Roussef ou Youssef?Clermont escreveu:Uma coisa é absolutamente certa.henriquejr escreveu:Esse escândalo tem tudo para ser o maior de toda historia republicana brasileira. Já estão chamando de PTrolão.
Deve ser a ultima pá de cal no que restava de integridade de um partido chamado PT!
Inácio da Silva não sabia de nada.
(Roussef também não...)
NOTÍCIAS POLÍTICAS
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Não é nada meu. Não é nada meu. Excelência eu não tenho nada, isso é tudo de amigos meus.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
ao ler a carta do PSB fui atrás de confirmar umas infos.
Campos defendia a operação da PF. Inclusive movimentou o partido para ajudar a chamar graça foster a depor.
Logo é curioso que ele tenha defendido a investigação de um caso que iria explodir na cara dele.....
http://www.pinzon.com.br/index.php?i=5&c=6&n=22103
http://politica.estadao.com.br/noti...- ... as,1541745
E quanto a ser o maior caso do Brasil. Sorry, ta longe!
O Banestado foi um caso que envolveu 42 bilhões! De 1996 a 2000, corrigido a inflação isso deve bater quase na casa dos 80 bilhões de hoje. (O Brasil recuperou 20 bilhões dos 42).
Mas seria o 2º com certa folga. Ja que o segundo é a mafia dos sanguessugas. (2,4 bi)
Campos defendia a operação da PF. Inclusive movimentou o partido para ajudar a chamar graça foster a depor.
Logo é curioso que ele tenha defendido a investigação de um caso que iria explodir na cara dele.....
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http://politica.estadao.com.br/noti...- ... as,1541745
E quanto a ser o maior caso do Brasil. Sorry, ta longe!
O Banestado foi um caso que envolveu 42 bilhões! De 1996 a 2000, corrigido a inflação isso deve bater quase na casa dos 80 bilhões de hoje. (O Brasil recuperou 20 bilhões dos 42).
Mas seria o 2º com certa folga. Ja que o segundo é a mafia dos sanguessugas. (2,4 bi)
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
E os trens do metro de São Paulo?
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
O caso do Banestado era de cc5, lavagem de dinheiro. Havia dinheiro público mas era dinheiro de sonegadores, pessoas físicas e jurídicas. Eu acho irrelevante discutir o que foi maior ou menor, o problema é que temos uma presidanta que era cacique das energias, conselheira da Petrobrás e o roubo comia solto. Tá dificil acreditar que tava fora, ou que não sabia.Sterrius escreveu:ao ler a carta do PSB fui atrás de confirmar umas infos.
Campos defendia a operação da PF. Inclusive movimentou o partido para ajudar a chamar graça foster a depor.
Logo é curioso que ele tenha defendido a investigação de um caso que iria explodir na cara dele.....
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http://politica.estadao.com.br/noti...- ... as,1541745
E quanto a ser o maior caso do Brasil. Sorry, ta longe!
O Banestado foi um caso que envolveu 42 bilhões! De 1996 a 2000, corrigido a inflação isso deve bater quase na casa dos 80 bilhões de hoje. (O Brasil recuperou 20 bilhões dos 42).
Mas seria o 2º com certa folga. Ja que o segundo é a mafia dos sanguessugas. (2,4 bi)
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Estou prevendo petistas falando que era a Marina Silva que sabia...
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- mmatuso
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Sendo do PSDB ninguém liga em São Paulo.Marechal-do-ar escreveu:E os trens do metro de São Paulo?
E la vai Alckimista dar continuidade ajudando essa gente em mais 4 anos.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Lula lembra que peão não vota em patrão
6 de setembro de 2014
por Paulo Moreira Leite
Um dos capítulos importantes da campanha de 2014 começou a ser escrito no final da tarde de sexta-feira passada, durante o discurso de mais de uma hora de Luiz Inácio Lula da Silva para o núcleo principal de dirigentes – quadros partidários e sindicalistas — do condomínio PT-CUT. Lula falou para homens e mulheres que desempenham um papel chave na condução de um partido que passou o primeiro semestre administrando o que parecia ser uma vitória assegurada pela ausência de adversários competitivos para derrotar Dilma Rousseff – até que, após a morte de Eduardo Campos e a ascensão de Marina Silva, pela primeira vez desde 2002 o PT viu-se ameaçado de uma derrota presidencial que pode implicar na revogação de boa parte das conquistas de seu governo ao longo de doze anos.
O debate político entre petistas começou depois do almoço, durante uma reunião fechada do Diretório Nacional, convocada em regime de urgência, “pelo telefone, numa madrugada de sábado, o que eu nunca vi em nossa história,” conforme um dirigente. A portas fechadas, um senador chegou a definir a situação como muito grave, dizendo que Dilma Rousseff deveria repetir a estratégia de 2002, quando Lula abriu uma porta de diálogo contra seus adversários com a Carta ao Povo Brasileiro – e fazer uma nova versão deste documento, doze anos mais tarde. A sugestão recebeu apoios esparsos. Com diferenças nas palavras, mas não no sentido geral, a maioria dos presentes defendeu uma campanha de tom classista, “nós contra eles.”
Mais tarde, no discurso, Lula chegou a lembrar a expressão “peão não vota em patrão.” Colocando o PT no centro da campanha presidencial, ele reforçou uma ideia essencial não apenas para o confronto de ideias com Marina Silva, mas também para a luta pelos votos até outubro – o papel do partido político na defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores. No mesmo tom, o prefeito Fernando Haddad, um dos oradores que usaram a palavra antes de Lula, fez uma referência que o plenário aplaudiu e entendei. lembrou que o PT aceita discutir com banqueiros mas eles “não vão redigir nosso programa de governo.” Outro orador, Wagner Freitas, presidente da CUT, disse que “o maior patrimônio que a classe trabalhadora construiu no Brasil é o Partido dos Trabalhadores.”
No auditório Elis Regina, um dos maiores do Parque Anhembi, que estava cheio mas não a ponto de ficar abafado e irrespirável, Lula reuniu ministros – Ricardo Berzoini, Marta Suplicy, Eleonora Menicucci –, prefeitos – entre eles Luiz Marinho, Fernando Haddad – para um pronunciamento de dimensão histórica, de acordo, na verdade, com o momento da campanha e do partido.
Em conversas reconfortadas, durante o encontro, muitos dirigentes falavam da recuperação de Dilma em pesquisas recentes. Divertiam-se com o colapso de Aécio Neves e festejavam as dificuldades exibidas por Marina para explicar as contradições e obscuridades de sua campanha, fosse a criminalização da homofobia, fosse o papel escancarado de Neca Setubal na confecção do programa de governo, fosse o pouco caso atribuído ao Pré-Sal.
Com a autoridade de quem dirige o partido na condição de professor, que explica, demonstra o que pensa e rebate argumentos sem nunca ser obrigado a assumir um confronto visível contra quem quer que seja, Lula lembrou o tamanho da tarefa que os presentes terão pela frente. Falou da campanha de 2014 como “uma das piores eleições desde que o PT nasceu.” Lembrou 1982, quando ele próprio acabou em quarto lugar na disputa pelo governo do Estado de São Paulo, atrás até mesmo de Jânio Quadros, posição que lhe permitiu fazer uma ironia consigo mesmo, ao admitir que ficara muito chateado porque tinha ficado “atrás do Jânio.”
Lula localizou o centro das dificuldades da campanha de 2014 em São Paulo, onde Alexandre Padilha exibe um desempenho mais do que sofrível na disputa pelo governo e Dilma se mantém numa distância considerável não só de Marina mas de seu próprio desempenho em eleições anteriores. “Não há explicação para Dilma estar perdendo a eleição neste Estado,” disse, antecipando que, após algumas viagens já marcadas nos próximos dias, pretende fazer campanha em São Paulo pela maior parte do tempo.
Lula lembrou que ele próprio ganhou a eleição em São Paulo- no segundo turno de 2002. Numa referência que pode ser vista como uma contestação aos petistas que falam de “ódio” e “conservadorismo” do eleitorado paulista para explicar qualquer dificuldade para o crescimento no Estado, recordou que o PT governa grande parte dos municípios da Grande São Paulo, onde mora metade da população do Estado; também se referiu ao grandes cidades do interior, como Campinas, Ribeirão Preto, onde o partido já obteve várias vitórias importantes; também falou da capital, cuja prefeitura o partido conquistou três vezes desde o restabelecimento de eleições diretas para prefeitos de capital. (Lula não disse mas foram oito eleições entre 1988 e 2012, o que não pode ser considerado um desempenho ruim numa terra de competição entre tucanos, malufistas e petistas).
Num argumento que espelha a visão de que a campanha na TV assumiu um ar excessivamente grandioso, capaz de passar a ideia de um governo que tem inúmeras realizações, mas não deve ser apresentado como bonito demais, “o que até ofende o sujeito que está bem informado”, conforme argumenta um ministro presente ao Anhembi, Lula tocou no nervo quando fez um apelo: “Vamos falar de política.” A questão real encontra-se aí.
Lula lembrou uma campanha de Paulo Maluf em 1992, no final da gestão de Luiza Erundina, onde um jingle de Duda Mendonça rimava a nome de Eduardo Suplicy com a frase “eu não quero mais o PT mandando aqui.”
Ele disse que o PT tem-se comportado como um partido que foge dos problemas, evita discussões difíceis, esconde-se de eleitores, deixando claro que assim fica complicado ganhar votos. “Temos motivo, temos legado, temos história” para sentir orgulho, disse. Para resumir o que disse, deu o exemplo hipotético de um petista que fez campanha para eleger o prefeito de sua cidade mas, quando o preço da passagem de ônibus sofre um aumento, ele tira a estrela da lapela em vez de discutir e explicar os problemas.
Numa observação que envolve o esvaziamento da vida interna do partido, falou de militantes desarmados para o debate político, sem argumentos para a “conversa de bar”, que é aquela discussão típica da reta final de toda campanha em que cidadãos de opinião diferente se encontram para falar de política em casa, no ponto de ônibus, no trabalho – mas um deles não tem informações nem explicações para rebater as teses adversárias. Teve um bom momento quando lembrou uma tese comum na conversa dos adversários quando disputam votos em São Paulo. Eles acusam o governo do PT favorecer os estados do Nordeste em prejuízo do desenvolvimento de São Paulo. Lula lembrou que os números de investimentos do governo Dilma (e de seu governo) desmentem essa tese. Explicou que os petistas são favoráveis ao desenvolvimento de São Paulo e devem deixar isso claro para os eleitores. Só não concordam com a visão de que São Paulo deve ser um “império” dentro do Brasil.
Num tom comovido na voz rouca, Lula disse que era preciso falar para aqueles “milhões que nunca apertaram a mão da gente mas acreditam que somos o partido deles.”
Num argumento que demonstra a preocupação de evitar que Marina Silva consiga imunizar-se para o debate político caso seja colocada em posição de vítima, favorecendo uma identificação de caráter emocional com o eleitor, Lula disse que era preciso debater seu programa e suas propostas: “não sei se Marina leu seu programa de governo. Porque se leu, não aprendeu nada nas discussões do nosso governo.”
- Clermont
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
O fato novo.
Merval Pereira, O Globo - 7 de Setembro de 2014.
Não podia ter chegado em pior momento para a presidente Dilma a bomba sobre o esquema de corrupção de políticos montado na Petrobras durante 8 anos em governos petistas. A presidente esboçava uma reação para resistir à investida de Marina, e agora está novamente travada pelos fatos.
Marina tem no episódio a prova material de que a “velha política” transformou o Congresso em um balcão de negócios, mas a confirmação de suas denúncias veio junto com a inclusão do ex-governador Eduardo Campos na lista dos beneficiários das negociações do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
Esse é um empecilho e tanto para a exploração do caso, mesmo que esteja implícito que a candidata não tem nada a ver com os fatos acontecidos antes de ela, por constrangimentos políticos que lhe foram impostos, aderir ao PSB, inclusive o jato que veio junto, ao que tudo indica, nesse mesmo pacote.
Se fosse a candidata da Rede Sustentabilidade, Marina estaria hoje livre, leve e solta para empunhar a bandeira da nova política em contraponto às nebulosas transações que seus adversários comandam nos bastidores políticos de Brasília. Mas terá que pisar em ovos para usar a artilharia pesada que lhe caiu no colo sem que o fogo amigo a atinja.
Quem poderá se beneficiar da situação é o candidato do PSDB Aécio Neves, que precisava de um fato novo para turbinar sua campanha, e ele chegou pela delação premiada do ex-diretor da Petrobras. Não é possível dizer agora se mais essa denúncia de roubalheira institucional será suficiente para recolocá-lo na disputa, mas ele tem a vantagem no momento de poder atacar tanto Marina quanto Dilma, reforçando a ideia central de sua campanha de que ele é a mudança segura.
A presidente Dilma dificilmente perderá votos do núcleo duro petista, que vota nela mesmo de olhos e narizes fechados, e considera normais esses esquemas corruptos. Veremos agora de que tamanho é o apoio da candidata Marina Silva, e qual a intensidade da revolta de eleitores que estavam fora da eleição por vontade própria e retornaram devido à sua presença.
Aécio poderá tentar retomar eleitores que foram para Marina, que também receberá eleitores que voltaram para Dilma e poderão ficar sensíveis a mais esses escândalo. Tudo dependerá de como Marina usará esse episódio.
Quem é Marina de fato, desde a eleição de 2010, já estará convencido de que ela foi apanhada em uma armadilha montada pela “velha política” de que Eduardo Campos se utilizava antes de romper com o governo petista. E a perdoará por isso, entendendo que não tem condições de romper agora com o esquema político que a acolheu em momento difícil.
Ainda mais tendo como vice um político orgânico do PSB. Muitos que foram para ela em busca de um refúgio poderão se convencer de que Aécio Neves é a melhor oposição, e muitos outros podem desistir mais uma vez de votar, convencidos pelos fatos de que são todos farinha do mesmo saco.
O certo é que a presidente Dilma, que ensaiava uma reação levada pela máquina partidária e pelos militantes petistas, está novamente enredada em um esquema político deletério. Se é verdade que ensaiava retirar do fundo da gaveta a imagem da faxineira ética do início de seu governo para reforçar o combate à corrupção, agora vai ter que desistir da ideia.
Já era uma proposta desesperada, pois as contradições são evidentes entre a faxineira e a atual presidente que colocou de volta no ministério praticamente todos os que enxotara, e agora é inviável.
Também fica sem sentido a tentativa do presidente do PT Rui Falcão de insinuar que Marina pretende privatizar a Petrobras e os bancos públicos, uma acusação reciclada que por si só mostra a falta de argumentos do partido na disputa política com Marina.
O novo escândalo da Petrobras vai reviver a ideia de Aécio Neves de reestatizar a Petrobras, que foi tomada de assalto por forças políticas da base aliada governista, sob o comando do PT.
Como disse muito bem o presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves, aliás um dos acusados de estar envolvido no esquema de corrupção, “a Petrobras é petista”.
Merval Pereira, O Globo - 7 de Setembro de 2014.
Não podia ter chegado em pior momento para a presidente Dilma a bomba sobre o esquema de corrupção de políticos montado na Petrobras durante 8 anos em governos petistas. A presidente esboçava uma reação para resistir à investida de Marina, e agora está novamente travada pelos fatos.
Marina tem no episódio a prova material de que a “velha política” transformou o Congresso em um balcão de negócios, mas a confirmação de suas denúncias veio junto com a inclusão do ex-governador Eduardo Campos na lista dos beneficiários das negociações do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
Esse é um empecilho e tanto para a exploração do caso, mesmo que esteja implícito que a candidata não tem nada a ver com os fatos acontecidos antes de ela, por constrangimentos políticos que lhe foram impostos, aderir ao PSB, inclusive o jato que veio junto, ao que tudo indica, nesse mesmo pacote.
Se fosse a candidata da Rede Sustentabilidade, Marina estaria hoje livre, leve e solta para empunhar a bandeira da nova política em contraponto às nebulosas transações que seus adversários comandam nos bastidores políticos de Brasília. Mas terá que pisar em ovos para usar a artilharia pesada que lhe caiu no colo sem que o fogo amigo a atinja.
Quem poderá se beneficiar da situação é o candidato do PSDB Aécio Neves, que precisava de um fato novo para turbinar sua campanha, e ele chegou pela delação premiada do ex-diretor da Petrobras. Não é possível dizer agora se mais essa denúncia de roubalheira institucional será suficiente para recolocá-lo na disputa, mas ele tem a vantagem no momento de poder atacar tanto Marina quanto Dilma, reforçando a ideia central de sua campanha de que ele é a mudança segura.
A presidente Dilma dificilmente perderá votos do núcleo duro petista, que vota nela mesmo de olhos e narizes fechados, e considera normais esses esquemas corruptos. Veremos agora de que tamanho é o apoio da candidata Marina Silva, e qual a intensidade da revolta de eleitores que estavam fora da eleição por vontade própria e retornaram devido à sua presença.
Aécio poderá tentar retomar eleitores que foram para Marina, que também receberá eleitores que voltaram para Dilma e poderão ficar sensíveis a mais esses escândalo. Tudo dependerá de como Marina usará esse episódio.
Quem é Marina de fato, desde a eleição de 2010, já estará convencido de que ela foi apanhada em uma armadilha montada pela “velha política” de que Eduardo Campos se utilizava antes de romper com o governo petista. E a perdoará por isso, entendendo que não tem condições de romper agora com o esquema político que a acolheu em momento difícil.
Ainda mais tendo como vice um político orgânico do PSB. Muitos que foram para ela em busca de um refúgio poderão se convencer de que Aécio Neves é a melhor oposição, e muitos outros podem desistir mais uma vez de votar, convencidos pelos fatos de que são todos farinha do mesmo saco.
O certo é que a presidente Dilma, que ensaiava uma reação levada pela máquina partidária e pelos militantes petistas, está novamente enredada em um esquema político deletério. Se é verdade que ensaiava retirar do fundo da gaveta a imagem da faxineira ética do início de seu governo para reforçar o combate à corrupção, agora vai ter que desistir da ideia.
Já era uma proposta desesperada, pois as contradições são evidentes entre a faxineira e a atual presidente que colocou de volta no ministério praticamente todos os que enxotara, e agora é inviável.
Também fica sem sentido a tentativa do presidente do PT Rui Falcão de insinuar que Marina pretende privatizar a Petrobras e os bancos públicos, uma acusação reciclada que por si só mostra a falta de argumentos do partido na disputa política com Marina.
O novo escândalo da Petrobras vai reviver a ideia de Aécio Neves de reestatizar a Petrobras, que foi tomada de assalto por forças políticas da base aliada governista, sob o comando do PT.
Como disse muito bem o presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves, aliás um dos acusados de estar envolvido no esquema de corrupção, “a Petrobras é petista”.
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Desfile militar de 7 de setembro mixuruca...
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
A menos que a maquina de destruição de reputações do PT consiga algo, Marina já é a vencedora da eleição, o tal do PT+PSDB=SHIT que eu li por aqui é a definição perfeita do que é o efeito Marina, apenas acho que a formula é PT=PSDB=SHIT.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Se a Dilma for reeleita vai cair com o mensalão 2. Uma CPI vai chegar nos pagamentos, e não fica pedra sobre pedra.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Mar de lama ameaça a Petrobras.
Ricardo Noblat - Blog do Noblat - 08.09.14.
A exemplo de Lula no caso do mensalão em 2005, quando Dilma dirá que foi traída e pedirá desculpas aos brasileiros pelo escândalo do mar de lama que entope os dutos da Petrobras, ameaçando tragar a maior empresa do continente?
No mínimo, é o que se espera dela, ex-ministra das Minas e Energia, ex-presidente do Conselho de Administração da Petrobras, e presidente da República em final de mandato.
Digamos que Dilma compete com Lula para ver quem foi mais feito de bobo por seus subordinados.
A auxiliar de mais largo prestígio nos oito anos de Lula no poder, a presidente eleita sem jamais ter sido, sequer, síndica de prédio, Dilma foi surpreendida, assim como o seu mentor, pelo escândalo do mensalão – o pagamento de propina a deputados federais para que votassem conforme a vontade do governo.
Foi surpreendida de novo quando chefiou a Casa Civil da presidência da República e ficou sabendo que um dos seus funcionários confeccionara um dossiê sobre o uso de cartões corporativos pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e sua mulher, dona Ruth.
Dilma pediu desculpas ao casal. O autor do dossiê conseguiu manter-se na órbita do serviço público.
Outra vez, Dilma foi surpreendida pela suspeita de malfeitos praticados por Erenice Guerra, seu braço direito na Casa Civil e, mais tarde, sucessora no comando do ministério.
Na ocasião, Dilma estava em campanha pela vaga de Lula. Para evitar danos à sua candidatura, Erenice pediu demissão. Dali a dois anos, a Justiça a inocentou por falta de provas de que roubara e deixara roubar.
Quase ao término do seu primeiro ano de governo, batizada por assessores de “a faxineira ética”, Dilma degolou seis ministros de Estado. Pesaram contra eles acusações de corrupção publicadas pela imprensa.
De lá para cá, ministérios e cargos públicos foram entregues por Dilma aos ex-ministros degolados ou a grupos políticos ligados a eles. A “faxineira ética” baixou à sepultura.
Por ora, Dilma está atônita e se recusa a falar sobre o mais novo escândalo que bate à sua porta.
Paulo Roberto Costa, chamado de Paulinho por Lula, preso em março último pela Polícia Federal como um dos cérebros da quadrilha acusada de roubar a Petrobras, começou a contar o que sabe – ou o que diz saber. Em troca, quer o perdão judicial para não ter que amargar até 50 anos de cadeia.
Dilma sabe muito bem quem é Paulinho, nomeado por Lula em 2004 para a diretoria de Abastecimento da Petrobras. Saiu dali só em 2012.
No período, compartilharam decisões, algumas delas, responsáveis por prejuízos bilionários causados à Petrobras.
Dilma mandou diretamente na empresa enquanto foi ministra das Minas e Energia e chefe da Casa Civil. Manda, hoje, via o ministro Edison Lobão, das Minas e Energia.
Lobão foi citado por Paulinho como um dos políticos integrantes da mais nova e “sofisticada organização criminosa” da praça, juntamente com mais seis senadores, 25 deputados federais e três ex-governadores.
A organização superfaturava licitações da Petrobras e desviava dinheiro para um caixa que financiava campanhas de políticos da base de apoio ao governo. Por suposto, nem Lula nem Dilma sabiam disso.
O que é mais notável: entra campanha e sai campanha da Era PT, e os adversários do governo são acusados por Lula e Dilma de se valerem da Petrobras como arma política.
Pois bem, debaixo do nariz deles, camaradas deles usaram a Petrobras como arma para enriquecer.
Ricardo Noblat - Blog do Noblat - 08.09.14.
A exemplo de Lula no caso do mensalão em 2005, quando Dilma dirá que foi traída e pedirá desculpas aos brasileiros pelo escândalo do mar de lama que entope os dutos da Petrobras, ameaçando tragar a maior empresa do continente?
No mínimo, é o que se espera dela, ex-ministra das Minas e Energia, ex-presidente do Conselho de Administração da Petrobras, e presidente da República em final de mandato.
Digamos que Dilma compete com Lula para ver quem foi mais feito de bobo por seus subordinados.
A auxiliar de mais largo prestígio nos oito anos de Lula no poder, a presidente eleita sem jamais ter sido, sequer, síndica de prédio, Dilma foi surpreendida, assim como o seu mentor, pelo escândalo do mensalão – o pagamento de propina a deputados federais para que votassem conforme a vontade do governo.
Foi surpreendida de novo quando chefiou a Casa Civil da presidência da República e ficou sabendo que um dos seus funcionários confeccionara um dossiê sobre o uso de cartões corporativos pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e sua mulher, dona Ruth.
Dilma pediu desculpas ao casal. O autor do dossiê conseguiu manter-se na órbita do serviço público.
Outra vez, Dilma foi surpreendida pela suspeita de malfeitos praticados por Erenice Guerra, seu braço direito na Casa Civil e, mais tarde, sucessora no comando do ministério.
Na ocasião, Dilma estava em campanha pela vaga de Lula. Para evitar danos à sua candidatura, Erenice pediu demissão. Dali a dois anos, a Justiça a inocentou por falta de provas de que roubara e deixara roubar.
Quase ao término do seu primeiro ano de governo, batizada por assessores de “a faxineira ética”, Dilma degolou seis ministros de Estado. Pesaram contra eles acusações de corrupção publicadas pela imprensa.
De lá para cá, ministérios e cargos públicos foram entregues por Dilma aos ex-ministros degolados ou a grupos políticos ligados a eles. A “faxineira ética” baixou à sepultura.
Por ora, Dilma está atônita e se recusa a falar sobre o mais novo escândalo que bate à sua porta.
Paulo Roberto Costa, chamado de Paulinho por Lula, preso em março último pela Polícia Federal como um dos cérebros da quadrilha acusada de roubar a Petrobras, começou a contar o que sabe – ou o que diz saber. Em troca, quer o perdão judicial para não ter que amargar até 50 anos de cadeia.
Dilma sabe muito bem quem é Paulinho, nomeado por Lula em 2004 para a diretoria de Abastecimento da Petrobras. Saiu dali só em 2012.
No período, compartilharam decisões, algumas delas, responsáveis por prejuízos bilionários causados à Petrobras.
Dilma mandou diretamente na empresa enquanto foi ministra das Minas e Energia e chefe da Casa Civil. Manda, hoje, via o ministro Edison Lobão, das Minas e Energia.
Lobão foi citado por Paulinho como um dos políticos integrantes da mais nova e “sofisticada organização criminosa” da praça, juntamente com mais seis senadores, 25 deputados federais e três ex-governadores.
A organização superfaturava licitações da Petrobras e desviava dinheiro para um caixa que financiava campanhas de políticos da base de apoio ao governo. Por suposto, nem Lula nem Dilma sabiam disso.
O que é mais notável: entra campanha e sai campanha da Era PT, e os adversários do governo são acusados por Lula e Dilma de se valerem da Petrobras como arma política.
Pois bem, debaixo do nariz deles, camaradas deles usaram a Petrobras como arma para enriquecer.