Se levarmos em consideração apenas a nossa realidade financeira na defesa, esta organização é realmente a mais indicada para nossos esquadrões.Carlos Lima escreveu:Na verdade depende do propósito do Esquadrão.FCarvalho escreveu:Eu sempre acreditei que todos os esquadrões de helos das ffaa's brasileiras deveriam, por vocação própria, serem equipados com mais de um tipo de modelo, como se faz mundo aí afora.
Na Amazônia por exemplo o 4 BavEx tem helis de modelos diferentes no esquadrão e se não me engano o mesmo acontece no 3 Bavex.
No passado o UH-1 da MB se não me engano também teve formações 'misturadas'.
O antigos 'Emra" (acho que essa é a sigla) da FAB também eram mistos.
Vários esquadrões da FAB contam com aeronaves de 'ligação' que são de outros modelos e além do mais no EB/MB nas suas bases 'grandes' modelos diferentes operam lado a lado o tempo todo (só pertencem a esquadrões diferentes, mas muitos desses esquadrões operam em conjunto).
Tirando isso existem os esquadrões mais isolados aonde não faz sentido ($$$$) ter muitos modelos diferentes.
Os Marines Americanos não são um bom referencial por operarem com o conceito de 'força expedicionária' 100000% do tempo e mesmo assim os seus Hornets e Harriers tem esquadrões individuais.
Por conta do tamanho do nosso território nem sempre é economico ter 3, 4 tipos de aeronaves operando em cada base e ter toda a infra-estrutura sendo dividida por tudo que é canto o tempo todo. Mais fácil a aeronave ter a sua 'casa' e quando necessário operar deslocada o que é menos cruel para a aeronave, custos de op, e logística.
[]s
CB_Lima
Mas isso é algo que mesmo hoje precisa ser melhor equilibrado e aquinhoado, tendo em vista que as formações que temos, principalmente na Avex, são menos produto de planejamento do que de oportunidades de compra de equipamento.
Da mesma forma, os esquadrões do 8o Gav a meu ver poderiam contar com um misto de aeronaves, que se bem equilibrado, pode muito bem ser ao mesmo tempo uma solução tão econômica quanto efetivamente mais operacional com vista a diversidade de suas missões.
Assim também os esquadrões de helo da AN, que se for seguido o planejamento original do PAEMB, poderão abarcar inúmeros lapsos de espaço e apoio as diversas OM's da marinha espalhadas pelo interior e litoral, e que hoje não contam com este tipo de apoio, seja na quantidade ou qualidade desejáveis.
Mas tudo isso não depende apenas de planejamento e organização. Depende mais de decisão, vontade e compreensão de quem assina o cheque.
Entretanto, isso já uma outra história.
abs