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Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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FCarvalho
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Re: NOTÍCIAS

#27526 Mensagem por FCarvalho » Qua Dez 03, 2014 9:15 pm

ok. mas acho que vai sobrar para a MB e FAB. Ninguém no Planalto vai querer gastar um vintém para tirar aquele avião de lá. Nem para a nova base o negócio saiu, imaginas o resto.

abs




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Re: NOTÍCIAS

#27527 Mensagem por WalterGaudério » Qui Dez 04, 2014 3:51 pm

Marino escreveu:Nao, o aviao teria que ser cortado.
Mas como já escrito, navios podem ser alugados e creio que isso foi feito para retirar a balsa que afundou anteriormente.
O MB alugou(via PETROBRAS) o SS Gulmar Atlantis, onde caberia sim um hércules C 130. navios para tal não faltam, mas uma eventual operação teria que ser feita ainda no verão antártico, até no máximo o início de maio/2015.




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
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#27528 Mensagem por gusmano » Qui Dez 04, 2014 4:10 pm





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#27529 Mensagem por joao fernando » Qui Dez 04, 2014 5:18 pm

O que esse povo todo estava fazendo lá? Turismo? Nem base nós temos lá em operação. E o relato me pareceu pra lá de forçado




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Carlos Lima
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#27530 Mensagem por Carlos Lima » Qui Dez 04, 2014 7:02 pm

Raptor evoluindo...

Agora 4 Raptors vão conseguir operar deslocados apoiado por somente 1 C-17 que trará, pessoal, manutenção, combustível e armamento!

Nada mal...
Hickam Airmen Exercise Rapid Raptor in Guam


(Source: US Air Force; issued Dec 03, 2014)



JOINT BASE PEARL HARBOR-HICKAM, Hawaii --- Airmen from the 15th and 154th Wings at Joint Base Pearl-Harbor Hickam, Hawaii, exercised the newest approach to fighter employment Nov. 20-24 at Andersen Air Force Base, Guam.

Rapid Raptor, which is still in the proof-of-concept phase, uses at least one C-17 to swiftly move, refuel and rearm a minimum of four F-22s in unfamiliar, austere environments.

"The ability to launch F-22s to a nontraditional location with a complement of additional pilots, embedded maintenance, as well as fuel and munitions, allows for unprecedented flexibility in 5th generation fighter aircraft deployment," said Lt. Col. David Eaglin, Pacific Air Forces' Chief of Current Operations and Power Projection Division.

These small detachments of U.S. fighters performing short-duration deployments will ultimately strengthen the overall U.S. posture with a smaller footprint than traditional expeditionary forces or theater security packages.

"This concept embodies the fundamental tenants of air power: speed, flexibility and surprise," said Eaglin. "Rapid Raptor, once operationalized, will enable us to deploy to and operate from austere locations with a contained cell of personnel and equipment. This will provide us a much greater capability to swiftly respond in support of security and stability in the region."

This iteration of the program - which was pre-planned and has been tested three times previously - was held in a simulated austere section of Andersen where personnel stayed in tent city.

This was also the first time that the 36th Contingency Response Group was embedded as a part of the detachment supporting Rapid Raptor.

The CRG, a rapid-deployment unit designed to be a "first-in" force to secure, establish and maintain an airfield and airfield operations, provided tents, water and air conditioning in addition to moving and inspecting the cargo.

"Our detachment operated independently from the rest of the base," said Capt. Mike Ball, the project officer for this iteration of the program. "But we were close enough to support agencies in the event we found a gap in our plan; which is what these proofs-of-concept are all about - finding the gaps in the plan and finding a way forward."

The detachment made strides in advancing the Rapid Raptor capability during its four days on the ground in addition to flying in support of Continuous Bomber Presence, Air Sea Battle and Jungle Shield missions.

"All in all this iteration of the Rapid Raptor concept development was a success," said Ball. "We're one step closer to increasing operational approaches available to ensure security and stability across the Asia-Pacific Region."

-ends-
http://www.defense-aerospace.com/articl ... ckage.html

[]s
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Re: NOTÍCIAS

#27531 Mensagem por kirk » Sex Dez 05, 2014 1:11 am

O espirito de solidariedade que prevalece contra o "inimigo comum", o clima inóspito e letal da Antártica, é identificado em cada palavra do relato, só temos que agradecer ...

GRACIAS Hermanos chilenos ... pela hospitalidad y acolhida ! [100] [009]




[] kirk

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#27532 Mensagem por kirk » Sáb Dez 06, 2014 4:16 pm

Este post dedico ao amigo Luiz Henrique, para seu delírio "quase orgásmico" : :P
Pentágono teme que caças russos podem atirar melhor que caças ‘stealth’ americanos

Imagem
Su-35BM 2

AVIÕES DE COMBATE NORTE-AMERICANOS ESTÃO ENTRE OS MAIS RÁPIDOS E MANOBRÁVEIS JATOS DO MUNDO. MAS SUAS ARMAS ESTÃO SE TORNANDO CADA VEZ MAIS OBSOLETAS, O QUE TEM ALARMADO ALGUNS NA FORÇA AÉREA DOS ESTADOS UNIDOS

Dave Majumdar

Voando alto e rápido, o caça furtivo F-22 Raptor é de longe o caça mais letal que a América já construiu. Mas o Raptor e, na verdade todos os caças americanos têm um potencial calcanhar de Aquiles, de acordo com a opinião de meia dúzia de oficiais da Força Aérea atuais e antigos. Os mísseis ar-ar de longo alcance do F-22 podem não ser capazes de acertar um avião inimigo, graças às novas técnicas de bloqueio de radar (“jamming”) inimigas.

A questão veio à tona com as tensões que continuam a aumentar com a Rússia e um potencial conflito entre as grandes potências é mais uma vez uma possibilidade, mesmo que remota.

“Nós – os EUA [Departamento de Defesa] – não buscamos métodos adequados para combater o AE [ataque eletrônico] há anos”, disse um alto oficial da Força Aérea, com vasta experiência no F-22, ao The Daily Beast. “Então, enquanto nós somos furtivos, teremos um duro trabalho no nosso caminho através do AE para mirar [um avião inimigo, como um de fabricação russa Sukhoi Su-35] e nossos mísseis terão dificuldade de acertá-los.”

O problema é que muitos adversários potenciais, como os chineses e os russos, desenvolveram “jammers” avançados com memória de freqüência de rádio digital (DRFM – digital radio frequency memory). Estes “jammers”, podem efetivamente memorizar um sinal de radar de entrada e repeti-lo de volta ao remetente, prejudicando gravemente o desempenho dos radares do alvo.

Pior ainda, esses novos “jammers” essencialmente cegam os pequenos radares encontrados a bordo de mísseis ar-ar, como o Raytheon AIM-120 AMRAAM, que é a arma de longo alcance primária para todos nós e aviões de combate aliados.

Isso significa que será preciso disparar vários mísseis para abater um caça inimigo, mesmo para uma aeronave furtiva avançada como o Raptor. “Enquanto os números exatos de Pk [probabilidade de acertar] sejam classificados, vamos apenas dizer que eu não vou estar matando esses caras na proporção um para um”, disse o oficial sênior da Força Aérea. É o “mesmo problema” para versões anteriores dos caças americanos, como o F-15, F-16 ou F/A-18.

Outro oficial da Força Aérea, com experiência no nova caça furtivo F-35 Joint Strike Fighter concordou. “O AMRAAM teve alguns grandes melhoramentos ao longo dos anos, mas no final do dia, é tecnologia antiga e não foi realmente concebido com o AE (Ataque Eletrônico) significativo de hoje em mente”, disse este oficial.

Como pugilistas, cada míssil tem um alcance, uma distância, um limite que ele pode atingir. Em um futuro não muito distante, o AMRAAM também pode estar fora do alcance por novas armas que estão sendo desenvolvidos em todo o mundo. Particularmente, a Rússia é conhecida por estar desenvolvendo uma arma de extremo longo alcance chamada de K-100, que tem muito mais alcance do que qualquer arma do tipo atualmente existente.

O problema não é novo. Historicamente, o Pentágono sempre priorizou o desenvolvimento de novos caças ao longo dos anos do que desenvolver novas armas, o que é um ponto cego exclusivamente americano. Durante os anos 1970, o então nova caça F-15A Eagle levava o mesmo armamento antiquado do F-4 Phantom II da Era do Vietnã. Não foi até a década de 1990 que o F-15 recebeu uma arma adequada sob a forma do AMRAAM, que poderia tirar o máximo proveito de suas habilidades. O mesmo aplica-se ao míssil de curto alcance que não ocorreu até o início de 2000, com a introdução do AIM-9X, quando os EUA tinham uma arma de “dogfight” que poderia igualar ou superar o míssil R-73 Archer russo.

Todos os oficiais da Força Aérea dizem que alguns dos mísseis americanos vão acertar durante um combate, não há dúvida disso, mas gastariam muito mais mísseis do que qualquer um espera. O problema é que aviões de caça não carregam muitos mísseis.

Imagem
First F-35 Live Fire Weapon Test with a AIM-120 AMRAAM

O F-22 Raptor carrega seis mísseis AMRAAMs e dois AIM-9 Sidewinder de curto alcance em suas baias de armas. No momento, o F-35 carrega apenas quatro mísseis AMRAAM no interior dos compartimentos de armas, mas que pode ser ampliado para seis no futuro. Caças mais antigos como o Boeing F-15 Eagle levam um máximo de oito mísseis enquanto o F-16 carrega geralmente não mais de seis mísseis.

Isso significa que, se um caça tem que disparar por exemplo, três mísseis para abater um único caça inimigo, o Pentágono está enfrentando um problema sério.

“Conseguir um primeiro tiro é uma coisa”, disse um antigo piloto de caça da Força Aérea, com uma vasta experiência em armas russas. “Precisar de um outro tiro quando você gasta a sua carga é outra, quando sua estrutura de força é limitada em termos de número de plataformas disponíveis para uma determinada operação.”

Existem algumas soluções potenciais, mas todos elas significam gastar mais dinheiro para desenvolver novos mísseis. O ex-chefe de inteligência da Força Aérea tenente-general Dave Deptula disse que é “crítico” que os EUA e seus aliados busquem “armas ar-ar que possam efetivamente lidar com ataque eletrônico adversário”.

Uma correção relativamente simples seria desenvolver um míssil que escolhe seus alvos usando radares em uma faixa de freqüência completamente diferente. Radares atuais de caças e mísseis operam na chamada banda X, mas eles não têm necessariamente que operar nela. “Sair da banda X é uma opção”, disse um alto oficial da Força Aérea.

O Pentágono também poderia desenvolver um novo míssil que combina vários tipos de sensores, tais como infravermelho e radar para a mesma arma, o que foi tentado sem muito sucesso no passado.

Agora, o Departamento de Defesa, liderado pela Marinha – está trabalhando para aumentar o alcance da versão AIM-9X do Sidewinder em 60 por cento, para dar à frota de caças do Pentágono algum tipo solução para lidar com o problema de interferência eletrônica. Mas, mesmo com o maior alcance, o Sidewinder modificado não chegará nem perto do alcance de um AMRAAM.

A outra opção é encher caças como o F-22 e F-35 com mais mísseis de menor tamanho. A Lockheed Martin, por exemplo, está desenvolvendo um pequeno míssil ar-ar de longo alcance chamado de “Cuda”, que poderia dobrar ou triplicar o número de armas carregadas por um ou outro caça stealth americano. “Buscamos uma nova geração de mísseis ar-ar norte-americanos, como o Cuda, para neutralizar qualquer potencial vantagem numérica do adversário”, disse um representante sênior da indústria do setor.

Imagem
cuda_ultra_bvr_super_range

O representante da indústria disse que, apesar do tamanho pequeno, as novas armas como o Cuda podem oferecer um alcance extremamente impressionante, porque não têm uma ogiva explosiva nelas, apenas correm para o alvo e o destroem com energia cinética.

Mas o oficial sênior da Força Aérea expressou ceticismo profundo que tal arma poderia ser pequena e de grande alcance. “Eu duvido que você possa resolver o problema do alcance e a necessidade de mais espaço na baia de armas, com o mesmo míssil”, disse.

Este oficial acrescentou que as armas futuras serão muito melhores em enfrentar a interferência inimigo, a tal ponto que os caças futuros não precisarão ter a velocidade e a manobrabilidade de uma aeronave como o Raptor. “Eu acho que a velocidade final superior, super cruzeiro, e aceleração terão menor importância com o avanço no alcance e velocidade dos mísseis”, completou.

Para um militar que está comprometido com centenas de bilhões de dólares para caças avançados, esses desenvolvimentos podem não ser exatamente uma boa notícia.

FONTE: www.thedailybeast.com / Tradução e adaptação do Poder Aéreo
http://www.aereo.jor.br/2014/12/06/pent ... mericanos/




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Re: NOTÍCIAS

#27533 Mensagem por kirk » Seg Dez 08, 2014 12:46 pm

119 novos aviadores ... agora só faltam os Gripens-Br 8-]
MODERNIZAÇÃO DA FAB É DESTAQUE EM FORMATURA DA ACADEMIA DA FORÇA AÉREA

Imagem
Após quatro anos, o aluno da AFA se forma em dois cursos de nível superior - Foto: Jorge Cardoso / MD

A Força Aérea Brasileira (FAB) conta, atualmente, com melhores equipamentos e condições para o exercício de sua missão de defesa do espaço aéreo brasileiro. A afirmação foi feita nesta sexta-feira pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, durante cerimônia de formatura dos mais novos aspirantes a oficial da Academia da Força Aérea (AFA).

Segundo o ministro, ao longo dos últimos anos, avanços como o aumento de vagas do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), melhorias no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e, mais recentemente, a apresentação do avião cargueiro KC-390, foram fundamentais na melhoria dessas condições de trabalho.

“O KC-390 é um orgulho para todos nós, uma vez que ele representa um avanço enorme da tecnologia brasileira, além de ser um importante exemplo de cooperação internacional”, disse.

A concretização da aquisição dos caças suecos Gripen NG também foi lembrada pelo ministro como forma de valorização do trabalho da FAB. “Trata-se de um equipamento indispensável na defesa do nosso espaço aéreo”, destacou Amorim. “Todos esses avanços representam melhores condições ao exercício dessa profissão, sobretudo, na defesa da pátria”, afirmou.

Nesta sexta-feira, após quatros anos de estudos na AFA, 194 homens e mulheres foram declarados aviadores, intendentes e infantes. A turma, denominada Cerberus, é composta por 119 aviadores, 47 intendentes e 26 infantes. Entre os formandos, quatro aspirantes são mulheres aviadoras e outras 23 são da Arma de Intendência. Ainda integram a turma, dois cadetes aviadores do Peru, indicados por seu país para realizar o curso como parte de um acordo de cooperação.

Em mensagem lida no evento, a presidenta da República, Dilma Rousseff, parabenizou os formandos e familiares. “A escolha de servir à pátria como oficial da Aeronáutica denota vontade e vocação. A vitória de cada um e de cada uma de vocês resulta de grande esforço nesses anos de formação e, também, da determinação para o exercício desta nobre profissão.”

Além do ministro Amorim e do comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, diversas autoridades civis e militares estavam presentes no evento, entre elas, o secretário-geral do Ministério da Defesa, Ari Matos Cardoso; o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi; o comandante da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto; o comandante do Exército, general Enzo Martins Peri; e o comandante da AFA, brigadeiro Carlos Eduardo da Costa Almeida.

A condução do estandarte da AFA, honraria concedida ao cadete que obteve o primeiro lugar na classificação geral do curso de formação de oficiais aviadores, ao final do terceiro ano, foi outro momento glorioso. O aspirante a oficial aviador Guilherme Kreutz passou o estandarte ao cadete aviador Gabriel Boscolo dos Santos Alves da Silva, primeiro colocado do terceiro esquadrão.

O estandarte tem origem militar entre os povos antigos. Ele simbolizava o poder e servia para localizar os comandantes nos campos de batalha. O estandarte da AFA possui os símbolos que representam as Armas da Marinha e do Exército que formaram as origens da aviação militar brasileira. Na flâmula está expressa em latim a frase (traduzida): “Coragem jovem! É assim que se alcança os céus”.

Durante a solenidade, os jovens reafirmam ainda o compromisso de cumprir os deveres de Oficial da Força Aérea Brasileira e à inteira dedicação ao serviço e defesa da pátria.

Após o desfile militar dos aspirantes ao som do Hino dos Aviadores, os formandos jogaram os quepes para o alto e a solenidade foi encerrada. A AFA, órgão de ensino superior do Comando da Aeronáutica, já formou 6.639 oficiais aviadores, 2.116 intendentes e 453 oficiais de Infantaria, além de 176 oficiais de nações amigas como Angola, Bolívia, Cabo Verde, Colômbia, Equador, Uruguai, entre outras.

AFA e o Futuro

Após ser declarado aspirante a oficial, o jovem passa por um estágio de aproximadamente 28 semanas e, tendo concluída essa etapa com sucesso, são promovidos a oficiais.

Depois de quatro anos de curso de formação na Academia da Força Aérea, eles se formam em dois cursos de nível superior, tornando-se bacharéis em Administração, com ênfase em Administração Pública, e bacharéis em uma das especialidades: Ciências Aeronáuticas, com habilitação em Aviação Militar; Ciências da Logística, com habilitação em Intendência da Aeronáutica; ou Ciências Militares, com habilitação em Infantaria da Aeronáutica.


Ritos e Emoções

A cerimônia militar, presidida pelo ministro Amorim, é marcada por diversos ritos simbólicos que costumam emocionar o público presente. A entrega dos espadins, que simboliza o fim da condição como cadete, e o seguinte recebimento da espada de oficial das mãos de seus amigos e familiares, coroam a vitória dos jovens que se dedicaram a uma exigente rotina do curso. Com a devolução dos espadins, rompem-se os laços que até hoje ligavam os futuros oficiais à condição de cadetes do ar.

Os aviadores são preparados à pilotagem militar, sendo fomentado o desenvolvimento do espírito combativo. Os intendentes são designados ao desempenho de funções para gerir as atividades financeiras e logísticas das organizações militares da FAB.

Os infantes são formados para gerir as atividades desenvolvidas nas unidades de Infantaria, incluindo as tarefas de operações especiais, emprego de tropa, autodefesa das organizações da Força Aérea e defesa antiaérea.
http://www.defesanet.com.br/fab/noticia ... ca-Aerea-/




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Re: NOTÍCIAS

#27534 Mensagem por Carlos Lima » Ter Dez 09, 2014 7:34 pm

https://textron.app.box.com/representation/file_version_21704258637/image_2048_jpg/1.jpg?shared_name=d21n593m6232lv6lmrit

https://textron.app.box.com/representation/file_version_21704261457/image_2048_jpg/1.jpg?shared_name=d21n593m6232lv6lmrit

V22 testando armamento atirando 'para frente'.
Bell Boeing Demonstrates Successful V-22 Osprey Forward-Firing Capability

Equipping V-22 with forward-firing rockets and missiles now possible

Fort Worth, TX (December 8, 2014) –Bell Helicopter, a Textron Inc. company (NYSE: TXT), announced the successful demonstration of forward-firing capability for the Bell Boeing V-22 Osprey. The exercise took place last month at the United States Army Proving Ground in Yuma, Ariz.

To download images and video of the forward-firing demonstration, please visit this link.

“The forward-firing demonstration was a great success,” said Vince Tobin, vice president and program manager for the Bell Boeing V-22. “We’ve shown the V-22 can be armed with a variety of forward-facing munitions, and can hit their targets with a high degree of reliability. Congratulations to the team who has worked from initial design to completion of this demonstration.”

The Bell Boeing V-22 is one of the safest aircraft operated by the Marine Corps. Since its deployment in 2007, the V-22 has achieved outstanding mission success in deployments to Afghanistan, the Persian Gulf and the Mediterranean. The Osprey offers operators a wide range of mission capability including raids, Casualty Evacuation, Tactical Recovery of Aircraft and Personnel, Humanitarian Assistance/Disaster Relief, resupply, VIP transport, and theater security cooperation.

“Integrating a forward firing capability to the Osprey will increase its mission set,” Tobin continued. “These weapons, once installed, will provide added firepower and reduce reliance on Forward Arming and Refueling Points (FARPs) which are sometimes necessary to supply short range attack rotorcraft in support of V-22 operations. Without the need for FARPs, V-22s can be launched more frequently, and on shorter notice.”

Through the end of the third quarter of 2014, Bell Boeing has delivered 242 MV-22 tiltrotor for the Marine Corps and 44 CV-22 for Air Force Special Operations Command (AFSOC). Bell Helicopter began initial design work on forward fire capability in mid-2013.
http://investor.textron.com/newsroom/ne ... fault.aspx

;)

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#27535 Mensagem por arcanjo » Qua Dez 10, 2014 1:15 pm

Novos mísseis da classe ar-ar garantirão êxito da Rússia em ações militares

Mísseis russos de grande alcance da classe ar-ar K-100 são capazes de destruir misseis com que está armada a maioria de caças americanos, consideram peritos da edição americana The Daily Beast.

Imagem
Su-27 - Foto: RIA Novosti

http://resenhamilitar.blogspot.com.br/2 ... ar-ar.html

abs.

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Re: NOTÍCIAS

#27536 Mensagem por Luís Henrique » Qua Dez 10, 2014 2:10 pm

kirk escreveu:Este post dedico ao amigo Luiz Henrique, para seu delírio "quase orgásmico" : :P
Pentágono teme que caças russos podem atirar melhor que caças ‘stealth’ americanos

Imagem
Su-35BM 2

AVIÕES DE COMBATE NORTE-AMERICANOS ESTÃO ENTRE OS MAIS RÁPIDOS E MANOBRÁVEIS JATOS DO MUNDO. MAS SUAS ARMAS ESTÃO SE TORNANDO CADA VEZ MAIS OBSOLETAS, O QUE TEM ALARMADO ALGUNS NA FORÇA AÉREA DOS ESTADOS UNIDOS

Dave Majumdar

Voando alto e rápido, o caça furtivo F-22 Raptor é de longe o caça mais letal que a América já construiu. Mas o Raptor e, na verdade todos os caças americanos têm um potencial calcanhar de Aquiles, de acordo com a opinião de meia dúzia de oficiais da Força Aérea atuais e antigos. Os mísseis ar-ar de longo alcance do F-22 podem não ser capazes de acertar um avião inimigo, graças às novas técnicas de bloqueio de radar (“jamming”) inimigas.

A questão veio à tona com as tensões que continuam a aumentar com a Rússia e um potencial conflito entre as grandes potências é mais uma vez uma possibilidade, mesmo que remota.

“Nós – os EUA [Departamento de Defesa] – não buscamos métodos adequados para combater o AE [ataque eletrônico] há anos”, disse um alto oficial da Força Aérea, com vasta experiência no F-22, ao The Daily Beast. “Então, enquanto nós somos furtivos, teremos um duro trabalho no nosso caminho através do AE para mirar [um avião inimigo, como um de fabricação russa Sukhoi Su-35] e nossos mísseis terão dificuldade de acertá-los.”

O problema é que muitos adversários potenciais, como os chineses e os russos, desenvolveram “jammers” avançados com memória de freqüência de rádio digital (DRFM – digital radio frequency memory). Estes “jammers”, podem efetivamente memorizar um sinal de radar de entrada e repeti-lo de volta ao remetente, prejudicando gravemente o desempenho dos radares do alvo.

Pior ainda, esses novos “jammers” essencialmente cegam os pequenos radares encontrados a bordo de mísseis ar-ar, como o Raytheon AIM-120 AMRAAM, que é a arma de longo alcance primária para todos nós e aviões de combate aliados.

Isso significa que será preciso disparar vários mísseis para abater um caça inimigo, mesmo para uma aeronave furtiva avançada como o Raptor. “Enquanto os números exatos de Pk [probabilidade de acertar] sejam classificados, vamos apenas dizer que eu não vou estar matando esses caras na proporção um para um”, disse o oficial sênior da Força Aérea. É o “mesmo problema” para versões anteriores dos caças americanos, como o F-15, F-16 ou F/A-18.

Outro oficial da Força Aérea, com experiência no nova caça furtivo F-35 Joint Strike Fighter concordou. “O AMRAAM teve alguns grandes melhoramentos ao longo dos anos, mas no final do dia, é tecnologia antiga e não foi realmente concebido com o AE (Ataque Eletrônico) significativo de hoje em mente”, disse este oficial.

Como pugilistas, cada míssil tem um alcance, uma distância, um limite que ele pode atingir. Em um futuro não muito distante, o AMRAAM também pode estar fora do alcance por novas armas que estão sendo desenvolvidos em todo o mundo. Particularmente, a Rússia é conhecida por estar desenvolvendo uma arma de extremo longo alcance chamada de K-100, que tem muito mais alcance do que qualquer arma do tipo atualmente existente.

O problema não é novo. Historicamente, o Pentágono sempre priorizou o desenvolvimento de novos caças ao longo dos anos do que desenvolver novas armas, o que é um ponto cego exclusivamente americano. Durante os anos 1970, o então nova caça F-15A Eagle levava o mesmo armamento antiquado do F-4 Phantom II da Era do Vietnã. Não foi até a década de 1990 que o F-15 recebeu uma arma adequada sob a forma do AMRAAM, que poderia tirar o máximo proveito de suas habilidades. O mesmo aplica-se ao míssil de curto alcance que não ocorreu até o início de 2000, com a introdução do AIM-9X, quando os EUA tinham uma arma de “dogfight” que poderia igualar ou superar o míssil R-73 Archer russo.

Todos os oficiais da Força Aérea dizem que alguns dos mísseis americanos vão acertar durante um combate, não há dúvida disso, mas gastariam muito mais mísseis do que qualquer um espera. O problema é que aviões de caça não carregam muitos mísseis.

Imagem
First F-35 Live Fire Weapon Test with a AIM-120 AMRAAM

O F-22 Raptor carrega seis mísseis AMRAAMs e dois AIM-9 Sidewinder de curto alcance em suas baias de armas. No momento, o F-35 carrega apenas quatro mísseis AMRAAM no interior dos compartimentos de armas, mas que pode ser ampliado para seis no futuro. Caças mais antigos como o Boeing F-15 Eagle levam um máximo de oito mísseis enquanto o F-16 carrega geralmente não mais de seis mísseis.

Isso significa que, se um caça tem que disparar por exemplo, três mísseis para abater um único caça inimigo, o Pentágono está enfrentando um problema sério.

“Conseguir um primeiro tiro é uma coisa”, disse um antigo piloto de caça da Força Aérea, com uma vasta experiência em armas russas. “Precisar de um outro tiro quando você gasta a sua carga é outra, quando sua estrutura de força é limitada em termos de número de plataformas disponíveis para uma determinada operação.”

Existem algumas soluções potenciais, mas todos elas significam gastar mais dinheiro para desenvolver novos mísseis. O ex-chefe de inteligência da Força Aérea tenente-general Dave Deptula disse que é “crítico” que os EUA e seus aliados busquem “armas ar-ar que possam efetivamente lidar com ataque eletrônico adversário”.

Uma correção relativamente simples seria desenvolver um míssil que escolhe seus alvos usando radares em uma faixa de freqüência completamente diferente. Radares atuais de caças e mísseis operam na chamada banda X, mas eles não têm necessariamente que operar nela. “Sair da banda X é uma opção”, disse um alto oficial da Força Aérea.

O Pentágono também poderia desenvolver um novo míssil que combina vários tipos de sensores, tais como infravermelho e radar para a mesma arma, o que foi tentado sem muito sucesso no passado.

Agora, o Departamento de Defesa, liderado pela Marinha – está trabalhando para aumentar o alcance da versão AIM-9X do Sidewinder em 60 por cento, para dar à frota de caças do Pentágono algum tipo solução para lidar com o problema de interferência eletrônica. Mas, mesmo com o maior alcance, o Sidewinder modificado não chegará nem perto do alcance de um AMRAAM.

A outra opção é encher caças como o F-22 e F-35 com mais mísseis de menor tamanho. A Lockheed Martin, por exemplo, está desenvolvendo um pequeno míssil ar-ar de longo alcance chamado de “Cuda”, que poderia dobrar ou triplicar o número de armas carregadas por um ou outro caça stealth americano. “Buscamos uma nova geração de mísseis ar-ar norte-americanos, como o Cuda, para neutralizar qualquer potencial vantagem numérica do adversário”, disse um representante sênior da indústria do setor.

Imagem
cuda_ultra_bvr_super_range

O representante da indústria disse que, apesar do tamanho pequeno, as novas armas como o Cuda podem oferecer um alcance extremamente impressionante, porque não têm uma ogiva explosiva nelas, apenas correm para o alvo e o destroem com energia cinética.

Mas o oficial sênior da Força Aérea expressou ceticismo profundo que tal arma poderia ser pequena e de grande alcance. “Eu duvido que você possa resolver o problema do alcance e a necessidade de mais espaço na baia de armas, com o mesmo míssil”, disse.

Este oficial acrescentou que as armas futuras serão muito melhores em enfrentar a interferência inimigo, a tal ponto que os caças futuros não precisarão ter a velocidade e a manobrabilidade de uma aeronave como o Raptor. “Eu acho que a velocidade final superior, super cruzeiro, e aceleração terão menor importância com o avanço no alcance e velocidade dos mísseis”, completou.

Para um militar que está comprometido com centenas de bilhões de dólares para caças avançados, esses desenvolvimentos podem não ser exatamente uma boa notícia.

FONTE: http://www.thedailybeast.com / Tradução e adaptação do Poder Aéreo
http://www.aereo.jor.br/2014/12/06/pent ... mericanos/
Obrigado Kirk.

Eu realmente sou fã dos equipamentos militares russos.

Sei que não são invencíveis e que também possuem seus problemas, mas também não caio na mídia ocidental que diz que tudo que é russo não presta.

A base de sustentação dos que pregam que os equipamentos russos possuem péssimo pós-venda e são inferiores vem dos FATOS de que países miseráveis, pequenos e pobres perderam guerras e conflitos para países com muito mais dinheiro, na maioria dos casos eram equipamentos ocidentais ATUAIS, com armamento moderno e do outro lado equipamentos soviéticos ANTIGOS e DESATUALIZADOS, sem modernizações, com o país sobre EMBARGO durante anos, sem poder comprar sobressalentes, sem poder realizar modernizações, com treinamento PRECÁRIO; e ainda do lado ocidental tinham vários outros equipamentos como AWAC´s, inteligência, satélites, e muitas outras coisas apoiando e ajudando. E, claro, a diferença de treinamento, pois o país CACARÉCO não tinha dinheiro nem para comprar comida e o país ocidental normalmente é rico, ou é o Império (país mais rico do mundo) ou é uma coligação (Império + Otan + UE + Aliados como Israel, etc.).

E a base de sustentação do péssimo pós-venda ocorreu por dois motivos:

1) os equipamentos soviéticos eram feitos para a guerra com uma doutrina de TROCA de componentes e vida mais curta, pois em combate os caças duram pouco mesmo, assim como outros equipamentos. O foco era produzir em maior quantidade sem precisar durar 30 ou 40 anos. Já que em combate um equipamento militar nunca vai durar 30 ou 40 anos.
No mundo em PAZ esta opção se mostrou mais problemática, pois EM TEMPOS DE PAZ os equipamentos duram 30 ou 40 anos e muitas peças não foram feitas para durar tanto. Após os anos 2000 os russos mudaram e seus novos equipamentos já não são construídos com esta filosofia.

2) com o fim da URSS muitos países ficaram na mão em termos de serviços pós-venda. Claro, houve um DESMONTE das indústrias bélicas da União Soviética.
Mas duvido que um cliente que pague em dia, H0JE, tenha problemas tão dramáticos assim. Não estou afirmando que é excelente o pós-venda russo, mas a fama veio desta época, não de agora.




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Re: NOTÍCIAS

#27537 Mensagem por Luís Henrique » Qua Dez 10, 2014 2:16 pm

No mais Kirk, este artigo que você replicou aqui destroi mais uma falácia...

Muitos dizem que os caças russos são excelentes, são potentes, possuem longo alcance, ótima capacidade de armas e são os mais manobráveis do mundo. Mas perdem para os ocidentais no RECHEIO.
Na parte eletrônica, que os russos estão atrasados nessa área, etc.

E este artigo vem dizer justamente o contrário. Que os equipamentos de contra-medidas desenvolvidos pelos russos (e também pelos chineses que é outro povo que sofre muito preconceito), são MELHORES que os desenvolvidos pelo Império e demais aliados ocidentais... :lol:
Estou gostando de chamar os EUA de Império... :lol: :lol: :lol:




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Re: NOTÍCIAS

#27538 Mensagem por mmatuso » Qua Dez 10, 2014 3:48 pm

Falando sobre esse pré conceito, apesar de não gostar de comunas, li esses dias um PDF da RAAF avaliando o S-300, eles explicam o funcionamento, como é adotado e a estratégia que se usam para contorna e "vencer" o sistema além de falar que traria uma grande vantagem os s400 para os chineses.

Nisso eles comentam que o marketing russo é porco, um dos problema em relação aos ocidentais e uma falta de penetração maior nos mercados por conta disso.




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Re: NOTÍCIAS

#27539 Mensagem por Hermes » Qua Dez 10, 2014 4:29 pm

O artigo e o depoimento já foram publicados aqui, mas, alguém, por favor me explique esse trecho:

"Já do lado de fora, outra ordem: “Afastar, afastar! Pode explodir”. Entre os civis estavam presentes vários servidores públicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), da Secretaria de Tesouro Nacional, da Secretaria do Orçamento Federal, além do pessoal do Ministério da Defesa. Abaixo, trechos do relato do passageiro do voo ao GLOBO."

Os passageiros do Tesouro e do Orçamento podem até ter ido fazer algum tipo de fiscalização no local da nova base mas TSE? O que foram fazer lá?

http://oglobo.globo.com/sociedade/cienc ... a-14738320




...
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Re: NOTÍCIAS

#27540 Mensagem por LeandroGCard » Qua Dez 10, 2014 6:25 pm

mmatuso escreveu:Nisso eles comentam que o marketing russo é porco, um dos problema em relação aos ocidentais e uma falta de penetração maior nos mercados por conta disso.
Provavelmente por terem durante muito tempo vivido sob uma economia dirigida, onde não havia concorrência comercial, os russos realmente não desenvolveram uma certa "manha" de marketing que caracteriza os países e as empresas ocidentais desde sempre. Já coloquei tempos atrás um post com um exemplo disso no caso dos automóveis Lada, e conheci outros exemplos inclusive porque a empresa da qual fui sócio distribuía no Brasil um programa de origem russa.

Os russos são muito racionais e diretos em suas negociações comerciais, e não gostam de firulas ou enrolações. Se perguntados por um potencial cliente sobre alguma coisa, como por exemplo se o programa tinha alguma limitação, respondiam na mesma hora com a máxima sinceridade e nível de detalhe, perdendo por vezes vários minutos explicando o que não dava para fazer e incluindo exemplos reais onde o usuário não conseguiu resolver uma ou outra situação (o que aliás acontece com todo e qualquer programa de qualquer origem - só não é divulgado pelo desenvolvedor). Já americanos, israelenses, ingleses, alemães e até suíços cujos produtos também representávamos quando eram perguntados sobre qualquer coisa negativa em seus produtos imediatamente garantiam que não, que era tudo uma maravilha e não havia nada com o que se preocupar, e mudavam rapidamente de assunto com um "e veja só esta nova capacidade, como é legal e blá-blá-bla..." :wink: . Em muito pouco tempo aprendemos que não podíamos deixar os russos participarem de nenhuma apresentação ou demonstração dos seus próprios produtos :| .

Outro ponto que acho importante e que acredito decorre daí é que os russos parecem estar desenvolvendo uma certa "prevenção" contra os brasileiros em geral. por exemplo, há algum tempo existiam (não sei se ainda hoje existem) dificuldades para brasileiros entrarem na Rússia que cidadãos de outros países não enfrentavam, como ter que pagar o hotel adiantado, antes da viagem. Isso ocorre porque agimos de forma exatamente oposta à deles, enrolamos em tudo, fazemos muitas firulas, discutimos tudo e criamos um monte de condicionantes para depois fechar um negocinho que mal dá para pagar o custo da vodka tomada nos almoços dos representantes deles que vem até aqui nos atender. E cada vez que o Brasil abre negociações com eles e que depois se enrolam por anos ou décadas e muitas vezes não dão em nada esta prevenção deve aumentar.

Por isso não me surpreendem em nada estas histórias de negociações quaisquer com os russos acabaram sendo frustrantes para ambos os lados. Acho que isso ocorre sobretudo por uma questão de incompatibilidade cultural :? .


Leandro G. Card




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