A defesa de área geralmente é muito volumosa e complexa para ser instalada em um NAe, e se sobrepõem diretamente à cobertura dos caças. Por isso normalmente é deixada para os navios da escolta, em geral contratorpedeiros ou cruzadores.alex escreveu:Acho que um navio que carrega mil marinheiros deveria ter defesa de aérea e de ponto.
Mas a defesa de ponto comumente é bem pesada nos NAe's, principalmente para a função antimíssil. Em uma era onde mísseis com alcances medidos em milhares de km já são comuns, e quase todos os sub's podem lançar mísseis mesmo estando submersos, contar apenas com a defesa de ponto dos navios da escolta me parece uma enorme temeridade. E mais ainda se levarmos em conta que ela perde muito de sua efetividade conforme o ponto de disparo dos canhões ou de lançamento dos mísseis está mais distante do alvo a ser protegido, que é exatamente o caso quando um escolta protege um alvo de maior valor.
O Simbad utiliza o míssil Mistral, que é apenas um MANPAD. Por seu pequeno alcance e ogiva reduzida eu duvido muitíssimo que ele tenha qualquer capacidade relevante na interceptação de mísseis atacantes em condições reais. E ainda tem o tempo de 5s para a refrigeração do sensor, o que piora ainda mais a situação. Com certeza ele é bem menos efetivo nesta missão de defesa antimíssil do que um CIWS como o Goalkeeper ou o Kashtan.talharim escreveu:Pelo menos 4 lançadores de SIMBAD RC aquela versao automatizada que pode ser controlada pelo COC do navio deveria ser o minimo do minimo instalado .
Se tivesse que escolher entre 4 Bofors Trinity ou 4 SIMBAD RC prefiro os SIMBAD pois cobrem o navio em 360 graus os Trinity ficariam com alguns pontos cegos .
Por isso, a menos que se imagine que o São Paulo teria que se defender sozinho contra helicópteros artilhados ou aviões de ataque com bombas burras eu ainda preferiria os CIWS aos Simbad. Ainda se fosse um outro míssil, como o RAM, o Barak ou o Crotale vá lá, mas o Simbad/Mistral realmente não dá.
Leandro G. Card