Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Amigos foristas.
Alguno de ustedes me podría decir, cual es el motivo para dar de baja a la corbeta V-33 Frontin, uno de los buques más modernos de la Marinha. Me cuesta comprender la baja o desprogramación de un buque, relativamente chico, moderno y con una tripulación acotada, frente a otros que ya corrieron por todo el Atlántico de norte a sur y que por su mayor edad, se encuentran casi al borde de causar baja.
No encuentro una explicación razonable.-
Desde ya les quedo muy agredecido.-
Les dejo mis cordiales saludos
Alguno de ustedes me podría decir, cual es el motivo para dar de baja a la corbeta V-33 Frontin, uno de los buques más modernos de la Marinha. Me cuesta comprender la baja o desprogramación de un buque, relativamente chico, moderno y con una tripulación acotada, frente a otros que ya corrieron por todo el Atlántico de norte a sur y que por su mayor edad, se encuentran casi al borde de causar baja.
No encuentro una explicación razonable.-
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Las Islas Malvinas, Georgias y Sandwich del Sur, fueron, son y serán Argentinas.-
- Marino
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Caro amigo, vou escrever o que SUPONHO.
O navio estava em um período de modernização e reparos gerais.
O orçamento (presupuesto) das FAs foi contingenciado fortemente, pelo menos até passarem as eleições.
Assim, o navio foi colocado em reserva, e nao dado de baixa, para que estes recursos possam ser usados em outros projetos.
O navio estava em um período de modernização e reparos gerais.
O orçamento (presupuesto) das FAs foi contingenciado fortemente, pelo menos até passarem as eleições.
Assim, o navio foi colocado em reserva, e nao dado de baixa, para que estes recursos possam ser usados em outros projetos.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Gracias Marino, así sí tiene lógica. Aunque aquí, de haber surgido un problema así, se hubieran suspendido las modernizaciones, pero nunca la habrían pasado a la reserva. Aquí, un buque que pasa a la reserva.... no vuelve nunca más a navegar .
Saludos.-
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Marinha do Brasil revela projeto próprio de NPaOc (OPV) na Euronaval 2014
http://www.naval.com.br/blog/wp-content ... an-OPV.jpg
Brazilian OPV
Victor Barreira, Lisboa, Portugal
A empresa estatal brasileira EMGEPRON (Empresa Gerencial de Projetos Navais) vai revelar o projeto do primeiro navio de patrulha oceânico (NPaOc ou OPV – Offshore Patrol Vessel) na feira Euronaval 2014, que ocorrerá em Paris, França, no final de outubro.
O projeto está sendo desenvolvido pelo Centro de Projetos de Navios da Marinha do Brasil. The design has been developed by the Brazilian Navy’s Ships Project Center (CPN).
O navio – que recebeu a designação de Navio-Patrulha Oceânico BRasil (NaPaOc-BR), ou BR-OPV, foi projetado para realizar missões de vigilância na zona econômica exclusiva (EEZ), incluindo a proteção da infraestrutura das plataformas de petróleo, combater atividades ilegais no mar, prover segurança ao tráfego marítimo e apoiar missões de busca e salvamento (SAR).
O BR-OPV desloca cerca de 2.000 toneladas e pode embarcar uma tripulação de 125 homens. O casco tem comprimento de 103,4m, 11,4m de largura e calado de 3,95m. Com velocidade máxima de 25 nós e alcance de 4.000 milhas a 12 nós, o navio é projetado para uma autonomia de 30 dias no mar.
A propulsão combinada diesel e diesel (CODAD) inclui dois motores diesel associados a propulsores de passo variável através de uma única caixa de transmissão. Refletindo o design stealth do projeto, a chaminé do navio foi posicionada no centro da superestrutura, logo atrás do mastro. O projeto também traz dois estabilizadores laterais a ré, abaixo da linha dágua.
O navio tem a capacidade de embarcar lanchas RHIBs (rigid hull inflatable boats) e uma plataforma de pouso e um hangar para acomodar um helicóptero leve ou de médio porte.
Os sistemas e sensores incluem uma alça eletro-óptica giroestabilizada para observação e capacidade de direção de tiro; sistemas de comunicações, guerra eletrônica e comando e controle, canhões de água e radares de busca aérea e de superfície.
O armamento inclui uma torreta com canhão de médio calibre e dois canhões de 20mm nos bordos. Entende-se que o OPV-BR pode ser equipado com canhões de 40, 57 ou 76mm como armamento principal.
A EMGEPRON disse que os estudos de definição das armas e dos sistemas está em curso, mas enfatiza que o projeto poderá permitir a integração de um leque de equipamentos.
O Brasil atualmente opera três OPVs da classe “Amazonas”, comprados por 133,8 milhões de libras (US$ 218,61 milhões) em contrato assinado com a BAE Systems em dezembro de 2011. O Amazonas (P120), Apa (P121), and Araguari (P122) foram comissionados em junho e novembro de 2012 e em junho de 2013 respectivamente. O acordo inclui também a licença para construção de mais navios da classe a serem construídos no Brasil.
Como parte do Programa PROSUPER (Programa de Obtenção de Meios de Superfície), a Diretoria de Gestão de Programas Estratégicos da Marinha (DGePEM) pretende comprar e construir localmente cinco OPVs de 1.800 toneladas. Propostas que atendem aos requisitos foram submetidas pela BAE Systems, Daewoo Shipbuilding & Marine, Damen Schelde Naval Shipbuilding, DCNS, Fincantieri, Navantia, e ThyssenKrupp Marine Systems. Embora o Brasil tenha a licença para construir mais navios da classe “Amazonas”, não significa necessariamente que este projeto atende aos requisitos dos futuros OPVs.
Além disso, entende-se que mais 7 OPVs serão necessários.
http://www.naval.com.br/blog/wp-content ... an-OPV.jpg
Brazilian OPV
Victor Barreira, Lisboa, Portugal
A empresa estatal brasileira EMGEPRON (Empresa Gerencial de Projetos Navais) vai revelar o projeto do primeiro navio de patrulha oceânico (NPaOc ou OPV – Offshore Patrol Vessel) na feira Euronaval 2014, que ocorrerá em Paris, França, no final de outubro.
O projeto está sendo desenvolvido pelo Centro de Projetos de Navios da Marinha do Brasil. The design has been developed by the Brazilian Navy’s Ships Project Center (CPN).
O navio – que recebeu a designação de Navio-Patrulha Oceânico BRasil (NaPaOc-BR), ou BR-OPV, foi projetado para realizar missões de vigilância na zona econômica exclusiva (EEZ), incluindo a proteção da infraestrutura das plataformas de petróleo, combater atividades ilegais no mar, prover segurança ao tráfego marítimo e apoiar missões de busca e salvamento (SAR).
O BR-OPV desloca cerca de 2.000 toneladas e pode embarcar uma tripulação de 125 homens. O casco tem comprimento de 103,4m, 11,4m de largura e calado de 3,95m. Com velocidade máxima de 25 nós e alcance de 4.000 milhas a 12 nós, o navio é projetado para uma autonomia de 30 dias no mar.
A propulsão combinada diesel e diesel (CODAD) inclui dois motores diesel associados a propulsores de passo variável através de uma única caixa de transmissão. Refletindo o design stealth do projeto, a chaminé do navio foi posicionada no centro da superestrutura, logo atrás do mastro. O projeto também traz dois estabilizadores laterais a ré, abaixo da linha dágua.
O navio tem a capacidade de embarcar lanchas RHIBs (rigid hull inflatable boats) e uma plataforma de pouso e um hangar para acomodar um helicóptero leve ou de médio porte.
Os sistemas e sensores incluem uma alça eletro-óptica giroestabilizada para observação e capacidade de direção de tiro; sistemas de comunicações, guerra eletrônica e comando e controle, canhões de água e radares de busca aérea e de superfície.
O armamento inclui uma torreta com canhão de médio calibre e dois canhões de 20mm nos bordos. Entende-se que o OPV-BR pode ser equipado com canhões de 40, 57 ou 76mm como armamento principal.
A EMGEPRON disse que os estudos de definição das armas e dos sistemas está em curso, mas enfatiza que o projeto poderá permitir a integração de um leque de equipamentos.
O Brasil atualmente opera três OPVs da classe “Amazonas”, comprados por 133,8 milhões de libras (US$ 218,61 milhões) em contrato assinado com a BAE Systems em dezembro de 2011. O Amazonas (P120), Apa (P121), and Araguari (P122) foram comissionados em junho e novembro de 2012 e em junho de 2013 respectivamente. O acordo inclui também a licença para construção de mais navios da classe a serem construídos no Brasil.
Como parte do Programa PROSUPER (Programa de Obtenção de Meios de Superfície), a Diretoria de Gestão de Programas Estratégicos da Marinha (DGePEM) pretende comprar e construir localmente cinco OPVs de 1.800 toneladas. Propostas que atendem aos requisitos foram submetidas pela BAE Systems, Daewoo Shipbuilding & Marine, Damen Schelde Naval Shipbuilding, DCNS, Fincantieri, Navantia, e ThyssenKrupp Marine Systems. Embora o Brasil tenha a licença para construir mais navios da classe “Amazonas”, não significa necessariamente que este projeto atende aos requisitos dos futuros OPVs.
Além disso, entende-se que mais 7 OPVs serão necessários.
- alex
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Então para que comprar um projeto dos ingleses? Para que abrir uma solicitação externa?
- NettoBR
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Gostei.tonixerife escreveu:Marinha do Brasil revela projeto próprio de NPaOc (OPV) na Euronaval 2014
Brazilian OPV
"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
Liev Tolstói
Liev Tolstói
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Marino ainda restan a possibilidade da cv Frontin não ser canibalizada e com o descontigenciamento ela voltar a ativa?
sobre o NDD acho eu que o uss Denver é muito velho,mas em 2015 o uss Withbey Island vai dar baixa sera que vem??
sobre o NDD acho eu que o uss Denver é muito velho,mas em 2015 o uss Withbey Island vai dar baixa sera que vem??
- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Um ou dois pitacos.
Desenvolvido sobre o mesmo casco da Barroso, o desing deste OPV basicamente reflete em muito qual será o desenho da primeira corveta Barroso Mod.
Outra, como já tinha dito aqui, a MB está no caminho certo ao implementar em seus projetos do PAEMB o máximo possível de soluções endógenas. Mesmo que isso não seja o suficiente para convencer os donos da caneta a liberar as verbas necessárias para o pleno desenvolvimento daquele programa.
Mas ao menos é, mais um, forte argumento em pró da industria e da P&D nacional.
Por quanto tempo isso será ignorado, na prática pelos governos que se seguirão, só o tempo, ou a inopinada e desavisada perda da nossa pressuposta "paz" dirão.
abs.
Desenvolvido sobre o mesmo casco da Barroso, o desing deste OPV basicamente reflete em muito qual será o desenho da primeira corveta Barroso Mod.
Outra, como já tinha dito aqui, a MB está no caminho certo ao implementar em seus projetos do PAEMB o máximo possível de soluções endógenas. Mesmo que isso não seja o suficiente para convencer os donos da caneta a liberar as verbas necessárias para o pleno desenvolvimento daquele programa.
Mas ao menos é, mais um, forte argumento em pró da industria e da P&D nacional.
Por quanto tempo isso será ignorado, na prática pelos governos que se seguirão, só o tempo, ou a inopinada e desavisada perda da nossa pressuposta "paz" dirão.
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- Marino
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Fábio, tem que perguntar ao Padilha.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Que isso Marino hoje e sexta feira da uma chance pro seu amigo de fórum
- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Por questão de oportunidade de negócio. O direito de compra/construção do projeto da classe Amazonas nos permitirá avanços no desenvolvimento de projeto navais relativos não só ao OPV inglês, mas em outros nos quais viermos efetivar, como o agora mostrado na notícia.alex escreveu:Então para que comprar um projeto dos ingleses? Para que abrir uma solicitação externa?
A licitação externa pode acontecer ou não. O OPV de desenho nacional é uma "opção estratégica" e não necessariamente um desejo de curto prazo.
O PAEMB prevê 12 exemplares. Não necessariamente inclusos os navios ingleses nesta conta. Além do que, uma concorrência ajuda a "baixar custos" e melhorara ofertas de projeto e produção destes navios por aqui. E o desenho nacional servirá de um ás na manga da MB, posto que no congresso em algum momento alguém estará fazendo também essa sua mesma pergunta. Se temos aqui, porque comprar de fora? Melhor comprar aqui mesmo...
abs
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
É praticamente uma CV-03!
abraços
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Pra mim isso é uma corveta e a classe Tamandaré uma fragata.
Abs.
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- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Nomeclaturas senhores são menos importantes em operações navais do que a capacidade efetiva dos meios.
Alguém já notou que este novo projeto de OPV possui tamanho, tonelagem e estrutura suficientes para receber em seu casco, caso necessário e previsto, outros meios bélicos que não somente os de sua missão primária?
Aliás, se se trata apenas de um navio patrulha, porque o casco da 'Barroso' e não os das 'Inhaúma' atualizado?
abs.
Alguém já notou que este novo projeto de OPV possui tamanho, tonelagem e estrutura suficientes para receber em seu casco, caso necessário e previsto, outros meios bélicos que não somente os de sua missão primária?
Aliás, se se trata apenas de um navio patrulha, porque o casco da 'Barroso' e não os das 'Inhaúma' atualizado?
abs.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Falando sobre este projeto da MB tem um tópico no site Poder Naval com comentários, apesar de como todo lugar ter colocações equivocadas, tem um comentarista Fernando "Nunão" De Martini que fez colocações precisas e interessantes, as quais até eu tinha vontade de reproduzir aqui, com a devida menção ao autor, mas prefiro deixar o link para que os foristas leiam. Parabéns pelo projeto Marinha Brasileira, espero que se concretize o mais cedo possível pois as demandas estão urgentes. Segundo um tripulante de plataforma do pré sal, com quem tive contato recente, os campos petrolíferos vão bem além da nossa zona de exploração exclusiva e tem tudo para dar problemas sérios no futuro.
http://www.naval.com.br/blog/2014/09/19 ... aval-2014/
http://www.naval.com.br/blog/2014/09/19 ... aval-2014/
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.