Ok. O que eu estou propondo é que a Embraer desenvolva uma aeronave de CAÇA/ATAQUE.Skyway escreveu:Entendo...
Porém, todas essas aeronaves que citei, podem ser armadas e cumprir missões de ataque ao solo, e muitas delas até Ar-Ar. Acho que a tendência é utilizar uma aeronave Lift para ataque quando necessário, e não o caminho inverso, uma aeronave de ataque como treinamento. O ST é uma aeronave de treinamento com grande capacidade de ataque, porém ela faz as duas coisas muito bem, ou seja, tem baixo custo de operação e grande capacidade de combate inerente ao projeto, e ai fica essa linha tênue se ela é mesmo uma aeronave de treinamento usada pra ataque ou uma aeronave de ataque usada pra teinamento.
Acredito que essa tendência de ver uma aeronave de um jeito ou de outro seja fruto de como seu país utiliza tal modelo e qual versão utiliza.
Por exemplo o BAE Hawk, se perguntar na RAF ou na África do Sul, o Hawk é um treinador Lift e ponto final. Mas se perguntar na Malásia ou em Oman, é uma aeronave de combate pura.
O ST no Chile é uma aeronave de treinamento, na Colômbia é uma aeronave de ataque. No Brasil é as duas coisas.
Essa proposta do caminho inverso já existiu com o AMX-T, e não deu certo justamente por que uma aeronave de combate é em sua natureza uma aeronave mais cara de se operar. Se for fazer treinamento com ela, vai ter um treinador desnecessariamente caro.
Mas falando em termos mais atuais mesmo, na minha humilde opinião a tendência é utilizar um treinador turbohélice como lift, que tenha capacidade de ataque se necessário. Vide a Espanha trocando o C101 pelo PC-21, a Suíça trocando o Hawk pelo PC-21...
Um abraço!
Não um LIFT.
Pronto, agora acho que deu para entender a diferença.
Como você mesmo disse, o LIFT você pode armar e operar como aeronave de ataque e até mesmo caça. Você também disse que uma aeronave de caça/ataque quando utilizada no treinamento, apresenta custos superiores do que uma aeronave LIFT.
Que seja.
O mercado para uma aeronave de caça/ataque BARATA e menos complexa é GRANDE.
Muitos países não poderão comprar o F-35 ou o Rafale.
Poderão comprar um caça da Embraer que é BARATO e fazer par com o A-29.
Por ser um caça mais barato de comprar e de manter(operar), poderá ser usado como LIFT. Evitando gastos com aeronaves dedicadas.