RED FORCES: ataque x defesa

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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RED FORCES: ataque x defesa

#1 Mensagem por Túlio » Seg Jun 09, 2014 11:45 pm

Tópico criado para o caso de o cupincha ABULDOG topar. Se não for o caso, deleto, tri? QUANDO eu desmanchar o dispositivo dele, terá a chance de TENTAR desmanchar o meu... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:




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Re: RED FORCES: ataque x defesa

#2 Mensagem por Hermes » Ter Jun 10, 2014 5:41 pm

Esse tópico é a mesma coisa que esse?
viewtopic.php?f=3&t=18259&hilit=Simula% ... que+defesa




...
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Re: RED FORCES: ataque x defesa

#3 Mensagem por Clermont » Ter Jun 10, 2014 5:48 pm

Hermes escreveu:Esse tópico é a mesma coisa que esse?
viewtopic.php?f=3&t=18259&hilit=Simula% ... que+defesa
Acho que não.

O do gabriel219 é uma simulação de estratégia militar: nação contra nação.

O que, provavelmente, Túlio quer é uma simulação de combate tática. Soldados contra soldados, enquadrados em algum escalão de tropa (pelotão? companhia? batalhão?)




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Re: RED FORCES: ataque x defesa

#4 Mensagem por Sniper » Ter Jun 10, 2014 10:19 pm

:twisted:




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Re: RED FORCES: ataque x defesa

#5 Mensagem por Túlio » Qua Jun 11, 2014 9:00 pm

Buenas. Seria assim:
Ataque efetuado por unidade valor Pelotão (BLUE FORCES) contra unidade de valor e composição parcialmente indeterminados (RED FORCES). Serão fornecidas infos à medida que as coisas forem acontecendo ou sempre que for necessário e a info solicitada for pertinente, ou seja, obtenível no TO pelas unidades envolvidas).
O CENÁRIO
Pequeno País vizinho lusófono (ou seja, fictício) chamado República de Tapes. Dias atuais. Golpe militar deflagra uma guerra civil. O partido deposto é o PTT - Partido dos Trabalhadores de Tapes - que é membro do Foro de São Paulo e afiliado ideológico do nosso PT.

Devido à proximidade geográfica, afinidade ideológica, interesse Brasileiro em maior protagonismo internacional e desinteresse dos EUA/OTAN em se envolverem (talvez até por preferirem uma ditadura de extrema direita), a ONU determina - a pedido do nosso próprio GF - que o Brasil envie uma Força de Imposição de Paz. A enorme assimetria entre as forças e o apoio de grande parte da população local levam a um rápido desfecho, como os golpistas depostos e presos, além da extinção das Forças Armadas. Mas há resistência...
ESTE EXERCÍCIO
É similar aos antigos RPGs por turnos, ou seja, um jogador faz seu movimento e o outro faz o seu. Prefiro - por isso citei o ABULDOG - encarar Militar PRO, pois o sou em SegPub. Não é um game, pois se trata do correto emprego dos meios de que se dispõe e não aquelas bizarrices e randomices que acontecem em game. É preferível um enfrentamento entre opositores que sabem como as coisas funcionam no mundo real.
REGRAS
Nenhuma informação sigilosa sobre técnicas, táticas e equipamentos deverá ou poderá ser mencionada. Não é o objetivo deste exercício causar vazamentos indesejáveis. Eis a razão para que a Unidade Militar não seja de Operações Especiais, apenas um Pel Fz normal com uma missão de patrulha e equipamentos e táticas normais contra um agrupamento misto de insurgentes, casualmente descoberto.



Bueno, acho que isto define o principal. Ainda não vi interesse do ABULDOG ou qualquer outro Militar PRO (ativa ou reserva). Vou aguardar. Por enquanto, defino o princípio de tudo.


BLUE FORCES - Pelotão normal com equipamento e treinamento padrão.

RED FORCES - Inicialmente de valor e posição desconhecidos.


BLUE FORCES - MISSÃO
Progredir a pé pelas estreitas vielas (que complicam muito a operação de blindados) da periferia até a Escola de Turno Integral Hugo Chávez - :twisted: TINHA que ter o Chávez nessa história :twisted: , faz tempo que morreu sem querer querendo e continua me assombrando, o FÉLA - pois há relatos de movimentação de insurgentes na área. Se houver contato, devem ser atacados e desejavelmente capturados, principalmente seu líder. As regras de engajamento são bastante restritas, pois é área densamente habitada. Maiores explicações abaixo, no informe da Inteligência.

INFORME DE INTELIGÊNCIA

1 - HISTÓRIA DA REPÚBLICA DE TAPES

1822-1825 - Com a guerra de independência do Brasil, parte das forças Portuguesas no extremo sul se aferraram ao terreno, que era um pedaço do RS e outro do hoje UY. A única cidade então existente no território se chamava (e se chama até hoje) Nova Olivença. Eram forças profissionais compostas por veteranos. Com a derrocada da Metrópole, parte das forças que combatiam no Brasil migraram para lá com suas famílias, bens, armas e equipamentos. Após a assinatura do tratado de paz, o território prosseguiu como colônia da Coroa Portuguesa já com o seu nome de Tapes, nome de uma tribo indígena que habitava a região.

1825-50 - Eclode a Guerra da Cisplatina. Tapes é tomada sucessivamente por Brasileiros, Argentinos e Uruguayos. Com o tratado de paz em 1828, a manutenção de sua soberania é condicionada pelos participantes da guerra à sua independência de Portugal. Esta é declarada ainda no mesmo ano, em 28 de setembro, por um Visconde (e general) Português chamado José Sócrates, herói da resistência às três ocupações, que é entronizado como Dom Sócrates I. Dom Sócrates reina como monarca absolutista por 32 anos. Enquanto Brasil, Uruguay e Argentina se debatem com diversas revoluções internas e intervenções externas, o Reino de Tapes se mantém em paz.

1850-60 - Com o falecimento de D. Sócrates I, sobe ao trono seu primogênito, que adota o nome de D. Sócrates II. Tão absolutista quanto seu pai, foi criado (na verdade, passou quase toda a sua vida antes do trono) na França, sequer sabendo falar Português. Já em seu primeiro ano de reinado, por seus maneirismos e - no entender da população - excentricidades, passou a ser jocosamente chamado de "Dona Sócas, A Francesinha", tendo ordenado violenta repressão ao que era, até então, apenas brincadeiras e dichotes, além de algumas arruaças (uma frase lhe foi atribuída pelos jornalistas da época "envoyer les dragons" - enviar os dragões - o que supostamente fazia a cada notícia que recebia de algum distúrbio). Para sustentar o aumento das forças repressivas, bem como o acelerado crescimento de gastos da Corte, elevou os impostos três vezes no mesmo ano. Isso quebrou a frágil paz então reinante e produziu violenta revolta popular e da nobreza rural, iniciada no ano seguinte. Com o brado de "Fora Sócas" se produziu uma rebelião que só foi inteiramente contida no final da década. O custo, além de milhares de vidas extintas e rancores duradouros, foi a ascensão do Exército e da recentemente criada Polícia Real (um dos últimos atos de Dom Sócrates I) como forças políticas importantes, os quais foram, além de parte da nobreza urbana, o único apoio com que contou o novo monarca durante a maior parte do conflito, além de ajuda econômica mal disfarçada por parte da Coroa Brasileira.

1860-65 - Novamente pacificado, o reino iniciou a reconstrução. Infelizmente, a reconciliação nacional era mais difícil e, após nada menos de onze atentados, Dom Sócrates II foi morto a punhaladas durante um jantar de gala por um dos garçons que, interrogado, alegou como motivo a perda de toda a sua família na guerra civil. Subiu então ao trono seu primogênito com apenas dezoito anos de idade que, aconselhado a tentar desassociar sua imagem à do pai, assumiu com o nome de Dom Cavaco I. Durante este período ainda houve uma invasão Uruguaya em 1864, combatida com sucesso pelas exauridas porém experientes forças locais com apoio das Brasileiras.

1865-90 - Mais de duas décadas de paz. Mesmo sendo tão absolutista quanto seus antepassados (o reino continuava sem jamais ter criado outros poderes além do executivo, que também exercia as funções legislativas e judiciárias), D. Cavaco I reinou com tranquilidade. Tapes jamais se envolveu na Guerra do Paraguai ou em qualquer outro conflito regional além dos citados. Então, em 1889 os militares do Brasil depuseram Dom Pedro II e proclamaram a república. O então comandante do Exército Real de Tapes, o maçon Marechal Passos Coelho, sendo grande amigo do Brasileiro Floriano Peixoto, já figura proeminente à época, trocou vultosa correspondência secreta com o seu confrade durante e após aquele período. Com o novo regime começando a ser reconhecido pelas grandes potências da época no ano seguinte, fez o mesmo em seu País, proclamando a República Federativa de Tapes (o termo "federativa" aparentemente é cópia do termo usado no Brasil, já que Tapes não é formado por estados ou províncias, apenas municipalidades), com apoio de oficiais do Exército, Marinha e Polícia, todos também maçons.

1890-1920 - Para uma Nação totalmente acostumada à monarquia não deixa de ser surpreendente, à primeira vista, que Tapes tenha passado com tanta naturalidade e sem maiores distúrbios para a república. Na verdade, toda a nobreza não-militar/policial foi exilada sob ameaças de morte. A família real e seus parentes próximos foi inteiramente chacinada no episódio que passou à história local como "A Noite das Trovoadas", referência aos disparos que abatiam membros da realeza, muitos em suas camas. O novo regime, com exceção do Brasil e Argentina, só foi internacionalmente reconhecido em 1895, com o recebimento das credenciais do embaixador da novel república pelo presidente Grover Cleveland, dos EUA. Inicialmente tendo formado uma junta militar com um representante da Marinha e outro da Polícia (agora renomeada Polícia Federal, denominação que permaneceu até os dias atuais, quando foi dissolvida), em 1897, pouco depois de Tapes já ser reconhecida pelas principais potências, dá um novo golpe, dissolvendo a junta e prometendo eleições e o início da democratização do País. Nunca cumpriu. Governou sem maiores problemas até 1915, quando teve a infeliz idéia de formar, equipar e enviar um regimento completo de infantaria de padrão Europeu para atuar nas trincheiras que defendiam Paris. O infeliz mote da unidade era "Nunquam Fugere a Proelium" (Nunca Fugimos à Luta) e, por ocasião de violento ataque Alemão, os Franceses recuaram e os Tapenses, fiéis a seu mote, mantiveram a posição, sendo literalmente destroçados. Na história oficial esta ocasião era celebrada com solenes eventos fúnebres em todos os quartéis de Tapes com o nome de Dia Negro do Exército (13/01). O horror causado à Nação por esta ocorrência ocasionou novo golpe militar em fevereiro de 1916, com nova junta comandada pelo Marechal Vítor Gaspar. Como, logo após o terrível episódio que liquidara quase metade do Exército de Tapes, Passos Coelho não contava praticamente com mais nenhum apoio político, o golpe foi surpreendentemente incruento, exilando-se o ex-presidente no Brasil, onde veio a falecer em 1920, de causas naturais.

1920-45 - Novo período de calmaria e sem maiores novidades. Em 22/09/1945 falece Vítor Gaspar em um acidente de avião. Embora pacífico, Tapes era considerado um dos Países mais atrasados do mundo.

1945-78 - Como presidente da junta militar, é nomeado o Marechal Vítor Constâncio, que dá início a um programa de modernização da economia, atraindo empresas estrangeiras para gerar empregos e benefícios (por exemplo, a eletricidade só chegou à pequena república em 1949, com a empresa Espanhola Endesa) em Tapes. Promove ainda forte arrocho salarial, tornando mais atraente o País às empresas estrangeiras. Como corolário, Tapes registra por quase dez anos um dos menores índices de inflação do mundo, além de baixos preços dos produtos oferecidos no mercado interno, o que conduziu a um efeito chamado de Turismo de Compras por cidadãos dos Países vizinhos. Promove ainda a modernização das forças armadas e policiais, com a aquisição de excedentes de guerra Norteamericanos. O PIB de Tapes registra crescimento de dois dígitos (ou quase) até 1974 (cerca de um quarto de século), quando se fizeram sentir os efeitos da Crise do Petróleo. Então o quadro se inverteu, com a inflação alcançando dois dígitos e o PIB ficando praticamente estagnado (recessão). Continuava a não existir verdadeira vida política em Tapes, sequer existindo partidos (que eram na verdade embrionários, através de sociedades secretas). Assim, o País passou praticamente ao largo de insurreições de cunho socialista, comuns aos demais da região. A dura retração na economia, entretanto, gerou diversas greves e distúrbios, contidos com violência pela polícia e forças armadas. Isto suscitou reação do presidente Americano Jimmy Carter que, em visita ao Brasil em 1977, citou que havia um pacote de sanções Americanas pronto para ser imposto a Tapes, até que o respeito aos direitos humano fosse estabelecido. Com a recusa de Geisel em igualmente aplicar sanções, os EUA o fizeram por si próprios, agravando ainda mais a situação econômica em Tapes. No mesmo ano, Geisel realizou uma visita de estado a Tapes, tendo conversado a sós e demoradamente com seu homólogo.

1978-2002 - É dito pelos historiadores Tapenses que a visita do presidente Brasileiro foi talvez a mais influente da história da pequena república. Em 1978 a junta militar se autodissolveu, passando a ser nomeado um Marechal - o Comandante do Exército, que passava à reserva e governava como civil - para governar Tapes a cada quatro anos, sem possibilidade de reeleição. O presidente Brasileiro ainda celebrou vários acordos comerciais com Tapes, o que facilitou sobremodo a recuperação da sua agora combalida economia. Em 1992, com a efetiva dissolução da URSS, o governo de Tapes anunciou a criação de Instituições Democráticas e a legalização dos partidos políticos, embora com regras severas: apenas um partido de situação e outro de oposição. O primeiro foi chamado PRN (Partido Republicano Nacional), fortemente influenciado pelo Brasileiro PDS e o segundo, PTT (Partido dos Trabalhadores de Tapes), influenciado pelo também Brasileiro PT. As primeiras eleições livres da história de Tapes ocorreram em 28/09/1998, 170º ano da independência. Os cargos foram de Alcaides (como chamam lá os prefeitos) e Concelheiros (vereadores). Como Tapes não possui estados ou províncias, dois anos após, em 28/09/2000, o País voltou às urnas, desta vez para eleger seu Congresso (unicameral, apenas Deputados). Todos eleitos em turno único e com mandatos de seis anos, vedada a reeleição para qualquer cargo. Todas as eleições resultaram em maiorias para o PRN. Em 2002, o Marechal Santana Lopes conduziu com maestria a primeira eleição direta presidencial, apenas com candidatos civis. Como nas anteriores - e sob forte dispositivo de segurança militar e policial, contando ainda com observadores internacionais - venceu o candidato do PRN, Antônio Mexia. A eleição de Luís Inácio da Silva no Brasil, no mesmo ano, e de viés político contrário, gerou apreensão em Tapes.

2002-08 - Os temores se confirmaram. Alegando graves problemas econômicos e sociais, o Brasil, ainda em 2003, poucos meses após o novo governo ter tomado posse, iniciou um esfriamento em suas relações com Tapes. Antônio Mexia, já esperando por algo assim, ainda como candidato já havia negociado com outros Países acordos semelhantes aos que tinha com o Brasil. O País escolhido foi Portugal. Secundariamente, novos acordos foram celebrados com a Espanha. Assim, mesmo sem retornar à sua fase áurea, Tapes manteve boas taxas de crescimento e baixa inflação. Assim, a paz foi mantida sem maiores problemas, com as eleições municipais de 2004 e congressuais de 2006 correndo sem distúrbios mas com algumas surpresas: em vários municípios onde a vitória fora de candidatos do PRN, elegeram-se candidatos do PTT. O problema maior foi no Congresso, onde a até então folgada maioria desfrutada pelo governo tornou-se apertadíssima. E a grande surpresa veio em 2008 quando a candidata do PTT, Catarina Tavares Paulo Flores, foi eleita Presidente com 52% dos votos válidos.

CRISE DE 2009 - Logo no início de seu governo, Catarina Flores teve de lidar com a complexa situação de seus dois principais parceiros econômicos, Portugal e Espanha, estarem enfrentando imensas dificuldades, pois ambos estavam no epicentro da crise econômica mundial. A solução, no entanto, não foi difícil, tendo a nova presidente viajado ao Brasil com sua equipe econômica e um grupo de empresários, obtendo um apoio ainda maior do que havia antes do esfriamento de relações. Também foi à Venezuela, sendo igualmente bem recebida e apoiada materialmente. Assim, ainda em seu primeiro ano de governo, Tapes voltava - pela primeira vez em décadas - a registrar taxa de crescimento de dois dígitos (10,9%).
Setores conservadores, notadamente do PRN e forças armadas e policiais, entretanto, manifestavam ruidosamente seu descontentamento. Isto culminou com uma tentativa de golpe de estado e magnicídio, abortada pela guarda presidencial e parte da população da capital, que foi às ruas em ruidosas manifestações. Antes que os golpistas se reagrupassem, o presidente do Brasil anunciou em rede nacional de televisão - também recebida em Tapes, que não possui canais próprios - que havia ordenado uma mobilização militar na fronteira entre os dois Países. "Golpe militar nunca mais", foi a frase com que o presidente encerrou seu discurso. Poucas horas depois aeronaves da Força Aérea Brasileira sobrevoavam a fronteira. No dia seguinte começavam a chegar as primeiras unidades do Exército. Ao final da semana havia uma força equivalente a quase o dobro de todas as forças armadas de Tapes reunidas. Dez dias após a fracassada tentativa de golpe, militares e políticos diretamente envolvidos com a insurreição, após negociações, receberam asilo político nos EUA. Cerca de um mês depois, o Brasil retirou suas tropas da fronteira. Mas manteve um destacamento de Fuzileiros Navais em prontidão na embaixada.

2009-13 - Catarina Flores criou diversos programas sociais inspirados nos do Brasil, como o "Fome Zero" (nome igual ao Brasileiro), o "Zero Doença", o "Auxílio-Amamentação", a "Bolsa-Desemprego" e outros. A Venezuela destinou verbas a fundo perdido para a construção de dez grandes escolas de turno integral nas proximidades de favelas e áreas de maior pobreza. A primeira delas, chamada Escola de Turno Integral Hugo Chávez, foi inaugurada pela presidente em 2010, na entrada da maior favela de Nova Olivença, chamada "Paço dos Enforcados" porque antigamente era a região onde os condenados à forca eram executados. A favela responde por cerca de um quarto da população da capital. Também foi em 2010 oficialmente extinta a pena de morte em Tapes. A ascensão da Brasileira Dilma Roussef como sucessora de Luiz Inácio apenas melhorou o relacionamento entre as duas Nações. Embora com um arrefecimento do crescimento, a República de Tapes ainda se manteve solúvel. Mas os problemas políticos persistiam. Em 2012 foi eleito um novo congresso e este, sem maiores surpresas, era amplamente favorável ao governo.

CRISE DE 2013 - Começou com a proposta do líder do PTT no congresso, Carmona Rodrigues, da instituição da reeleição para todos os cargos políticos. Debate acirrado se produziu nos meios de comunicação (rádio e jornais; como foi dito, Tapes não possui canais de televisão. Aliás, só há internet e telefonia móvel para empresas e órgãos públicos, já que as grandes operadoras não viram até o momento nenhuma vantagem em estabelecer redes em um País pequeno, relativamente pobre e com apenas um milhão de habitantes e pesada burocracia. Sobre isso o que existe são duas intranets separadas de fibra ótica, uma governamental e outra para empresas privadas, cada uma delas ligada por um único ponto via satélite). O citado congressista levou adiante a sua proposta e, em votação, foi aprovada por quase 2/3 dos deputados (segundo a Constituição de 1890, jamais refeita, apenas emendada, bastaria uma maioria simples). A presidente em momento algum do debate se manifestou, sequer para dizer se concorreria ou não, em caso de ser aprovada a proposta. A única exceção foi quando o embaixador dos EUA declarou à Rádio Nacional, de oposição, que seu País não via aquilo com bons olhos. Indagada a respeito pela Rádio Tapes, da situação, respondeu simplesmente "então deveriam começar acabando com a deles". Com a aprovação, parte da população, instigada por políticos do PRN, se lançou em alguns distúrbios violentos nas ruas, a maioria dos quais foi entre cidadãos pró e contra a reeleição. Uma greve geral foi o maior distúrbio, tendo ocorrido mais de 50 óbitos. Militares e policiais, no entanto, desta vez se mantiveram em seus quartéis, sem maiores envolvimentos além da cruenta contenção da greve. Após cerca de cinco meses, a situação serenou de per si.

2014 - GOLPE

Catarina Flores, declarando ter sido "praticamente obrigada" pelo partido e pelo Povo, registrou sua candidatura à reeleição em 18 de janeiro. Pesquisas de opinião atribuíam-lhe ampla maioria dos votos, com um índice de aprovação popular de 77% e subindo. Em março, lideranças políticas do PRN e militares/policiais já tinham bem adiantados os planos para o golpe. A ordem para execução, a exemplo de caso semelhante, ocorreria tarde da noite no dia 31 (a tradição do 1º de abril também existe em Tapes). Foi considerado que o Brasil de Dilma não reagiria como o de Lula. Na data aprazada, as forças começaram a se movimentar, tomando estações de rádio e redações de jornais. Um grupo da Polícia Federal foi encarregado de tomar o Palácio de Olivença, capturar e executar a presidente, criando um fato consumado. Como da vez anterior, a guarda presidencial reagiu com bravura e, à custa de 5 mortos e 7 feridos (um dos quais faleceu dias após), conseguiu escoltar a mandatária até a embaixada do Brasil. Esta foi cercada. Disparos foram efetuados pelos policiais amotinados e replicados pelos Fuzileiros Brasileiros. Apenas uma baixa foi confirmada, um policial atingido no abdômen e internado em estado grave. Sobreviveu.

Mesmo não havendo proibição de posse e porte de armas de fogo em Tapes (o que gerou o menor índice de criminalidade da América Latina), as penalidades para seu mau uso são bastante severas. De qualquer modo, mesmo armada a população desta vez não conseguiu reagir a tempo pois, ao amanhecer, as ruas da capital estavam tomadas por tropas e blindados.

Já no interior a presença dos golpistas era menos poderosa, e foi lá que começou a guerra civil. O Povo armado, organizando-se em torno de algo a que chamavam "Milícias Democráticas", passou a atacar postos de controle, patrulhas e comboios militares e policiais. Chegaram a tomar e explodir uma embarcação da marinha. O caso foi levado pelo Brasil ao Conselho de Segurança da ONU, que lhe conferiu um mandato para Imposição de Paz, a ser convertido tão logo possível em Manutenção de Paz. As forças armadas e policiais de Tapes deveriam ser definitivamente dissolvidas, sendo depois criado apenas um conjunto de polícias municipais, mantidas e controladas pelas chamadas Alcaidias (Prefeituras). A população deveria ser desarmada.

O interior foi invadido pelo EB, com apoio da FAB e AVEx; a capital, Nova Olivença, foi invadida por uma brigada completa do CFN, com apoio de helicópteros orgânicos das belonaves. Em menos de duas semanas, as forças golpistas estavam derrotadas, mas continuavam a ter unidades na capital, que recusavam a se render. Do mesmo modo, no interior havia Milícias na mesma situação, passando a emboscar e atacar forças do EB. Uma série de apelos da presidente, já de volta ao Palácio de Olivença, pelas rádios de Tapes, conseguiu aos poucos serenar a situação no interior, embora poucos tenham mostrado alguma disposição em entregar suas armas e munições, preferindo escondê-las.
Já na capital, o problema persiste e mesmo se agrava.


(continua com o item 2 - GEOGRAFIA e seguintes. é que este post está longo demais)




Editado pela última vez por Túlio em Qui Jun 19, 2014 11:30 am, em um total de 1 vez.
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Re: RED FORCES: ataque x defesa

#6 Mensagem por Túlio » Qui Jun 12, 2014 1:43 pm

INFORME DE INTELIGÊNCIA

2 - GEOGRAFIA DA REPÚBLICA DE TAPES


Sua superfície, segundo o IBGE, é de 38.122 km², sendo dividida em três partes de tamanhos semelhantes: O Lago Tapejara, com 12.312 km², as Terras Alagadiças ou Banhados, com outros 13.832 km² e finalmente as Terras Secas, com 11.978 km², onde se localizam as cidades e uma importante área agropecuária chamada de Cinturão das Fazendas Modulares, das quais falaremos mais no item Economia. A população é de 1,09 milhão de habitantes (censo 2010).
O território em geral é semelhante ao dos Países do entorno, ou seja, o extremo sul do Brasil e norte do Uruguay, plano porém rugoso e alagadiço em grande parte. Tapes possui fronteiras a norte e oeste com o Brasil e a sul e oeste com o Uruguay, tendo ao leste, de norte a sul, uma costa de aproximadamente 322 km de extensão. O clima é subtropical úmido, propenso a fortes ventos e geadas no inverno.

2.1 - PRINCIPAIS CIDADES

2.1.1 - NOVA OLIVENÇA - Capital desde a fundação do País, tendo sido a primeira e única cidade de Tapes por mais de meio século. Além de muitos monumentos, museus e intensa vida noturna, possui o único porto oceânico do País, construído pela Inglaterra no século XIX (concluído em 1832) e capaz de operar com navios de porte médio. A população fixa é de cerca de 400 mil habitantes, com cerca de 100 mil residindo na grande favela chamada "Paço dos Enforcados". A área municipal é de 1.016,4 km² e é localizada quase que exatamente no centro-oeste do País, entre o Atlântico e o Lago Tapejara.

2.1.2 - FRANCA - O nome se deve a ter sido recriada como Zona Franca, com livre importação e exportação, isentos de taxas. A intenção inicial era de povoar a chamada Tríplice Fronteira pois, separada da capital pelo Lago Tapejara em sua parte mais larga, a região era considerada a mais vulnerável a incursões de forças regulares ou irregulares provenientes dos vizinhos. Fundada em 1881, após longo período de aterramento, já que se localizava em área alagadiça, iniciou sua existência com o nome de Fortaleza dos Bravos, que foi o primeiro prédio construído. Não era mais do que uma base militar, sendo pouco a pouco criadas moradias para as tropas que a ocupavam e suas famílias. Com a expansão populacional o comércio e serviços foram se desenvolvendo mas, por mais de um século, pouca importância econômica teve. Este panorama começou a mudar na esteira dos acordos celebrados quando da visita do presidente Brasileiro Ernesto Geisel. Com financiamento Brasileiro, a superfície aterrada aumentou muito e, com a não-taxação de importações, produtos indisponíveis ao protecionista Brasil passaram a ser adquiridos a preços atrativos na cidade, rebatizada Franca em 1981 (100º ano de sua fundação). Com assessoria Uruguaya, foi inaugurado em 1990 o distrito de Vegas, dispondo de cassinos, restaurantes, boates, casas de espetáculos e hotéis. Para uma área aterrada de 455,6 km², Franca tem uma população de 277 mil habitantes e rivaliza com a capital em poder econômico e político.

2.1.3 - LUTHERVILLE - Terceira maior e mais importante cidade de Tapes, é também a que possui o passado mais curioso. Tudo começou com a entrada de escravos fugidos do Brasil que, inicialmente, eram capturados e devolvidos a seus donos mediante o pagamento de taxas. Como a escravidão sempre foi proibida em Tapes, tão logo as autoridades (ainda no reinado de Dom Sócrates I) tomaram conhecimento dos fatos, enviaram forças de Cavalaria para patrulhar a região. Após alguns enforcamentos de Tapenses que se dedicavam a recapturar e revender os escravos fugidos a Brasileiros, D. Sócrates autorizou a permanência dos fugitivos no reino. Obtiveram empregos remunerados como peões de estância, trabalhadores agrícolas, criados e auxiliares para diversas tarefas, tendo inclusive alguns ingressado no Serviço Militar, disseminando-se aos poucos pelo reino todo. Sua população foi crescendo espalhada pelo País até 1978, quando a cidade foi fundada por um descendente de escravos chamado José Ribamar Botelho que, usando o codinome Sarney, havia emigrado para os EUA em 1959 com a finalidade de cursar teologia e se tornou discípulo e assessor do líder Martin Luther King, tendo-o acompanhado até sua morte, em 1968. Após isso, e desapontado com a crescente violência dos movimentos negros Norteamericanos (chegou a sofrer uma tentativa de assassinato pelos Panteras Negras), voltou para Tapes e fundou no ano seguinte a Primeira Igreja Batista dos Verdadeiros Cristãos de Tapes, com sede na capital. Já sendo bastante conhecido no País pela sua presença junto ao grande líder dos direitos humanos dos EUA, sua igreja se popularizou rapidamente pois, mesmo aceitos na república como cidadãos plenos, os afrodescendentes eram bastante discriminados pela população, predominantemente de origem Européia. Usando os mesmos métodos de seu mentor, iniciou ruidosa porém pacífica luta pelos direitos civis de seus paroquianos, que afluíam de todos os cantos do País para a capital, já usando o nome que o celebrizou em definitivo, José Sarney. Isso resultou, em 1970, na chamada "Sexta-Feira Vermelha" quando, durante uma passeata que interditou a avenida principal de Nova Olivença, a Polícia Federal abriu fogo sobre os manifestantes, tendo resultado em 17 mortos e 167 presos, a maior parte com ferimentos. Pela primeira e única vez em sua história, Tapes foi manchete em todos os principais meios de comunicação do mundo. Dado o iminente risco de uma crise política e econômica sem precedentes, o então presidente, Marechal Vítor Constâncio, reuniu-se com Sarney e lhe propôs a criação de uma nova cidade, no extremo norte de Tapes. O governo desapropriaria uma área na região e a disponibilizaria sem custos; em contrapartida, Sarney e seus adeptos deveriam se responsabilizar pelos recursos para urbanização e moradias, além de outras necessidades. No dia seguinte Sarney viajou para os EUA, onde ainda era bastante conhecido, e iniciou um périplo pelas principais igrejas batistas e organizações de direitos civis, obtendo não apenas vultosos recursos financeiros mas também ajuda técnica, com numerosos voluntários Norteamericanos (engenheiros, médicos, etc) que o ajudaram a aplicar corretamente a quantia obtida - à qual se somavam mais e mais recursos vindos não apenas dos EUA mas também da Europa - na construção do novo município, fundado em 04 de abril de 1978, exatamente uma década após a morte de seu grande mentor e denominado Lutherville em homenagem a ele. Como não havia eleições, o Marechal Constâncio ofereceu a Alcaidia a Sarney, que se recusou, alegando já ter muito trabalho com sua paróquia e no relacionamento com suas congêneres no exterior, tendo indicado seu principal assessor, o advogado Carlos Lima, que o acompanhara nos EUA, para o cargo, o que foi confirmado pelo Marechal-Presidente no mesmo ano. Em 1993, novamente com recursos externos, foi fundada a UBL (Universidade Batista de Lutherville) que, nos dias atuais, é a única que rivaliza com a UFT (Universidade Federal de Tapes), em Nova Olivença. Ao contrário desta, a a UBL priorizou desde o início de sua existência as vagas disponíveis para cidadão da comunidade, o que coloca, nos dias atuais, a comunidade de afrodescendentes (cerca de 98% residindo em Lutherville) como a mais culta e próspera de Tapes. Ademais, em 1996 foi fundado o Hospital-Escola Martin Luther King, centro de referência mundial em estudos sobre patologias virais. Em 1998 Carlos Lima renunciou ao cargo de Alcaide "biônico" e se candidatou pelo PTT, sendo eleito por ampla margem. em 2004 foi sucedido por seu vice, Carlos Mathias, também do PTT. A área municipal é de 568 km² para 70 mil habitantes (censo 2010).

Além destas três cidades, há apenas pequenos agrupamentos populacionais espalhados pelo País, sendo os mais numerosos os das Fazendas Modulares, que não são municípios e sim empreendimentos semiprivados, vinculados e governados por Nova Olivença, e cuja população oscila entre 14 e 16 mil habitantes por FM.

2.2 - INFRAESTRUTURA -

2.2.1 - TRANSPORTES - Há apenas uma estrada, chamada Rota de Tapes que, dado o fato de o Lago Tapejara se localizar no centro do País, o circunda, ligando as principais cidades. Foi pavimentada em 1946 por empresa dos EUA, sendo de pista dupla e bem sinalizada. As cidades mais novas tiveram de se adaptar, sendo que Lutherville foi erguida à sua direita e Franca é atravessada por ela. A extensão total fica abaixo de mil km. Com a construção das Fazendas Modulares, criou-se uma extensão, que inicia no porto, atravessa Nova Olivença e, ao passar pelo Paço dos Enforcados, se bifurca para norte e sul, em direção das áreas de embarque das fazendas. Neste trajeto foi construída uma pequena ferrovia, visando baratear o transporte das mercadorias ao porto. Há ainda uma balsa que efetua o relativamente longo trajeto (97 km) entre Nova Olivença e Franca em um tempo de cerca de seis horas, usada principalmente no transporte de veículos e mercadorias. Há ainda aeroportos de pequeno/médio porte nas três principais cidades, sendo o maior o de Nova Olivença, capaz de receber, após a última modernização, aeronaves do porte máximo de um EMB-170. O transporte aéreo de passageiros entre a capital e Franca é efetuado por uma pequena companhia do Estado, a CAM (Companhia de Aviação Militar) que, com o crescimento da demanda, substituiu seus turboprops Bandeirante por ATR-42. O aeroporto de Lutherville opera apenas voos do e para o Brasil, através de companhias Brasileiras.

2.2.2 - ENERGIA - A eletricidade chegou a Tapes em 1949, com a empresa Endesa, da Espanha. Opera usinas termoelétricas movidas a carvão. No governo Mexia foi esboçado um ambicioso plano de renovação da matriz energética, sendo formado nos EUA um grupo de estudos para a formação de uma companhia mista entre a General Electric e a CBS, a ser chamada The Tapes Clean Energy inc., visando operar dezesseis reatores nucleares usados em porta-aviões - considerados seguríssimos - para gerar energia tanto visando o consumo interno quanto a exportação. A empresa seria de propriedade Norteamericana, bem como seus funcionários do corpo técnico e gerencial, além de a manutenção e manipulação do combustível nuclear e seus dejetos serem feitos pela US Navy. Tapes, além de energia abundante e barata, passaria a, além de receber impostos, também teria acesso aos créditos de carbono. O plano foi posto em compasso de espera com a ascensão de Catarina Flores e PTT ao poder e - ao menos aparentemente - abandonado quando da eclosão do golpe e consequente guerra civil. Presentemente Tapes mantém o modelo termoelétrico a carvão.

2.2.3 - EDUCAÇÃO - Apresenta imensas disparidades. À excelente educação - totalmente gratuita até o nível superior - de Lutherville, há uma mistura de más escolas públicas coordenadas pela Governança do Interior no restante do País, além de algumas ótimas escolas particulares, apenas acessíveis a pessoas de alta renda. As escolas públicas de turno integral postas em marcha por Catarina Flores não foram bem vistas por estes setores. O analfabetismo funcional chega a 1/3 da população - exceto em Lutherville e nas Fazendas Modulares, onde praticamente inexiste.

2.2.4 - COMUNICAÇÕES - Do mesmo modo que no item Energia, o modelo praticado é obsoleto. O sistema de telefonia é analógico e absurdamente caro, tanto na aquisição de uma linha quanto no custo das chamadas. As empresas privadas, grande parte estrangeiras, se consorciaram para criar sua própria rede digital, que usam para telefonia e intranet. No setor público as poucas linhas digitais são exclusivamente para intranet, permanecendo a telefonia analógica e seus cabos de cobre. Há uma rádio estatal (sempre de situação) e uma privada (sempre de oposição). Ambas possuem seu próprio jornal impresso. Não há estações de televisão em Tapes, podendo-se, no entanto, contratar serviços via satélite de empresas Brasileira e Uruguayas. A internet é proibida.

2.2.5 - SEGURANÇA PÚBLICA - Setor dominado pela Polícia Federal. A criminalidade interna é baixíssima, dada a grande disseminação da posse e porte de armas de fogo pela população. Já o crime transnacional é um problema, com frequentes acusações de corrupção por parte da Polícia Federal, sendo frequentes as queixas feitas pelos Países vizinhos sobre a passagem de drogas e armas através de Tapes.


3 - ECONOMIA DA REPÚBLICA DE TAPES

Não há jazidas minerais importantes o suficiente para merecer um esforço de exploração, bem como madeiras nobres. O setor econômico explora a pesca, agropecuária, comércio e serviços e uma pequena indústria de baixa capacidade tecnológica (em sua maior parte bens de consumo), com exceção da antiga empresa estatal ARP (Arsenal Real de Pólvoras) que, quando de sua semiprivatização, passou a investir em tecnologias e maquinaria modernas, produzindo até hoje ampla gama de munições para armas leves, que é vendida tanto em Tapes (graças à liberdade na aquisição e porte) quanto exportada. O PIB de 2013 ficou pouco acima de 15 bilhões de dólares, com uma renda per capita estimada em 14, 97 mil dólares.

3.1 - PESCA - Inicialmente a pesca profissional era apenas oceânica. Nos anos 80, analisando estudos da EMBRAPA, o governo iniciou um ambicioso programa para semear Tilápias no Lago Tapejara, ao mesmo tempo em que estimulava a suinocultura nas margens do lago. A consorciação resultou em um verdadeiro boom tanto da pesca lacustre quanto da oferta de carne suína. A pesca oceânica é exclusividade da estatal Companhia de Pescados Nacionais. Tanto peixes quanto carne suína são importantes produtos da pauta Tapense de exportações, tendo movimentado cerca de 400 milhões de dólares em 2013.

3.2 - AGROPECUÁRIA - Divide-se em três vertentes básicas:

3.2.1 - ARROZ - devido à grande quantidade de terrenos alagadiços, uma área de cerca de 9,5 mil km² (950 mil hectares) é explorada com plantações de arroz, a maioria pertencentes a grande fazendeiros. O rendimento bruto anual gira em torno de sete milhões de toneladas, exportadas em sua maior parte. O setor movimentou em 2013 pouco mais de 4 bilhões de dólares.

3.2.2 - BÚFALOS - As áreas alagadiças consideradas pouco adequadas ao arroz são empregadas na criação de gado bubalino. Em cerca de 3,7 mil km² (370 mil hectares). A produção supera as 40 mil toneladas anuais, inteiramente consumidas no mercado interno, tanto por Tapenses quanto pelos turistas, sendo famoso na região o hamburger de búfalo Tapense. O setor movimentou cerca de 100 milhões de dólares em 2013.

3.2.3 - FAZENDAS MODULARES - Resultaram de estudos encomendados à EMBRAPA pela Governança das Terras e Pastos (equivalente ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, no Brasil) em meados da década de 90, com o intuito inicial de criar agrupamentos de pequenas fazendas familiares congregadas por cooperativas, tendo por finalidade a criação de uma classe média rural que substituiria as favelas, principalmente na capital. Os ditos estudos indicaram que o modelo inicial proposto seria economicamente inviável e propuseram uma alternativa, que se tornou o modelo das Fazendas Modulares da atualidade (quinze, ao sul e norte de Nova Olivença). Cada uma possui 500 módulos iguais, com 50 hectares e produção diversificada, ou seja, grãos, féculas, legumes, verduras e frutas, além de gado (bovino, ovino, suíno e aves). Parte é destinada à alimentação do gado (criado em confinamento), sendo enviada à fábrica de rações da própria cooperativa; outra é enviada ao setor de industrialização e beneficiamento da mesma. O departamento comercial se encarrega da compra de insumos e venda da produção. A administração é estritamente profissional, tendo desde o Gerente-Geral até o membro menos hierarquizado sido contratados com base em suas capacidades e mantidos (ou demitidos) por critérios puramente empresariais. Cada minifazenda é chamada Módulo de Produção. Como o modelo familiar é insustentável, dada a grande carga de trabalho, todos os módulos contratam empregados não-especializados por baixos salários para auxiliar na faina diária (em sua maioria residentes na favela Paço dos Enforcados), além de outros especializados que trabalham diretamente para a cooperativa, como agrônomos, técnicos variados e veterinários. Cada FM ocupa área entre 310 e 370 km², de acordo com a natureza do terreno. Em 2013 movimentaram, em conjunto, cerca de 7 bilhões de dólares, quase metade do PIB de Tapes.

3.3 - COMÉRCIO E SERVIÇOS - Entre cassinos, Turismo de Compras, lojas e supermercados comuns, profissionais liberais e demais ramos de serviços, ocupam cerca de 35% da força de trabalho e movimentaram, em 2013, cerca de 3 bilhões de dólares.

3.4 - INDÚSTRIA - O ramo mais fraco da economia (em relação ao seu potencial), empregando menos de 5% da força de trabalho e tendo movimentado cerca de meio bilhão de dólares em 2013.


4 - POPULAÇÃO - É bastante homogênea, com pouco mais de 90% de descendentes de Portugueses, 7% de afrodescendentes e mistos e minorias orientais, outras origens Européias e indígenas pouco expressivas.

4.1 - RELIGIÃO - Predominantemente católica, sendo a única minoria expressiva representada pelos Batistas (Protestantes) de Lutherville, com alguma penetração em outros aglomerados humanos (deve-se lembrar que a igreja batista original, em Nova Olivença, continua ativa).

4.2 - POLÍTICA - Tendo vivido a maior parte de sua história sob regimes autoritários, a população expressa pouco interesse pela vida político-democrática, mesmo tendo usado o termo em sua reação ao último golpe. Como o voto não é obrigatório, podemos observar que, na eleição de Catarina Flores, menos de 10% da população habilitada a votar se inscreveu para fazê-lo e, mesmo assim, o índice de ausência/abstenção/anulação beirou os 10% desta minoria. Assim, um País com população superior a um milhão de habitantes elegeu sua presidente com apenas cerca de 35 mil votos. Acredita-se que a consciência política tenha ficado por tempo demais restrita aos quartéis. Com a dissolução das forças armadas e polícia federal, além da prisão de seus líderes, as expectativas mais otimistas indicam que em pouco mais de uma geração este panorama possa mudar, desde que sejam definitivamente erradicados os últimos bolsões de resistência do aparato militar-policial.

4.3 - ÍNDOLE - O Tapense é trabalhador e normalmente dócil à autoridade; por outro lado, é muito emotivo e, em uma multidão, facilmente extrapola essa característica para a agressividade. Poder-se-ia considerar arriscado o fato de ser amplamente disseminado o costume legítimo e legal de possuir e portar armas de fogo (oriundo dos tempos em que o risco de invasão era seríssimo e cada cidadão tinha o dever de possuir e portar armas, para reagir aos invasores) mas, como as leis são extremamente severas quanto a disparos em via pública (mesmo sem atingir ninguém a pena pode chegar a trinta anos de prisão e nunca menos de quinze), raramente os distúrbios resvalam para conflitos armados além de, em todos os casos relatados, a população só reagiu com fogo após ser alvejada por forças militares/policiais.

4.4 - IDIOMA - O idioma é o Português. Originalmente Pt-Pt, a influência Brasileira, principalmente com suas novelas e telejornais, tem alterado um pouco este quadro. Apenas em Lutherville o idioma é quase idêntico ao Brasileiro, com apenas algumas expressões regionais sendo mantidas. A cerca de uma década o sotaque Carioca vem sendo adotado nesta cidade, principalmente pelos jovens, como expressão moderna sendo, inclusive, o Rio de Janeiro o destino principal para viagens de turismo e intercâmbios culturais pelos cidadãos de Lutherville.


(continua com o item 5 - FORÇAS ARMADAS e o restante para compor em definitivo o cenário)




Editado pela última vez por Túlio em Qui Jun 19, 2014 12:49 pm, em um total de 1 vez.
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Re: RED FORCES: ataque x defesa

#7 Mensagem por Túlio » Sex Jun 13, 2014 8:36 pm

5 - FORÇAS ARMADAS

EXÉRCITO - Dissolvido após intervenção do Brasil mediante mandato do CS-ONU.

5.1 - HISTÓRICO - O Exército de Tapes foi forjado nas lutas de independência do Brasil, lutando contra os independetistas. Centrou-se ao redor de Nova Olivença. Com as guerras da Cisplatina e do Prata, o território nacional foi consolidado. Fatos principais, já no século XX:

5.1.1 - 1910-1920 - PRIMEIRA GRANDE REORGANIZAÇÃO - Antes da Primeira Guerra Mundial, o Exército Federal de Tapes foi reorganizado e reequipado, constando do 1º Regimento de Infantaria (leve), um de Artilharia (com peças Schneider 1897 de 75 mm) e um de Cavalaria hipomóvel (além de, em primeiro lugar em nível continental, ter adquirido 3 aviões Bleriot XI para fins de reconhecimento e ataque leve, formando o embrião da Aviação Militar) que, com o advento da metralhadora, passou a funções de reconhecimento e ligação. Em fins de 1915, num arroubo de aventureirismo, o Marechal Passos Coelho envia o novel 1º Regimento de Infantaria para a França, com o fito de defender Paris, o que esperava ser um grande passo para a integração entre Tapes e as principais potências Européias. Em inícios de 1916 o setor defendido pelos Tapenses, com três Regimentos Franceses à retaguarda, foi atacado violentamente por duas Divisões Alemãs com forte apoio de Artilharia. Prudentemente, os Franceses retraíram, enquanto o 1º de Tapes se aferrou à posição. Após a batalha, apenas 39 militares Tapenses foram capturados vivos pelos Alemães, todos sem condições de sequer disparar uma arma; transladados a hospitais militares Alemães, apenas 11 sobreviveram. Feito contato com a Embaixada de Tapes na França, os 11 sobreviventes (todos mutilados) foram devolvidos ao embaixador, para recambiamento a Tapes. Todos praças. Segundo relato escrito e consultável nos Arquivos Históricos de Tapes, o Oficial Alemão responsável pela entrega, Oberst Schröeder, declarou "homens com tal desprezo pela morte e capazes de lutar como leões não podem e não devem ser mantidos em cativeiro". Seu retorno a Tapes e as histórias que contaram tiveram o condão de horrorizar a sociedade Tapense a ponto de gerar novo golpe militar.

ANEXO - O armamento básico da unidade era moderníssimo, fuzis Springfield Modelo 1903 e metralhadoras Benet-Mercie Machine Rifle M-1909, ambos em .30-06 (7,62 x 63), além de pistolas Colt M-1911 em calibre .45 ACP. Nenhuma Artilharia. Os sobreviventes foram recebidos com grandes honrarias, condecorados e promovidos a oficiais, recebendo baixa (por incapazes) com grandes honras. Isso não mudou o fato de que o Exército de Tapes estava praticamente incapacitado para combate. Só em 1919 o 1º Regimento de Infantaria, agora nomeado "Leões de Tapes", foi declarado operacional, tendo recebido as mesmas armas que o original utilizava. Ainda na época, seis caças Spad XIII foram doados pela França para substituir os Blériot XI, já praticamente sem condições de voo.

5.1.2 - 1945-50 - PRIMEIRO GRANDE REEQUIPAMENTO - Tendo declarado guerra à Alemanha Nazista poucos dias após a França e Inglaterra, em 1939, Tapes se manteve prudentemente à margem dos combates. No pós-guerra, foram reequipados com excedentes dos EUA:

ANEXO 1 - Infantaria: substituiu o Springfield pelo M1 Garand, a Benet-Mercie pela Browning M-1917 e acrescentou o BAR, todos no mesmo calibre (.30-06), além de receber submetralhadoras Thompson .45. As novidades foram o recebimento de morteiros 81 mm modelo M1 (até então considerados armas da Artilharia) e do Lança-Rojão M-9 "Bazooka", anticarro.
Artilharia: substituiu suas peças Schneider 75 mm Modelo 1897 pelos obuseiros M-101 (105 mm).
Cavalaria: recebeu 36 blindados M-8 Greyhound, divididos em duas companhias, reestudando e revendo a Doutrina de emprego de Cavalaria no território de Tapes.
Aviação Militar: recebeu oito caças P-51D Mustang para substituir os Spads, apenas dois ainda operacionais então.

5.1.3 - SEGUNDA GRANDE REORGANIZAÇÃO - A pressão militar para a abertura de mais cargos para Oficiais finalmente prevaleceu. Isso causou uma enorme reestruturação nas FFAA.

ANEXO 1 - Em fins dos anos 50, o Exército alterou de forma profunda a sua organização: comparado ao nosso (Brasil), podemos ver:
1A - O que os Tapenses chamam de Esquadrão (para nós, GC) é a nossa Esquadra de Tiro; lá é comandada por um Sargento, aqui por um Cabo;
1B - O que os Tapenses chamam de Pelotão é o nosso GC, lá comandado por um Tenente;
1C - O que os Tapenses chamam de Companhia é o nosso Pelotão, lá comandado por um Capitão;
1D - O que os Tapenses chamam de Regimento é a nossa Companhia, lá comandada por um Coronel ou Tenente-Coronel;
1E - O que os Tapenses chamam de Brigada são equivalentes a duas das nossas Cias com algum reforço. Lá são comandadas por um Gen Bda;
1F - O que os Tapenses chamam de Divisão não passa do equivalente ao um Btl do EB. Lá é comandada por um Gen Div;
1G - O que os Tapenses chamam de Exército equivale a cerca de dois Btls nossos, comandados por um Gen Ex; o Comando Geral do Exército era, até a dissolução, de responsabilidade de um Marechal de Campo, com status de Governador (é como chamam os Ministros em Tapes).
1H - O exército foi dividido em I, II, II E IV. O I (também conhecido como Exército Central) se responsabilizava pela região entre Nova Olivença e o Lago Tapejara; ao II (também conhecido como Exército do Oeste) correspondia a área de Franca; ao III (Exército do Sul) se destinava a área com várias pequenas áreas urbanas ao sul, exclusivamente fazendo fronteiras com o Uruguay; finalmente, o IV Exército (Exército do norte) se responsabilizava pelo norte tendo, mediante acordo político, sua localização a oeste de Lutherville, sem penetrar no limite urbano.
1I - O Comando Central do Exército se baseava na capital.

5.1.4 - SEGUNDO GRANDE REEQUIPAMENTO - 2010-2012 - Numa aparente tentativa se manter os militares ocupados, a presidente Catarina Flores obteve créditos com a Venezuela e Brasil pra reequipamento. Os principais itens:

ANEXO 1A - Substituição dos fuzis Garand pelos AK-103; dos BAR pelos RPKs e das Brownings M-1917 pelas PKM, estas em 7,62 x 54R. Acrescentados fuzis SVD (Dragunov) em número indeterminado. Coletes balísticos, capacetes, sensores termais e visores noturnos de modelo e quantidade indeterminados. Substituição das "bazookas" pelos RPG-7.

ANEXO 1B - Armas e munições anteriormente usados foram distribuídos às Milícias Democráticas, estas sob o comando de líderes do PTT.

ANEXO 2A - Foi novamente reformada a Cavalaria, sendo retirados de serviço os M-8, a maioria já sem condições operacionais, e substituídos por um lote de 18 EE-9 Cascavel e 36 EE-11 Urutu, doados pelo Brasil em 2009. Assim, procedeu-se à criação da Infantaria Mecanizada em Tapes.

ANEXO 2B - Os obuseiros M-101 foram modernizados em Israel, aproveitando um crédito agrícola que Tapes possuía com o Estado Judaico.

ANEXO 3 - A Aviação Militar substituiu seus Mustangs por quatro aeronaves de treinamento e ataque leve AT-27 Tucano, ex-FAB, doados também em 2009 pelo Brasil, aparentemente com vistas a uma futura compra de aeronaves AT-29 Super Tucano por Tapes, que também possui uma balança comercial favorável com o Brasil. Com o fim da Aviação Militar, estes planos parecem ter sido abandonados. Há ainda uma frota de transporte com 4 ATR-42, servindo tanto para transporte civil quanto militar.

ANEXO 4 - TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL - Não há academias militares em Tapes, sendo seus oficiais, dado o grande número, formados nos CPORs e NPORs do Brasil. Os aviadores militares eram formados na AFA. Os cursos de aperfeiçoamento também eram feitos no Brasil.

(continua com 6 - ARMADA)




Editado pela última vez por Túlio em Qui Jun 19, 2014 1:13 pm, em um total de 1 vez.
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Re: RED FORCES: ataque x defesa

#8 Mensagem por gogogas » Sex Jun 13, 2014 9:27 pm

RPG'S ?????




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Re: RED FORCES: ataque x defesa

#9 Mensagem por Túlio » Sex Jun 13, 2014 9:30 pm

Yep, nova modalidade: PRO! :wink: 8-]




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Re: RED FORCES: ataque x defesa

#10 Mensagem por LeandroGCard » Ter Jun 17, 2014 12:32 pm

Não havia visto ainda este tópico.

Jogar este tipo de simulação não me interessa muito, mas devo dizer que a montagem do cenário, principalmente a ambientação histórica, é simplesmente MAGISTRAL! Todas as informações são altamente criativas, detalhadas e principalmente verossímeis, dá a impressão de que existe mesmo um país chamado Tapes ao sul do Brasil :shock: .

Parabéns Túlio, deve ter dado um bom trabalho de pesquisa montar um cenário assim, tão incrivelmente realista.


Leandro G. Card

P.S: A descrição das Fazendas Modulares sozinha já dá um caso de estudo sério visando ideias para a reforma agrária (e transferência de população urbana favelada) no Brasil real :wink: .




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Re: RED FORCES: ataque x defesa

#11 Mensagem por gabriel219 » Ter Jun 17, 2014 12:39 pm

Amigo Túlio, tu joga ArmA 3 véio?

Daria para fazer uma P duma simulação por lá, criando um mapa para tal. Tem até um mod BR em Beta, mas promissor.


Como sou noob, prefiro ficar com mapas estratégicos, mas te desafio nas estratégias. Manjas ou nem? :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:

Abs.




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Re: RED FORCES: ataque x defesa

#12 Mensagem por Túlio » Qui Jun 19, 2014 1:26 pm

gabriel219 escreveu:Amigo Túlio, tu joga ArmA 3 véio?

Daria para fazer uma P duma simulação por lá, criando um mapa para tal. Tem até um mod BR em Beta, mas promissor.


Como sou noob, prefiro ficar com mapas estratégicos, mas te desafio nas estratégias. Manjas ou nem? :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:

Abs.
Gabriel véio, só jogo Age 2. Nem sei o que é Arma 3. :oops:

E, ao concluir o cenário e descrever a curta guerra, ia te pedir uns mapas, topas? Sei que fazes uns bem maneiros...

LeandroGCard escreveu:Não havia visto ainda este tópico.

Jogar este tipo de simulação não me interessa muito, mas devo dizer que a montagem do cenário, principalmente a ambientação histórica, é simplesmente MAGISTRAL! Todas as informações são altamente criativas, detalhadas e principalmente verossímeis, dá a impressão de que existe mesmo um país chamado Tapes ao sul do Brasil :shock: .

Parabéns Túlio, deve ter dado um bom trabalho de pesquisa montar um cenário assim, tão incrivelmente realista.


Leandro G. Card

P.S: A descrição das Fazendas Modulares sozinha já dá um caso de estudo sério visando ideias para a reforma agrária (e transferência de população urbana favelada) no Brasil real :wink: .
Vindo de quem vem, ou seja, um autor de textos FANTÁSTICOS, faz bem ao ego: THANX!

Sobre as FMs, não sei não: há anos penso nisso, a ponto de charlar com uns figuras do ramo. Em suma, me foi dito que é uma idéia tão boa quão impraticável, só funcionando em ficção mesmo: o custo de UMA SÓ FM seria de bilhões, pois desapropriar entre 30 e 40 mil hectares ia dar o maior rabo político e custar uma nota (fora o risco de invasão pelo MST tão logo as obras começassem). Afora isso, treinar milhares de pessoas para tocar os 500 módulos, equipar tudo e ainda montar a Cooperativa e seu quadro de pessoal, bueno, só com verba federal. E aí é que a porca torce o rabo, pois o governo - seja de que sigla for - vai querer botar seus próprios gestores (com QI), ou seja, necas de PROs.




PS - De resto, editei e ampliei os textos acima, deixando completo o do Exército e a seguir indo para a Armada de Tapes. Após este, a Polícia Federal e finalmente o detalhamento da MISSÃO.

Quando concluir tudo, pretendo deixar no ar por uns 30 dias. Se não aparecer desafiante (Militar PRO x SegPub PRO - este EU mas aceito ajuda :twisted: ), tendo a deletar tudo, dá pena ver textos que me deram tanto trabalho indo parar nos "Geraes"...




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gabriel219
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Re: RED FORCES: ataque x defesa

#13 Mensagem por gabriel219 » Qui Jun 19, 2014 6:31 pm

Túlio escreveu:
gabriel219 escreveu:Amigo Túlio, tu joga ArmA 3 véio?

Daria para fazer uma P duma simulação por lá, criando um mapa para tal. Tem até um mod BR em Beta, mas promissor.


Como sou noob, prefiro ficar com mapas estratégicos, mas te desafio nas estratégias. Manjas ou nem? :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:

Abs.
Gabriel véio, só jogo Age 2. Nem sei o que é Arma 3. :oops:

E, ao concluir o cenário e descrever a curta guerra, ia te pedir uns mapas, topas? Sei que fazes uns bem maneiros...
ArmA 3 é um simulador militar. Muito bom, muito mesmo, incrivelmente realista. BF4 perto dele parece atari. Se tu manjas no PC, tu iria gostar desse. Até meu velho joga ele.

Topo sim, manda ai que eu faço. Mas, se for tático, me explica detalhadamente, pois não manjo muito das táticas não.

Abs.




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Re: RED FORCES: ataque x defesa

#14 Mensagem por LeandroGCard » Qui Jun 19, 2014 7:18 pm

Túlio escreveu:Vindo de quem vem, ou seja, um autor de textos FANTÁSTICOS, faz bem ao ego: THANX!
Apenas justiça a um trabalho muito bem feito e que merece reconhecimento [009] .
Sobre as FMs, não sei não: há anos penso nisso, a ponto de charlar com uns figuras do ramo. Em suma, me foi dito que é uma idéia tão boa quão impraticável, só funcionando em ficção mesmo: o custo de UMA SÓ FM seria de bilhões, pois desapropriar entre 30 e 40 mil hectares ia dar o maior rabo político e custar uma nota (fora o risco de invasão pelo MST tão logo as obras começassem).
Isto se pensando em fazer tudo de uma vez, deixando a obra pronta, e só depois trazendo o pessoal. Mas e se for pensado como um programa gradual, iniciando pequeno e com poucas pessoas para montar uma infra-estrutura básica que permitisse começar a tirar os recursos da terra (principalmente para a construção), e fosse crescendo aos poucos atraindo empresas e investidores para aproveitar o fluxo crescente de bens produzidos, mas sempre dentro de um planejamento sério que siga o plano original com a visão do objetivo final? Ou seja, um real programa de colonização (interna), e não uma "obra" a ser inaugurada.

O custo das terras pode ser o menor dos problemas, a maior parte do território brasileiro é de propriedade do estado e principalmente da união, e as terras poderiam simplesmente ser trocadas por outras talvez até com maior extensão em outros locais, quem sabe nas novas fronteiras agrícolas onde as terras sejam adequadas à exploração intensiva por parte de quem pode reunir capital para investir? Assim se poderia até fazer dois programas de expansão das terras agrícolas em paralelo, um capital-intensive com grandes monoculturas nas fronteiras agrícolas (porque a expansão destas fronteiras deve ser deixada ao cargo de grileiros com é feito até hoje?) e outro labor-intensive em áreas mais próximas às regiões de grande densidade populacional, produzindo alimentos para consumo.
Afora isso, treinar milhares de pessoas para tocar os 500 módulos, equipar tudo e ainda montar a Cooperativa e seu quadro de pessoal, bueno, só com verba federal. E aí é que a porca torce o rabo, pois o governo - seja de que sigla for - vai querer botar seus próprios gestores (com QI), ou seja, necas de PROs.
Preparar o pessoal já foi feito antes, e os resultados foram surpreendentes. Pelo menos um estudo que conheci mostrou que os assentamentos do INCRA feitos com pessoal urbano (vindo de favelas no entorno de grandes cidades) mostraram ser mais eficientes e produtivos do que os com pessoal oriundo de regiões rurais, que teoricamente teria mais experiência de vida no campo.

Agora, a questão do governo é realmente o maior problema. Um programa assim não poderia ser implementado em uns poucos anos, a dinâmica de crescimento contínuo exigiria um trabalho talvez de décadas com competência e dedicação. E no Brasil eu realmente não vejo como isso poderia acontecer :? .


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Re: RED FORCES: ataque x defesa

#15 Mensagem por Túlio » Qui Jun 19, 2014 8:23 pm

Leandro véio, vamos fazer assim: amanhã abro um tópico nos "Geraes" sobre o MEU conceito de FMs. Contigo e mais gente que não tem pena de queimar neurônio pode ser que dê em algo, sei lá, talvez se torne o NOSSO conceito. E talvez até funcione.

E Gabriel, tão logo complete a parte descritiva vou começar a me comunicar contigo via MP sobre os mapas. Te passarei as infos necessárias, irás elaborar o desenho e publicar, é justo que te seja creditado o teu trabalho.




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