Programa de mísseis da MB

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: Programa de mísseis da MB

#361 Mensagem por Carlos Lima » Ter Abr 22, 2014 7:36 pm

LeandroGCard escreveu:Caso necessário (mas acredito que isso não chegará a acontecer) o A-4 poderia receber um ou dois mísseis da versão de lançamento aéreo do MAN-1.

Leandro G. Card
Amém.

Por mim essa deveria ser a prioridade em termos de compatibilização de armamento antinavio para as nossas aeronaves de asa fixa.

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Re: Programa de mísseis da MB

#362 Mensagem por LeandroGCard » Ter Abr 22, 2014 9:09 pm

Carlos Lima escreveu:
LeandroGCard escreveu:Caso necessário (mas acredito que isso não chegará a acontecer) o A-4 poderia receber um ou dois mísseis da versão de lançamento aéreo do MAN-1.

Leandro G. Card
Amém.

Por mim essa deveria ser a prioridade em termos de compatibilização de armamento antinavio para as nossas aeronaves de asa fixa.

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Não sei não.

Em caso de real necessidade isso poderia ser feito, mas qual a real necessidade que se pode apontar em um futuro previsível? Os A4-M serão pouquíssimas aeronaves, e terão como função muito mais desenvolver e manter a doutrina operacional do que realmente o combate. Valeria à pena gastar o dinheiro e o esforço para integrar um míssil que só deverá estar disponível quando os aviões estiverem se aproximando do fim de carreira? Não seria melhor esperar pelos seus substitutos?

Mais uma vez, se a necessidade aparecer, podemos fazê-lo até rapidamente. Só não sei se valeria à pena nas circunstâncias atuais.


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Re: Programa de mísseis da MB

#363 Mensagem por Carlos Lima » Ter Abr 22, 2014 9:55 pm

LeandroGCard escreveu:
Carlos Lima escreveu: Amém.

Por mim essa deveria ser a prioridade em termos de compatibilização de armamento antinavio para as nossas aeronaves de asa fixa.

[]s
CB_Lima
Não sei não.

Em caso de real necessidade isso poderia ser feito, mas qual a real necessidade que se pode apontar em um futuro previsível? Os A4-M serão pouquíssimas aeronaves, e terão como função muito mais desenvolver e manter a doutrina operacional do que realmente o combate. Valeria à pena gastar o dinheiro e o esforço para integrar um míssil que só deverá estar disponível quando os aviões estiverem se aproximando do fim de carreira? Não seria melhor esperar pelos seus substitutos?

Mais uma vez, se a necessidade aparecer, podemos fazê-lo até rapidamente. Só não sei se valeria à pena nas circunstâncias atuais.

Leandro G. Card
Os mísseis só estarão prontos quando as aeronaves estiverem em fim de carreira?

Por que não os A-4 e os seus substitutos não poderiam utilizar os mísseis, afinal aprenderíamos bastante homologando tais mísseis nos A-4 e será que isso por si só já não valeira a pena o esforço?

Além de manter recursos $ dentro do programa de mísseis nossos e mais mísseis encomendados.

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Re: Programa de mísseis da MB

#364 Mensagem por LeandroGCard » Qua Abr 23, 2014 9:30 am

Carlos Lima escreveu:Os mísseis só estarão prontos quando as aeronaves estiverem em fim de carreira?

Por que não os A-4 e os seus substitutos não poderiam utilizar os mísseis, afinal aprenderíamos bastante homologando tais mísseis nos A-4 e será que isso por si só já não valeira a pena o esforço?

Além de manter recursos $ dentro do programa de mísseis nossos e mais mísseis encomendados.

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Bom, independentemente de qualquer modernização os A-4 já são aeronaves em final de carreira, e não deverão operar na MB por muito mais do que 15 anos. O MAN-1 deve entrar em operação só daqui a uns 5 anos, e a versão de lançamento aéreo demoraria mais uns 2 anos no mínimo, então não restará muito tempo de operação para ele nos A-4. Mesmo na melhor das hipóteses mal chegaria aos 10 ou 12 anos. Fora o fato de que serão no máximo 12 aviões, e isso se o número de unidades modernizadas for duplicado com relação ao que já está contratado, o que não é absolutamente certo. Só o custo desta integração provavelmente permitiria modernizar algumas unidades adicionais do A-4 :wink: .

Com relação ao aprendizado, este míssil deverá ser integrado ao AMX-M e ao Gripen-NG, o que mais se poderia aprender integrando-os também ao A-4? E o próprio custo da integração provavelmente será equivalente à adquirir mais uma meia dúzia do próprio míssil, então eu pessoalmente preferiria fazer isso (o fabricante do míssil em si vai precisar de muito mais apoio do que a Embraer, que é quem faria a integração no A-4).

Volto a dizer, se de repente aparecer algum inimigo no horizonte e a MB precisar realmente equipar seus A-4 com o MAN-1 a integração poderá ser feita em poucas semanas ou até menos tempo (aí estaremos falando de situações emergenciais ou já de guerra, onde custo não importa e os prazos são outros). Mas fora isso não sei se vale a pena fazer esta integração, ou se não seria melhor gastar os recursos e o esforço em alguma outra coisa. Por isso eu não me surpreenderia nem acharia muito ruim se a MB simplesmente decidisse não fazê-lo.


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Re: Programa de mísseis da MB

#365 Mensagem por denilson » Qua Abr 23, 2014 10:00 am

Não podemos esquecer dos P-3.




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Re: Programa de mísseis da MB

#366 Mensagem por alex » Qua Abr 23, 2014 11:03 am

Mas foi comprovado que o Harpoon foi realmente homologado no A4? Os A4 estavam saindo da US navy e os Harpoon estavam entrando. Se foi não tem que discutir, compra-se Harpoon para A4 e P3. São aviões para 15 e 20 anos, com unidades decrementando no mundo inteiro, sem mercado para um missil brasileiro,




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Re: Programa de mísseis da MB

#367 Mensagem por LeandroGCard » Qua Abr 23, 2014 11:49 am

alex escreveu:Mas foi comprovado que o Harpoon foi realmente homologado no A4? Os A4 estavam saindo da US navy e os Harpoon estavam entrando. Se foi não tem que discutir, compra-se Harpoon para A4 e P3. São aviões para 15 e 20 anos, com unidades decrementando no mundo inteiro, sem mercado para um missil brasileiro,
Este é o ponto.

Se vamos fazer esforço de integração de algum míssil em alguma aeronave em tempos de paz a prioridade tem que ser uma combinação que crie possibilidades comerciais para o fabricante da arma. Caso contrário ele contará apenas com o mercado das FA's brasileiras, e o mais provável será o encerramento da produção pouco depois da entrega do lote inicial, com a perda de todo o conhecimento e da capacitação tecnológica :roll: . Por isso se falarem em integração do MAN-1 em F-16 ou SU-27 eu até entenderei (mesmo nosso país nem operando estes aviões), mas em A-4 só faria sentido se aparecer alguma necessidade premente, senão seria perda de dinheiro e esforço :| .

Da mesma forma comprar Harpoon é bobagem, se é para gastar algum dinheiro que seja no desenvolvimento de mais armas nacionais. Ah, mas aí os aviões da MB vão voar praticamente desarmados... :( . E daí? Enquanto não tivermos algum inimigo para o qual apontar estas armas, que diferença isso faz? E sem sequer saber quem poderia ser este inimigo, que armas estrangeiras escolher? Ou alguém realmente acha que um míssil ou qualquer outra arma moderna ainda vai funcionar à contento contra um inimigo que o fabricante não queira que seja atingido? Que dá para por exemplo dissuadir a OTAN de vir encher o nosso saco na Amazônia apontando para ela armas que ela mesma produziu :wink: ?


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Re: Programa de mísseis da MB

#368 Mensagem por Carlos Lima » Qua Abr 23, 2014 2:11 pm

LeandroGCard escreveu:
alex escreveu:Mas foi comprovado que o Harpoon foi realmente homologado no A4? Os A4 estavam saindo da US navy e os Harpoon estavam entrando. Se foi não tem que discutir, compra-se Harpoon para A4 e P3. São aviões para 15 e 20 anos, com unidades decrementando no mundo inteiro, sem mercado para um missil brasileiro,
Este é o ponto.

Se vamos fazer esforço de integração de algum míssil em alguma aeronave em tempos de paz a prioridade tem que ser uma combinação que crie possibilidades comerciais para o fabricante da arma. Caso contrário ele contará apenas com o mercado das FA's brasileiras, e o mais provável será o encerramento da produção pouco depois da entrega do lote inicial, com a perda de todo o conhecimento e da capacitação tecnológica :roll: . Por isso se falarem em integração do MAN-1 em F-16 ou SU-27 eu até entenderei (mesmo nosso país nem operando estes aviões), mas em A-4 só faria sentido se aparecer alguma necessidade premente, senão seria perda de dinheiro e esforço :| .

Da mesma forma comprar Harpoon é bobagem, se é para gastar algum dinheiro que seja no desenvolvimento de mais armas nacionais. Ah, mas aí os aviões da MB vão voar praticamente desarmados... :( . E daí? Enquanto não tivermos algum inimigo para o qual apontar estas armas, que diferença isso faz? E sem sequer saber quem poderia ser este inimigo, que armas estrangeiras escolher? Ou alguém realmente acha que um míssil ou qualquer outra arma moderna ainda vai funcionar à contento contra um inimigo que o fabricante não queira que seja atingido? Que dá para por exemplo dissuadir a OTAN de vir encher o nosso saco na Amazônia apontando para ela armas que ela mesma produziu :wink: ?

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Bom... pelo visto concordamos que comprar Harpoon ou equivalents é besteria e que deveríamos aplicar $$$ para isso em equipamentos nacionais... o que eu concordo 1000000000%.

O que não concordamos é com relação a questão do A-4... :lol:

Eu acho necessário até porque o A-4 opera em condições de operação diferentes do AM-X ou o P-3, mas tudo bem... pelo menos concordamos em alguns pontos... :lol: :wink:

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Re: Programa de mísseis da MB

#369 Mensagem por alex » Dom Abr 27, 2014 10:10 am

Pela conversa concluo que o A4 pode operar com o Harpoon. A compra de quantidade de 30 a 40 mísseis seria justificável para os a4 e p3. O Harpoon nos a4 aumenta exponencialmente a capacidade de combate do São Paulo e da garras ao p3. O MAN seria usado no Gripen e no A1. se está compra impactar o desenvolvimento do MAN então e melhor fechar para balanço.




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Re: Programa de mísseis da MB

#370 Mensagem por LeandroGCard » Dom Abr 27, 2014 11:54 am

alex escreveu:Pela conversa concluo que o A4 pode operar com o Harpoon. A compra de quantidade de 30 a 40 mísseis seria justificável para os a4 e p3. O Harpoon nos a4 aumenta exponencialmente a capacidade de combate do São Paulo e da garras ao p3. O MAN seria usado no Gripen e no A1. se está compra impactar o desenvolvimento do MAN então e melhor fechar para balanço.
Pelos níveis de encomendas típicos de nossas FA´s 30 a 40 mísseis significariam uns 2 anos de produção para o eventual fabricante do MAN-1. Isso faria sim uma diferença enorme do ponto de vista industrial, poder apresentar 2 anos de carteira garantida para os fornecedores.

Infelizmente esta é a realidade do setor de armamentos nacional. Temos que contar os trocados para mantê-lo funcionando, e qualquer encomenda fora por mínima que seja pode condenar um programa inteiro. E não vejo chances de isto mudar em qualquer futuro previsível :( . Se aparecer uma crise grave ou um conflito aqui no nosso quintal poderia até ser (e aí seria muito mais interessante acelerar o MAN-1 e integrá-lo ao A-4), mas hoje não há nenhum motivo para se acreditar que isso venha a ocorrer.


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Re: Programa de mísseis da MB

#371 Mensagem por Marechal-do-ar » Dom Abr 27, 2014 2:01 pm

LeandroGCard escreveu:
alex escreveu:Pela conversa concluo que o A4 pode operar com o Harpoon. A compra de quantidade de 30 a 40 mísseis seria justificável para os a4 e p3. O Harpoon nos a4 aumenta exponencialmente a capacidade de combate do São Paulo e da garras ao p3. O MAN seria usado no Gripen e no A1. se está compra impactar o desenvolvimento do MAN então e melhor fechar para balanço.
Pelos níveis de encomendas típicos de nossas FA´s 30 a 40 mísseis significariam uns 2 anos de produção para o eventual fabricante do MAN-1. Isso faria sim uma diferença enorme do ponto de vista industrial, poder apresentar 2 anos de carteira garantida para os fornecedores.
Contra qualquer marinha minimamente defendida essa quantidade não da 2 semanas de guerra, no meu ponto de vista, mais importante do que isso, se essa é a quantidade esperada para os próximos x anos, quantos mísseis para treinamento serão adquiridos? Existem pilotos de A4 ou P3 que poderiam ser enviados em missões anti-navio sem nunca terem disparado um míssil? Ou mesmo que tenham disparado, foi em uma salva e condições ao menos próximas do que seria o real?




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Re: Programa de mísseis da MB

#372 Mensagem por alex » Dom Abr 27, 2014 5:19 pm

Marechal, provavelmente a quantidade de Exocet da MB deve ser o dobro da mencionada acima. Os penguin provavelmente a mesma (com sorte) e sabe-se lá se o seaskua estão operacionais. Ter os harpons , mesmo nessa quantidade, é mais um complicador para qualquer marinha que tenha se confrontar com a brasileira. É mais um dissuador, mais um elemento a ser considerado. E vendo as marinhas encolhendo em quantidade e aumentado o custo de seus navios ninguem pode sofrer mais baixas de 10 a 20 % de navios. exceção; Eua e futuramente China.




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Re: Programa de mísseis da MB

#373 Mensagem por LeandroGCard » Dom Abr 27, 2014 7:26 pm

alex escreveu:Marechal, provavelmente a quantidade de Exocet da MB deve ser o dobro da mencionada acima. Os penguin provavelmente a mesma (com sorte) e sabe-se lá se o seaskua estão operacionais. Ter os harpons , mesmo nessa quantidade, é mais um complicador para qualquer marinha que tenha se confrontar com a brasileira. É mais um dissuador, mais um elemento a ser considerado. E vendo as marinhas encolhendo em quantidade e aumentado o custo de seus navios ninguem pode sofrer mais baixas de 10 a 20 % de navios. exceção; Eua e futuramente China.
Contra uma marinha séria, com navios bem protegidos por sistemas ECM e armamento antimíssil, mesmo o dobro ou o quádruplo seria pouco significativo, e dificilmentte serviria como dissuasão séria. A única forma de tentar atingir os navios seria através de salvas com muitos mísseis (4, 8 ou mesmo mais) e estes estoques se esgotariam em pouco tempo. Isso sem contar o fato de que a maioria dos possíveis agressores teria laços muito mais estreitos com os EUA do que nós, e isso não é auspicioso com relação ao funcionamento destes mísseis na hora do "vamos ver".

Neste caso a única solução é a produção local, e por isso acho bobagem adquirir o Harpoon, teria que ser mesmo MAN-1 ou a versão naval do AVMT (e de preferência ambos). E neste caso uma produção em tempo de paz lenta, na ordem de duas dezenas ou pouco mais por ano não é problema, se o projeto industrial for bem feito e os componentes forem nacionais ou puderem ser encontrados facilmente no mercado internacional a produção pode facilmente subir para dezenas por mês em pouquíssimo tempo, pois em caso de crise ou guerra aberta o $$$ deixará de ser um limitante.


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Re: Programa de mísseis da MB

#374 Mensagem por WalterGaudério » Seg Abr 28, 2014 5:22 pm

alex escreveu:Mas foi comprovado que o Harpoon foi realmente homologado no A4? Os A4 estavam saindo da US navy e os Harpoon estavam entrando. Se foi não tem que discutir, compra-se Harpoon para A4 e P3. São aviões para 15 e 20 anos, com unidades decrementando no mundo inteiro, sem mercado para um missil brasileiro,

O A 4 foi homologado para o Harpoon com o objetivo de facilitar as coisas para Israel. No fim das coisas, foi a Malásia que encomendou os Harpoon para os Skyhawk. E israel tb integrou os Gabriel aos A 4E.




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: Programa de mísseis da MB

#375 Mensagem por Carlos Lima » Seg Abr 28, 2014 6:58 pm

WalterGaudério escreveu:
alex escreveu:Mas foi comprovado que o Harpoon foi realmente homologado no A4? Os A4 estavam saindo da US navy e os Harpoon estavam entrando. Se foi não tem que discutir, compra-se Harpoon para A4 e P3. São aviões para 15 e 20 anos, com unidades decrementando no mundo inteiro, sem mercado para um missil brasileiro,
O A 4 foi homologado para o Harpoon com o objetivo de facilitar as coisas para Israel. No fim das coisas, foi a Malásia que encomendou os Harpoon para os Skyhawk. E israel tb integrou os Gabriel aos A 4E.
Walter,

Desculpa eu ser chato, mas essa é mais uma daquelas lendas que vemos por aí. De acordo com o pessoal do VX-4 que era o esquadrão de teste de armamento reponsável pelo A-4 e que fazem parte da Skyhawk Association, o A-4 nunca utilizou o Harpoon.

O que aconteceu foram testes no A-4 do esquadrão VX-4 ("Evaluators") para ver se atraia interessados dispostos a $$$ pagar pela integração.

Nova Zelândia, Malásia, Singapura (Super Skyhawk) eram os alvos, mas como nada aconteceu e ninguém resolveu pagar a coisa ficou na foto e 3 vôos para ver se o Harpoon (de ensaio) cabia debaixo do A-4.

Mas não existiu nenhuma integração com o míssil, ou teste, ou nada foi 'energizado'.

Caso optemos pelo Harpoon para o A-4 o trabalho terá que ser feito praticamente do Zero.

Até porque os sistemas em uso em 1982 (data da foto do A-4 com o Harpoon) e 2014 são completamente diferentes.

Quanto ao Gabriel, sim, existiu a integração, mas novamente os sistemas eletrônicos daquela época e a diferença com relação aos dos nossos A-4M indicam que praticamente teremos que começar do Zero.

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