Operações Policiais e Militares

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Brasileiro
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Re: Operações Policiais e Militares

#13456 Mensagem por Brasileiro » Ter Mai 06, 2014 1:06 pm

henriquejr escreveu:
Lirolfuti escreveu: Imagem

Eles estao bem sorridentes para quem esta sendo torturado :? :twisted: :roll: :roll:
Essa é a imagem típica da justiça brasileira! Em qualquer lugar civilizado, onde a justiça é levada a sério, eles esteariam chorando, e muito! Aqui no Brasil quem chora são os familiares das vítimas.
Quer saber, a chance desse cara, da posição em que se encontra, com uniforme de preso e sentado ali vigiado por todos os lados, colocar em risco outro cinegrafista, é menor do que tem um cão latindo atrás do portão.

E eu, no meu sistema moral, tenho muito mais ódio, medo, repulsa a tortura (contra absolutamente qualquer um que seja) do que a risadinhas de um cão magro atrás do portão. Não é possível que tortura seja moralmente menos condenável e repugnante do que uma possível provocaçãozinha barata vinda de fodido na vida que já não tem mais muito a perder. E a vida num presídio é tão escrota e fodida, que não me sinto nem um pouco provocado nem inveja por este tipo de comportamento, que aliás, ninguém sabe ao certo o contexto. A torturador eu quero que vão ao inferno. E ao preso 'provocador', que siga sua vidinha escrota.




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Re: Operações Policiais e Militares

#13457 Mensagem por Viktor Reznov » Ter Mai 06, 2014 2:37 pm

Clermont escreveu:(As conseqüências desta estupidez da inimputabilidade penal dos menores de 18 anos...)

TJDF concede liminar a barrado em concurso da polícia por matar Galdino.

G.N.A.J. foi reprovado na avaliação da vida pregressa e idoneidade moral. Candidato tinha 16 anos na época e foi condenado a um ano de internação.

Raquel Morais - G1 DF - Globo.com - 06.05.14.

Imagem

A 5ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal concedeu liminar permitindo a participação de G.N.A.J., condenado em 2001 pela participação no assassinato do índio Galdino Jesus dos Santos, nas próximas etapas do concurso Polícia Civil, mesmo tendo sido reprovado administrativamente no concurso durante a etapa de sindicância de vida pregressa e investigação social. A fase é eliminatória. O crime ocorreu em abril de 1997.

O G1 procurou a Polícia Civil, que não se manifestou a respeito até a publicação desta reportagem.

Na sentença proferida no final da tarde desta segunda-feira (5), o juiz Carlos Fernando Fecchio dos Santos diferenciou atos infracionais de crimes e disse não haver registro de que o candidato cometeu outros delitos.

“Atos infracionais, nomenclatura dada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente às condutas análogas a crime praticadas pelo inimputável adolescente, não são crimes e com eles não se confundem. Dada a inimputabilidade daquele que, ao tempo do ato, não atingira a maioridade penal, o Estatuto menorista, em atenção ao princípio da proteção integral, buscou formas para ressocializar o adolescente infrator. Para isso, foram previstas medidas socioeducativas aplicáveis, isolada ou cumulativamente, a considerar suas necessidades pedagógicas (...) sendo certo que seu cumprimento não tem o condão de gerar maus antecedentes", declarou.

A data do julgamento do mérito não foi divulgada, mas deve ocorrer após o presidente da comissão de sindicância de vida pregressa e investigação social prestar informações ao magistrado. O juiz destacou que a liminar não garante ao candidato a nomeação na função almejada, mas apenas a participação nas próximas fases do concurso.

G.N.A.J. alegou no pedido de liminar que a exclusão dele do concurso era nula, porque considerou um ato infracional análogo ao crime de homicídio pelo qual ele já cumpriu medida socioeducativa. A etapa é eliminatória.

Na semana passada, a Polícia Civil anunciou que o candidato havia sido barrado na análise da vida pregressa e investigação social. O anúncio foi feito horas depois da divulgação de que ele tinha sido aprovado em todas as outras etapas do concurso: provas objetiva, física, médica, psicológica e toxicológica.

Segundo o edital do concurso, realizado pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB), a sindicância da vida pregressa e investigação social avalia a idoneidade moral do candidato no âmbito social, administrativo, civil e criminal.

Apesar do que estabelece o edital, a questão levanta controvérsias. No dia 24 de abril, o professor de administração pública José Matias-Pereira, da UnB, disse ao G1 que G.N.A.J. já cumpriu a pena e, legalmente, não haveria impedimento para que assumisse o cargo de policial civil.

“O que se pode questionar é o aspecto moral – porque se tem uma questão de ética e uma questão moral. No caso, seria a pena moral que a sociedade aplicou pelo seu comportamento. A sociedade entende que moralmente o comportamento dele não é compatível com o cargo público que envolve, digamos assim, questões relacionadas à segurança pública e à própria violência”, disse.

Crime.

G.N.A.J. e outros quatro jovens foram condenados em 2001 por queimar vivo o índio Galdino, que dormia em uma parada de ônibus em Brasília. À época, com 16 anos, G.N.A.J. foi encaminhado para um centro de reabilitação juvenil, condenado a cumprir um ano de medidas socioeducativas. Ele passou apenas três meses internado.

O crime foi cometido no dia 20 de abril de 1997, cinco rapazes de classe média de Brasília atearam fogo no índio pataxó Galdino Jesus dos Santos, de 44 anos, que dormia em uma para de ônibus na Asa Sul, bairro nobre da capital federal. Após o crime, eles fugiram.

Um homem que passava pelo local anotou o numero da placa do carro dos jovens e entregou à polícia. Horas depois, Galdino morreu. Ele teve 95% do corpo queimado – o fogo só não atingiu a parte de trás da cabeça e a sola dos pés.

Quatro anos após o crime, Max Rogério Alves, Eron Chaves de Oliveira, Tomás Oliveira de Almeida e Antônio Novély Cardoso de Vilanova foram condenados pelo júri popular a 14 anos de prisão, em regime integralmente fechado, pelo crime de homicídio triplamente qualificado – por motivo torpe, meio cruel e uso de recurso que impossibilitou defesa à vítima. Por ser menor, G.N.A.J. foi condenado a um ano de medidas socioeducativas.

Galdino havia chegado a Brasília um dia antes de ser morto – no dia 19 de abril, Dia do Índio. Ele participou de várias manifestações pelos direitos dos indígenas.

Condenados por crime hediondo, Max, Antônio, Tomás e Eron não teriam, à época, direito à progressão de pena ou outros benefícios. A lei prevê a liberdade condicional após o cumprimento de dois terços da pena. Mas, em 2002, a 1ª Turma Criminal fez uma interpretação diferente. Como não há veto a benefícios específicos na lei, os desembargadores concederam autorização para que os quatro exercessem funções administrativas em órgãos públicos.

As autorizações da Justiça permitiam estritamente que os quatro saíssem do presídio da Papuda para trabalhar e retornassem ao final do expediente. A turma de juízes chegou a permitir que os quatro também estudassem, mas, como há proibição específica na Lei de Execuções Penais, o Ministério Público recorreu e conseguiu revogar a permissão de estudo para Eron Oliveira e Tomás Oliveira. Mesmo assim, eles continuaram estudando em universidades locais, contrariando a decisão.

Em outubro do mesmo ano, três dos cinco rapazes condenados foram filmados bebendo cerveja em um bar, namorando e dirigindo os próprios carros até o presídio, sem passar por qualquer tipo de revista na volta. Após a denúncia, os assassinos perderam, temporariamente, o direito ao regime semiaberto, que era o que permitia o trabalho e o estudo externos.

Em agosto de 2004, os quatro rapazes ganharam o direito ao livramento condicional, mas eles precisam seguir algumas regras de comportamento impostas pelo juiz no processo para manter a liberdade, como não sair do Distrito Federal sem autorização da Justiça e comunicar periodicamente ao juiz sua atividade profissional.
Essa liminar vai ser exterminada no STJ. Etapa de verificação de vida anterior é elimintário independentemente se a pessoa cometeu crime ou ato infracional, se cumpriu ou não tempo de prisão/internação.




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Re: Operações Policiais e Militares

#13458 Mensagem por henriquejr » Ter Mai 06, 2014 3:16 pm

Cross escreveu:
Clermont escreveu:(As conseqüências desta estupidez da inimputabilidade penal dos menores de 18 anos...)

TJDF concede liminar a barrado em concurso da polícia por matar Galdino.

G.N.A.J. foi reprovado na avaliação da vida pregressa e idoneidade moral. Candidato tinha 16 anos na época e foi condenado a um ano de internação.

Raquel Morais - G1 DF - Globo.com - 06.05.14.

Imagem

A 5ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal concedeu liminar permitindo a participação de G.N.A.J., condenado em 2001 pela participação no assassinato do índio Galdino Jesus dos Santos, nas próximas etapas do concurso Polícia Civil, mesmo tendo sido reprovado administrativamente no concurso durante a etapa de sindicância de vida pregressa e investigação social. A fase é eliminatória. O crime ocorreu em abril de 1997.

O G1 procurou a Polícia Civil, que não se manifestou a respeito até a publicação desta reportagem.

Na sentença proferida no final da tarde desta segunda-feira (5), o juiz Carlos Fernando Fecchio dos Santos diferenciou atos infracionais de crimes e disse não haver registro de que o candidato cometeu outros delitos.

“Atos infracionais, nomenclatura dada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente às condutas análogas a crime praticadas pelo inimputável adolescente, não são crimes e com eles não se confundem. Dada a inimputabilidade daquele que, ao tempo do ato, não atingira a maioridade penal, o Estatuto menorista, em atenção ao princípio da proteção integral, buscou formas para ressocializar o adolescente infrator. Para isso, foram previstas medidas socioeducativas aplicáveis, isolada ou cumulativamente, a considerar suas necessidades pedagógicas (...) sendo certo que seu cumprimento não tem o condão de gerar maus antecedentes", declarou.

A data do julgamento do mérito não foi divulgada, mas deve ocorrer após o presidente da comissão de sindicância de vida pregressa e investigação social prestar informações ao magistrado. O juiz destacou que a liminar não garante ao candidato a nomeação na função almejada, mas apenas a participação nas próximas fases do concurso.

G.N.A.J. alegou no pedido de liminar que a exclusão dele do concurso era nula, porque considerou um ato infracional análogo ao crime de homicídio pelo qual ele já cumpriu medida socioeducativa. A etapa é eliminatória.

Na semana passada, a Polícia Civil anunciou que o candidato havia sido barrado na análise da vida pregressa e investigação social. O anúncio foi feito horas depois da divulgação de que ele tinha sido aprovado em todas as outras etapas do concurso: provas objetiva, física, médica, psicológica e toxicológica.

Segundo o edital do concurso, realizado pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB), a sindicância da vida pregressa e investigação social avalia a idoneidade moral do candidato no âmbito social, administrativo, civil e criminal.

Apesar do que estabelece o edital, a questão levanta controvérsias. No dia 24 de abril, o professor de administração pública José Matias-Pereira, da UnB, disse ao G1 que G.N.A.J. já cumpriu a pena e, legalmente, não haveria impedimento para que assumisse o cargo de policial civil.

“O que se pode questionar é o aspecto moral – porque se tem uma questão de ética e uma questão moral. No caso, seria a pena moral que a sociedade aplicou pelo seu comportamento. A sociedade entende que moralmente o comportamento dele não é compatível com o cargo público que envolve, digamos assim, questões relacionadas à segurança pública e à própria violência”, disse.

Crime.

G.N.A.J. e outros quatro jovens foram condenados em 2001 por queimar vivo o índio Galdino, que dormia em uma parada de ônibus em Brasília. À época, com 16 anos, G.N.A.J. foi encaminhado para um centro de reabilitação juvenil, condenado a cumprir um ano de medidas socioeducativas. Ele passou apenas três meses internado.

O crime foi cometido no dia 20 de abril de 1997, cinco rapazes de classe média de Brasília atearam fogo no índio pataxó Galdino Jesus dos Santos, de 44 anos, que dormia em uma para de ônibus na Asa Sul, bairro nobre da capital federal. Após o crime, eles fugiram.

Um homem que passava pelo local anotou o numero da placa do carro dos jovens e entregou à polícia. Horas depois, Galdino morreu. Ele teve 95% do corpo queimado – o fogo só não atingiu a parte de trás da cabeça e a sola dos pés.

Quatro anos após o crime, Max Rogério Alves, Eron Chaves de Oliveira, Tomás Oliveira de Almeida e Antônio Novély Cardoso de Vilanova foram condenados pelo júri popular a 14 anos de prisão, em regime integralmente fechado, pelo crime de homicídio triplamente qualificado – por motivo torpe, meio cruel e uso de recurso que impossibilitou defesa à vítima. Por ser menor, G.N.A.J. foi condenado a um ano de medidas socioeducativas.

Galdino havia chegado a Brasília um dia antes de ser morto – no dia 19 de abril, Dia do Índio. Ele participou de várias manifestações pelos direitos dos indígenas.

Condenados por crime hediondo, Max, Antônio, Tomás e Eron não teriam, à época, direito à progressão de pena ou outros benefícios. A lei prevê a liberdade condicional após o cumprimento de dois terços da pena. Mas, em 2002, a 1ª Turma Criminal fez uma interpretação diferente. Como não há veto a benefícios específicos na lei, os desembargadores concederam autorização para que os quatro exercessem funções administrativas em órgãos públicos.

As autorizações da Justiça permitiam estritamente que os quatro saíssem do presídio da Papuda para trabalhar e retornassem ao final do expediente. A turma de juízes chegou a permitir que os quatro também estudassem, mas, como há proibição específica na Lei de Execuções Penais, o Ministério Público recorreu e conseguiu revogar a permissão de estudo para Eron Oliveira e Tomás Oliveira. Mesmo assim, eles continuaram estudando em universidades locais, contrariando a decisão.

Em outubro do mesmo ano, três dos cinco rapazes condenados foram filmados bebendo cerveja em um bar, namorando e dirigindo os próprios carros até o presídio, sem passar por qualquer tipo de revista na volta. Após a denúncia, os assassinos perderam, temporariamente, o direito ao regime semiaberto, que era o que permitia o trabalho e o estudo externos.

Em agosto de 2004, os quatro rapazes ganharam o direito ao livramento condicional, mas eles precisam seguir algumas regras de comportamento impostas pelo juiz no processo para manter a liberdade, como não sair do Distrito Federal sem autorização da Justiça e comunicar periodicamente ao juiz sua atividade profissional.
Essa liminar vai ser exterminada no STJ. Etapa de verificação de vida anterior é elimintário independentemente se a pessoa cometeu crime ou ato infracional, se cumpriu ou não tempo de prisão/internação.
Vocês nem imaginam o que tem de candidato reprovado em exames de psicoteste, investigação social e até exames de saúde e físico, e simplesmente não são eliminados por causa de ações judiciais! Depois que um cara desses faz merda (andam armados, certo?) a culpa é da instituição policial.




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Re: Operações Policiais e Militares

#13459 Mensagem por henriquejr » Ter Mai 06, 2014 3:19 pm

Brasileiro escreveu:
henriquejr escreveu: Essa é a imagem típica da justiça brasileira! Em qualquer lugar civilizado, onde a justiça é levada a sério, eles esteariam chorando, e muito! Aqui no Brasil quem chora são os familiares das vítimas.
Quer saber, a chance desse cara, da posição em que se encontra, com uniforme de preso e sentado ali vigiado por todos os lados, colocar em risco outro cinegrafista, é menor do que tem um cão latindo atrás do portão.

E eu, no meu sistema moral, tenho muito mais ódio, medo, repulsa a tortura (contra absolutamente qualquer um que seja) do que a risadinhas de um cão magro atrás do portão. Não é possível que tortura seja moralmente menos condenável e repugnante do que uma possível provocaçãozinha barata vinda de fodido na vida que já não tem mais muito a perder. E a vida num presídio é tão escrota e fodida, que não me sinto nem um pouco provocado nem inveja por este tipo de comportamento, que aliás, ninguém sabe ao certo o contexto. A torturador eu quero que vão ao inferno. E ao preso 'provocador', que siga sua vidinha escrota.
Nessa audiências cada um diz o que quer. É muito comum a defesa dos acusados usarem deste artifício, de que foram torturados ou sofreram coação policial para confessar um crime. Na verdade são raros os casos em que isso não acontece, agora a risadinha do cara ali deve causar muita dor no coração dos filhos, esposa, pais, irmãos, amigos, do jornalista morto.

Com relação a qualidade de vida de nossos presídios, na minha opinião deveria ser pior, no mínimo deveriam trabalhar para pagar pelo que comem. Cadeia é pra ser ruim mesmo, vai pra lá quem quer.




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Re: Operações Policiais e Militares

#13460 Mensagem por Clermont » Ter Mai 06, 2014 3:48 pm

henriquejr escreveu:Vocês nem imaginam o que tem de candidato reprovado em exames de psicoteste, investigação social e até exames de saúde e físico, e simplesmente não são eliminados por causa de ações judiciais! Depois que um cara desses faz merda (andam armados, certo?) a culpa é da instituição policial.
Muitos anos atrás, ocorreu um caso trágico no Rio Grande do Sul, nos tempos do governo Olívio Dutra. Um elemento foi reprovado no concurso para soldado da Brigada Militar por problemas psíquicos. Entrou na justiça e um irresponsável, com o título de "juiz" decidiu cancelar a determinação do comando da Brigada. O indivíduo passou a usar uma farda. Então, algum tempo depois, num patrulhamento, sem mais e sem menos, ele disparou sua espingarda contra elementos que estavam alinhados num muro para serem revistados. Um deste morreu.

Quando eu li esse caso eu pensei: grande parte de nossos juízes são mesmo uns idiotas, insolentes, arrogantes e irresponsáveis. O que há de se fazer? Porém, se o comando da força policial às vezes fica de mãos atadas por causa das aberrações do nosso miserável sistema jurídico, por outro lado, também é culpado por não tentar tomar medidas preventivas.

Dizendo de outra forma: o comando da Brigada Militar não teve culpa que um imbecil tenha virado soldado. A comissão de recrutamento cumpriu com o seu dever e o considerou inapto. A culpa é toda do juiz e da Justiça. Mas, o juiz determinou que ele fosse admitido como soldado, e só. Quem foi o responsável pelo anormal estar na rua com uma espingarda na mão foi o seu comando superior. Porque razão este comando não colocou aquele problemático soldado numa função, bem longe de armas? Sei lá, como sentinela permanente dos mictórios do Quartel-General? Ou algum outro cargo de "grande relevância"?




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Re: Operações Policiais e Militares

#13461 Mensagem por Reginaldo Bacchi » Ter Mai 06, 2014 4:09 pm

Eu leio todas estas mensagens e penso: será que o governo federal está interessado em combater a criminalidade?

Pelo que eu entendo, os partidos da esquerda consideram aquilo que nós consideramos como criminosos, como vitimas indefesas de uma sociedade cruel e destrutiva.

Os criminosos somos nós que levamos estas pobres vitimas ao crime.

Bacchi




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Re: Operações Policiais e Militares

#13462 Mensagem por henriquejr » Ter Mai 06, 2014 4:10 pm

Clermont escreveu:
henriquejr escreveu:Vocês nem imaginam o que tem de candidato reprovado em exames de psicoteste, investigação social e até exames de saúde e físico, e simplesmente não são eliminados por causa de ações judiciais! Depois que um cara desses faz merda (andam armados, certo?) a culpa é da instituição policial.
Muitos anos atrás, ocorreu um caso trágico no Rio Grande do Sul, nos tempos do governo Olívio Dutra. Um elemento foi reprovado no concurso para soldado da Brigada Militar por problemas psíquicos. Entrou na justiça e um irresponsável, com o título de "juiz" decidiu cancelar a determinação do comando da Brigada. O indivíduo passou a usar uma farda. Então, algum tempo depois, num patrulhamento, sem mais e sem menos, ele disparou sua espingarda contra elementos que estavam alinhados num muro para serem revistados. Um deste morreu.

Quando eu li esse caso eu pensei: grande parte de nossos juízes são mesmo uns idiotas, insolentes, arrogantes e irresponsáveis. O que há de se fazer? Porém, se o comando da força policial às vezes fica de mãos atadas por causa das aberrações do nosso miserável sistema jurídico, por outro lado, também é culpado por não tentar tomar medidas preventivas.

Dizendo de outra forma: o comando da Brigada Militar não teve culpa que um imbecil tenha virado soldado. A comissão de recrutamento cumpriu com o seu dever e o considerou inapto. A culpa é toda do juiz e da Justiça. Mas, o juiz determinou que ele fosse admitido como soldado, e só. Quem foi o responsável pelo anormal estar na rua com uma espingarda na mão foi o seu comando superior. Porque razão este comando não colocou aquele problemático soldado numa função, bem longe de armas? Sei lá, como sentinela permanente dos mictórios do Quartel-General? Ou algum outro cargo de "grande relevância"?
No último concurso da PM/RN, praticamente ninguém foi eliminado do concurso por reprovação nas fases descritas acima. Durante o curso de formação já tivemos noticias de alguns que já estavam envolvidos com coisas ilícitas, mas não podiam ser excluídos por falta de provas concretas, os instrutores fizeram de tudo para fazer com que eles desistissem do curso, mas todos se formaram. Um ano depois um deles foi morto por um segurança ao tentar assaltar um posto de combustíveis, numa moto, no dia do seu serviço. Ele informou ao superior que precisava ir em casa, na hora do descanso, e tentou assaltar o posto. Quando o ITEP chegou ao local pra fazer a perícia, que tirou a jaqueta, todos ficaram surpresos ao ver que ele não se deu nem ao trabalho de tirar a camisa interna da farda, para a vergonha de muitos PMs que se encontravam no local, isolando a área, que não o reconheceram de imediato por ser um "recruta" (como chamamos os recém formados).

Outro, da mesma turma, foi preso diversas vezes por estelionato. Foi preso até pela PF por clonagem de cartões de crédito. Depois disso já tive noticias de policiais da mesma turma presos com carros roubados, participação em arrombamentos de caixas eletrônico, homicídios, extorsão, além de outros viciados em drogas ilícitas.

E para completar, até o ano passado, trabalhei mais de um ano com um que tinha sido reprovado no psicoteste, e o cara não tinha a MÍNIMA condição de ser policial. O cara é totalmente desequilibrado, usando forças excessivas em situações cotidianas (simples abordagens) e excessivamente medroso em outras, a ponto de "colar as placas" na hora da ocorrência. Para ter ideia, no inicio ele queria ser motorista da minha guarnição, demostrava ser um cara operacional, desenrolado.... mas quando chegava em ocorrências mais complexas ele simplesmente acelerava a viatura no lugar de parar, para abordar suspeitos, etc... Ai tirei ele da direção e coloquei como patrulheiro, mas era do mesmo jeito, na hora da ocorrência ficava desorientado, sem saber o que fazer, e o pior era a tensão, minha e do motorista, em saber que tinhamos um louco desses atrás da gente com uma arma nas mãos!!! Depois de muita luta consegui tirar ele da minha equipe, e agora ele passou nesse último concurso da Caixa, vai fazer um grande favor para a sociedade mudando de profissão.




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Re: Operações Policiais e Militares

#13463 Mensagem por henriquejr » Ter Mai 06, 2014 4:13 pm

Reginaldo Bacchi escreveu:Eu leio todas estas mensagens e penso: será que o governo federal está interessado em combater a criminalidade?

Pelo que eu entendo, os partidos da esquerda consideram aquilo que nós consideramos como criminosos, como vitimas indefesas de uma sociedade cruel e destrutiva.

Os criminosos somos nós que levamos estas pobres vitimas ao crime.

Bacchi
Caro Bacchi, assista os vídeos que postei na página anterior e terás a respostas às suas perguntas, respondidas por dois ex-secretários nacional de segurança pública, o Carlos Balestreri e o Luiz Eduardo Soares. Você vai se surpreender com as declarações deles, principalmente deste último.




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Re: Operações Policiais e Militares

#13464 Mensagem por gusmano » Ter Mai 06, 2014 5:31 pm

Nem o Gov (seja Federal/Estadual) quer resolver, e muito menos a sociedade brasileira quer uma policia que funcione (e por consequência atue na redução efetiva da criminalidade).

abs




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Re: Operações Policiais e Militares

#13465 Mensagem por gusmano » Ter Mai 06, 2014 5:33 pm

Nem o Gov (seja Federal/Estadual) quer resolver, e muito menos a sociedade brasileira quer uma policia que funcione (e por consequência atue na redução efetiva da criminalidade).

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Re: Operações Policiais e Militares

#13466 Mensagem por Sávio Ricardo » Qua Mai 07, 2014 7:26 am

Essa questão de segurança publica no país já esta me deixando P* da vida desde o ano passado. Estou sofrendo com esta falta de "vontade" do Governo Federal.

Resumindo o que estou passando: Ano passado fui aprovado nas provas escritas no concurso da PRF, mas ficou uma galera (eu) sem ser convocado para os demais testes (TAF, TAP, médicos e FIS), ficou mais um tanto no cadastro de reserva (estes fizeram todos os testes). Pois bem, após um monte de desistências, desclassificações, etc, e formada a turma do 1º curso de formação policial, restaram 700 no cadastro de reserva, sendo que o DPRF já tinha se manifestado que queria formar no minimo o dobro de policiais que contavam nas vagas (1.000), existem aproximadamente 3500 cargos vagos no quadro do DPRF, estão formando 1000 alunos, poderiam formar pelo menos mais 1.000 com o cadastro de reserva e nós que fomos aprovados e bastaria uma nova chamada para os outros testes, mas o GF, mas especificamente, o MPOG, não aprova por falta de recursos financeiros. Inclusive, dos 1.000 que estão no curso de formação estão querendo nomear apenas metade antes da copa, sendo que este será o período com maior necessidade de policiamento ostensivo e repressivo.

É impressionante como segurança publica no país é tratada com desdenho. Para maquiagens e copa do mundo o dinheiro sai e chega aos montes, tudo pra quem vem de fora ver, mas o Brasil será o unico país que não aproveitara o tão famigerado "legado" da Copa, talvez até a Africa aproveitou mais esta oportunidade.

Sobre o assassino "di menor" que após anos foi aprovado em concurso e reprovado na FIS, essa liminar vai cair, com certeza. Imaginem a quantidade de Mandados de segurança que virão de outros candidatos que foram reprovadas nesta mesma FIS por "simples" mal comportamento, algum vizinho que contou algo não muito sociável, ou por condenação em crimes muito menos graves que atear fogo em alguém.
Não existe critério no Judiciário, acredito que muitos destes mandados de segurança nem são lidos, o juiz lê quem foi o advogado que impetrou e já concede a liminar.

:roll:




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Re: Operações Policiais e Militares

#13467 Mensagem por rodrigo » Qua Mai 07, 2014 2:55 pm

Depois de muita luta consegui tirar ele da minha equipe, e agora ele passou nesse último concurso da Caixa, vai fazer um grande favor para a sociedade mudando de profissão.
E os clientes da caixa que se f...




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

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Re: Operações Policiais e Militares

#13468 Mensagem por Sávio Ricardo » Qua Mai 07, 2014 3:00 pm

rodrigo escreveu:
Depois de muita luta consegui tirar ele da minha equipe, e agora ele passou nesse último concurso da Caixa, vai fazer um grande favor para a sociedade mudando de profissão.
E os clientes da caixa que se f...
Pelo menos não vai ter uma .40 no coldre pra dar tiro nos clientes. Se bem que uma caneta bem usada faz um estrago danado!

:mrgreen:




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Re: Operações Policiais e Militares

#13469 Mensagem por Brasileiro » Qua Mai 07, 2014 10:49 pm

henriquejr escreveu:
Nessa audiências cada um diz o que quer. É muito comum a defesa dos acusados usarem deste artifício, de que foram torturados ou sofreram coação policial para confessar um crime. Na verdade são raros os casos em que isso não acontece, agora a risadinha do cara ali deve causar muita dor no coração dos filhos, esposa, pais, irmãos, amigos, do jornalista morto.

Com relação a qualidade de vida de nossos presídios, na minha opinião deveria ser pior, no mínimo deveriam trabalhar para pagar pelo que comem. Cadeia é pra ser ruim mesmo, vai pra lá quem quer.
Olha, intenção é intenção, e fato é fato.

Empiricamente, nota-se que lugares com situações mais calamitosas em presídios estão sempre entre os mais violentos, e sem precisar ter que explicar que luxo é desnecessário e até reprovável, onde há maior dignidade na execução da pena (pode-se redimir/repensar/reeducar sem dignidade?) há menores níveis de violência social.
Se veio o ovo ou a galinha primeiro eu não sei, mas por acaso eu tenho certeza que não é. :wink:

E sobre dar risadas, nem mesmo prisão perpétua na rigorosa justiça americana é motivo de choro e ranger de dentes:
https://br.noticias.yahoo.com/casal-sor ... 49411.html
O fato de a vítima do assassinato ser um pedófilo melhora a situação? PARA MIM não altera um milímetro.




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Re: Operações Policiais e Militares

#13470 Mensagem por Viktor Reznov » Qua Mai 07, 2014 11:13 pm

Brasileiro escreveu: O fato de a vítima do assassinato ser um pedófilo melhora a situação? PARA MIM não altera um milímetro.
Se você não tivesse deixado sua ideologia de tratar animais como humanos tomar conta do seu pensamento, você teria chegado à conclusão de pedófilos são altamente reincidentes, e que o assassinato desse pedófilo potencialmente salvou dezenas de crianças.




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