingate » Sex Dez 12, 2014 6:05 pm

Os serviços de inteligência mundiais são o último lugar do mundo onde se deve procurar alguma decência ou compaixão, de qualquer tipo.

Não há lugar para idealismos nesse ramo. :roll:

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