EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani

[cehsarus]

99. a previsão de comemorar o carro 100 em 7 de setembro...

até por isso não entendi quando disseram que o guarani só tinha o LED...

como se o carro estivesse em teste...

Precisarias VER o carro: só na LAAD 2015 creio que poderei ver um completo, todos os outros que vi faltava alguma coisa. LED não significa apenas que a VTR está em testes para ver se presta, significa também que se pretende analisar TUDO sobre ela e elaborar um balaio de relatórios, com o fim de não apenas corrigir problemas mas de inseri-la na Doutrina Operacional e, se necessário, alterar a dita Doutrina.

quando vc diz que ainda está no LED vc quer dizer que tem poucas unidades ou que ainda está em teste?
poucas unidades eu acho que não deve ser pq está dentro da programação de +- 10 und/mês

quanto ao

Aliás, a letra "D" de LED já diz tudo, não?

eu acho que não rss... até por isso está havendo essa confusão sempre que se fala em lote doutrinário.

Segundo o Centro de Doutrina do EB, o LED tem a função de fornecer dados para que sejam feitas as adaptações ou até mesmo elaborada uma nova doutrina para ser aplicada no EB, ou seja, a doutrina, neste caso, tem que se adaptar aos meios que o Exército está adquirindo... claro que, antes que venha criticar, seria ótimo se o EB pudesse desenvolver os dois ao mesmo tempo, mas nem sempre isso é possível, por isso foi criado este Centro justamente para fazer esse trabalho.

[Túlio]

Não sei se entendi: uma coisa é uma coisa, outra coisa é...

Para dar um exemplo de fins do ano passado, chegou um lote (na verdade foi chegando aos poucos) de dezenas de Guaranis em SM. Quando acharam que tinham o suficiente, fizeram um Grande Exercício. A tigrada, acostumada ao Urutu, tratou de operar como sabia. Até que caiu a ficha e começaram a notar que tinham coisa de primeiro mundo na mão (só que meio pelado).

Daí começou a chover relatório, que foi tudo parar no C DOUT EX. Até onde eu saiba, ainda NÃO HÁ Doutrina firme sobre o emprego deste meio, os estudos prosseguem, ou, mais especificamente, segue a Experimentação Doutrinária, que visa validar o que bate com a Doutrina atual e o que deve ser modificado.

Para ser mais específico ainda, uma coisa que o Mestre Bacchi fala muito é pura realidade: os caras NÃO SABEM o que é um Guarani com peça 30 x 173 mm, sabem o que NÃO É: VBCI!

Chuto eu, após umas charlas com um Cap Cav da ativa, que vai ficar como Carro de Comando do Pelotão Mecanizado mas...nada definido. E duvido que se tenha algo ainda este ano...

[cehsarus]

A maioria está comentando que, tanto no caso do IA2 quanto no Guarani, o LED teria material inacabado, com defeitos e/ou em testes, e que essa seria a intenção de se ter um LED. Mas na verdade não é. O LED é para experimentação da doutrina e não para experimentação do material. A fase de experimentação do material já passou, e foram aprovados. Se existe algum material com mal acabamento ou com defeito de fábrica como estão dizendo, então isso não é normal...

Claro que as orientações doutrinárias determinam como o EB deve se equipar. Mas a partir do momento em que o EB aprovou e adquiriu determinado material, como é o caso, a doutrina não modifica mais o material, e sim o material que modifica a doutrina.

[Túlio]

Tri. Tens razão. Valews!!!

[Lucas Lasota]

Novas fotos, novas esperanças e...novas perguntas.

Na exposição belíssima de fotos feita pelo Roberto Caiafa da BID 2014, há uma foto de um modelo da TORC 30. Perfil baixo, canhão Rheinmetall, optrônicos israelenses (ao que parece) e disposição numérica bem moderna dos lanças-granadas.

https://www.flickr.com/photos/robertocaiafa/14962435218

Gostaria de perguntar aos colegas o seguinte: Esta torre é para a operação de apenas um tripulante? Nesta foto, a torre não aparenta ter optrônicos duplicados (comandante - atirador), diferentemente da UT-30.

Amigo, acima da torre a tipo um "periscópio", que alguns chamam de Wall-e. É o mesmo equipamento que possui a torre UT-30BR:

Isso ai é o periscópio do Comandante. Os sensores do atirador ficam na frente da torre.
Mas a torre NÃO é tripulada, é remotamente controlada como a UT-30BR, dai o nome. TORC-30 (Torre Remotamente Controlada-30 mm).

Gabriel, obrigado. Na verdade eu me expressei mal. Eu compreendo que a TORC não será tripulada e que o periscópio mostrado na BID talvez seja o mesmo da UT-30. O tripulante a qual me referia era o comandante (atirador?) da viatura que fica no compartimento de tropas, não dentro da torreta. Minha pergunta se relaciona justamente à ausência de optrônicos na frente da torre, como você mesmo citou. Na foto aparece talvez os possíveis locais dos detectores de laser, uma metralhadora axial e o periscópio do comandante.

[gabriel219]

Amigo, acima da torre a tipo um "periscópio", que alguns chamam de Wall-e. É o mesmo equipamento que possui a torre UT-30BR:

Isso ai é o periscópio do Comandante. Os sensores do atirador ficam na frente da torre.
Mas a torre NÃO é tripulada, é remotamente controlada como a UT-30BR, dai o nome. TORC-30 (Torre Remotamente Controlada-30 mm).

Gabriel, obrigado. Na verdade eu me expressei mal. Eu compreendo que a TORC não será tripulada e que o periscópio mostrado na BID talvez seja o mesmo da UT-30. O tripulante a qual me referia era o comandante (atirador?) da viatura que fica no compartimento de tropas, não dentro da torreta. Minha pergunta se relaciona justamente à ausência de optrônicos na frente da torre, como você mesmo citou. Na foto aparece talvez os possíveis locais dos detectores de laser, uma metralhadora axial e o periscópio do comandante.

Mas eu também não vi os sensores do atirador. Deve se sor uma tomada de ângulo diferente, mas também é uma maquete, digamos assim. Alguém sabe a previsão para a apresentação do protótipo da TORC-30?

[Marechal-do-ar]

Para ser mais específico ainda, uma coisa que o Mestre Bacchi fala muito é pura realidade: os caras NÃO SABEM o que é um Guarani com peça 30 x 173 mm, sabem o que NÃO É: VBCI!

Pessoalmente acho que o Guarani com a peça de 30mm (e metralhadora coaxial) é o único que faz sentido, tem razão, ele não é um VBCI, mas pode ser o único blindado por perto de nossas tropas, alias, a maior parte das brigadas do EB são de infantaria, acho que deveria mudar, mas também acho que não vai, suporte de fogo vai ser Guarani ou nada.

E quanto a deixar as 30mm só nas viaturas de comando:
1) Da ao inimigo um alvo prioritário;
2) Obriga essa viatura a se expor quando mais poder de fogo for necessário.

E também, acho que algumas viaturas com canhão de 105mm por batalhão não fariam mal.

E por fim, e se mudar de "infantaria mecanizada" para algo como "infantaria anfíbia"? Deixar claro uma qualidade ajuda a não lamentar ele não ser um VBCI.

E agora o jauro pode dizer tudo o que está errado nesse post...

[Bolovo]

Pelo que entendi a transformação de Brigada de Infantaria Motorizada para Mecanizada seria simplesmente tirar os caminhões e colocar os Guaranis no lugar. Ou seja, a estrutura da Brigada ficaria igual, com os mesmos Batalhões de Infantaria. Acho que o Brigada tinha que ser equipada com várias versões do Guarani (com canhão 30mm, morteiro 120mm, e até uma anti-tanque, com uma torre lançadora de MSS-1.2), afinal vai depender dela própria. É muito difícil achar que uma brigada dessa localizada, por exemplo no nordeste, receberá suporte de uma tropa blindada, que estão todas no sul. Estava pensando nisso vendo como é um Batalhão de Reconhecimento dos Fuzileiros Americanos, equipava com LAV-25 (Piranha III). São 56 LAV-25s (canhão 30mm), 16 LAV-ATs (anti-tanque), 12 LAV-Ls (logística), 8 LAV-Ms (morteiro 120mm), 4 LAV-Rs (recuperador), 4 LAV-C2s (comunicações) e algum número de LAV-MEWSS (guerra eletrônica). Acho que tínhamos que pensar por aí, pq achar que teremos tropas blindada em todo lugar do país é muito complicado.

[FCarvalho]

A idéia original é o desenvolvimento de toda uma família de bldos baseada no Guarani 6x6 e 8x8 que atenderão todas estas especificações dentro da organização de uma brigada mec de cav e inf.

Da mesma forma, os bldos 4x4 terão ao menos cinco versões, desde reconhecimento até anti-tanque. E todos eles, ao menos na teoria farão parte das bgdas mecanizadas.

O problema agora é saber onde e em que medida estes bldos, e suas diferentes versões, irão ocupar o lugar dos caminhões, jipes e outros veículos que hoje realizam este tipo de trabalho. Espaço há. O que não temos aparentemente é consciência de como fazer isso.

abs

[Alitson]

Pelo que entendi a transformação de Brigada de Infantaria Motorizada para Mecanizada seria simplesmente tirar os caminhões e colocar os Guaranis no lugar. Ou seja, a estrutura da Brigada ficaria igual, com os mesmos Batalhões de Infantaria. Acho que o Brigada tinha que ser equipada com várias versões do Guarani (com canhão 30mm, morteiro 120mm, e até uma anti-tanque, com uma torre lançadora de MSS-1.2), afinal vai depender dela própria. É muito difícil achar que uma brigada dessa localizada, por exemplo no nordeste, receberá suporte de uma tropa blindada, que estão todas no sul. Estava pensando nisso vendo como é um Batalhão de Reconhecimento dos Fuzileiros Americanos, equipava com LAV-25 (Piranha III). São 56 LAV-25s (canhão 30mm), 16 LAV-ATs (anti-tanque), 12 LAV-Ls (logística), 8 LAV-Ms (morteiro 120mm), 4 LAV-Rs (recuperador), 4 LAV-C2s (comunicações) e algum número de LAV-MEWSS (guerra eletrônica). Acho que tínhamos que pensar por aí, pq achar que teremos tropas blindada em todo lugar do país é muito complicado.

Para mim o Regimento deveria ser completo, com 4 companhias completas:

24 8X8 com canhão de 105mm
12 6X6 com canhão de 30mm e mísseis anti-tanque
12 6X6 com .50 em torre letrõnica
24 6X6 com torre blindada com .50 ou 7,62 ou 40mm
16 6X6 com morteiro de 120mm e um móvel de 81mm
08 6X6 anti-aéreos com canhão de 30mm e SAM-IR
12 6X6 C3I
04 6X6 resgate/oficina
04 6X6 apoio logístico
04 6X6 viatura ambulância

[FCarvalho]

Interessante notar que uma versão AAe foi a única a não constar do projeto original para o desenvolvimentos das subversões dos bldos Guarani. Nem 4x4, 6x6 ou 8x8.

E isso em tempos de chuva de mísseis e PGM's aos torrilhões por aí.

A artilharia no EB anda em baixa mesmo...

abs

[Bolovo]

Mas o lance de AAe é mesmo complicado. Acho melhor um Panstyr acompanhando a brigada do que um Guarani adaptado pra AAe.

[FCarvalho]

A questão da versão AAe passa antes por uma completa remodelação da atual organização disposta no EB, penso eu.
Talvez, até vislumbrando isso, é que no projeto original não se pensou em algo assim para os Guarani.
Vamos ver como ficam as coisas depois dos Pantsyr. Estes equipamentos por sí só há farão um verdadeira revolução na AAe brasileira, praticamente nos tirando da GM II em termos doutrinais.
Acho que vai valer a pena esperar para ver os resultados disso.

abs.

[Alitson]

Interessante notar que uma versão AAe foi a única a não constar do projeto original para o desenvolvimentos das subversões dos bldos Guarani. Nem 4x4, 6x6 ou 8x8.

E isso em tempos de chuva de mísseis e PGM's aos torrilhões por aí.

A artilharia no EB anda em baixa mesmo...

abs

Peru e Chile compraram mísseis anti-tanque aos milhares!!!

[FCarvalho]

Sim, para usar um nos outros.
Em nosso caso, há a previsão/planejamento de uma versão 4x4 da família Guarani com esta função AT.
Se vai vingar, é outra coisa.

abs