TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Os executivos da Embraer não são ingênuos ou cegos. Sabem como a industria funciona, os meandros da diferença entre desenvolver e montar algo competitivos com potencial ou ser uma mera montadora, aproveitando a onda "tem que ser produzido aqui".
Sou muito cético em relação a política industrial por trás do FX. Me parece um caminho muito equivocado que vai sair caro, sem retornos para uma massa crítica de desenvolvimento em empresas realmente nacionais. Em parte, reproduzindo a esquizofrenia da política industrial em geral, talvez em maior escala.
Sou muito cético em relação a política industrial por trás do FX. Me parece um caminho muito equivocado que vai sair caro, sem retornos para uma massa crítica de desenvolvimento em empresas realmente nacionais. Em parte, reproduzindo a esquizofrenia da política industrial em geral, talvez em maior escala.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Prezado Lima,Carlos Lima escreveu:Então está certo,FIGHTERCOM escreveu: Prezado Lima,
As perguntas são foram direcionadas a mim, mas me permita dar um pitaco.
Ao selecionar a proposta da SAAB, o Brasil (não somente a FAB) assumiu um risco, tornando-se um parceiro do projeto. Concordo que perder uma concorrência não faz bem ao programa de desenvolvimento deste caça. No entanto, existem clientes em potencial que podem recompor essas perdas. Posso afirmar que isso irá acontecer futuramente? Claro que não. Por isso que é uma parceria de risco. Alguém aqui acha que seria diferente com o Rafale?
Precisamos sair dessa zona de conforto e achar que todos os projetos que serão desenvolvidos aqui não terão dificuldades a serem superadas.
Abraços,
Wesley
Quer dizer que teremos que fazer mais investimentos no programa para cobrir 'o risco' da perda da parceria Suiça?
A primeira aeronave está sendo construída no momento na Suécia. Aonde está o desenvolvimento e construção 'no Brasil'? Depois que o primeiro protótipo estiver pronto? Acho que o nome 'desenvolvimento' não é o correto.
Só comparando, por exemplo o KC-390 é também uma aeronave construída em 'parceria' e os pedaços do primeiro protótipo estão vindo de várias partes do mundo.
Bom... esse é somente um outro ponto de vista
[]s
CB_Lima
Ainda é cedo demais para afirmar que teremos que desembolsar a mais para cobrir o desfalque da Suíça. Mas vamos supor que isso venha acontecer, qual o problema?! Somos ou não parceiros de risco? Acreditar que tudo isso transcorrer de forma tranqüila seria ingenuidade.
Sobre a sua citação da construção do primeiro protótipo, é preciso esclarecer que desenvolvimento é um processo contínuo e só termina quando o produto tem sua produção finalizada. Existe uma visão equivocada de alguns membros do fórum que insistem em afirmar que não haveria mais espaço para a participação brasileira no Gripen NG. Mesmo após a entrega do primeiro protótipo, muito trabalho deverá ser feito e aí entra a nossa engenharia. Qual será o nosso nível de participação? Depende do que for acertado até dezembro.
Sobre o KC390, só reforçou o que já havia dito anteriormente. No seu desenvolvimento existem parceiros de risco e caso algum deles resolva sair, ou Embraer assume a responsabilidade de executar as tarefas ou encontra um novo parceiro para tal. O mesmo vai ocorrer agora com o Gripen NG, a responsabilidade pelo desfalque suíço será absorvida pela SAAB ou divida com o Brasil.
Sobre a sua citação da construção do primeiro protótipo, é preciso esclarecer que desenvolvimento é um processo contínuo e só termina quando o produto tem sua produção finalizada. Existe uma visão equivocada de alguns membros do fórum que insistem em afirmar que não haveria mais espaço para a participação brasileira no Gripen NG. Mesmo após a entrega do primeiro protótipo, muito trabalho deverá ser feito e aí entra a nossa engenharia. Qual será o nosso nível de participação? Depende do que for acertado até dezembro.
Sobre o KC390, só reforçou o que já havia dito anteriormente. No seu desenvolvimento existem parceiros de risco e caso algum deles resolva sair, ou Embraer assume a responsabilidade de executar as tarefas ou encontra um novo parceiro para tal. O mesmo vai ocorrer agora com o Gripen NG, a responsabilidade pelo desfalque suíço será absorvida pela SAAB ou divida com o Brasil.
Abraços,
Wesley
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
A parte de "desenvolvimento" do projeto esta minguada, não por culpa dos suecos, e sim do Brasil, que demorou uma eternidade para saber que tipo de proposta lhe era mais conveniente: projeto nos estágios iniciais de desenvolvimento (JAS-39E/F), em estágio avançado (Rafale), ou já pronto e maduro (F/A-18)?
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Suíços já contabilizam perdas de empregos após rejeição do Gripen em referendo
O ‘NÃO’ À COMPRA DO GRIPEN COLOCA SOB AMEAÇA CERCA DE 200 EMPREGOS NA EMPRESA AERONÁUTICA RUAG, QUE TEM CONTRATO PARA DESENVOLVER E FABRICAR PROTÓTIPOS DE NOVOS PILONES PARA O CAÇA, MAS NÃO PARA A PRODUÇÃO EM SÉRIE
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Após a rejeição à compra do Gripen em referendo popular na Suíça, com 53,4% dos eleitores votando contra a lei dos fundos para aquisição do caça, a empresa aeronáutica suíça Ruag já contabiliza um impacto negativo em seus negócios.
Em nota, a Ruag afirmou que “o impacto poderá afetar até 200 empregos no médio e longo prazo, se não forem tomadas medidas contra isso.” O desapontamento da empresa é grande, segundo reportagem do jornal 24heures. Em março, foi anunciado um contrato da Saab (fabricante do Gripen) com a RUAG Aerostructures, para o desenvolvimento e potencial produção de pilones (estruturas onde são carregados externamente os armamentos de caças) para o Gripen E. A parte assinada corresponde à fase de desenvolvimento e produção de protótipos, por 15,5 milhões de francos suíços, mas a produção em massa dos mesmos está ameaçada, pois a Saab tem a opção de repassar a produção (que representaria cerca de 52,5 milhões de francos) para outras empresas. A Saab, por sua vez, disse que o contrato com a Ruag será mantido dentro das condições estabelecidas (leia-se desenvolvimento e protótipos).
A Saab já estabeleceu mais de 600 contratos com 125 empresas suíças, num valor que excede 400 milhões de francos, e a Armasuisse (organização suíça que administra as aquisições e avaliações militares) deverá checar os contratos restantes. O porta-voz da Saab na Suíça, Mike Helmy, informou que “os pedidos serão mantidos de acordo com as cláusulas contratuais.”
Além do impacto negativo no curto prazo para a Ruag, ao qual se acrescenta a desativação dos caças F-5 em 2016 (para os quais a empresa fornece manutenção), o resultado do referendo também deverá impactar a Pilatus, outra empresa suíça também envolvida com a Saab. Em março, a Pilatus anunciou junto à Saab que promoveria a venda de vinte turboélices de treinamento PC-21 à Suécia. A decisão está nas mãos do governo e do parlamento suecos.
Regiões com bases aéreas como a de Payerne (onde o “sim” ao Gripen chegou a 60%) também sofrerão o impacto do referendo. Havia a expectativa de se criar ali um “centro de competência Gripen”, com criação de empregos, aos quais se somariam outros devido ao projeto do alerta 24 horas, chegando a centenas de postos de trabalho prometidos para Payerne. A cidade pretendia criar também um polo aeronáutico, cuja operação civil só seria possível com o apoio da base militar existente.
NOTA DA RUAG SUÍÇA A RESPEITO DO RESULTADO NEGATIVO DO REFERENDO DO GRIPEN
“No domingo, 18 de maio de 2014, 53.4% dos eleitores suíços votaram “não” ao financiamento da aquisiçÃo de 22 caças Gripen E.
Da perspectiva da RUAG, essa decisão é lamentável. Ela não apenas enfraquece nossa Força Aérea e, consequentemente, a supremacia aérea da Suíça; ela também é prejudicial ao país como um lugar para desenvolvimento e negócios.
A única parte do contrato concedido à RUAG Aerostructures no início de março deste ano, para desenvolver e produzir pilones para o Gripen E (conforme nota divulgada em 3-3-14) que definitivamente continuará em andamento é a de desenvolvimento e fabricação de protótipos, no valor de 15,5 milhões de francos suíços. Porém, a parte referente à produção em série de 60* pilones para os caças Gripen das Forças Armadas Suecas está em questão. A Saab tem liberdade para procurar fora da Suíça uma empresa que cumpra essa parte da encomenda, com valor estimado em 52,5 milhões de francos.
No curto prazo, o voto no “não” terá um impacto nos negócios de manutenção, reparo e revisão da RUAG Aviation, já que os aviões F-5 Tiger deverão ser desativados em 2016. Ainda estão em aberto as consequências de médio e longo prazo deste voto para a RUAG. Nesse contexto, porém, a diretoria executiva da empresa espera que até 200 empregos sejam afetados no médio e longo prazo, caso não se tome atitudes para prevenir isso.
Como o volume de encomendas das Forças Armadas Suíças é esperado para decrescer no futuro, e de maneira a cumprir nossos compromissos de acordo com a estratégia de manutenção própria do complexo sistema das Forças Armadas Suíças, e apoiá-las como parceiros tecnológicos, é ainda mais importante para a RUAG manter as necessárias competências na tecnologia de defesa internacional e aplicações civis relacionadas. “
FONTES: 24 heures e Ruag (compilação, tradução e edição do Poder Aéreo a partir de originais em francês e inglês)
FOTOS: Saab e Ruag
*NOTA DO EDITOR: provavelmente, a encomenda seria para produção em série de 60 conjuntos completos de pilones (são oito estações sob as asas e fuselagem de cada caça, excetuando-se os lançadores das pontas das asas), já que a encomenda sueca até o momento é de 60 caças Gripen E – e que poderá chegar a 70 exemplares, no que concordam o governo e a oposição da Suécia.
http://www.aereo.jor.br/2014/05/19/suic ... referendo/
[] kirk
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Sweden To Order Ten Additional Gripen
21 May 2014in
The joint Parliament and the Swedish Government Committee on Defence Policy's chairman Cecilia Widegren announced at a press conference that the number of Gripen Sweden intends to order has increased from 60 to 70 as per a new proposal, reports Expressen.
According to Widegren, besides the number of Gripen, the number of submarines has also been increased to five in the new proposal.
The Defence also wants the Swedish combat units to be more accessible and the Swedish Navy to be more active in the Baltic Sea. The new proposal aims to increase the cooperation with other countries and organizations like UN and NATO.
The proposal will be submitted to the government soon.
http://www.gripenblogs.com/default.aspx
[] kirk
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
30 Mai 2014
Saab assume participação de 15% na Akaer
Por Virgínia Silveira | Para o Valor, de São José dos Campos
O grupo sueco Saab, que venceu a concorrência para o fornecimento de 36 caças supersônicos Gripen para o Brasil, comprou 15% do capital da Akaer, empresa brasileira de engenharia aeronáutica especializada em aeroestruturas.
Em maio de 2012, a Saab havia feito um aporte de recursos na Akaer, equivalente a uma participação de 15%. A operação, conhecida como empréstimo conversível em ações, prevê que o limite de participação da Saab na Akaer seja de até 40%. A mudança na estrutura do capital da Akaer também a transformará em uma empresa de sociedade anônima.
Com o acordo, a Akaer passa a ser o braço técnico da Saab no Brasil e, desta forma, terá a responsabilidade de apoiar a companhia sueca no processo de transferência de tecnologia que será feito no âmbito do desenvolvimento dos caças Gripen, explicou o presidente da Akaer, César Augusto da Silva. "A participação da Saab na Akaer representa a vinda de um parceiro estratégico com reconhecida capacidade tecnológica, que irá propiciar à nossa empresa um salto tecnológico e com real transferência de tecnologia nos segmentos aeroespacial e de defesa", afirmou.
Segundo Silva, a Akaer agora também terá maior responsabilidade no projeto dos caças, com o desenvolvimento de toda a fuselagem da aeronave. Até então a empresa era responsável pelo projeto da fuselagem central e dianteira.
"A partir do próximo ano começaremos a trabalhar no projeto da versão biplace (com dois assentos) do Gripen, que será inteiramente desenvolvida no Brasil", disse. Com novas responsabilidades, o presidente da Akaer já prevê um aumento gradual no número de funcionários. "Devemos fechar o ano com um total de 300 empregados", disse. O executivo também estima um crescimento da ordem de 50% no faturamento da empresa este ano, em torno de R$ 60 milhões.
A Akaer é uma das poucas empresas nacionais com atuação em quase todos os projetos de aeronaves da Embraer e de alguns fabricantes internacionais, como Boeing, Airbus e Eurocopter.
A Akaer e a Saab são parceiras desde 2009, quando a brasileira foi contratada para o desenvolvimento de partes da fuselagem do caça Gripen NG, a nova versão do caça que a companhia sueca está construindo. O acordo foi fechado antes de o resultado da compra dos caças ser anunciado pelo governo brasileiro.
A parceria com a Saab, segundo o presidente da Akaer, ajudará a empresa brasileira a colocar em prática o plano de transformá-la em uma integradora de estruturas aeronáuticas de nível um.
"O objetivo é tornar a empresa competitiva a nível global para atender a Embraer, assim como toda a indústria aeroespacial e de defesa do mundo", afirmou.
Até 2020, segundo o executivo, a Akaer pretende ser a maior fornecedora de primeiro nível da cadeia de serviços brasileira, produzindo tecnologia do setor aeroespacial e de defesa para o mercado nacional. "Dessa forma também nos tornaremos um importante ator no mercado de exportação", disse Silva.
O plano estratégico da Akaer como empresa integradora de aeroestruturas conta com o apoio da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), que aprovou um investimento de R$ 40 milhões, no âmbito do programa Inova Aerodefesa. O projeto contará com a participação de engenheiros do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), da Fatec e da empresa ThyssenKrupp.
Com a nova estrutura em curso, a Akaer pretende disputar uma fatia do bem sucedido mercado mundial de aeroestruturas, que em 2011 gerou receitas da ordem de US$ 43,6 bilhões. Deste total, US$ 19,2 bilhões são dominados pelas fornecedoras de nível um e US$ 26,7 bilhões pelas grandes fabricantes de aeronaves, que fabricam algumas estruturas internamente.
http://www.eb.mil.br/web/imprensa/resen ... 3DdoSearch
abs.
arcanjo
Saab assume participação de 15% na Akaer
Por Virgínia Silveira | Para o Valor, de São José dos Campos
O grupo sueco Saab, que venceu a concorrência para o fornecimento de 36 caças supersônicos Gripen para o Brasil, comprou 15% do capital da Akaer, empresa brasileira de engenharia aeronáutica especializada em aeroestruturas.
Em maio de 2012, a Saab havia feito um aporte de recursos na Akaer, equivalente a uma participação de 15%. A operação, conhecida como empréstimo conversível em ações, prevê que o limite de participação da Saab na Akaer seja de até 40%. A mudança na estrutura do capital da Akaer também a transformará em uma empresa de sociedade anônima.
Com o acordo, a Akaer passa a ser o braço técnico da Saab no Brasil e, desta forma, terá a responsabilidade de apoiar a companhia sueca no processo de transferência de tecnologia que será feito no âmbito do desenvolvimento dos caças Gripen, explicou o presidente da Akaer, César Augusto da Silva. "A participação da Saab na Akaer representa a vinda de um parceiro estratégico com reconhecida capacidade tecnológica, que irá propiciar à nossa empresa um salto tecnológico e com real transferência de tecnologia nos segmentos aeroespacial e de defesa", afirmou.
Segundo Silva, a Akaer agora também terá maior responsabilidade no projeto dos caças, com o desenvolvimento de toda a fuselagem da aeronave. Até então a empresa era responsável pelo projeto da fuselagem central e dianteira.
"A partir do próximo ano começaremos a trabalhar no projeto da versão biplace (com dois assentos) do Gripen, que será inteiramente desenvolvida no Brasil", disse. Com novas responsabilidades, o presidente da Akaer já prevê um aumento gradual no número de funcionários. "Devemos fechar o ano com um total de 300 empregados", disse. O executivo também estima um crescimento da ordem de 50% no faturamento da empresa este ano, em torno de R$ 60 milhões.
A Akaer é uma das poucas empresas nacionais com atuação em quase todos os projetos de aeronaves da Embraer e de alguns fabricantes internacionais, como Boeing, Airbus e Eurocopter.
A Akaer e a Saab são parceiras desde 2009, quando a brasileira foi contratada para o desenvolvimento de partes da fuselagem do caça Gripen NG, a nova versão do caça que a companhia sueca está construindo. O acordo foi fechado antes de o resultado da compra dos caças ser anunciado pelo governo brasileiro.
A parceria com a Saab, segundo o presidente da Akaer, ajudará a empresa brasileira a colocar em prática o plano de transformá-la em uma integradora de estruturas aeronáuticas de nível um.
"O objetivo é tornar a empresa competitiva a nível global para atender a Embraer, assim como toda a indústria aeroespacial e de defesa do mundo", afirmou.
Até 2020, segundo o executivo, a Akaer pretende ser a maior fornecedora de primeiro nível da cadeia de serviços brasileira, produzindo tecnologia do setor aeroespacial e de defesa para o mercado nacional. "Dessa forma também nos tornaremos um importante ator no mercado de exportação", disse Silva.
O plano estratégico da Akaer como empresa integradora de aeroestruturas conta com o apoio da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), que aprovou um investimento de R$ 40 milhões, no âmbito do programa Inova Aerodefesa. O projeto contará com a participação de engenheiros do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), da Fatec e da empresa ThyssenKrupp.
Com a nova estrutura em curso, a Akaer pretende disputar uma fatia do bem sucedido mercado mundial de aeroestruturas, que em 2011 gerou receitas da ordem de US$ 43,6 bilhões. Deste total, US$ 19,2 bilhões são dominados pelas fornecedoras de nível um e US$ 26,7 bilhões pelas grandes fabricantes de aeronaves, que fabricam algumas estruturas internamente.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Em breve na Força Aérea Brasileira:
Em breve, esta cena se tornará realidade em nossa Força Aérea!
http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=42184
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
kirk escreveu:Em breve na Força Aérea Brasileira:
Em breve, esta cena se tornará realidade em nossa Força Aérea!
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Quando que vão assinar o contrato?
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Como dito em outro fórum, foto premonitória!
Anápolis, data incerta.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
02 de Junho, 2014 - 14:00 ( Brasília )arcanjo escreveu:30 Mai 2014
Saab assume participação de 15% na Akaer
Por Virgínia Silveira | Para o Valor, de São José dos Campos
O grupo sueco Saab, que venceu a concorrência para o fornecimento de 36 caças supersônicos Gripen para o Brasil, comprou 15% do capital da Akaer, empresa brasileira de engenharia aeronáutica especializada em aeroestruturas.
Em maio de 2012, a Saab havia feito um aporte de recursos na Akaer, equivalente a uma participação de 15%. A operação, conhecida como empréstimo conversível em ações, prevê que o limite de participação da Saab na Akaer seja de até 40%. A mudança na estrutura do capital da Akaer também a transformará em uma empresa de sociedade anônima.
Com o acordo, a Akaer passa a ser o braço técnico da Saab no Brasil e, desta forma, terá a responsabilidade de apoiar a companhia sueca no processo de transferência de tecnologia que será feito no âmbito do desenvolvimento dos caças Gripen, explicou o presidente da Akaer, César Augusto da Silva. "A participação da Saab na Akaer representa a vinda de um parceiro estratégico com reconhecida capacidade tecnológica, que irá propiciar à nossa empresa um salto tecnológico e com real transferência de tecnologia nos segmentos aeroespacial e de defesa", afirmou.
Segundo Silva, a Akaer agora também terá maior responsabilidade no projeto dos caças, com o desenvolvimento de toda a fuselagem da aeronave. Até então a empresa era responsável pelo projeto da fuselagem central e dianteira.
"A partir do próximo ano começaremos a trabalhar no projeto da versão biplace (com dois assentos) do Gripen, que será inteiramente desenvolvida no Brasil", disse. Com novas responsabilidades, o presidente da Akaer já prevê um aumento gradual no número de funcionários. "Devemos fechar o ano com um total de 300 empregados", disse. O executivo também estima um crescimento da ordem de 50% no faturamento da empresa este ano, em torno de R$ 60 milhões.
A Akaer é uma das poucas empresas nacionais com atuação em quase todos os projetos de aeronaves da Embraer e de alguns fabricantes internacionais, como Boeing, Airbus e Eurocopter.
A Akaer e a Saab são parceiras desde 2009, quando a brasileira foi contratada para o desenvolvimento de partes da fuselagem do caça Gripen NG, a nova versão do caça que a companhia sueca está construindo. O acordo foi fechado antes de o resultado da compra dos caças ser anunciado pelo governo brasileiro.
A parceria com a Saab, segundo o presidente da Akaer, ajudará a empresa brasileira a colocar em prática o plano de transformá-la em uma integradora de estruturas aeronáuticas de nível um.
"O objetivo é tornar a empresa competitiva a nível global para atender a Embraer, assim como toda a indústria aeroespacial e de defesa do mundo", afirmou.
Até 2020, segundo o executivo, a Akaer pretende ser a maior fornecedora de primeiro nível da cadeia de serviços brasileira, produzindo tecnologia do setor aeroespacial e de defesa para o mercado nacional. "Dessa forma também nos tornaremos um importante ator no mercado de exportação", disse Silva.
O plano estratégico da Akaer como empresa integradora de aeroestruturas conta com o apoio da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), que aprovou um investimento de R$ 40 milhões, no âmbito do programa Inova Aerodefesa. O projeto contará com a participação de engenheiros do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), da Fatec e da empresa ThyssenKrupp.
Com a nova estrutura em curso, a Akaer pretende disputar uma fatia do bem sucedido mercado mundial de aeroestruturas, que em 2011 gerou receitas da ordem de US$ 43,6 bilhões. Deste total, US$ 19,2 bilhões são dominados pelas fornecedoras de nível um e US$ 26,7 bilhões pelas grandes fabricantes de aeronaves, que fabricam algumas estruturas internamente.
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AKAER ESCLARECE MATÉRIA
Notícia publicada na imprensa de negócios na sexta-feira (30MAIO14), foi retificada pela empresa AKAER.
Com o título "SAAB assume participação de 15 por cento na AKAER", matéria publicada pelo jornal VALOR, contém algumas incorreções.
Contatada a direção da AKAER, através de seu presidente César Augusto da Silva, DefesaNet obteve a seguinte declaração:
“A SAAB decidiu iniciar o processo de conversão em capital acionário do aporte de recursos, feito em 2012. A documentação está em processo de preparação e após o agreement estar negociado e aprovado pelas 2 partes, aí sim a conversão se consolida. Trata-se da conversão dos 15% iniciais.
Também será discutido neste agreement a possibilidade de a SAAB poder chegar até no máximo de 40%. Portanto, a fase atual é de negociações”.
http://www.defesanet.com.br/bid/noticia ... -materia-/
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
O Gripen parece tão mirradinho perto do Mirage...Alcantara escreveu:Como dito em outro fórum, foto premonitória!
Anápolis, data incerta.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
J.Ricardo escreveu:O Gripen parece tão mirradinho perto do Mirage...Alcantara escreveu:Como dito em outro fórum, foto premonitória!
Anápolis, data incerta.
Questão de perspectiva... Se for o caso podemos fazer o Gripen parecer maior que o SU-35.
As dimensões entre o Mirage III e Gripen C são bem parecidas.