TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Qual o caça ideal para o FX?

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71296 Mensagem por Carlos Lima » Dom Jun 15, 2014 7:08 pm

Penguin escreveu:
Carlos Lima escreveu: Não é mito.

Na época do SIVAM fizeram testes com o AM-X para a tarefa hoje executada pelo S Tucano. E teve gente muito boa que levou isso à sério.

Ainda bem que não deu em nada.

[]s
CB_Lima
Ahhhh, mais ai é outra história!
Nessa caso estamos falando do universo da interceptação de aeronaves lentas e civis, a maioria de narcotraficantes.
Não é necessário caças interceptadores "clássicos" ou rápidos para essa esse tipo de missão.
Essas missões são executados pelo A-29 (e Mi-35 creio) porque é bem mais econômico (no caso do A-29) e adequado do que utilizar o A-1 ou caças com maior desempenho ar-ar para esse tipo de missão. A-1, F-5, Mirage III ou Mirage 2000 seria desperdiçar recursos.

[]s
Mas é justamente a esse momento anos atrás que o autor está fazendo referência no seu texto.

Sob esse ponto de vista ele está correto. Em um momento o AM-X foi pensado como também interceptador.

Além do mais isso já cansou de sair em revistas no passado.

Hoje em dia o papo é outro, mas que foi pensado, foi.

[]s
CB_Lima




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71297 Mensagem por Penguin » Dom Jun 15, 2014 7:28 pm

Carlos Lima escreveu:
Penguin escreveu: Ahhhh, mais ai é outra história!
Nessa caso estamos falando do universo da interceptação de aeronaves lentas e civis, a maioria de narcotraficantes.
Não é necessário caças interceptadores "clássicos" ou rápidos para essa esse tipo de missão.
Essas missões são executados pelo A-29 (e Mi-35 creio) porque é bem mais econômico (no caso do A-29) e adequado do que utilizar o A-1 ou caças com maior desempenho ar-ar para esse tipo de missão. A-1, F-5, Mirage III ou Mirage 2000 seria desperdiçar recursos.

[]s
Mas é justamente a esse momento anos atrás que o autor está fazendo referência no seu texto.

Sob esse ponto de vista ele está correto. Em um momento o AM-X foi pensado como também interceptador.

Além do mais isso já cansou de sair em revistas no passado.

Hoje em dia o papo é outro, mas que foi pensado, foi.

[]s
CB_Lima
Não é. O autor abordou outro ponto de vista. O texto fez outra contextualização. Disse que que para muitos oficiais da FAB a saída diante do envelhecimento dos F-5 e Mirage era substitui-los pelo A-1. Isso eu nunca vi ser considerado e é totalmente diferente de utilizá-lo nas missões que o A-29 e Mi-35 executam com mais eficiência que não são tarefas mais adequadas para jatos interceptadores como o Mirage:
Mas esse pequeno caça-bombardeiro reconhecedor, subsônico e projetado para transportar um mix considerável de bombas e mísseis, logo foi devorado pela angústia que se instalara na cúpula da Aeronáutica, diante do envelhecimento dos caças Mirage e F-5F, e da falta de recursos para que eles fossem modernizados.

Para muitos oficiais, a saída de emergência era adaptar o A-1, avião típico de ataque ao solo (ainda que não pudesse ser considerado, nem de longe, um vetor estratégico), às tarefas próprias de um jato interceptador.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71298 Mensagem por Thor » Dom Jun 15, 2014 9:24 pm

Penguin escreveu:
Carlos Lima escreveu: Não é mito.

Na época do SIVAM fizeram testes com o AM-X para a tarefa hoje executada pelo S Tucano. E teve gente muito boa que levou isso à sério.

Ainda bem que não deu em nada.

[]s
CB_Lima
Ahhhh, mais ai é outra história!
Nessa caso estamos falando do universo da interceptação de aeronaves lentas e civis, a maioria de narcotraficantes.
Não é necessário caças interceptadores "clássicos" ou rápidos para essa esse tipo de missão.
Essas missões são executados pelo A-29 (e Mi-35 creio) porque é bem mais econômico (no caso do A-29) e adequado do que utilizar o A-1 ou caças com maior desempenho ar-ar para esse tipo de missão. A-1, F-5, Mirage III ou Mirage 2000 seria desperdiçar recursos.

[]s
Eu já considero o emprego de A-1 em interceptação de baixa performance fantástico. Pena que não é sua missão na FAB e que não temos dinheiro para fazer isso com eles, nem que seja de vez em quando.
Abraços




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71299 Mensagem por Penguin » Dom Jun 15, 2014 9:57 pm

Thor escreveu:
Penguin escreveu: Ahhhh, mais ai é outra história!
Nessa caso estamos falando do universo da interceptação de aeronaves lentas e civis, a maioria de narcotraficantes.
Não é necessário caças interceptadores "clássicos" ou rápidos para essa esse tipo de missão.
Essas missões são executados pelo A-29 (e Mi-35 creio) porque é bem mais econômico (no caso do A-29) e adequado do que utilizar o A-1 ou caças com maior desempenho ar-ar para esse tipo de missão. A-1, F-5, Mirage III ou Mirage 2000 seria desperdiçar recursos.

[]s
Eu já considero o emprego de A-1 em interceptação de baixa performance fantástico. Pena que não é sua missão na FAB e que não temos dinheiro para fazer isso com eles, nem que seja de vez em quando.
Abraços

Prezado Thor,

Se for possível falar, tem havido DACT com o A-1 na FAB e como ele tem se saído?

[]s




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71300 Mensagem por Sabre » Seg Jun 16, 2014 1:36 am

O A-1 nunca foi cogitado pela FAB para ser um interceptador.
A falta do radar de bordo limitaria o seu emprego ao período diurno e somente em condições VMC.
Ninguém com um mínimo de bom-senso pensaria nisso.
O A-1 foi projetado para realizar missões de ataque ar-solo e ar-mar, e reconhecimento aéreo. E é o que tem feito desde sempre. No Brasil e na Itália.
A principal motivação do desenvolvimento do radar SCP-01 "Scipio" foi o emprego ar-mar.
Sabre




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71301 Mensagem por Thor » Seg Jun 16, 2014 8:35 am

Penguin escreveu:
Thor escreveu: Eu já considero o emprego de A-1 em interceptação de baixa performance fantástico. Pena que não é sua missão na FAB e que não temos dinheiro para fazer isso com eles, nem que seja de vez em quando.
Abraços

Prezado Thor,

Se for possível falar, tem havido DACT com o A-1 na FAB e como ele tem se saído?

[]s
Continuando com o raciocínio dos últimos posts, em atenção ao emprego em missões de interceptação contra aeronaves de baixa velocidade pelo A-1, na minha opinião seria uma excelente aeronave para esse tipo de missão. Possui grande autonomia, diferencial de velocidade e capacidade de aceleração e desaceleração excelentes, boa visão do cockpit, estabilidade e excelente qualidade de voo a baixa altura, e baixa velocidade de estol, o que restringe os F-5, por exemplo, em realizar uma interrogação ou um TAV contra um alvo a 180kt e a 100ft, após 30 minutos de acompanhamento do alvo, por exemplo (ou ele estola e colide com o solo, ou ficará manobrando em situação marginal e com elevado potencial de perigo para alvo e interceptador, ou cairá por pane seca por ter que usar PC para não estolar com elevado Alfa).
E pode ter o radar que for que, para 99% das MPEA (Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo) deste cenário, fará pouquíssima diferença.
Não precisa ser especialista em Defesa Aérea, basta ter uma noção de geometria para perceber o que estou dizendo.
Vou dar um exemplo básico, imagine um tráfego desconhecido ou suspeito que foi detectado ao sul de uma base aérea, a apenas 75 milhas (um pouco além da terminal), com rumo sul e voando a 180 kt. Aciona-se um veloz A-29 (esquece o Mi-35, por favor) que após alguns minutos partirá a 240kt atrás do dito cujo. Nisso, quando o alerta decolar, o alvo já estará a 90 milhas... Com um diferencial de 60kt, o Reconhecimento a Distancia se dará após 1:30h (90/60)... grande chance desta aeronave já ter pousado, cruzado a fronteira ou o A-29 ter que voltar por ter atingido o COCOMI.
Agora pense no A-1, voando a 480kt após ter sido acionado e decolado para o mesmo alvo. Com um diferencial de velocidade de 300kt, essas 90 milhas seriam alcançadas em 18 minutos. O A-1 voaria perfeitamente a 180kt, faria o acompanhamento que fosse necessário, outra MPEA, desengajaria e dali mesmo dava uma voltinha num raio de atuação absurdo identificando todos os possível tráfegos desconhecidos e ainda pousando com sobra de combustível, voltando no FL250. Nem precisou de usar o Revo que ele tem... :lol: Sem falar no Reccelite com câmeras que filmam tudo, "traqueiam" alvos a maiores distancias, buscam emissões de calor, identificam no modo noturno. E pensem no A-1M com radar. E se precisar de um TDE? Será que um 30mm consegue derrubar mais fácil que um .5? :?:
Deve ser por isso que a FAB pensou e treinou com essa possibilidade. :roll:
Quanto ao resultado, não sei se a FAB ainda está fazendo missões de interceptação com os A-1. Talvez como nós pensamos, é caro usar o A-1 para isso e seria mais uma especialização para a Unidade cumprir.
Quanto ao resultado, acho que não é preciso comentar.
Abraços
http://www.fab.mil.br/noticias/mostra/1 ... %A7%C3%A3o




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71302 Mensagem por Penguin » Seg Jun 16, 2014 1:13 pm

Thor escreveu:
Penguin escreveu:
Prezado Thor,

Se for possível falar, tem havido DACT com o A-1 na FAB e como ele tem se saído?

[]s
Continuando com o raciocínio dos últimos posts, em atenção ao emprego em missões de interceptação contra aeronaves de baixa velocidade pelo A-1, na minha opinião seria uma excelente aeronave para esse tipo de missão. Possui grande autonomia, diferencial de velocidade e capacidade de aceleração e desaceleração excelentes, boa visão do cockpit, estabilidade e excelente qualidade de voo a baixa altura, e baixa velocidade de estol, o que restringe os F-5, por exemplo, em realizar uma interrogação ou um TAV contra um alvo a 180kt e a 100ft, após 30 minutos de acompanhamento do alvo, por exemplo (ou ele estola e colide com o solo, ou ficará manobrando em situação marginal e com elevado potencial de perigo para alvo e interceptador, ou cairá por pane seca por ter que usar PC para não estolar com elevado Alfa).
E pode ter o radar que for que, para 99% das MPEA (Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo) deste cenário, fará pouquíssima diferença.
Não precisa ser especialista em Defesa Aérea, basta ter uma noção de geometria para perceber o que estou dizendo.
Vou dar um exemplo básico, imagine um tráfego desconhecido ou suspeito que foi detectado ao sul de uma base aérea, a apenas 75 milhas (um pouco além da terminal), com rumo sul e voando a 180 kt. Aciona-se um veloz A-29 (esquece o Mi-35, por favor) que após alguns minutos partirá a 240kt atrás do dito cujo. Nisso, quando o alerta decolar, o alvo já estará a 90 milhas... Com um diferencial de 60kt, o Reconhecimento a Distancia se dará após 1:30h (90/60)... grande chance desta aeronave já ter pousado, cruzado a fronteira ou o A-29 ter que voltar por ter atingido o COCOMI.
Agora pense no A-1, voando a 480kt após ter sido acionado e decolado para o mesmo alvo. Com um diferencial de velocidade de 300kt, essas 90 milhas seriam alcançadas em 18 minutos. O A-1 voaria perfeitamente a 180kt, faria o acompanhamento que fosse necessário, outra MPEA, desengajaria e dali mesmo dava uma voltinha num raio de atuação absurdo identificando todos os possível tráfegos desconhecidos e ainda pousando com sobra de combustível, voltando no FL250. Nem precisou de usar o Revo que ele tem... :lol: Sem falar no Reccelite com câmeras que filmam tudo, "traqueiam" alvos a maiores distancias, buscam emissões de calor, identificam no modo noturno. E pensem no A-1M com radar. E se precisar de um TDE? Será que um 30mm consegue derrubar mais fácil que um .5? :?:
Deve ser por isso que a FAB pensou e treinou com essa possibilidade. :roll:
Quanto ao resultado, não sei se a FAB ainda está fazendo missões de interceptação com os A-1. Talvez como nós pensamos, é caro usar o A-1 para isso e seria mais uma especialização para a Unidade cumprir.
Quanto ao resultado, acho que não é preciso comentar.
Abraços
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Excelente post!
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71303 Mensagem por Marechal-do-ar » Seg Jun 16, 2014 9:08 pm

Qual a velocidade de estol do AMX?




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71304 Mensagem por Sabre » Ter Jun 17, 2014 1:24 am

Thor escreveu:
Penguin escreveu:
Prezado Thor,

Se for possível falar, tem havido DACT com o A-1 na FAB e como ele tem se saído?

[]s
Continuando com o raciocínio dos últimos posts, em atenção ao emprego em missões de interceptação contra aeronaves de baixa velocidade pelo A-1, na minha opinião seria uma excelente aeronave para esse tipo de missão. Possui grande autonomia, diferencial de velocidade e capacidade de aceleração e desaceleração excelentes, boa visão do cockpit, estabilidade e excelente qualidade de voo a baixa altura, e baixa velocidade de estol, o que restringe os F-5, por exemplo, em realizar uma interrogação ou um TAV contra um alvo a 180kt e a 100ft, após 30 minutos de acompanhamento do alvo, por exemplo (ou ele estola e colide com o solo, ou ficará manobrando em situação marginal e com elevado potencial de perigo para alvo e interceptador, ou cairá por pane seca por ter que usar PC para não estolar com elevado Alfa).
E pode ter o radar que for que, para 99% das MPEA (Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo) deste cenário, fará pouquíssima diferença.
Não precisa ser especialista em Defesa Aérea, basta ter uma noção de geometria para perceber o que estou dizendo.
Vou dar um exemplo básico, imagine um tráfego desconhecido ou suspeito que foi detectado ao sul de uma base aérea, a apenas 75 milhas (um pouco além da terminal), com rumo sul e voando a 180 kt. Aciona-se um veloz A-29 (esquece o Mi-35, por favor) que após alguns minutos partirá a 240kt atrás do dito cujo. Nisso, quando o alerta decolar, o alvo já estará a 90 milhas... Com um diferencial de 60kt, o Reconhecimento a Distancia se dará após 1:30h (90/60)... grande chance desta aeronave já ter pousado, cruzado a fronteira ou o A-29 ter que voltar por ter atingido o COCOMI.
Agora pense no A-1, voando a 480kt após ter sido acionado e decolado para o mesmo alvo. Com um diferencial de velocidade de 300kt, essas 90 milhas seriam alcançadas em 18 minutos. O A-1 voaria perfeitamente a 180kt, faria o acompanhamento que fosse necessário, outra MPEA, desengajaria e dali mesmo dava uma voltinha num raio de atuação absurdo identificando todos os possível tráfegos desconhecidos e ainda pousando com sobra de combustível, voltando no FL250. Nem precisou de usar o Revo que ele tem... :lol: Sem falar no Reccelite com câmeras que filmam tudo, "traqueiam" alvos a maiores distancias, buscam emissões de calor, identificam no modo noturno. E pensem no A-1M com radar. E se precisar de um TDE? Será que um 30mm consegue derrubar mais fácil que um .5? :?:
Deve ser por isso que a FAB pensou e treinou com essa possibilidade. :roll:
Quanto ao resultado, não sei se a FAB ainda está fazendo missões de interceptação com os A-1. Talvez como nós pensamos, é caro usar o A-1 para isso e seria mais uma especialização para a Unidade cumprir.
Quanto ao resultado, acho que não é preciso comentar.
Abraços
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Thor,
Muito interessante a sua teoria.
Porém, como o piloto do A-1 faria para interceptar uma aeronave não-cooperativa no período noturno. E em condições IMC?
Mesmo em condições VMC, a sua história poderia ter um final de narrativa um pouco diferente da acima citada. Poderia ser assim: Após acionado, o A-1 prosseguiu para a última posição informada e não avistou a aeronave desconhecida.
A não ser que para cada A-1 acionado, também decolasse um E-99.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71305 Mensagem por Thor » Ter Jun 17, 2014 2:16 am

Sabre escreveu:
Thor escreveu:
Continuando com o raciocínio dos últimos posts, em atenção ao emprego em missões de interceptação contra aeronaves de baixa velocidade pelo A-1, na minha opinião seria uma excelente aeronave para esse tipo de missão. Possui grande autonomia, diferencial de velocidade e capacidade de aceleração e desaceleração excelentes, boa visão do cockpit, estabilidade e excelente qualidade de voo a baixa altura, e baixa velocidade de estol, o que restringe os F-5, por exemplo, em realizar uma interrogação ou um TAV contra um alvo a 180kt e a 100ft, após 30 minutos de acompanhamento do alvo, por exemplo (ou ele estola e colide com o solo, ou ficará manobrando em situação marginal e com elevado potencial de perigo para alvo e interceptador, ou cairá por pane seca por ter que usar PC para não estolar com elevado Alfa).
E pode ter o radar que for que, para 99% das MPEA (Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo) deste cenário, fará pouquíssima diferença.
Não precisa ser especialista em Defesa Aérea, basta ter uma noção de geometria para perceber o que estou dizendo.
Vou dar um exemplo básico, imagine um tráfego desconhecido ou suspeito que foi detectado ao sul de uma base aérea, a apenas 75 milhas (um pouco além da terminal), com rumo sul e voando a 180 kt. Aciona-se um veloz A-29 (esquece o Mi-35, por favor) que após alguns minutos partirá a 240kt atrás do dito cujo. Nisso, quando o alerta decolar, o alvo já estará a 90 milhas... Com um diferencial de 60kt, o Reconhecimento a Distancia se dará após 1:30h (90/60)... grande chance desta aeronave já ter pousado, cruzado a fronteira ou o A-29 ter que voltar por ter atingido o COCOMI.
Agora pense no A-1, voando a 480kt após ter sido acionado e decolado para o mesmo alvo. Com um diferencial de velocidade de 300kt, essas 90 milhas seriam alcançadas em 18 minutos. O A-1 voaria perfeitamente a 180kt, faria o acompanhamento que fosse necessário, outra MPEA, desengajaria e dali mesmo dava uma voltinha num raio de atuação absurdo identificando todos os possível tráfegos desconhecidos e ainda pousando com sobra de combustível, voltando no FL250. Nem precisou de usar o Revo que ele tem... :lol: Sem falar no Reccelite com câmeras que filmam tudo, "traqueiam" alvos a maiores distancias, buscam emissões de calor, identificam no modo noturno. E pensem no A-1M com radar. E se precisar de um TDE? Será que um 30mm consegue derrubar mais fácil que um .5? :?:
Deve ser por isso que a FAB pensou e treinou com essa possibilidade. :roll:
Quanto ao resultado, não sei se a FAB ainda está fazendo missões de interceptação com os A-1. Talvez como nós pensamos, é caro usar o A-1 para isso e seria mais uma especialização para a Unidade cumprir.
Quanto ao resultado, acho que não é preciso comentar.
Abraços
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Thor,
Muito interessante a sua teoria.
Porém, como o piloto do A-1 faria para interceptar uma aeronave não-cooperativa no período noturno. E em condições IMC?
Mesmo em condições VMC, a sua história poderia ter um final de narrativa um pouco diferente da acima citada. Poderia ser assim: Após acionado, o A-1 prosseguiu para a última posição informada e não avistou a aeronave desconhecida.
A não ser que para cada A-1 acionado, também decolasse um E-99.
Sabre
Não consegui entender a diferença em ter ou não um radar, sendo a noite ou IMC, e nem a diferença para esse caso em relação as demais aeronaves para esse misterioso acionamento. Desculpe.
As MPEA em tempos de paz visam primariamente a identificação da aeronave (ex: PT-ABC => Papa Tango Alfa Bravo Charlie).
Existe alguma aeronave que consegue se aproximar de uma aeronave desconhecida e ler suas matrículas estando IMC?
Existe alguma aeronave que chegaria a uns 20 metros de distancia de outra usando apenas o radar, na esperança de conseguir ler a matrícula? e fazer isso a noite ?
Existe algum radar de terra que consegue detectar um alvo a 100ft a 90 Nm? (exceção se faz se estiver em um grande pico e o terreno tiver uma defasagem considerável de uns 5000ft, mais ou menos; tô sem saco de calcular isso... :oops: )
Meu exemplo foi o do cenário de aeronaves de baixa performance. Parti do pressuposto que existiu a detecção.
Abraços




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71306 Mensagem por Carcará » Ter Jun 17, 2014 11:25 am

O A-29, que hoje é responsável por este tipo de missão, possui radar?




CAMPANHA ANTI-FLOOD: OU POSTA KÔZA QUE PRESTE, QUE VÁ SOMAR, OU FICA SÓ LENDO. CHAT É NO MSN & QUETALES!!!

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71307 Mensagem por J.Ricardo » Ter Jun 17, 2014 11:36 am

Meu Deus... AMX para interceptar, F-5 para superioridade aérea... FA no Brasil é uma improvisação só...




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71308 Mensagem por joao fernando » Ter Jun 17, 2014 2:23 pm

J.Ricardo escreveu:Meu Deus... AMX para interceptar, F-5 para superioridade aérea... FA no Brasil é uma improvisação só...
Liga não, logo mais (uns 20 anos) chegam os fuderosos gripados...




Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71309 Mensagem por LeandroGCard » Ter Jun 17, 2014 2:56 pm

Marechal-do-ar escreveu:Qual a velocidade de estol do AMX?
Informação difícil de achar, mas citada em algumas fontes como sendo cerca de 165 Km/h. Bastante baixa para um avião de combate a jato, e menos de 20 Km/h acima da do A-29.

Leandro G. Card




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

#71310 Mensagem por Marechal-do-ar » Ter Jun 17, 2014 3:24 pm

J.Ricardo escreveu:Meu Deus... AMX para interceptar, F-5 para superioridade aérea... FA no Brasil é uma improvisação só...
Na realidade a interceptação ficou a cargo dos ALX.
LeandroGCard escreveu:
Marechal-do-ar escreveu:Qual a velocidade de estol do AMX?
Informação difícil de achar, mas citada em algumas fontes como sendo cerca de 165 Km/h. Bastante baixa para um avião de combate a jato, e menos de 20 Km/h acima da do A-29.
Quando li achei que você tinha trocado o knots por Km/h, depois a comparação com o A-29 confirma os Km/h.

Caramba, de onde vem essa sustentação?




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