TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

Qual o caça ideal para o FX?

F/A-18 Super Hornet
284
22%
Rafale
619
47%
Gripen NG
417
32%
 
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Carlos Lima
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71431 Mensagem por Carlos Lima » Qua Ago 06, 2014 4:13 pm

FCarvalho escreveu:Só para constar: alguém aqui ainda tem dúvidas de que o Gripen NG não foi a melhor escolha para a FAB? :roll:

abs.
Foi a escolha feita e tudo bem.

Mas nem de longe a melhor escolha para o Brasil desde "antes" da short-list.

Existiam outras aeronaves muito mais interessantes que nem chegaram a fazer parte da shortlist.

Obviamente determinadas escolhas nunca serão feitas no Brasil e infelizmente existe toda uma mentalidade que deveria mudar do nosso lado, e sendo realista não será tão cedo que isso irá acontecer... então fiquemos com as nossas opções "tradicionais", de um lado a "idéia" Industrial e do outro o bom e velho "FMS".

Esses são os modelos que os nossos militares gostam e estão felizes com isso.

Enfim... não vou iniciar aquele disse-me-disse, mas respondendo a sua pergunta eu não acho que foi a melhor escolha. Perdemos uma senhora oportunidade de quebrar determinados paradigmas e espectativas 'tradicionais' sobre o Brasil. Fizemos a melhor escolha para os políticos possível, e tudo bem, faz parte do jogo. :)

Mas essa é a minha opinião.

[]s
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71432 Mensagem por cassiosemasas » Qua Ago 06, 2014 4:32 pm

senhores, depois do Gripen, o nosso próximo caça, será 100% nosso...acho que o que nos faltava para isso, virá com essa parceria.




...
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71433 Mensagem por kirk » Qua Ago 06, 2014 6:24 pm

Carlos Lima escreveu:
FCarvalho escreveu:Só para constar: alguém aqui ainda tem dúvidas de que o Gripen NG não foi a melhor escolha para a FAB? :roll:

abs.
Foi a escolha feita e tudo bem.

Mas nem de longe a melhor escolha para o Brasil desde "antes" da short-list.

Existiam outras aeronaves muito mais interessantes que nem chegaram a fazer parte da shortlist.

Obviamente determinadas escolhas nunca serão feitas no Brasil e infelizmente existe toda uma mentalidade que deveria mudar do nosso lado, e sendo realista não será tão cedo que isso irá acontecer... então fiquemos com as nossas opções "tradicionais", de um lado a "idéia" Industrial e do outro o bom e velho "FMS".

Esses são os modelos que os nossos militares gostam e estão felizes com isso.

Enfim... não vou iniciar aquele disse-me-disse, mas respondendo a sua pergunta eu não acho que foi a melhor escolha. Perdemos uma senhora oportunidade de quebrar determinados paradigmas e espectativas 'tradicionais' sobre o Brasil. Fizemos a melhor escolha para os políticos possível, e tudo bem, faz parte do jogo. :)

Mas essa é a minha opinião.

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Respeito sua opinião, mas fiquei curioso, que proposta maravilhosa é essa que perdemos a oportunidade de tanta quebra de paradigmas ?

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71434 Mensagem por henriquejr » Qua Ago 06, 2014 7:55 pm

Fechar com os russos! Está bem claro nas entrelinhas do comentário do Carlos.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71435 Mensagem por kirk » Qua Ago 06, 2014 8:02 pm

henriquejr escreveu:Fechar com os russos! Está bem claro nas entrelinhas do comentário do Carlos.
Sim, mas fechar o que ? ... os caras não propuseram nada de ToT, ficam somente jogando conversa mole via Ria Novosti !

Sds
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71436 Mensagem por Duka » Qua Ago 06, 2014 10:13 pm

Pois é. Os russos tem equipamentos fantásticos, mas na hora de por as promessas no papel, parecem impor restrições... Não conseguiram levar nenhum programa de vulto ainda (os Sabres vieram "empurrados"). Quem sabe levem com a AAA, mas mesmo nesse programa parece que as coisas estão devagar...




Abraços
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71437 Mensagem por NovaTO » Qui Ago 07, 2014 7:53 am

No meu entender, sobre os russos, foram eles que não levaram a sério o peso das Tots, especialmente com uma encomenda de 36. Se fosse 120, talvez a oferta deles teria sido outra. :?

36 está mais para 12 como os M-35 do que 120 (que pode até chegar a esse número o FX-2, com encomendas subsequentes, mas sem garantias por enquanto).

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71438 Mensagem por LeandroGCard » Qui Ago 07, 2014 9:08 am

NovaTO escreveu:No meu entender, sobre os russos, foram eles que não levaram a sério o peso das Tots, especialmente com uma encomenda de 36. Se fosse 120, talvez a oferta deles teria sido outra. :?

36 está mais para 12 como os M-35 do que 120 (que pode até chegar a esse número o FX-2, com encomendas subsequentes, mas sem garantias por enquanto).

[]'s
Acredito que a coisa tenha sido bem por aí mesmo.

Os russos não tem a tradição e a cultura de "vendedor" que existe nos países ocidentais e com a qual nosso pessoal está acostumado. Aquela velha e conhecida estória de prometer tudo, jamais dizer não, e depois entregar o mínimo possível e cobrar valores absurdos por tudo o que não estiver detalhado ao máximo nos contratos. Para eles transferência de tecnologia significa o que deveria significar, capacitar a desenvolver igual (sem as embromações de passar os programas das máquinas CNC ou o serviço de detalhamento de desenhos de manufatura, que isso não acrescenta absolutamente nada). Mas se o papo era de 36 aviões eles assumiram este número como ponto pacífico e concluíram que nenhuma transferência de tecnologia significativa seria economicamente viável, simples assim, e qualquer discussão sobre o tema era non-sense. E aposto que nenhum dos brasileiros presentes, que já não tinham nenhuma simpatia pelos russos ("O Inimigo" até bem pouco tempo) ou já estava "caindo de amores" pelos franceses se deu ao trabalho de mudar esta impressão deles (por sinal, pela lógica, correta - eles não tinham ideia do quão ilógico e passional é o nosso país).

Eu mesmo soube de primeira mão de uma história assim com os russos. Logo que o governo (acho que foi o Collor) liberou a importação de automóveis estrangeiros a companhia russa Lada foi uma das primeiras empresas a vir ao Brasil mostrar seus carros (que eram uma porcaria, mas tinham preços razoáveis). Um colega meu que era piloto de provas da empresa de motores diesel onde eu trabalhava na época foi indicado para testar o Lada Laika, em um circuito que ele já conhecia pelos testes que fazia de pickups equipadas com os nossos motores, seguindo os protocolos comuns deste setor. Ele me contou que no teste de aceleração ele estava pilotando enquanto um russo no banco do carona dava as instruções, através de um intérprete sentado no banco de trás ao lado do engenheiro que fazia as anotações.

No retão escolhido o carro acelerou bem, com desempenho bastante razoável até os 120Km/h, mas aí parou de acelerar e permaneceu nesta velocidade por mais que ele apertasse o acelerador. Meu colega ficou confuso, achando que poderia ser até um defeito no carro que até ali ia bem, e perguntou ao russo o que estava acontecendo. E o russo simplesmente respondeu que o limitador de velocidade havia entrado em ação e "travado" o carro em 120km/h, a velocidade máxima permitida pela lei brasileira! E contou orgulhoso que os engenheiros russos tinham trabalhado bastante para conseguir desenvolver este limitador barato, seguro e eficiente em tempo recorde, de forma que os testes no Brasil pudessem ser feitos no cronograma pré-agendado.

Em nenhum momento ocorreu aos russos que ninguém no Brasil em sã consciência compraria um automóvel que tivesse a velocidade máxima limitada aos 120km/h, mesmo que este fosse o limite legal no país! Para eles era mais do que evidente que todos adorariam ter no carro um sistema que seguisse automaticamente o que estava nas normas estabelecidas para o tráfego, evitando multas e acidentes. Claro que o teste acabou na hora, e não recomeçou até os russos desativarem o tal limitador de velocidade. Ou seja, no projeto (e na discussão sobre sua implantação) segue-se o que está escrito, não se sub-entende nada diferente.

Por isso eu não duvido nada de que tenha ocorrido algo assim quando os negociadores brasileiros foram a uma reunião com um número oficial de 36 aviões, nem quiseram falar sobre um número maior, e pediram ToT´s neste cenário. A conclusão lógica era mesmo que isso não era possível. Se o Brasil quisesse tecnologia para desenvolver seus próprios caças no futuro era isso que ele deveria ter pedido diretamente, e colocado a compra inicial de 36 unidades iniciais basicamente como um sinal de boa-vontade dentro de um escopo maior. E não insistir em discutir sobre apenas 36 aviões para complementar uma força aérea que na altura já estava até modernizando as demais aeronaves de combate que possuía para operá-las sabe-se lá por quantas décadas mais ou seja, dando a nítida impressão de que ia ficar só nestas 36 unidades mesmo, o que até prova em contrário são as únicas que temos com certeza intenção de adquirir no futuro previsível - ou na verdade nem tanta certeza assim já que nenhum contrato foi ainda assinado e amanhã podem vir falar em 24 ou mesmo apenas 12, que era a dotação de M-III do GDA. E o fato de estarmos construindo fábricas e tentando desenvolver fornecedores locais não quer dizer nada, simples canetadas já mataram programas deste mesmo tipo antes.


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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71439 Mensagem por Olinda » Qui Ago 07, 2014 12:51 pm

cassiosemasas escreveu:senhores, depois do Gripen, o nosso próximo caça, será 100% nosso...acho que o que nos faltava para isso, virá com essa parceria.

100% está muito longe mesmo de pois do Gripen-NG. Primeiro precisamos aprender a desenvolver/construir as turbinas.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71440 Mensagem por Hermes » Qui Ago 07, 2014 2:38 pm

LeandroGCard escreveu:
NovaTO escreveu:No meu entender, sobre os russos, foram eles que não levaram a sério o peso das Tots, especialmente com uma encomenda de 36. Se fosse 120, talvez a oferta deles teria sido outra. :?

36 está mais para 12 como os M-35 do que 120 (que pode até chegar a esse número o FX-2, com encomendas subsequentes, mas sem garantias por enquanto).

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Acredito que a coisa tenha sido bem por aí mesmo.

Os russos não tem a tradição e a cultura de "vendedor" que existe nos países ocidentais e com a qual nosso pessoal está acostumado. Aquela velha e conhecida estória de prometer tudo, jamais dizer não, e depois entregar o mínimo possível e cobrar valores absurdos por tudo o que não estiver detalhado ao máximo nos contratos. Para eles transferência de tecnologia significa o que deveria significar, capacitar a desenvolver igual (sem as embromações de passar os programas das máquinas CNC ou o serviço de detalhamento de desenhos de manufatura, que isso não acrescenta absolutamente nada). Mas se o papo era de 36 aviões eles assumiram este número como ponto pacífico e concluíram que nenhuma transferência de tecnologia significativa seria economicamente viável, simples assim, e qualquer discussão sobre o tema era non-sense. E aposto que nenhum dos brasileiros presentes, que já não tinham nenhuma simpatia pelos russos ("O Inimigo" até bem pouco tempo) ou já estava "caindo de amores" pelos franceses se deu ao trabalho de mudar esta impressão deles (por sinal, pela lógica, correta - eles não tinham ideia do quão ilógico e passional é o nosso país).

Eu mesmo soube de primeira mão de uma história assim com os russos. Logo que o governo (acho que foi o Collor) liberou a importação de automóveis estrangeiros a companhia russa Lada foi uma das primeiras empresas a vir ao Brasil mostrar seus carros (que eram uma porcaria, mas tinham preços razoáveis). Um colega meu que era piloto de provas da empresa de motores diesel onde eu trabalhava na época foi indicado para testar o Lada Laika, em um circuito que ele já conhecia pelos testes que fazia de pickups equipadas com os nossos motores, seguindo os protocolos comuns deste setor. Ele me contou que no teste de aceleração ele estava pilotando enquanto um russo no banco do carona dava as instruções, através de um intérprete sentado no banco de trás ao lado do engenheiro que fazia as anotações.

No retão escolhido o carro acelerou bem, com desempenho bastante razoável até os 120Km/h, mas aí parou de acelerar e permaneceu nesta velocidade por mais que ele apertasse o acelerador. Meu colega ficou confuso, achando que poderia ser até um defeito no carro que até ali ia bem, e perguntou ao russo o que estava acontecendo. E o russo simplesmente respondeu que o limitador de velocidade havia entrado em ação e "travado" o carro em 120km/h, a velocidade máxima permitida pela lei brasileira! E contou orgulhoso que os engenheiros russos tinham trabalhado bastante para conseguir desenvolver este limitador barato, seguro e eficiente em tempo recorde, de forma que os testes no Brasil pudessem ser feitos no cronograma pré-agendado.

Em nenhum momento ocorreu aos russos que ninguém no Brasil em sã consciência compraria um automóvel que tivesse a velocidade máxima limitada aos 120km/h, mesmo que este fosse o limite legal no país! Para eles era mais do que evidente que todos adorariam ter no carro um sistema que seguisse automaticamente o que estava nas normas estabelecidas para o tráfego, evitando multas e acidentes. Claro que o teste acabou na hora, e não recomeçou até os russos desativarem o tal limitador de velocidade. Ou seja, no projeto (e na discussão sobre sua implantação) segue-se o que está escrito, não se sub-entende nada diferente.

Por isso eu não duvido nada de que tenha ocorrido algo assim quando os negociadores brasileiros foram a uma reunião com um número oficial de 36 aviões, nem quiseram falar sobre um número maior, e pediram ToT´s neste cenário. A conclusão lógica era mesmo que isso não era possível. Se o Brasil quisesse tecnologia para desenvolver seus próprios caças no futuro era isso que ele deveria ter pedido diretamente, e colocado a compra inicial de 36 unidades iniciais basicamente como um sinal de boa-vontade dentro de um escopo maior. E não insistir em discutir sobre apenas 36 aviões para complementar uma força aérea que na altura já estava até modernizando as demais aeronaves de combate que possuía para operá-las sabe-se lá por quantas décadas mais ou seja, dando a nítida impressão de que ia ficar só nestas 36 unidades mesmo, o que até prova em contrário são as únicas que temos com certeza intenção de adquirir no futuro previsível - ou na verdade nem tanta certeza assim já que nenhum contrato foi ainda assinado e amanhã podem vir falar em 24 ou mesmo apenas 12, que era a dotação de M-III do GDA. E o fato de estarmos construindo fábricas e tentando desenvolver fornecedores locais não quer dizer nada, simples canetadas já mataram programas deste mesmo tipo antes.


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Lógica russa, nada de errado com isso, só diferente da brasileira e parecida com a vulcana.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71441 Mensagem por J.Ricardo » Qui Ago 07, 2014 2:52 pm

cassiosemasas escreveu:senhores, depois do Gripen, o nosso próximo caça, será 100% nosso...acho que o que nos faltava para isso, virá com essa parceria.
Vai sonhando...




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Que apresentam face hostil,
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71442 Mensagem por nveras » Qui Ago 07, 2014 3:07 pm

J.Ricardo escreveu:
cassiosemasas escreveu:senhores, depois do Gripen, o nosso próximo caça, será 100% nosso...acho que o que nos faltava para isso, virá com essa parceria.
Vai sonhando...
Contando que ficaremos com Gripen por mais 50 anos, acho até que ele tem razão. Depois disso, produziremos uma nova versão do F5 fuderator. :mrgreen:




Não é nada meu. Não é nada meu. Excelência eu não tenho nada, isso é tudo de amigos meus.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71443 Mensagem por kirk » Qui Ago 07, 2014 3:47 pm

07 de Agosto, 2014 - 10:30 ( Brasília )
FARNBOROUGH 2014 – A BRAZUCA QUE FAZ GOL... A NOSSO FAVOR!
A participação dos segmentos de Aviação Comercial, Executiva e Defesa da EMBRAER marcaram presença de forma significativa em Farnborogh


Imagem
A partir da esquerda VP Programa KC390, Paulo Gastão , Presidente EDS Jackson Schneider e José Molina - Diretor de Contratos e Vendas. Foto - Vianney Jr / DefesaNet

por Vianney Jr
Editor-chefe de Avaliação de Aeronaves - DefesaNet


A participação do Brasil na maior feira de aviação do ano foi tão bem sucedida, que o mau desempenho na Copa foi lembrado apenas em forma de piada para quebrar o gelo em algumas apresentações. A conclusão foi que, se nos gramados vai-se mal, nos hangares o dever de casa esta sendo bem feito.

Embraer Jatos Comerciais

[...] incluído no tópico notícias

Embraer Defesa & Segurança

Já a Embraer Defesa & Segurança surpreendeu positivamente com a divulgação das fotos do presente estágio de montagem de seu novo trunfo, o KC-390. O adiantado trabalho de finalização do maior avião já projetado no Brasil, juntamente com a apresentação da cross-section deste transporte militar médio, atraíram a atenção de grande parte da mídia internacional. Igualmente, a exposição de alguns dos principais sistemas embarcados no KC-390 (Rockwell Collins, AEL, BAE Systems, Cobham) fez do estande da Embraer uma parada obrigatória dentro dos roteiros de visitação das delegações de várias forças aéreas representadas em Farnborough.

Com contrato assinado com a Força Aérea Brasileira para a construção de 28 aeronaves, o KC-390 mira nos potenciais 700+ pedidos do mercado internacional, uma vez que chega como solução flexível e moderna para substituição de uma frota envelhecida de aeronaves de transporte militar de médio porte, em boa parte do mundo. Ao contrário de soluções “upgradadas” de projetos mais antigos, o KC-390 parte da prancheta com design aerodinamicamente mais eficiente, motorização confiável, e sistemas de última geração.

EMBRAER + SAAB

Ainda pertinente à cadeira da presidência de Jackson Schneider, CEO da EMBRAER Defesa & Segurança, o recém-assinado MOU (memorando de entendimento) com a SAAB, referente à produção do Gripen NG para a Força Aérea Brasileira, aumentou a confiança na assinatura do contrato com a FAB para ainda este ano.

Durante as apresentações dos executivos da fabricante sueca, foi grande o interesse da imprensa internacional acerca da relação estabelecida pelo documento de parceria na gestão conjunta do Projeto F-X2 no Brasil. Por meio deste acordo, a Embraer exercerá um papel de liderança na condução geral do programa, bem como realizará uma grande parte do trabalho de produção e entrega das versões monoposto e biposto do Gripen NG para a FAB. A especulação maior por detalhes rondou percentuais de transferência de tecnologia e participações nos direitos de propriedade intelectual sobre o projeto.

A EMBRAER coordenará todas as atividades de desenvolvimento e produção no Brasil, em nome da SAAB, e, além de uma grande parcela de trabalho neste projeto, a Empresa também participará do desenvolvimento de sistemas, da integração, testes em voo, montagem final e entregas.

Além disso, a EMBRAERr e a SAAB serão responsáveis pelo desenvolvimento completo da versão biposto do Gripen NG, ao mesmo tempo em que as duas empresas estudam a formação de uma parceria estratégica para promoção e vendas das duas versões, monoposto e biposto, no mercado global.

Grande é a expectativa quanto à conclusão dos entendimentos e arranjos produtivos para que se chegue à assinatura do contrato com a Força Aérea Brasileira. As análises em geral, tanto no meio especializado aeronáutico e militar, e econômico e industrial, são convergentes ao avaliar que a decisão brasileira tem uma ascendência importante no futuro do mercado global de aeronaves de combate, e impacta profundamente (e positivamente) nos rumos da SAAB, sendo assim, de maior relevância estratégica para a Suécia, que propriamente ao Brasil.
http://www.defesanet.com.br/fia/noticia ... so-favor-/




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71444 Mensagem por Lord Nauta » Qui Ago 07, 2014 10:12 pm

Piloto brasileiro testa Gripen na África e relata impressões sobre caça

Fonte: Defesa Aérea & Naval, via G1.

Sentado na cabine de comando do novo caça comprado pelo Brasil, o Gripen, da empresa sueca Saab, e que só deve chegar ao Brasil oficialmente em 2018, o major da Aeronáutica Renato Leal Leite mira o alvo. Voando a 6 mil metros de altitude e a 1.000 km/h, ele muda a direção da aeronave, sem saber o que encontrará pela frente.
Neste momento, informações chegam ao painel e uma luz verde se acende. A 50 km de distância, bem fora do seu alcance de visão, mas na direção para a qual segue, está um avião amigo. Se o alvo ficasse vermelho, haveria perigo: a codificação da aeronave não havia sido decifrada e o caça seria um inimigo.

“Tive a sensação de estar em um dos caças mais modernos, talvez o mais moderno, do mundo. A certeza de que foi a melhor escolha para o Brasil, sem dúvida. É impressionante as informações que chegam com facilidade ao piloto. Uma sensação profissional de estar na ponta da lança e que estaremos no mais alto nível para defender o país”, afirma o major Leite em entrevista ao G1.

Leite foi o primeiro piloto brasileiro a voar o Gripen desde que a presidente Dilma Rousseff anunciou o modelo sueco como o novo avião de combate brasileiro, em dezembro de 2013, deixando para trás os concorrentes F-18, da norte-americana Boeing, e o Rafale, da francesa Dassault. Serão compradas 36 unidades ao custo de US$ 4,5 bilhões (R$ 10,8 bilhões).

O voo ocorreu em junho, quando uma comitiva da Aeronáutica visitou a base de Makhado, no extremo norte da África do Sul. A Aeronáutica sul-africana usa o Gripen para vigilância aérea desde a Copa do Mundo de 2010. Antes disso, um piloto da Aeronáutica só tinha voado Gripen em 2009, na Suécia, quando houve a avaliação dos três concorrentes durante a negociação.

Segundo o brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso, o contrato com a Saab será assinado até dezembro de 2014 prevendo transferência de tecnologia para que a indústria nacional aprenda como produzir o avião e tenha participação no projeto.

Além disso, o governo negocia com a Suécia a cessão de 4 a 6 aviões, que deverão chegar ao país no primeiro trimestre de 2016, a tempo das Olimpíadas, diz o brigadeiro.

“Vários sensores, radares e infra-vermelhos estão fundidos no sistema no Gripen, sendo os olhos do piloto lá fora. Eu enxergo fácil o que ocorre ao redor e consigo identificar as coisas no ambiente externo. Nos aviões antigos, não havia esta interface. O piloto tem que gastar energia intelectual para entender o que está acontecendo”, explica o piloto brasileiro.

“No Gripen, as informações chegam prontas e claras. Ele me diz se, naquela posição no espaço, tem uma aeronave amiga ou inimiga. Se por ventura eu faça alguma coisa errada, ele entende o que eu queria fazer e corrige”, explica o major. “Ao voar um caça, a primeira coisa que queremos saber é o que eu não posso fazer? Basicamente, se pode fazer tudo com o Gripen”.

Alcance e precisão são diferenciais


O alcance da visão do Gripen, que chega até 50 mil pés de altitude (15 mil metros), e a forma como ele pode mostrar aos pilotos dados – com sensores capazes de identificar pessoas e locais em terra ou outras aeronaves e mísseis distantes – com precisão, foram fatores que interferiram na escolha do sueco como o novo caça do Brasil. A aeronave atinge mais de duas vezes a velocidade do som (cerca de 2.400 km/h).

“Você já voou Gripen? Voar uma aeronave desta, para quem ama aviação e é piloto, é uma satisfação enorme. Por isso ele está transbordando de alegria”, afirma o brigadeiro sobre a vibração do major que testou o Gripen na África do sul.

Consciência do ambiente externo

No Brasil, o major Leite pilotou os caças Mirage, que foram aposentados no fim do ano passado e eram analógicos e não conseguiam captar informações desta forma.

Atualmente, a Aeronáutica opera o F-5, que começou a ser adquirido na década de 70 e apresenta limitações de velocidade e alcance. “No Mirage, eu não conseguia identificar quem era o outro avião”, diz.

A Base Aérea de Anápolis, em Goiás, que abrigava os Mirage, passará por reformas para abrigar novas bancadas de testes de motores e também um simulador de voo, segundo o brigadeiro Crepaldi. Lá serão instalados dois esquadrões para receber os 36 novos caças, fabricados especialmente para o Brasil, a partir de 2018.

Seis pilotos brasileiros irão à Suécia, no primeiro trimestre de 2015, aprender a pilotar a aeronave, em um curso de sete meses de duração.




A informação em destaque e muito importante. E fundamental em termos de treinamento, logística, manutenção...etc, a concentração do primeiro lote do Gripen NG no 1º GDA. Os C/D posteriormente poderiam ser locados no 1º/14º e um segundo lote (36 exemplares) de NG seria destinado ao 1º GAvCa.


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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71445 Mensagem por wagnerm25 » Qui Ago 07, 2014 10:13 pm

Talvez o Gripen não tenha seja o melhor caça, mas cada vez me convenço mais de que foi o melhor negócio.




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