Muito provavelmente serão 70 aeronaves para a Suécia.Carlos Lima escreveu:É claro que -22 aeronaves tem um impacto grande, e todo mundo agora está correndo para dizer que não é tão grande assim, o que é a obrigação deles.
É só pensar...
60 aeronaves 'reconstruídas suecas'
22 aeronaves novas Suiças
36 aeronaves novas do Brasil
-22 aeronaves novas, isso representa em torno de 20% da produção de aeronaves totais (novas e reconstruídas) ou 38% das aeronaves novas construídas. Isso somente no universo relative a encomendas e não estamos falando de produção e desenvolvimento...
Considerando as parcerias e os acordos já estabelecidos com os suíços, será que eles pulam fora? Ou continuam no projeto? Se pularem fora... quem é que vai arcar com esse investimento? O Brasil? Mas o custo de compra do Gripen não era 'fixo'?
Então para pegarmos alguma participação extra no projeto... quem vai pagar 'extra' por isso?
E a escala de produção também acaba sofrendo e isso vai ser refletido nos custos de operação no futuro... menos aeronaves construídas... mais caro fica com o passar do tempo.
É aguardar...
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Olá, Lima.Carlos Lima escreveu:É claro que -22 aeronaves tem um impacto grande, e todo mundo agora está correndo para dizer que não é tão grande assim, o que é a obrigação deles.
É só pensar...
60 aeronaves 'reconstruídas suecas'
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No início o Gov. Sueco cogitava que os 60 Gripens E utilizariam 10% dos componentes das versões C/D.
Nesse ano o Min. da Defesa Sueco declarou que não iriam descartar aeronaves C/D por causa desses apenas 10%. Uma coisa meio óbvia...
Ou seja, os 60 Gripens E da Flygvapnet terão 100% de componentes novos.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
A oposição sueca deseja que o Gov. aumente os gastos com a Defesa, que julga ainda muito tímido o avanço.Penguin escreveu:
Muito provavelmente serão 70 aeronaves para a Suécia.
Com a Rússia fazendo exercícios de ataque a portos daquele país, 70 Gripens E é pouco...
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Um artigo bastante sensato das consequências potenciais negativas e positivas para o Brasil devido ao retrocesso na Suíça:
http://www.defesanet.com.br/ho/noticia/ ... -a-Suecia/F-X2: Suíça pula fora do barco e Brasil divide a conta com a Suécia
Com 54,3% dos votos, os eleitores suíços disseram “não” à compra dos caças Gripen, estimada em 3,5 bilhões de dólares, no referendo deste domingo,
Com 54,3% dos votos, os eleitores suíços disseram “não” à compra dos caças Gripen, estimada em 3,5 bilhões de dólares, no referendo deste domingo, 18 de maio. Com essa rejeição, o desenvolvimento do avião, e seu consequente custo e risco, recaem unicamente sobre a fabricante SAAB e seu, agora, único comprador, Brasil.
Os eleitores suíços votaram contra a aquisição de 22 caças Gripen E, os mesmos caças escolhidos no F-X2 do Brasil (aqui denominado Gripen NG). A verdade é, que a grande maioria não se posicionou contra o caça da fabricante sueca SAAB, mas sim, contra a aquisição de um novo avião de combate, por si só. A argumentação de que o país mantém por longo período sua neutralidade, e mais de 200 anos sem envolvimento em guerras ou conflitos, e a priorização de questões relacionadas com emprego, renda e seguridade social, parecem ter sido os fatores principais que conduziram ao “não”. Pelas leis daquele país, é possível que com um determinado número de assinaturas, os contribuintes exijam a realização de referendo, para que tomem a decisão final sobre questões de interesse nacional, por meio do voto.
A manifestação dos eleitores suíços, rechaçando os investimentos no Gripen, não pode ser analisada como uma vitória da democracia, mas sim, um sinal dos tempos e uma clara demonstração do exercício do quarto poder. A informação superficial acerca de questões de defesa pode contribuir para o surgimento de sofismas. Duas verdades, no entanto, emergem no caso da Suíça. A primeira, a clara fragilidade atual na defesa de seu espaço aéreo, escancarada em recente episódio em que um Boeing 767 da Ethiopian Airlines, sequestrado por seu copiloto, foi desviado e pousou em território suíço sem ser incomodado ou interceptado pela Força Aérea Suíça. A segunda, a Suíça pode postergar, mas não fugir, da realidade do envelhecimento de sua frota, com data marcada para dar baixa.
Quanto ao Brasil? Ficou com a conta. O desenvolvimento do novo Gripen, E ou NG (tanto faz, é a mesma coisa), tem agora dois únicos players. A fabricante sueca, SAAB, e o Brasil. Na delicada “equação de mercado” - o item mais poderoso quanto à avaliação de um caça na atualidade - isto representa tanto uma ameaça, como uma oportunidade. Um operador (leia-se, comprador) a menos, representa uma linha de produção mais cara, e um ciclo de vida com maiores restrições. Por outro lado, como único parceiro da SAAB neste estágio crucial de desenvolvimento do Gripen, o Brasil pode fazer valer mais ainda sua importância decisiva. Lembremos que para além dos 36 caças previstos no contrato a ser assinado em dezembro, a necessária reposição completa da frota brasileira, 120 caças, supera de longe os pedidos da própria Força Aérea da Suécia, 60 aeronaves.
Além de impor interesses brasileiros no projeto, aprofundando ainda mais questões de propriedade intelectual sobre o novo caça, a Força Aérea Brasileira pode avançar nas contrapartidas comerciais estratégicas. A Suécia estuda a reposição de suas aeronaves de treinamento e de seus aviões de transporte militar. Até ontem, falava em comprar o Pilatus PC-21 suíço, concorrente do nosso Super Tucano da Embraer, para substituir seus treinadores, e em recente declaração, o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea da Suécia, Major-General Micael Bydén, disse preferir o C-130 Hércules da americana Lockheed Martin, ao brasileiro KC-390.
Bem, a situação está posta. Se puseram uns limões a mais na conta do Brasil, que se aproveite para fazer uma boa limonada!
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Está 100% confirmado? Eu pergunto isso porque o que também tinha saído era que os pedaços de Gripen viriam das aeronaves estocadas e com mais horas de vôo.knigh7 escreveu:Olá, Lima.Carlos Lima escreveu:É claro que -22 aeronaves tem um impacto grande, e todo mundo agora está correndo para dizer que não é tão grande assim, o que é a obrigação deles.
É só pensar...
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36 aeronaves novas do Brasil
No início o Gov. Sueco cogitava que os 60 Gripens E utilizariam 10% dos componentes das versões C/D.
Nesse ano o Min. da Defesa Sueco declarou que não iriam descartar aeronaves C/D por causa desses apenas 10%. Uma coisa meio óbvia...
Ou seja, os 60 Gripens E da Flygvapnet terão 100% de componentes novos.
Em todo o caso essas 22 aeronaves e a parceria e compromissos suiços são algo para acompanhar muito de perto.
A "oportunidade" só surgirá se o Brasil resolver colocar mais $$$ no programa (caso as parcerias que os suiços tinham não venham a ser canceladas).
Ao resolver colocar mais $$$ no produto, os custos de aquisição só aumentam... e só 2 clientes aumenta os custos do programa ao longo prazo.
Vale a pena colocar mais $$$ ainda para sairmos no fim com um avião de 4 geração? De onde vamos tirar esse $$$ já que o custo do programa era fixo?
etc.
Existem um montão de questões que tem que ser respondidas.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Prezado Lima,Carlos Lima escreveu:Está 100% confirmado? Eu pergunto isso porque o que também tinha saído era que os pedaços de Gripen viriam das aeronaves estocadas e com mais horas de vôo.knigh7 escreveu: Olá, Lima.
No início o Gov. Sueco cogitava que os 60 Gripens E utilizariam 10% dos componentes das versões C/D.
Nesse ano o Min. da Defesa Sueco declarou que não iriam descartar aeronaves C/D por causa desses apenas 10%. Uma coisa meio óbvia...
Ou seja, os 60 Gripens E da Flygvapnet terão 100% de componentes novos.
Em todo o caso essas 22 aeronaves e a parceria e compromissos suiços são algo para acompanhar muito de perto.
A "oportunidade" só surgirá se o Brasil resolver colocar mais $$$ no programa (caso as parcerias que os suiços tinham não venham a ser canceladas).
Ao resolver colocar mais $$$ no produto, os custos de aquisição só aumentam... e só 2 clientes aumenta os custos do programa ao longo prazo.
Vale a pena colocar mais $$$ ainda para sairmos no fim com um avião de 4 geração? De onde vamos tirar esse $$$ já que o custo do programa era fixo?
etc.
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As perguntas são foram direcionadas a mim, mas me permita dar um pitaco.
Ao selecionar a proposta da SAAB, o Brasil (não somente a FAB) assumiu um risco, tornando-se um parceiro do projeto. Concordo que perder uma concorrência não faz bem ao programa de desenvolvimento deste caça. No entanto, existem clientes em potencial que podem recompor essas perdas. Posso afirmar que isso irá acontecer futuramente? Claro que não. Por isso que é uma parceria de risco. Alguém aqui acha que seria diferente com o Rafale?
Precisamos sair dessa zona de conforto e achar que todos os projetos que serão desenvolvidos aqui não terão dificuldades a serem superadas.
Abraços,
Wesley
Ao selecionar a proposta da SAAB, o Brasil (não somente a FAB) assumiu um risco, tornando-se um parceiro do projeto. Concordo que perder uma concorrência não faz bem ao programa de desenvolvimento deste caça. No entanto, existem clientes em potencial que podem recompor essas perdas. Posso afirmar que isso irá acontecer futuramente? Claro que não. Por isso que é uma parceria de risco. Alguém aqui acha que seria diferente com o Rafale?
Precisamos sair dessa zona de conforto e achar que todos os projetos que serão desenvolvidos aqui não terão dificuldades a serem superadas.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Amigos, bom dia.
Acho que essa decisão de manter disponível o estoque de C/D está mais ligada à necessidade de ter aviões disponíveis para fornecer como tampões para futuros clientes do NG, como Brasil, Suíça.
Se essa necessidade morrer, pode ser bem possível que voltem à opção de utilizar partes dos C/D para o NG.
Abraços,
Justin
Acho que essa decisão de manter disponível o estoque de C/D está mais ligada à necessidade de ter aviões disponíveis para fornecer como tampões para futuros clientes do NG, como Brasil, Suíça.
Se essa necessidade morrer, pode ser bem possível que voltem à opção de utilizar partes dos C/D para o NG.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Olá Justin,Justin Case escreveu:Amigos, bom dia.
Acho que essa decisão de manter disponível o estoque de C/D está mais ligada à necessidade de ter aviões disponíveis para fornecer como tampões para futuros clientes do NG, como Brasil, Suíça.
Se essa necessidade morrer, pode ser bem possível que voltem à opção de utilizar partes dos C/D para o NG.
Abraços,
Justin
A declaração da MD suéca me parece muito mais direcionada ao "GAP" que seria causado para que se desativasse cada aeronave e posteriormente se repôr com o Gripen "E", com essa estratégia haveria um espaço de tempo em que a defesa ficaria exposta entre a baixa e a reposição.
E com aproveitamento de apenas 10%, parece que chegou-se a conclusão que o risco é maior que o benefício.
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Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Eu gostei desse artigo !knigh7 escreveu:Um artigo bastante sensato das consequências potenciais negativas e positivas para o Brasil devido ao retrocesso na Suíça:
http://www.defesanet.com.br/ho/noticia/ ... -a-Suecia/F-X2: Suíça pula fora do barco e Brasil divide a conta com a Suécia
Com 54,3% dos votos, os eleitores suíços disseram “não” à compra dos caças Gripen, estimada em 3,5 bilhões de dólares, no referendo deste domingo,
Com 54,3% dos votos, os eleitores suíços disseram “não” à compra dos caças Gripen, estimada em 3,5 bilhões de dólares, no referendo deste domingo, 18 de maio. Com essa rejeição, o desenvolvimento do avião, e seu consequente custo e risco, recaem unicamente sobre a fabricante SAAB e seu, agora, único comprador, Brasil.
Os eleitores suíços votaram contra a aquisição de 22 caças Gripen E, os mesmos caças escolhidos no F-X2 do Brasil (aqui denominado Gripen NG). A verdade é, que a grande maioria não se posicionou contra o caça da fabricante sueca SAAB, mas sim, contra a aquisição de um novo avião de combate, por si só. A argumentação de que o país mantém por longo período sua neutralidade, e mais de 200 anos sem envolvimento em guerras ou conflitos, e a priorização de questões relacionadas com emprego, renda e seguridade social, parecem ter sido os fatores principais que conduziram ao “não”. Pelas leis daquele país, é possível que com um determinado número de assinaturas, os contribuintes exijam a realização de referendo, para que tomem a decisão final sobre questões de interesse nacional, por meio do voto.
A manifestação dos eleitores suíços, rechaçando os investimentos no Gripen, não pode ser analisada como uma vitória da democracia, mas sim, um sinal dos tempos e uma clara demonstração do exercício do quarto poder. A informação superficial acerca de questões de defesa pode contribuir para o surgimento de sofismas. Duas verdades, no entanto, emergem no caso da Suíça. A primeira, a clara fragilidade atual na defesa de seu espaço aéreo, escancarada em recente episódio em que um Boeing 767 da Ethiopian Airlines, sequestrado por seu copiloto, foi desviado e pousou em território suíço sem ser incomodado ou interceptado pela Força Aérea Suíça. A segunda, a Suíça pode postergar, mas não fugir, da realidade do envelhecimento de sua frota, com data marcada para dar baixa.
Quanto ao Brasil? Ficou com a conta. O desenvolvimento do novo Gripen, E ou NG (tanto faz, é a mesma coisa), tem agora dois únicos players. A fabricante sueca, SAAB, e o Brasil. Na delicada “equação de mercado” - o item mais poderoso quanto à avaliação de um caça na atualidade - isto representa tanto uma ameaça, como uma oportunidade. Um operador (leia-se, comprador) a menos, representa uma linha de produção mais cara, e um ciclo de vida com maiores restrições. Por outro lado, como único parceiro da SAAB neste estágio crucial de desenvolvimento do Gripen, o Brasil pode fazer valer mais ainda sua importância decisiva. Lembremos que para além dos 36 caças previstos no contrato a ser assinado em dezembro, a necessária reposição completa da frota brasileira, 120 caças, supera de longe os pedidos da própria Força Aérea da Suécia, 60 aeronaves.
Além de impor interesses brasileiros no projeto, aprofundando ainda mais questões de propriedade intelectual sobre o novo caça, a Força Aérea Brasileira pode avançar nas contrapartidas comerciais estratégicas. A Suécia estuda a reposição de suas aeronaves de treinamento e de seus aviões de transporte militar. Até ontem, falava em comprar o Pilatus PC-21 suíço, concorrente do nosso Super Tucano da Embraer, para substituir seus treinadores, e em recente declaração, o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea da Suécia, Major-General Micael Bydén, disse preferir o C-130 Hércules da americana Lockheed Martin, ao brasileiro KC-390.
Bem, a situação está posta. Se puseram uns limões a mais na conta do Brasil, que se aproveite para fazer uma boa limonada!
É o momento do Brasil tirar os suécos do "salto alto" ... de fazer valer o peso de sua escolha, de colher os frutos de ter elevado as ações da Saab a outro patamar.
Tá na hora de colocar KC-390 e ST na mesa e ampliar nossa participação e impôr um caça de FATO bi-nacional (made in Brasil/Suécia).
Interessante que não houve reflexos nas ações da Saab com o "não" suíço.
Abs
kirk
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Muito embora eu concorde contigo, eu acho que já está um pouco tarde demais para bater na mesa e condicionar qualquer outra coisa à compra dos Gripen.kirk escreveu:Eu gostei desse artigo !knigh7 escreveu:Um artigo bastante sensato das consequências potenciais negativas e positivas para o Brasil devido ao retrocesso na Suíça:
http://www.defesanet.com.br/ho/noticia/ ... -a-Suecia/
É o momento do Brasil tirar os suécos do "salto alto" ... de fazer valer o peso de sua escolha, de colher os frutos de ter elevado as ações da Saab a outro patamar.
Tá na hora de colocar KC-390 e ST na mesa e ampliar nossa participação e impôr um caça de FATO bi-nacional (made in Brasil/Suécia).
Interessante que não houve reflexos nas ações da Saab com o "não" suíço.
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Seria muito legal ver os ST e KC-390 voando na Suécia, mas eu acho que o trabalho de convencimento vai ser ter que ser no futebol mesmo, e não no tapetão. Sinceramente, acho que a Embraer tem boas chances de ganhar esse jogo.
MAlmeida
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Eu também concordo com sua visão de que os suécos não compram o que não precisam e principalmente o que não aprovam tecnicamente, mas confio que os produtos da Embraer superam os concorrentes diretos em capacidade e a custos equilibrados ... se depender de futebol sou mais Brasil !malmeida escreveu:Muito embora eu concorde contigo, eu acho que já está um pouco tarde demais para bater na mesa e condicionar qualquer outra coisa à compra dos Gripen.kirk escreveu: Eu gostei desse artigo !
É o momento do Brasil tirar os suécos do "salto alto" ... de fazer valer o peso de sua escolha, de colher os frutos de ter elevado as ações da Saab a outro patamar.
Tá na hora de colocar KC-390 e ST na mesa e ampliar nossa participação e impôr um caça de FATO bi-nacional (made in Brasil/Suécia).
Interessante que não houve reflexos nas ações da Saab com o "não" suíço.
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Seria muito legal ver os ST e KC-390 voando na Suécia, mas eu acho que o trabalho de convencimento vai ser ter que ser no futebol mesmo, e não no tapetão. Sinceramente, acho que a Embraer tem boas chances de ganhar esse jogo.
MAlmeida
Por outro lado, precisamos "mostrar as garras" pra despertar "boa vontade" !
Evitar comentários como daquele oficial que nem conhece o KC-390 e já tá escolhendo o C-130 ...
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Lima véio !
Sê quer porque quer fazer do não na Suíça um "problemão" né ? ... quer "contabilizar" ...
Não refletiu nem nas ações da Empresa ... e quem foi que disse que vai nos custar mais ??? ... "NUM CRIA nutícia" irmão!
Abs
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Sê quer porque quer fazer do não na Suíça um "problemão" né ? ... quer "contabilizar" ...
Não refletiu nem nas ações da Empresa ... e quem foi que disse que vai nos custar mais ??? ... "NUM CRIA nutícia" irmão!
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Então está certo,FIGHTERCOM escreveu:Prezado Lima,Carlos Lima escreveu: Está 100% confirmado? Eu pergunto isso porque o que também tinha saído era que os pedaços de Gripen viriam das aeronaves estocadas e com mais horas de vôo.
Em todo o caso essas 22 aeronaves e a parceria e compromissos suiços são algo para acompanhar muito de perto.
A "oportunidade" só surgirá se o Brasil resolver colocar mais $$$ no programa (caso as parcerias que os suiços tinham não venham a ser canceladas).
Ao resolver colocar mais $$$ no produto, os custos de aquisição só aumentam... e só 2 clientes aumenta os custos do programa ao longo prazo.
Vale a pena colocar mais $$$ ainda para sairmos no fim com um avião de 4 geração? De onde vamos tirar esse $$$ já que o custo do programa era fixo?
etc.
Existem um montão de questões que tem que ser respondidas.
Perder uma encomenda e principalmente a parceria $$$$ como essa não é bom.
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As perguntas são foram direcionadas a mim, mas me permita dar um pitaco.
Ao selecionar a proposta da SAAB, o Brasil (não somente a FAB) assumiu um risco, tornando-se um parceiro do projeto. Concordo que perder uma concorrência não faz bem ao programa de desenvolvimento deste caça. No entanto, existem clientes em potencial que podem recompor essas perdas. Posso afirmar que isso irá acontecer futuramente? Claro que não. Por isso que é uma parceria de risco. Alguém aqui acha que seria diferente com o Rafale?
Precisamos sair dessa zona de conforto e achar que todos os projetos que serão desenvolvidos aqui não terão dificuldades a serem superadas.
Abraços,
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Quer dizer que teremos que fazer mais investimentos no programa para cobrir 'o risco' da perda da parceria Suiça?
A primeira aeronave está sendo construída no momento na Suécia. Aonde está o desenvolvimento e construção 'no Brasil'? Depois que o primeiro protótipo estiver pronto? Acho que o nome 'desenvolvimento' não é o correto.
Só comparando, por exemplo o KC-390 é também uma aeronave construída em 'parceria' e os pedaços do primeiro protótipo estão vindo de várias partes do mundo.
Bom... esse é somente um outro ponto de vista
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Toda a plêiade de produtos militares, e civis, da Embraer, assim como da BID brasileira, bem como outras áreas competentes em P&D poderão, e deverão, na minha opinião, corroborar qualquer tipo de negociações em termos de offset's e tot's que o programa FX venha a dispor-nos nesta nova fase de negociações com os suecos.
Não é, e não pode ser, algo como um simples toma lá, dá cá. Não é isso. Pelo contrário. Temos muitos interesses convergentes com os suecos em várias áreas da industria, do comercio, assim como do ponto de vista da ciência e tecnologia. É bom sabermos aproveitar as sinergias, e as idiossincrasias de momento, também.
Quem souber fazer o dever de casa, verá os louros dos seus esforços de agora no futuro. É bom começarmos a olhar mais adiante neste negócio, ao invés de para o nosso próprio umbigo.
abs.
Não é, e não pode ser, algo como um simples toma lá, dá cá. Não é isso. Pelo contrário. Temos muitos interesses convergentes com os suecos em várias áreas da industria, do comercio, assim como do ponto de vista da ciência e tecnologia. É bom sabermos aproveitar as sinergias, e as idiossincrasias de momento, também.
Quem souber fazer o dever de casa, verá os louros dos seus esforços de agora no futuro. É bom começarmos a olhar mais adiante neste negócio, ao invés de para o nosso próprio umbigo.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Estamos entrando em uma 'nova fase de negociação com os suecos'? Não vi isso anunciado, desculpe.FCarvalho escreveu:Toda a plêiade de produtos militares, e civis, da Embraer, assim como da BID brasileira, bem como outras áreas competentes em P&D poderão, e deverão, na minha opinião, corroborar qualquer tipo de negociações em termos de offset's e tot's que o programa FX venha a dispor-nos nesta nova fase de negociações com os suecos.
Não é, e não pode ser, algo como um simples toma lá, dá cá. Não é isso. Pelo contrário. Temos muitos interesses convergentes com os suecos em várias áreas da industria, do comercio, assim como do ponto de vista da ciência e tecnologia. É bom sabermos aproveitar as sinergias, e as idiossincrasias de momento, também.
Quem souber fazer o dever de casa, verá os louros dos seus esforços de agora no futuro. É bom começarmos a olhar mais adiante neste negócio, ao invés de para o nosso próprio umbigo.
abs.
Quais seriam as áreas de convergência em termos de indústria que teriam benefícios reais? (sem o mimimi de marketing).
A Embraer por tudo que se vê por aí não parece tão empolgada com o F-X depois que a Boeing pulou fora do barco. Será que é porque ela saber que o que vai sobrar para ela é de fato o papel de 'montadora' com alguma integração de equipamentos "BR" aqui e ali e que essa história de "desenvolvimento conjunto" não é bem assim?
Sim... concordo plenamente, já passou da hora (a muito tempo) de olharmos mais adiante neste negócio, ao invés de olhar para o nosso próprio umbigo.
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