TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[FCarvalho]

Uma não, duas e até três em geral. Lembrar que a FAB sempre esteve atrás das principais forças aéreas do planeta neste sentido.

É só ver que estamos usando caças da 2a geração em pleno sec. XXI enquanto a maioria dos países que levam a serio a sua defesa possuem, há pelo menos três décadas, caças de terceira geração, com alguns habilitados com caças de 4a e outros poucos partindo já para a 5a geração.

Vamos ser realistas. Se a FAB chegar a executar estes 3 lotes, podemos imaginar o seguinte cenário, para a assinatura dos contratos:

2014 = 36
2024 = 36
2027 = 36

Se isto acontecer, vamos estar recebendo os últimos caças, na melhor das hipóteses, considerando-se que a FAB consiga receber 12 caças por ano, após 2024, por volta de 2030. Bem, olhando o nosso histórico, eu não creio que a FAB consiga manter tal ritmo de entregas, já que nenhum governo na história desse país jamais se comprometeu a empenhar o erário público de forma regular em defesa.

Neste sentido, a pergunta continua: será interessante, ou mesmo viável, para nós continuar a investir em um caça de 4a geração no pós-2030?

No nosso caso, infelizmente a resposta para tal questão virá somente com realidade, boa ou má, dos anos que se seguirão.

abs.

[Marino]

Os que estavam aqui em 2008/2009 talvez se lembrem que eu escrevia o que está acontecendo.
Que seriam 3 lotes, etc.
E mais, a quantidade de caças do segundo lote seria maior, pois estariam incluídos os caças da MB.
O timing atrasou muito, nao sei se no próximo sairá o lote da MB, mas tudo isto é pedra cantada.

[Marino]

E nao seriam 108 para a FAB, seriam 126.
Algo mudou.

[Brasileiro]

E nao seriam 108 para a FAB, seriam 126.
Algo mudou.

Acho correto. Os 18 a menos dos 126 podem ser para a MB

Depois de 2030 acho que a 4ª geração já vai ter dado tudo o que tinha que dar.
Se considerarmos que um caça de 5ª geração comece a ser desenvolvido por volta de 2020, parece razoável supor que, após 10 anos, comecem as entregas do mesmo. A esta altura, nossos Gripens mais antigos terão pouco mais de 10 anos de idade...



abraços]

[knigh7]

Vale lembrar que a Suécia tinha 204 Gripens.

108 não é nenhum número expressivo para um país como o Brasil, permite que nós entremos no desenvolvimento associado de um caça de 5a geração e até a entrega destes não haja um "gap".

[Marino]

E nao seriam 108 para a FAB, seriam 126.
Algo mudou.

Acho correto. Os 18 a menos dos 126 podem ser para a MB

Depois de 2030 acho que a 4ª geração já vai ter dado tudo o que tinha que dar.
Se considerarmos que um caça de 5ª geração comece a ser desenvolvido por volta de 2020, parece razoável supor que, após 10 anos, comecem as entregas do mesmo. A esta altura, nossos Gripens mais antigos terão pouco mais de 10 anos de idade...



abraços]

Nao, os da MB continuam 24 + 24.

[Brasileiro]

Vale lembrar que a Suécia tinha 204 Gripens.

108 não é nenhum número expressivo para um país como o Brasil, permite que nós entremos no desenvolvimento associado de um caça de 5a geração e até a entrega destes não haja um "gap".

Knigh7, estava pensando aqui sobre os "tampões"...

Diz-se que iriam embora assim que chegasse uma dotação equivalente de Gripen E/F... Mas até lá, os F-5M já estarão em pleno processo de baixa, e correremos o risco de ficarmos, num dado momento, apenas com uma dúzia de E/F, o A-1M e uma quantidade pequena de F-5M.

Pergunto: Não seria o caso de continuarmos com o Gripen C/D, transferindo-os para BASC, por exemplo?


abraços

[Carlos Lima]

Uma não, duas e até três em geral. Lembrar que a FAB sempre esteve atrás das principais forças aéreas do planeta neste sentido.

É só ver que estamos usando caças da 2a geração em pleno sec. XXI enquanto a maioria dos países que levam a serio a sua defesa possuem, há pelo menos três décadas, caças de terceira geração, com alguns habilitados com caças de 4a e outros poucos partindo já para a 5a geração.

Vamos ser realistas. Se a FAB chegar a executar estes 3 lotes, podemos imaginar o seguinte cenário, para a assinatura dos contratos:

2014 = 36
2024 = 36
2027 = 36

Se isto acontecer, vamos estar recebendo os últimos caças, na melhor das hipóteses, considerando-se que a FAB consiga receber 12 caças por ano, após 2024, por volta de 2030. Bem, olhando o nosso histórico, eu não creio que a FAB consiga manter tal ritmo de entregas, já que nenhum governo na história desse país jamais se comprometeu a empenhar o erário público de forma regular em defesa.

Neste sentido, a pergunta continua: será interessante, ou mesmo viável, para nós continuar a investir em um caça de 4a geração no pós-2030?

No nosso caso, infelizmente a resposta para tal questão virá somente com realidade, boa ou má, dos anos que se seguirão.

abs.

Bem por ai mesmo...

Eu nao acho que vale a Pena recebermos avioes de 4 geracao la por 2027/30...

Entendo que esse era o Plano a anos atras, mas o projeto atrasou e o mundo esta evoluindo, entao deveriamos rever esses planos na minha opiniao.

Enfim... Se pararmos para pensar, la por 2024 teremos em torno de 10/15 paises plenamente operando aeronaves de 5 geracao (em Contas de hoje, e vai saber quantos mais terao daqui ate la). E nessa altura do campeonato nos jogando $$$$ em 4 geracao.

Acho que Deveriamos colocar isso em perspectiva tambem.

[]s
CB

[Alcantara]

Informação que eu achei interessantíssima, ainda mais sabendo que a SAAB está investindo em nanotecnologia...

Do you happen to know what the Gripen NG will use ?

Gripen has had pretty small CPU systems but always pretty up to date.

For instance the Gripen C, in 2003, had CPUs from the G3 family (less than 6 years old architecture), while the F22 used the i960 architecture that is 20 years old. My guess is that the Gripen E will have similar a system that delivers several Tflops.

Just think about it. Upon entering service in 2015 they should use the latest architecture from 2009 with chips from 2011-2012. This means probably Intel Core i5/i7 with a possible addition of graphic cards like the Radeon RV790/HD4890 series that delivered 1,3Tflops per card in 2009. Thats based on old patterns. Probably they will speed this up since they have separated critical systems from "user space". Because of that they should be able to implement new CPU systems really fast for data processing applications.

My guess is that we will see 2-4Tflop chips in the "non critical area" and slightly slower systems for the Fly by wire system and weapon controls. But Gripen wont be alone with that processing power...

[Alcantara]

What about using GPU's instead of CPU's to do the hard work? I see SAAB has been looking into as we can see in this link
http://www.google.co.uk/url?sa=t&rct=j& ... 7550,d.d2k

I've no idea what it all means though as i've not had the time this morning to study whats been written in the link.
Thanks a lot.

So they are looking at the GTX-series that in the GTX 260 delivers 715 Gflops and in the GTX 280 delivers 933 GFlops per card. And with at least 1 card per SM x 6 SMs one can assume 4,2-5,6 TFlops in the first delivered system. The F35 wont stay at the 2 TFlop rating but this is whats coming.

[nveras]

Uma não, duas e até três em geral. Lembrar que a FAB sempre esteve atrás das principais forças aéreas do planeta neste sentido.

É só ver que estamos usando caças da 2a geração em pleno sec. XXI enquanto a maioria dos países que levam a serio a sua defesa possuem, há pelo menos três décadas, caças de terceira geração, com alguns habilitados com caças de 4a e outros poucos partindo já para a 5a geração.

Vamos ser realistas. Se a FAB chegar a executar estes 3 lotes, podemos imaginar o seguinte cenário, para a assinatura dos contratos:

2014 = 36
2024 = 36
2027 = 36

Se isto acontecer, vamos estar recebendo os últimos caças, na melhor das hipóteses, considerando-se que a FAB consiga receber 12 caças por ano, após 2024, por volta de 2030. Bem, olhando o nosso histórico, eu não creio que a FAB consiga manter tal ritmo de entregas, já que nenhum governo na história desse país jamais se comprometeu a empenhar o erário público de forma regular em defesa.

Neste sentido, a pergunta continua: será interessante, ou mesmo viável, para nós continuar a investir em um caça de 4a geração no pós-2030?

No nosso caso, infelizmente a resposta para tal questão virá somente com realidade, boa ou má, dos anos que se seguirão.

abs.

Bem por ai mesmo...

Eu nao acho que vale a Pena recebermos avioes de 4 geracao la por 2027/30...

Entendo que esse era o Plano a anos atras, mas o projeto atrasou e o mundo esta evoluindo, entao deveriamos rever esses planos na minha opiniao.

Enfim... Se pararmos para pensar, la por 2024 teremos em torno de 10/15 paises plenamente operando aeronaves de 5 geracao (em Contas de hoje, e vai saber quantos mais terao daqui ate la). E nessa altura do campeonato nos jogando $$$$ em 4 geracao.

Acho que Deveriamos colocar isso em perspectiva tambem.

[]s
CB

Eu, particularmente, não levo fé na tecnologia stealth. Acho que nos anos próximos veremos os radares capazes de detectar e travar armas nestes caças. Já há notícias de que a China tem radar capaz de detectar o f22. Vamos esperar pra ver.

[Alcantara]

Mas o F-22 (assim como qualquer aeronave stealth) não é invisível ao radar. É, isto sim, menos detectável (ou seja, registra um "blimp" no radar a uma distância menor do que uma aeronave que não seja furtiva).

[nveras]

Mas o F-22 (assim como qualquer aeronave stealth) não é invisível ao radar. É, isto sim, menos detectável (ou seja, registra um "blimp" no radar a uma distância menor do que uma aeronave que não seja furtiva).

Sim. Mas o que eu estou dizendo é que esta vantagem será atenuada pelo desenvolvimento dos radares a ponto de não ser compensador o custo de desenvolvimento da aeronave. Mas isso sou eu que penso.

[Carlos Lima]

Mas o F-22 (assim como qualquer aeronave stealth) não é invisível ao radar. É, isto sim, menos detectável (ou seja, registra um "blimp" no radar a uma distância menor do que uma aeronave que não seja furtiva).

Sim. Mas o que eu estou dizendo é que esta vantagem será atenuada pelo desenvolvimento dos radares a ponto de não ser compensador o custo de desenvolvimento da aeronave. Mas isso sou eu que penso.

A furtividade é uma das camadas de proteção/ataque que uma aeronave de 5 geração usa.

Existe além disso uma parafernália de sensores eletrônicos que quando combinados com a furtividade multiplicam o impacto de várias aeronaves de 5 geração voando em conjunto.

Somando isso a operação 'em pacotes' combinando aeronaves de 4 / 5 geração, meios especializados em Guerra-eletrônica, AWACS, etc, aumenta em muito o efeito de uma aeronave de 5 geração no campo de batalha.

E é por isso que mesmo países como a China apesar de investirem em meios de detecção, também investem em furtividade por conta do efeito de 'multiplicadores de forças' que essas aeronaves tem.

[]s
CB_Lima

[kirk]

E nao seriam 108 para a FAB, seriam 126.
Algo mudou.

A explicação para isso é que o Flightglobal afirmou 108 aeronaves, porém a grande maioria das demais mídias acrescentam """at least""" ou seja "pelo menos" 108 caças.

The Wall Street Journal:

“Brazil’s Air Force plans to field “at least” 108 Gripen aircraft to make it the sole combat jet in the service’s inventory, Brig. José Augusto Crepaldi Affonso, the head of programs at the Brazilian Air Force said.”

Reuters citando WSJ:

"The paper cited Brig. José Augusto Crepaldi Affonso, the head of programs at the Brazilian Air Force, as saying Brazil's Air Force plans to field "at least" 108 Gripen aircraft to make it the sole combat jet in the service's inventory."

Agência Estado :

"Brasil pode comprar mais de 108 jatos Gripen da Saab"

Diário do Grande ABC:

"O Brasil planeja receber "pelo menos" 108 caças Gripen para torná-lo o único jato de combate da Força Aérea, segundo o brigadeiro."