Mazocam escreveu:Do zero creio que não, não há possibilidade de se inventar algo sem seu aperfeiçoamento através do tempo. Os britânicos não tinham estudos e até mesmo construídos motores a jato na década de 30?
Wingate
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Mazocam escreveu:Do zero creio que não, não há possibilidade de se inventar algo sem seu aperfeiçoamento através do tempo. Os britânicos não tinham estudos e até mesmo construídos motores a jato na década de 30?
Depois, com tempo responde com calma a questão dos tanques, mas essa sua afirmação aqui é completamente falsa, o Me 262 voou pela primeira vez em 18 de julho de 1942, o P-80 em 8 de janeiro de 1944, 539 dias, quase 18 meses, e eu já completei a resposta antes de você falar esse absurdo:pt escreveu:Os alemães foram os primeiros a lançar um caça a reação.
Mas veja por exemplo quanto tempo os americanos e os ingleses demoraram a desenvolver uma resposta ...
http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/AER.aspx?NN=337
Os americanos demoraram 143 dias (cento e quarenta e três) para a partir do zero desenvolver um projeto de caça a jato.
O P-80, assim como demais caças a jato aliados na segunda guerra, tinham um compressor centrífugo, maior, mais pesado, mais lento, etc, como sabe, a turbina é relativamente antiga, já existia em navios na década de 30, mas era essa turbina grande e pesada que não ajudava muito nos aviões, o compressor axial chegou aos aliados por engenharia reversa, depois da guerra.Marechal-do-ar escreveu: A turbina axial foi uma invenção alemã e foi essa invenção que viabilizou os caças a jato, até houveram caças com turbinas centrífugas, mais por insistência do que viabilidade, a turbina centrífuga é uma invenção mais antiga, por terem sido os primeiros a fazer o compressor da turbina axial e colocar ela em um avião e produzir um avião em escala os alemães levam o crédito do voo a jato.
Colocar aquelas turbinas em um avião não é difícil, o difícil era fazer esse avião servir para alguma coisa.Mazocam escreveu:Do zero creio que não, não há possibilidade de se inventar algo sem seu aperfeiçoamento através do tempo. Os britânicos não tinham estudos e até mesmo construídos motores a jato na década de 30?
Mas, mais rápido e mais pesado que o quê ?O P-80, assim como demais caças a jato aliados na segunda guerra, tinham um compressor centrífugo, maior, mais pesado, mais lento, etc,
Acho mesmo que é por aí.pt escreveu:O problema dos Yamato era a precisão do armamento.
Sem um controlo de tiro utilizando radar, os dois couraçados japoneses poderiam gastar toda a sua munição sem conseguir atingir um couraçado americano do tipo Iowa, cujos canhões eram menores, mas mais precisos.
Suspeito que esses valores, em especial para o Yamato, estejam abaixo do real, e, de qualquer jeito, se for real esse nível de blindagem era comum entre couraçados, os dois teriam que se aproximar mais para que um conseguisse realmente causar danos ao outro.pt escreveu: A 30.000m, o Yamato conseguia disparar um projetil de 1460kg que atingia o alvo a 1710km/h perfurando 189mm
A 32.000m, o Iowa conseguia disparar um projetil de 1224km que atingia o alvo a 1850km/h perfurando 215mm
http://www.navweaps.com/Weapons/WNUS_16-50_mk7.htmMarechal-do-ar escreveu:Suspeito que esses valores, em especial para o Yamato, estejam abaixo do real, e, de qualquer jeito, se for real esse nível de blindagem era comum entre couraçados, os dois teriam que se aproximar mais para que um conseguisse realmente causar danos ao outro.pt escreveu: A 30.000m, o Yamato conseguia disparar um projetil de 1460kg que atingia o alvo a 1710km/h perfurando 189mm
A 32.000m, o Iowa conseguia disparar um projetil de 1224km que atingia o alvo a 1850km/h perfurando 215mm
Foi pior, porque eles construiram três deles. O terceiro foi convertido à pressa em porta-aviões e afundado por torpedos antes de entrar ao serviço.Akivrx78 escreveu:O Yamato pouco poderia fazer pois a guerra mudou para era aeronaval, o Japão gastou 3% do seu Pib somente para construir 1 unidade a segunda Musashi foi mais 3% se tivessem investido estes 6% do Pib em porta aviões...
pt escreveu:O alcance máximo do Yamato era superior, mas não há dados sobre a precisão no alcance máximo. No entanto, os projeteis do Yamato não poderiam ultrapassar as leis da física.
Os sistemas eletromecânicos de cálculo de tiro da década de 1940 não tinham como controlar variações como o vento durante o trajeto do projetil.
A forma de corrigir o tiro, era através da observação dos disparos, mas a mais de 40km é praticamente impossível perceber onde cairam os projeteis. Além disso, os navios americanos moviam-se a mais de 30 nós, o que complica ainda mais os cálculos de tiro.
Sem um sistema de tiro eficiente, o Yamato seria como o Bismark depois de ter perdido os sistemas de controlo de tiro. Um cego, com um canhão na mão.
Os canhões do Yamato eram de tal forma potentes que eles afetavam tudo o que não estivesse blindado dentro do próprio navio.
Foi pior, porque eles construiram três deles. O terceiro foi convertido à pressa em porta-aviões e afundado por torpedos antes de entrar ao serviço.Akivrx78 escreveu:O Yamato pouco poderia fazer pois a guerra mudou para era aeronaval, o Japão gastou 3% do seu Pib somente para construir 1 unidade a segunda Musashi foi mais 3% se tivessem investido estes 6% do Pib em porta aviões...
A última missão do Yamato era provavelmente a mais lógica: Afundar o navio em águas rasas para servir de bateria estacionária.
Os americanos também estudaram artilharia de maior calibre que os 406mm(16"), mas chegaram à conclusão de que era preferível ter maior número de canhões de 406mm que menos peças de 457mm(18").
Exemplo disso foi o projeto dos couraçados «Montana» que não chegaram a ser construidos. Eles estariam armados não com nove, mas com doze peças de 406mm.
No total, o peso de uma bordada do Montana seria superior à de um Yamato, mas com canhões de calibre menor. Claro que até o Montana era visto como um exagero para a capacidade industrial americana. Eles tinham outras opções mais simples e necessárias como navios de transporte.
Pode ser visto em:Foi pior, porque eles construiram três deles. O terceiro foi convertido à pressa em porta-aviões e afundado por torpedos antes de entrar ao serviço.
Essas mesmas leis que dizem que calibres maiores terão menos desvios na trajetória.pt escreveu:No entanto, os projeteis do Yamato não poderiam ultrapassar as leis da física.
Quanto maior o canhão maior o alcance e os ventos vão interferir menos (antes de alguém questione, é possível intencionalmente fazer um canhão grande e ruim, mas o calibre maior possibilita a construção de canhões mais eficientes), o calibre maior traz problemas, claro, a estrutura do navio precisa suportar, o canhão é gigantesco, sua munição é gigantesca, etc, o que dificulta em muito a utilização dessas peças, no fim um calibre como o 155mm é muito mais prático, perde alcance mas nem tanto, a munição ainda é leve o bastante para ser transportada por um homem, onde fica devendo é na capacidade de destruição e penetração, mas aviões, mísseis, foguetes e bombas podem perfeitamente suprir essa necessidade sem precisar de canhões gigantescos, foram os aviões que tornaram o Yamamoto obsoleto, não os canhões "grandes demais".pt escreveu:Os americanos também estudaram artilharia de maior calibre que os 406mm(16"), mas chegaram à conclusão de que era preferível ter maior número de canhões de 406mm que menos peças de 457mm(18").