MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#4741 Mensagem por Bourne » Qui Out 09, 2014 6:05 am

Ser pior é difícil [emoji25]

O canuto possui nome, respeito e carreira. Muito bem visto no banco mundial. Diferente do Mantega que chegou lá por ser aspone do velho PT.

O problema é se quer alguém como canuto ou Nelson Barbosa precisa oferecer liberdade e condições de trabalho. Coisa que a dona Dilma e puxasacos dela não gostam.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#4742 Mensagem por mmatuso » Qui Out 09, 2014 10:01 am

Já será uma evolução em relação a mula que está lá.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#4743 Mensagem por Wolfgang » Qui Out 09, 2014 11:33 am

O próximo ministro da Fazenda será Armínio Fraga. Boa sorte com o emprego de vocês.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#4744 Mensagem por Bourne » Qui Out 09, 2014 11:52 am

O duelo do ano. :mrgreen:

Duelo: Armínio e Mantega debatem economia

Imagem

Por Paula Barra |11h03 | 09-10-2014

SÃO PAULO - Armínio Fraga e Guido Mantega se encontrarão em programa de Miriam Leitão na Globo News, que está marcado para esta quinta-feira (9) às 19h30 (horário de Brasília). Eles farão um debate sobre os desafios que vão enfrentar os dois candidatos à Presidência da República Aécio Neves e Dilma Rousseff no campo econômico. O programa acontecerá ao mesmo tempo em que devem ser divulgadas duas pesquisas eleitorais - Ibope e Datafolha.

Armínio está cotado para assumir o ministério da Fazenda em um eventual governo de Aécio Neves (PSDB),
enquanto Mantega esteve à frente do ministério no governo Dilma Rousseff. A presidente, no entanto, já
afirmou que, se for eleita, ele não continuará no cargo.+

As pesquisas Datafolha (que entrevistará 2.884 entrevistados) e Ibope (3.010 entrevistados) está marcada para
ser reveladas hoje no Jornal Nacional. Amanhã deve ser divulgada pesquisa Sensus.

Entre ontem à noite e hoje de manhã, dois institutos, ainda pouco conhecidos, também revelaram pesquisas. O
primeiro, Instituto Paraná, mostrou Aécio Neves à frente de Dilma, com 54% dos votos contra 46% dos votos
válidos. Já o Instituto Veritá apontou Aécio com 54,8% e Dilma com 45,2%.

Fonte: http://www.infomoney.com.br/mercados/el ... -globonews
O problema que tinha que ser o novo ministro da Dilma e alguém que tenha conhecimento técnico, currículo respeitado (academia e/ou setor publico) e saiba argumentar sem fazer politicagem ou inconsistências. Esse cara não é o Mantega. O que fará é relembrar o passado e vender o mundo de poliana. Ou seja, será um massacre.

A opção real e capaz de triturar o Arminio fraga é o Nelson Barbosa, mas foi demitido e saiu brigado.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#4745 Mensagem por Bourne » Qui Out 09, 2014 12:06 pm

Pelo sim ou não, preparemo-nos.
Armínio: com Aécio, 2015 será melhor que 2014
FERNANDO DANTAS
07 Outubro 2014 | 09:16

Fonte: http://economia.estadao.com.br/blogs/fe ... -que-2014/

Futuro ministro da Fazenda em caso de vitória de Aécio, Armínio Fraga diz que PT apresenta falso cardápio quando aponta risco de ajuste recessivo com PSDB. Para Fraga, correção de rumos fará economia melhorar já em 2015, enquanto que reeleição de Dilma aprofundará atuais problemas.

Segundo Armínio Fraga, futuro ministro da Fazenda em caso de vitória de Aécio Neves no segundo turno das eleições presidenciais, 2015 será um ano melhor do que 2014 em termos de crescimento e mesmo de inflação caso o tucano vença. E pior, caso Dilma seja reeleita. Para Fraga, o PT está apresentando “um falso cardápio de opções” ao dizer que Aécio fará um ajuste recessivo. O ex-presidente do BC no governo de Fernando Henrique diz que a situação do país já é muito ruim, e tenderá a piorar em 2015 caso a presidente Dilma Rousseff seja reeleita e atual política econômica tenha continuidade. Fraga acha que o resgate da confiança no caso da vitória de Aécio pode “mudar de forma radical a cabeça das pessoas e das empresas”, pavimentando o terreno para se reequilibrar a economia e se retomar o crescimento de uma forma bem mais suave do que as pessoas imaginam. “Se um veículo caminha para o despenhadeiro e alguém assume o volante e muda a direção, é natural que isso acalme bastante o espírito dos passageiros”, ele resume. Fraga falou com a coluna na segunda-feira, 6/10/14

Como o sr. vê a reação de Aécio e a chegada ao segundo turno com uma votação surpreendente?

Vejo naturalmente com muita alegria e com certo alívio também. O Aécio tem a melhor proposta para enfrentar a situação atual do País, que julgo muito difícil. É óbvio que tenho um viés, mas o considero a pessoa mais indicada para enfrentar esse desafio.

O mercado reagiu de forma eufórica ao desempenho de Aécio.

Sim, é mais uma manifestação da tendência que se viu nos últimos tempos, com o mercado caindo quando a candidata da situação sobe e vice-versa. Eu considero que o Brasil vem caminhando numa direção ruim, e que o Aécio traz expectativa de dar uma virada nesta situação. Caso ele ganhe, o impacto vai ser maior. O mercado ainda precifica possibilidades bem divididas de vitória de cada candidato.

Qual a sua expectativa para o debate econômico no segundo turno?

Acho que pode ser melhor, inclusive porque haverá mais tempo para discutir. Na verdade, tem sido um debate difícil, que descamba com frequência para uma linha descuidada e populista. Acho que os dois lados têm muito a dizer, mas isso tem que ser feito com honestidade intelectual, de tal forma que o eleitor possa tomar uma decisão de maneira razoável. Na verdade, não foi assim no primeiro turno, vamos ver como será no segundo.

Qual é a mensagem econômica do Aécio?

Bem, temos um país em recessão e inflação alta, e que tem perspectivas limitadas de crescimento porque investe pouco e não tem ganhos de produtividade. Por enquanto o governo sinalizou que não pretende mudar o curso de política econômica que levou a esses resultados. O Aécio tem como proposta trazer a economia de volta a um potencial de crescimento de 4%, reorganizando a política macroeconômica, reduzindo a incerteza, levando a inflação de volta para a meta e consequentemente obtendo juros mais baixos.

Como fazer isso?

Nossa proposta tem inicialmente três pilares. A primeira, como disse, é reorganizar o lado macroeconômico. A segunda é a reforma tributária, com foco nos impostos indiretos, ICMS, IPI e PIS-Cofins, que oneram imensamente as empresas, as exportações e os investimentos. É algo revolucionário e factível, vamos entrar logo com um projeto bem arrumado para ser discutido e aprovado. E, finalmente, há a enorme carência de infraestrutura que atrapalha todos os setores da economia, e que não vem dando sinais de resposta. Este é o espaço mais natural para o aumento dos investimentos, porque a carência existe e é muito visível. Acho que podemos fazer uma diferença muito grande aí, porque os problemas hoje vêm da combinação do viés antimercado e das grandes dificuldades de execução e coordenação deste governo.

Como Aécio fará para recompor a política fiscal?

Bem, vamos trabalhar de início para recuperar totalmente a transparência, e sinalizar um ajuste que pode ser feito ao longo de dois ou três anos. Dá para fazer muita coisa em cima da gordura, se olharmos para tudo o que está acontecendo em termos de corrupção, ineficiência e desperdício. A recuperação da economia também vai ajudar. Também será possível uma redução gradual de subsídios e desonerações à medida que os problemas mais fundamentais da macroeconomia, da política tributária e da infraestrutura sejam resolvidos. Ou seja, substituiremos medidas paliativas como desonerações por um ambiente econômico muito mais saudável, que fortalecerá as empresas. Elas vão ganhar com a redução do custo Brasil, com a redução do custo do capital, com mais infraestrutura. Não é necessário tomar medidas como rever subsídios e desonerações de uma vez só – é possível ter um processo virtuoso paralelo à melhora macroeconômica e às reformas estruturais.

E a política cambial?

A ideia é restaurar o câmbio flutuante. Nós certamente não vamos usar o câmbio para segurar a inflação como estão fazendo hoje. Vamos parar com os swaps e o atual estoque deve ser reduzido ao longo do tempo. Acredito que podemos fazer isso sem turbulência ao restabelecer a confiança. É bom não esquecer que, no médio prazo, nosso modelo de gestão econômica vai gerar uma taxa de juros normal, mais baixa, e isto vai tirar a pressão dos recursos externos de mais curto prazo, o que elimina um dos fatores que pressionam o câmbio e vai ajudar, com certeza.

A meta de inflação vai ser reduzida?

A ideia é chegar primeiro na meta atual, 4,5%, sem nenhum artificialismo. Depois, muito gradualmente, pensamos em caminhar para 3%.

E a autonomia do BC? Como viu o debate na campanha sobre o tema?

Aécio deixou claro que vamos trabalhar no regime tradicional de metas com transparência e prestação de contas por parte do BC. Eu consideraria mais tarde formalizar este sistema, mas não é uma prioridade para os primeiros momentos. Quanto ao debate, e as críticas que foram feitas ao sistema que mencionei, eu vejo ou como má-fé ou como um entendimento equivocado sobre o qual é o papel do BC. O BC tem de proteger a estabilidade da moeda ou, dito de uma forma mais direta, proteger o bolso dos cidadãos, especialmente dos mais pobres.
Dilma tem dito que Aécio fará um ajuste recessivo, diferentemente do que haveria em um segundo mandato da atual presidente.

Este, para mim, é um dos pontos mais importantes do atual debate. O Brasil cresce muito pouco há quatro anos, muito menos que a média da América Latina, que já é uma região que não vai muito bem. O Brasil investe cada vez menos, há perda de emprego na indústria, que passa pelo seu pior momento em décadas. O mercado de trabalho também já começa a piorar. O que ocorre é que o atual governo, quando fala do ajuste, acena com um dilema que é falso, o que impede o debate. O cardápio de opções que eles mostram é falso.

Por quê?

Porque a situação já é ruim, e tende a piorar. Se houver reeleição, 2015 será pior do que 2014. Porém, se Aécio se eleger, 2015 será melhor que 2014. Eu gosto de lembrar de 1999, quando entrei no governo, depois da desvalorização do real. A expectativa era de uma enorme queda do PIB e de inflação entre 20% e 40%. O PIB acabou crescendo e a inflação ficou em 9%. 2015 não deve ser um ano de alto crescimento, mas, se tivermos uma guinada de expectativas com a eleição do Aécio, isso pode mudar a cabeça das pessoas e das empresas de uma forma bastante radical. Hoje existe uma enorme ansiedade em relação ao futuro do País, e isso tem de mudar. Não é muito difícil de entender como se faz isso. Se um veículo caminha para o despenhadeiro e alguém assume o volante e muda a direção, é natural que se acalme bastante o espírito dos passageiros. Assim, é possível crescer mais no ano que vem e ter uma inflação menor.

Mas o reajuste dos preços administrados não fará com que a inflação no ano que vem seja maior?

De fato, quando falamos de inflação, há muitas variáveis para se prever, é um exercício complexo. Tem a taxa de câmbio e também depende do que o governo atual, que é o responsável por essa situação, vai fazer até o fim do ano com o preço dos combustíveis e o buraco no setor de energia. Na eletricidade, eles se colocaram na situação desagradável de ou aumentar tarifas ou impostos ou empurrar com a barriga e criar um problema ainda maior mais à frente. De qualquer forma, há correções necessárias e saudáveis, para recuperar o caixa da Petrobrás e não subsidiar consumo de combustível fóssil, no caso da gasolina, e para que a oferta de energia acompanhe a demanda, no caso da eletricidade, onde o problema não é a seca. Voltando à inflação, acho que ela pode ficar mais alta durante algum tempo, mas pode ser algo transitório, e já no final de 2015 estará correndo num nível mais baixo. Mas é difícil de saber agora qual o reajuste de preços administrados que o atual governo, que fez o represamento, deixará por ser realizado, caso o Aécio vença.

Se Aécio ganhar, haverá um aumento dos juros no início do governo?

O sistema hoje está todo desbalanceado, o governo pisa no acelerador fiscal, estica o crédito, e isso não está gerando resultados – a economia não cresce e a inflação fica pressionada. Acho que colocando todas as coisas nos devidos lugares de maneira equilibrada, as pressões se reduzem, a confiança aumenta e a economia entra nos eixos de uma forma bem mais suave do que as pessoas imaginam. Ao contrário do que dizem, arrumar a casa faz o País crescer, e não o contrário. Esta é uma lição que deveríamos ter aprendido com a desorganização da economia na década de 80. Agora, se não arrumarmos a casa, aí sim, vamos passar por maus momentos.

O sr. teme que declarações suas, com aquela em que disse que o salário mínimo havia crescido muito, voltem a ser usados como arma eleitoral contra Aécio.

Aproveito para registrar mais uma vez que jamais disse que o salário mínimo cresceu demais, como foi atribuído a mim e como eles ainda insistem em distorcer. Apenas observei que subiu muito e, já que nosso objetivo é que ele continue a subir, é preciso que a economia volte a crescer, pois há limites em relação a quanto os salários podem aumentar numa economia estagnada em que a produtividade não cresce. Aliás, esse tipo de distorção a que você se referiu tem sido um método dos nossos adversários na campanha, mas que acaba dando errado, porque as pessoas acabam descobrindo que a mentira tem pernas curtas.

Por falar em campanha, o discurso de acabar com o fator previdenciário não é uma escorregada populista do Aécio?

Não, não é, porque ele deixou claro que isso é uma proposta a ser construída de maneira responsável.

O Brasil, país de baixa poupança, tem condição de ter uma indústria competitiva?

Sim, nós não temos nenhum problema que não seja autoimposto. Nossa agenda macroeconômica, tributária e de infraestrutura vai ter um impacto muito positivo para a indústria. Além disso, com uma abertura gradativa da economia haverá um aumento da competitividade ao longo do tempo. É algo não muito intuitivo, mas já entendido desde Adam Smith. E quem provou, gostou. Assim, seria extremamente razoável fazer uma abertura gradual ao mesmo tempo em que corrigimos uma série de distorções e problemas que hoje atrapalham nossa economia e particularmente a indústria. Aliás, está muito claro que a economia fechada, mesmo com todos os subsídios e desonerações, não dando certo para a indústria.
Pelo jeito, a principal diferença é não inventar, tal como ao tria mantega-agostin-trombini fizeram na construção da "nova matriz econômica" que não tem pai e nem mãe, mas está aí.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#4746 Mensagem por Bourne » Qui Out 09, 2014 12:27 pm

Isso que alguém importante do governo não pode fazer. A resposta parece que esta em campanha política e contra o mundo. não explicada nada, ainda entra em questões que não o dizem respeito.
Com inflação alta, secretário sugere a brasileiro trocar carne por ave e ovo

Read more:BRASÍLIA - Diante da alta da inflação em setembro, pressionada pelos preços dos alimentos, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, sugeriu que a população brasileira fique atenta à possibilidade de substituir produtos à mesa. As carnes subiram 3,17% no mês passado. Holland sugeriu que o brasileiro substitua o alimento por aves e ovos, que são mais baratos.

— Há uma série de outros produtos substitutos (para a carne) como frango, ovos e aves (...) que vêm apresentando comportamento benigno neste ano.

Holland disse que a alta dos preços em setembro se deve, em parte, ao aumento sazonal de alimentos como a carne bovina em função de um período de entressafra, agravado por uma seca e pelo aumento da demanda internacional do produto.

— É importante dizer que tem outros substitutos. A população precisa ficar atenta a isso. Também é importante dizer que diversos itens do dia a dia da mesa dos brasileiros estão apresentando no mês de setembro deflação, queda significativa de preços, como é o caso que eu citei de batata inglesa, óleo, feijão. São produtos muito importantes da mesa dos consumidores brasileiros.

Read more: http://oglobo.globo.com/economia/com-in ... z3Ff54N850

E, na versão completa, acrescenta que a inflação não tem a ver com ciclo politico. Uma aberração que compromete mais ainda as declarações.
Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias ... p-,1573878


Na literatura séria, diz que os ciclos políticos influenciam na inflação. A pergunta não é se, mas sim o quanto e como reduzir a influencia. Um texto básico sobre o tema.
Political stabilization cycles in high-inflation economies1
Ernesto H. Steina , Jorge M. Strebb


Abstract

High-inflation economies often exhibit stop–go cycles of inflation, rather than smooth inflationary processes. This paper relates these stop–go episodes of inflation to a political cycle: the government can try to repress inflation until after the elections in order to increase the chances of being reelected. This is modeled as a two-period game of incomplete information where voters try to pick the most competent government, and inflation (which signals lack of competency) can be lowered by the government in the short run through foreign debt accumulation. Several stabilization episodes, such as the Primavera Plan in Argentina and the Cruzado Plan in Brazil, are used to motivate the model.

Fonte: http://www.sciencedirect.com/science/ar ... 7898000571




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#4747 Mensagem por LeandroGCard » Qui Out 09, 2014 12:33 pm

Bourne escreveu:Pelo jeito, a principal diferença é não inventar, tal como ao tria mantega-agostin-trombini fizeram na construção da "nova matriz econômica" que não tem pai e nem mãe, mas está aí.
Já eu acho que a maior diferença foi a ênfase dada à mais do que necessária reforma tributária:

"A primeira, como disse, é reorganizar o lado macroeconômico. A segunda é a reforma tributária, com foco nos impostos indiretos, ICMS, IPI e PIS-Cofins, que oneram imensamente as empresas, as exportações e os investimentos. É algo revolucionário e factível, vamos entrar logo com um projeto bem arrumado para ser discutido e aprovado."

E idealmente outras reformas estariam no cardápio também, para resolver coisas como esta:

"Dá para fazer muita coisa em cima da gordura, se olharmos para tudo o que está acontecendo em termos de corrupção, ineficiência e desperdício"

O problema é que falar é muito fácil, quero ver fazer... .


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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#4748 Mensagem por mmatuso » Qui Out 09, 2014 12:44 pm

Justamente, a dentuça também falou que iria fazer reformas inclusive tributaria quando entrou, o resultado todo mundo sabe.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#4749 Mensagem por Bourne » Qui Out 09, 2014 12:57 pm

Desde 1994 falam que a reforma tributária virá, mas a única reforma que veio foi fazer ajustes e elevar impostos para arrecadação.

Os motivos estão em mexer com os interesses de muita gente, deve levar a queda de receita enquanto for implementada (pode ser 5 - 10 anos para tudo ser aplicado), entre outras resistências. Por exemplo, taxar heranças, fortunas e bens em relação ao salários e produção. A classe média que pensa que é rica vai ficar louca e acreditar que estão tributando mais ela.

O que pode e deve vir é maior transparência nas finanças publicas, orçamento e relação entre bancos públicos e tesouro. nada de outro mundo, apenas o retorno as praticas estabelecidas no governo Lula, nada espetacular e revolucionário. isto é, desfazer as besteiras e surpresas que o Arno Agostin fez como secretário do tesouro.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#4750 Mensagem por mmatuso » Qui Out 09, 2014 1:10 pm

Problema é bem complexo, vai de bancadas estaduais, governadores, classe média, todos não querem perdem o tanto que ganham agora ou pagar mais no futuro.

Hoje se tributa a produção quando na verdade deveria tributar o ganho.

Da para listar a quantidade de problemas que existi por causa de estrutura burra que temos no país.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#4751 Mensagem por Bourne » Qui Out 09, 2014 1:33 pm

Esse é o tamanho da treta e não vejo ninguém com coragem para por a reforma em curso. O que pode vir é puxadinho em puxadinho para tentar avançar em alguma coisa.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#4752 Mensagem por Bourne » Qui Out 09, 2014 3:22 pm

:o :shock:

Agora o Samuel Guimarães infarta.
Hora de livrar-se da camisa de força do Mercosul

Fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2014/10 ... 08030.html

O futuro do Brasil e do Uruguai dentro do Mercosul se tornou um dos principais temas de campanha nas eleições presidenciais depois que os candidatos de oposição expressaram suas intenções de buscar acordos comerciais bilaterais com outras nações e blocos. Embora não tenham largado como favoritos na corrida eleitoral, se Aécio Neves e Luis Lacalle Pou chegarem à presidência no Brasil e no Uruguai, respectivamente, haverá uma importante reconfiguração política e comercial na América do Sul.

O descontentamento com o Mercosul veio crescendo à medida em que esse grupo deixou de ser uma promissora zona de livre comércio para se tornar uma aliança política de governos de esquerda. Embora em seus primeiros anos o bloco tenha sido muito bem-sucedido em abolir as barreiras comerciais entre seus membros, nos últimos 10 anos, sucumbiu às inclinações protecionistas de seus dois maiores sócios, Argentina e Brasil. Prova disso é que, após mais de 20 anos de existência, o Mercosul não conseguiu materializar dois de seus principais objetivos: o livre comércio absoluto entre seus membros e a implementação de acordos comerciais importantes com atores como os Estados Unidos ou a União Europeia.

Essa degeneração de propósitos atingiu seu zênite com a incorporação da Venezuela ao grupo em 2011 depois da suspensão temporária do Paraguai por causa do julgamento político do presidente Fernando Lugo. A legalidade desse ato foi resumida naquela altura pelo presidente uruguaio José Mujica, quando disse que “o político superava amplamente ao jurídico”. Embora tenha sido admitida no Mercosul, a Venezuela não entrou para a união aduaneira, o que confirma a atual primazia dos fins políticos sobre os comerciais.

Essa ênfase não teve consequência aparente na última década, quando os países do Mercosul desfrutavam de uma bonança em suas exportações resultante do alto preço das matérias primas. Durante esse período, do outro lado do continente, países como Chile, Peru e Colômbia negociavam ativamente acordos comerciais com os Estados Unidos, a União Europeia e até a China. Entretanto, quando começaram a minguar os ventos de popa das condições externas favoráveis e as economias do Mercosul desaceleraram, o bloco começou a ser percebido mais como uma camisa de força do que como uma plataforma de oportunidades.

Em particular, está em jogo a chamada “Decisão 32/00”, que não permite que um país membro do Mercosul assine acordos comerciais com outras nações sem o consentimento prévio do bloco. Essa cláusula foi usada pelos governos protecionistas, principalmente o da Argentina, para sufocar qualquer tentativa de outros estados membros, em especial dos dois pequenos, de assinar tratados bilaterais de livre comércio. Assim, o Paraguai teve, recentemente, de engavetar as negociações que mantinha com o México ante a resistência de seus parceiros do Mercosul.

No Brasil, a necessidade de abrir mercados externos se tornou cada vez mais evidente. A paralisia da Rodada da Doha e o estancamento das negociações entre o Mercosul e a União Europeia iniciadas em 1999 – devido principalmente à reticência argentina – fortaleceram as vozes para que Brasília negocie o tratado de livre comércio por conta própria. Aécio Neves propôs “flexibilizar” o Mercosul de tal forma que seu país possa alcançar o tão ansiado acordo com a UE, que é o principal parceiro comercial do Brasil. Os números ressaltam a lógica dessa posição: enquanto as exportações brasileiras ao restante do Mercosul constituem 11,6% do total, as vendas à UE representam 21,4%. Aécio ressaltou que o bloco sul-americano deveria copiar o exemplo “dinâmico” da Aliança do Pacífico, formada por México, Colômbia, Peru e Chile.

No Uruguai, o candidato nacionalista Luis Lacalle Pou também mencionou a necessidade de o Mercosul permitir que seus sócios negociem tratados comerciais com outros países e blocos. No passado, o Uruguai sondou um tratado de livre comércio com os Estados Unidos e é agora um dos principais interessados em materializar a negociação com a UE. Lacalle Pou indicou que, como presidente, lutaria para eliminar a Decisão 32/00.

Entretanto, cabe destacar que essa cláusula constitui uma trava política, mas não jurídica para os países interessados em buscar acordos bilaterais. A Decisão 32/00, que não é parte do Tratado de Assunção de 1991, foi pactuada entre os Executivos do Mercosul em 2000, mas nunca foi ratificada pelos respectivos parlamentos nacionais. Assim, sua validade é simbólica mas não legal, já que os ordenamentos constitucionais desses países estabelecem que os tratados internacionais devem ser ratificados pelo Legislativo para entrar em vigor. Assim, se forem eleitos, tanto Aécio como Lacalle Pou estão em condições de assinalar que o Brasil e Uruguai não contam com um impedimento legal para materializar acordos comerciais com outras nações. O Paraguai muito provavelmente se juntará a eles, já que há vários anos deixou muito clara sua insatisfação com o Mercosul.

Se Aécio e Lacalle Pou quiserem mesmo buscar o livre comércio, devem se livrar da camisa de força em que se transformou o Mercosul.

Juan Carlos Fidalgo é analista de políticas públicas sobre a América Latina no Centro para a Liberdade e Prosperidade Global do Cato Institute em Washington, DC.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#4753 Mensagem por NettoBR » Qui Out 09, 2014 5:19 pm

O Mercosul é uma camisa de força para o Brasil a muito tempo, virou um clubinho político sem-vergonha que não tem nada a ver com as intenções de quando foi fundado.




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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#4754 Mensagem por Bourne » Sex Out 10, 2014 8:55 am





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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

#4755 Mensagem por Bourne » Dom Out 12, 2014 11:03 am

Debate de verdade e de alto nível entre Nelson Barbosa (PT) e Samuel pessoa (PSDB).

http://economia.estadao.com.br/noticias ... p-,1563978

Eles não discutem blabla ideológico ou quem tem o pipi maior, mas problemas reais. Os dois dão uma surra no Mantega e Fraga.




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