Oficial - Projeto KC-X3

[prp]

Uma sucata semi-nova, você quis dizer né.

Mas é da loja de salim, tá valendo.

[FCarvalho]

Se consideramos uma média de 900 ciclos por ano, como aventada pelo colega caixeiro, e considerando o limite imposto de no máximo 5.000 ciclos por aeronave, podermos então vir a receber aviões com cerca de 4,5 anos de uso, a depender do fornecedor. Ou seja, aviões fabricados a partir de 2009/2010.

Em matéria de aviação comercial, isto significa dizer uma que serão aeronaves "praticamente novas", já que em geral a maioria das grandes empresas costuma trocar as suas aeronaves por entre 5 e 7 anos de uso.

Neste sentido, as aeronaves da FAB poderão, de acordo com as negociações e os limites financeiros impostos pelo GF à FAB em relação ao negócio, operar realmente aeronaves em excelente estado.

Neste sentido, não se justifica chamar tais aeronaves de "sucata semi-nova". Na verdade o 2o/2o GT, junto ao GTE, passará a ser um dos poucos esquadrões da FAB a conseguir operar aeronaves realmente novas e com uma capacidade operacional moderna e adequada a sua missão.

E isto sim é algo digno de nota em uma força aérea pouco acostumada a lidar com material novo e no estado da arte.

Não tenho certeza, mas acredito que os 767-300ER fabricados a partir daqueles anos, já vem inclusive com o mesmo cokpit da série -400, o que penso será mais um adendo a capacidade tecnológica e operacional destes aviões, o que obviamente trará uma maior desenvoltura em termos de capacidade operacional ao 2o/2o GT.

ps: um 767-300ER novo não sai por menos de US$ 185 milhões. Então uma aeronave desta com 5 anos de uso, poderá ter uma depreciação de quase 20%, ou mais, já que os 767 estão começando a ser substituídos com maior rapidez pelos 787 e versões. assim, apesar de não haver claramente uma informação oficial sobre quanto o GF está disposto a investir neste programa do KC-X2, é possível que no médio prazo poderemos ver uma frota maior de 767-3ER MMTT na FAB. Principalmente e consideramos que a atual presidente não gosta nem um pouco dos "apertos" que passa com o atual FAB zero uno.

Vamos ver. Se o planalto quiser mesmo um 767-300 VVIP a disposição só para ele, irá ter que, no mínimo, dobrar a frota de MMTT da FAB, só para atender as prerrogativas de segurança que envolvem o transporte presidencial. E eu não duvido nada que sobre este aspecto, qualquer valor que se tenha que pagar por estes aviões será considerado "troco de pinga" pelo governo.

abs

[Carlos Lima]

Na boa... Aeronave nova é aquela saída de fábrica com cheiro de tinta nova e tudo novinho por dentro e por fora sem uso por ninguém mais.

O resto é usada.

E se vier da aviação comercial, é bem usada pois tem que fazer $$$

Estamos comprando aeronaves usadas e pelo visto catando no Mercado as que existem aí com poucos ciclos, o que é o que se espera no mínimo.

Mas não são novas, pois ninguém vai vender uma aeronave que custou centenas de milhões de dólares por uma fração se a aeronave já não tiver pago o seu valor. Ou vai vender caro.

Não há nada de errado no que estamos fazendo, mas não são as mesmas aeronaves de Japão/Itália. Estamos fazendo o mesmo que os colombianos e torcendo para achar aeronaves menos voadas.

[]s
CB_Lima

[FCarvalho]

Bom não se falou que eram novas. Mas também não podemos alcunhá-las de sucatas, velhas ou coisa semelhante, como expus acima.
Ademais, em relação a seleção das aeronaves em si, duvido que isso seja um problema real para a IAI - ou mesmo para a FAB - que suponho, ganhou o certame exatamente por ter oferecido a melhor relação custo x benefício em cima da oferta de aeronaves que ela tem plenas condições de dispor à FAB. Caso contrário sequer teria levado a concorrência do KC-X2.
Em sendo assim, pela lógica, há de se presumir que os israelenses já tenham em mãos a esta altura mas do que uma simples proposta no papel, mas devem estar negociando as aeronaves reais que possuem disponíveis para oferecer segundo os próprios critérios da FAB.
E se uma terceira aeronave pode ter sido incluída na negociação por agora, como se comenta, é porque, entendo assim, a oferta original atendeu plenamente, ou até mesmo superou o que foi pedido pela FAB no processo. Se não, como são as coisas por aqui, nem se estaria falando nisso.
Não são aeronaves novas e nem a última bolacha do pacote. Mas poderão ser até melhores, ou no mínimo, tão boas quanto, qualquer similar seu em voo por aí, seja o -200 ou -300 que vierem a voar por aí na mesma missão.
Com certeza estaremos bem, e melhor, servidos do que estávamos antes com os 707.
Aliás, quando foi mesmo que a FAB conseguiu operar aeronaves de maior porte com menos de 10 anos de fabricação e 5 mil ciclos?

abs.

[FCarvalho]

Bem, embora saibamos pouco ou quase nada das características finais deste projeto, aqui tem o link para o site da Boeing que descreve as capacidades da versão "F" dos 767, e que podem servir de comparativo com o que se espera seja as dos nossos 767-3ER MMTT.

http://www.boeing.com/boeing/commercial ... 00f_4.page

abs.

[Carlos Lima]

Acho que comparar com a aeronve colombiana convertida pela IAI é mais lógico do que a versão cargueira do 767 oferecida pela Boeing.

http://www.deagel.com/news/Colombian-Ai ... 07776.aspx









[]s
CB_Lima

[FCarvalho]

É também um parãmetro aceitável, mas entendo apenas com relação aos sistemas embarcados e caracterísitcas do processo de transformação da aeroanve em si, mas não necessáriamente em relação à capacidade operacional, que é/será algo diferente entre as duas versões.

Contudo, já nos serve como vislumbre do que poderemos vir a ter em mãos. E se eu não estiver enganado, para a nossa "sorte", caso a IAI consiga nos oferecer aviões com a menor taxa de ciclos possível, melhores serão as possibilidades operacionais destas aeronaves, já que este item costuma, não raro, influir bastante no que conserne as modificações que possam ser realizadas na estrutura da aeronave sem necessáriamente degradar as caracterrísticas operacionais da mesma depois da alterações feitas.

A ver o que podemos conseguir por aí. Como disse antes, se o GF estiver mesmo mais interessado neste processo por causa das missões VVIP que estas aeronaves venham a executar nos próximos 4 anos, não me surpreenderia em nada que além das três hora em negociação, também sejamos bridados com aeronaves bem mais novas do que se supõe receber. E sem problemas ou limitações financeiras para o negócio.

Assim espero.

abs

[caixeiro]

Mais KC-767MMTT IAI

By Jun Ji-hye

Israel Aerospace Industries (IAI) is moving to join the competition to win a contract to supply the nation's Air Force with four in-flight refueling tankers.

IAI's participation is creating a three-way battle, along with Boeing and Airbus, who are also bidding to win the 1.4 trillion won ($1.4 billion) acquisition project.

The Israeli company held a media briefing session in Seoul Wednesday and stressed that its B767 MMTT (Multi Mission Tanker Transport) is the comprehensive solution to the air ability of the Air Force.

"The IAI is proposing the pre-owned B767-300ER to be the platform for the Air Force's multi-mission tanker and transport," said Moshe Scharf, senior director of marketing and business development. "We guarantee a service life of more than 30 years after delivery."

In talking about the strengths of its aerial tanker, Scharf enumerated "quick configuration changes, multiple refueling points, enhanced operational flexibility, high dispatch reliability and advanced mission systems."

The company also proposed that it will offer technical support for three years, as well as training courses including ground schools and boom simulators.

Seoul's plan to improve airborne operations of fighters of the Air Force was finalized in November.

In an effort to win the contract, Airbus Defence & Space held its briefing session on May 22, stressing the A330 MRTT's enormous fuel capacity improves the efficiency and effectiveness of fast jets' operations.

For its part, the formidable competitor Boeing also carried out its session days earlier, saying it would be able to supply the KC-46A to South Korea from 2017.

Initially, Boeing's KC-46 and Airbus's A330 MRTT were cited as the leading candidates for the military's acquisition project. But observers say the IAI's participation could turn the competition into a free-for-all, as the Israeli company is expected to present a considerably discounted price.

The government will accept proposal documents by the end of June and make a decision by the end of this year through operational tests and negotiations.

Since 1993, the Air Force has sought to deploy aerial tankers to refuel fighter jets, but the plan has been repeatedly shelved due to budget constraints and shifts in priorities.

Neighboring countries already operate aerial refueling aircraft.

China, which has 10 refueling tankers, recently imported eight more from Russia, while Japan's Air Self-Defense Force plans to augment its four KC-767Js with four more.

Follow Jun Ji-hye on Twitter @TheKopJihye

jjh@koreatimes.co.kr

[FCarvalho]

Alguma informação oficial quanto as negociações com a IAI sobre os KC-767-3ER, e se estas podem ser prejudicadas por força da destemperança dos serviços de relações exteriores de Brasil e Israel?

O número mágico, que seriam 3 aeronaves, pode ser conseguido, ou a FAB trabalha apenas no sentido de apenas garantir o negócio ainda este ano, antes que mais algum surto de ideologice tupiniquim avexe o Planalto de vez quanto a estas aeronaves?

Uma última questão. Os 767-3ER que estão saindo de fábrica desde 2004/2005 (ano de referencia para o contrato do KC-767 da FAB) ainda vem com o cockpit analógico anterior, ou já foram atualizados para o padrão -400ER?

abs.

[FCarvalho]

Já se encontra em Israel o primeiro Boing 767-300ER a ser convertido para MMTT!

TLV Tel Aviv [Ben Gurion], Israel 8-August-2014
Israel Aerospace Industries (IAI) Boeing 767-328(ER/MMTT) Siegi
4X-AGM A Boeing 767-300 (ex N764NA) which is being converted into a refuling aircraft by I.A.I for the Brazilian air force. (more of 4X-AGM) ID: 1319133 / 1515 views
http://www.planepictures.net/netshow.php?id=1319133


Aqui, algumas informações sobre essa aeronave em específico (por exemplo, motores 2 x GE CF6-80C2B6F, etc)
http://www.airfleets.net/ficheapp/plane-b767-27135.htm

http://cdn-www.airliners.net/aviation-p ... 390424.jpg http://cdn-www.airliners.net/aviation-p ... 433541.jpg


E aqui o rastreio do úlimo voo, até Tel Aviv!
http://pt.flightaware.com/live/flight/N764NA

[FCarvalho]

North American Airlines - Frota

5 Boeing 767-300ER / Motor GE CF6 com total ETOPS de 180 minutos. Os números da cauda são: N760NA, N764NA, N765NA, N767NA e N768NA

1 Boeing 757-200, equipada com o motor Rolls Royce RB211-535E4 com total de 180 minutos ETOPS. Os números da cauda são: N750NA, N752NA, N754NA e N755NA.

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/North_American_Airlines

Pergunta: uma vez que foi escolhida a primeira aeronave, qual seria a possibilide ou a coerência de se obter o restante da saeroanves pretendidas pela FAB a partir da frota da North American - ou talvez até mesmo todas - uma vez que se tratam basicamente da mesma aeronave, com visto à se manter um padrão de homogeinização logistica da frota de KC's da FAB?

Uma informação a mais. A North American, segundo a Wiki, encerrou suas atividades em 7 de junho deste ano. Não é informada a destinação das aeronaves da mesma, constando apenas que a atual frota é formada por cinco 767-300ER e 1 757-200ER; portanto já desconsiderando o N764NA que foi alocado à IAI para transformação em MMTT.

abs

[FCarvalho]

Fiquei agora pensando aqui com os meu botões. Com uma aeronave fabricada em 1993, e sem sabermos ao certo de houve alguma espécie de modernização de seus sitemas, me pergunto se Boeing ainda tem como apoioar um cockpit e acessórios de mais de vinte anos. Ou se vamos aproveitar a oportunidade e tentar ao menos chegar perto da algo como isso aqui no nosso 767:



abs

[Alcantara]

Fiquei agora pensando aqui com os meu botões. Com uma aeronave fabricada em 1993, e sem sabermos ao certo de houve alguma espécie de modernização de seus sitemas, me pergunto se Boeing ainda tem como apoioar um cockpit e acessórios de mais de vinte anos. Ou se vamos aproveitar a oportunidade e tentar ao menos chegar perto da algo como isso aqui no nosso 767:



abs

FCarvalho, tenho quase certeza de que os aviôncos serão atualizados para o "estado-da-arte" atual.
A final, já temos ISSO nos resbastecedores táticos.

C-130H.


KC-390.

[FCarvalho]

Assim espero meu caro Alcantara. Assim espero.



abs

[wagnerm25]

Na boa... Aeronave nova é aquela saída de fábrica com cheiro de tinta nova e tudo novinho por dentro e por fora sem uso por ninguém mais.
O resto é usada.
E se vier da aviação comercial, é bem usada pois tem que fazer $$$
Estamos comprando aeronaves usadas e pelo visto catando no Mercado as que existem aí com poucos ciclos, o que é o que se espera o mínimo.
s não são novas, pois ninguém vai vender uma aeronave que custou centenas de milhões de dólares por uma fração se a aeronave já não tiver pago o seu valor. Ou vai vender caro.
Não há nada de errado no que estamos fazendo, mas não são as mesmas aeronaves de Japão/Itália. Estamos fazendo o mesmo que os colombianos e torcendo para achar aeronaves menos voadas.
[]s
CB_Lima

Nunca me esqueço do Ministro Jobim falando que o Brasil não compraria mais material usado. Tô com preguiça, mas deve ser fácil achar no Google.

Declaração de político nunca valeu nada mesmo.