Ministério da Defesa

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: Ministério da Defesa

#226 Mensagem por FCarvalho » Seg Fev 03, 2014 10:40 am

Material revisado sobre GLO pelo Ministério da Defesa.



abs.




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Re: Ministério da Defesa

#227 Mensagem por FCarvalho » Seg Fev 03, 2014 10:42 am

Brasil é sodas... sempre fechando a porta da casa depois que é assaltado. :? :roll:

COBERTURA ESPECIAL - EVENTOS - SEGURANÇA

02 de Fevereiro, 2014 - 13:55 ( Brasília )
COPA - GASTOS EM SEGURANÇA QUATRO VEZES MAIS QUE NA ÁFRICA DO SUL
Brasil vai gastar quatro vezes mais com segurança na Copa do que a África do Sul. Edição anterior do Mundial custou cerca de R$ 400 milhões aos cofres do país africano


A A A


Jamil Chade - O Estado de S. Paulo


GENEBRA - O Brasil vai gastar quatro vezes mais com segurança na Copa do que a África do Sul destinou ao Mundial há quatro anos. Dados oficiais apontam que os sul-africanos investiram cerca de R$ 400 milhões para garantir a segurança do evento. Na época, a Fifa já havia alertado que esse quesito seria fundamental para delegações e torcedores, em um país conhecido por sua alta taxa de criminalidade.

Mas não era apenas a questão da violência urbana que preocupava a Fifa. Desde os ataques de 11 de setembro de 2001, a entidade passou a avaliar que a Copa também poderia ser usada como um palco para ataques terroristas. De fato, meses depois dos atentados à torres gêmeas, em Nova Iorque, e ao Pentágono, em Washington, a empresa que garantia o seguro da Copa de 2002 no Japão anunciou que estava rompendo o contrato.

Desde então, a Fifa passou a exigir compromisso total dos governos com a questão. Um dos maiores testes ocorreu em 2006, na Alemanha, em uma região que poderia ser colocada como potencial alvo de ataques. O gasto do país com a segurança da Copa jamais foi publicado. Mas o governo admitiu que colocou nas ruas naquele mês o maior dispositivo de segurança que o país havia visto desde o final da Segunda Guerra Mundial. Foram 250 mil policiais, 7 mil soldados e 20 mil homens de empresas privadas.

O governo alemão decidiu na época colocar em um banco de dados todas as informações sobre cerca de 250 mil pessoas que estavam trabalhando para o Mundial, para a Fifa e patrocinadores. Os 10 milhões de torcedores que fizeram pedidos de ingressos pela Internet também tiveram seus dados verificados pela segurança do evento.

http://www.defesanet.com.br/eventos/not ... ca-do-Sul/




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Re: Ministério da Defesa

#228 Mensagem por FCarvalho » Sáb Fev 08, 2014 11:36 am

:?

COBERTURA ESPECIAL - BASE INDUSTRIAL DEFESA - DEFESA

07 de Fevereiro, 2014 - 00:02 ( Brasília )
TRADING DE DEFESA É DESCARTADA PELO GOVERNO FEDERAL
Após a criação de Grupo de Trabalho Interministerial, em Maio de 2013, governo adotou o Politicamente correto e desistiu da Trading.

http://www.defesanet.com.br/site/upload/news_image/2014/02/18357_resize_620_380_true_false_null.jpg

Julio Ottoboni
Exclusivo DefesaNet


O polo aeroespacial e de defesa de São José dos Campos, SP, levou um duro golpe na última semana, quando o Governo Federal anunciou que não pretende constituir uma empresa trading para incentivar importações e exportações da indústria brasileira de material militar. Isto já era previsto por Brasília desde maio do ano passado e aguardado com ansiedade pelos empresários do polo. O governo optou em reforçar estruturas já existentes.

O Grupo de Trabalho Interministerial (GTI), que estudava o tema será transformado em órgão permanente, denominado GAE- Exportação (Grupo de Assessoramento Especial - Exportação), que terá a missão de coordenar a política de exportação e compensações para produtos e serviços de defesa.

A criação de uma empresa privada ou mista de trading, que ficaria sob o comando do Ministério da Defesa foi reconhecida publicamente como uma estratégia do governo Dilma e tido como meta em abril de 2013, envolvendo as Agendas Estratégicas Setoriais como uma política industrial do governo. Em maio, foi publicada no Diário Oficial da União a criação de um grupo de trabalho interministerial. (ver íntegra da PORTARIA INTERMINISTERIAL No- 1.426/MD/MDIC, DE 7 DE MAIO DE 2013 Link)

Formado pelos ministérios da Defesa, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fazenda e Planejamento, além do BNDES, Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, APEX-Brasil, o grupo detectou que o País já tem um conjunto de instituições capaz de realizar as funções de 'trader'. Ou seja, o Brasil é capaz com a estrutura atual de articular uma ponte entre comprador externo, governamental ou não, e fornecedores internos.

Para articular as necessidades para o exercício comercial, como compra e venda de produtos de defesa, o grupo de trabalho foi transformado em órgão permanente e permanecerá dentro da Comissão Mista da Indústria de Defesa (CMID). O próximo passo agora é mapear essas funções com um questionário às Empresas Estratégicas de Defesa (EEDs).

O grupo também agendou audiência junto ao Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações (COFIG), colegiado integrante da Câmara de Comércio Exterior (Camex), para o próximo mês. Entretanto, o Ministério da Defesa informou que a criação da trading não foi descartada totalmente.

O ministério da Defesa registrou em 2012 uma movimentação de US$ 2,5 bilhões em importações e outros US$ 1,5 bilhão às exportações de produtos bélicos. Uma balança com déficit de US$ 1 bilhão.

De acordo com o Ipea, no período de 2009 a 2012, as vendas de armas leves e munições ao mercado externo mantiveram-se em US$ 316,9 milhões anuais. os especialistas do governo acreditam que as expectativas para o futuro são de crescimento nas vendas externas, principalmente partindo da Embraer Defesa e Segurança. Os principais produtos serão os aviões Super Tucano e o cargueiro KC-390. Também os radares da BRADAR.

http://www.defesanet.com.br/bid/noticia ... o-Federal/




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Re: Ministério da Defesa

#229 Mensagem por FCarvalho » Dom Mar 16, 2014 12:19 am

14 de Março, 2014 - 00:39 ( Brasília )
Pensamento

ELEIÇÕES 2014: AS PERSPECTIVAS DE CADA CANDIDATURA PARA A ÁREA MILITAR

A A A


Eleições 2014: as perspectivas de cada
candidatura para a área militar




Roberto Lopes
Jornalista especializado em assuntos militares.
Em 2000 graduou-se em Gestão e Planejamento de Defesa
no Colégio de Estudos de Defesa Hemisférica
da Universidade de Defesa Nacional dos Estados Unidos.
Autor de vários livros, em 2001 lançou, em Washington, a monografia
“Oportunidades para Civis na Condução dos Assuntos
da Defesa Nacional: o Caso do Brasil”.




No campo da Defesa Nacional, a propalada polarização entre o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), não passa de um monólogo.

A sete meses do pleito presidencial, a candidatura do tucano Aécio Neves ignora por completo a preparação de uma plataforma de campanha para o público militar.

Estima-se que o eleitorado ligado à oficialidade da ativa e da reserva represente, hoje, cerca de 2,4 milhões de votos, mas isso parece não sensibilizar os tucanos. Tanto que o ex-professor da Unicamp Eliézer Rizzo de Oliveira, o mais importante especialista civil nos assuntos da Defesa Nacional vinculado ao PSDB, não foi nem mesmo acionado para fornecer idéias para a jornada política que aguarda o ex-governador de Minas Gerais.

Paulista de Duartina, Rizzo de Oliveira é membro do Conselho Consultivo do Instituto Meira Mattos (antigo Centro de Estudos Estratégicos da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército), vice-presidente da Associação Brasileira de Estudos de Defesa e um crítico dos rumos que a Comissão Nacional da Verdade vem adotando.

A esquerda petista presta bem mais atenção à área militar que o PSDB.

No ministério da Defesa, o titular da Pasta, Celso Amorim – que é filiado ao PT –, já foi avisado por seus colegas de partido que sua assessoria deverá preparar um conjunto de previsões para a gestão 2015-2018.

A Era Petista foi a que mais favoreceu o reequipamento das Forças Armadas na história republicana brasileira, mas essa marca administrativa, construída com visão de futuro (acerca do papel internacional do Brasil) pelo ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, vem perdendo prioridade rapidamente, na gestão de sua sucessora.

Sucessivos cortes orçamentários promovidos pela equipe econômica da presidenta Dilma Roussef lançaram uma sombra de incertezas sobre quase todos os programas-chave da Defesa Nacional.

Impulsionado pela crise com os Estados Unidos – e por pressões pessoais de Amorim e do comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juiniti Saito – o atual governo deu solução ao tortuoso processo de seleção de um novo caça para a Força Aérea Brasileira, mas o retardamento dessa decisão (fruto de indecisões que se sucederam por mais de dez anos) ainda produzirá uma fragilidade na defesa aérea entre os anos de 2016 e a primeira metade da década de 2020, quando os jatos F-5M (modernizados) já estiverem sendo retirados de serviço, e os primeiros Gripen NG, adquiridos por meio do Programa F-X2 ainda estiverem sendo recebidos.

Para piorar, um novo atraso ameaça comprometer a aviação de combate da FAB: o da virtual paralisação, por falta de verbas, do processo de atualização dos aviões de ataque A-1.

No início do ano passado, a previsão era de que oito das 47 aeronaves desse modelo (AMX) fossem modernizadas, mas apenas uma (!) pôde ser entregue. O cronograma previa mais dez entregas para 2014, mas nesse primeiro trimestre só mais uma foi recebida pela Força Aérea – obviamente, integrante do lote previsto para ser aprontado em 2013.

Estimativas recentes calculam que, nesse ritmo, a entrega dos jatos, que deveria ser completada em 2017, só acabe em 2024... Considerando que os últimos exemplares a serem remodelados devem voar, no mínimo, mais dez anos, chega-se à fácil conclusão de que, em 2034, a FAB ainda terá em ação aeronaves que começaram a ser desenvolvidas na Itália em 1978: 56 anos antes!

Os cortes orçamentários também repetem, na área da Defesa Nacional, o mesmo jogo de regras fluidas, instáveis, que a administração Dilma vem praticando com o empresariado brasileiro ao longo dos últimos anos.

Entre 2009 e 2010, corporações de sucesso consolidado nos segmentos aeronáutico, aeroespacial e de infraestrutura foram incentivadas pelo governo a se associarem a gigantes da tecnologia militar ocidental, no sentido de se prepararem para fornecer equipamentos às Forças Armadas brasileiras.

Várias dezenas de programas para forças de terra, mar e ar – alguns deles, bilionários –, foram oferecidos a esses empreendedores, sob o compromisso de que eles gerassem empregos e qualificação de mão de obra. Afinal, o país é candidato a uma vaga de membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, e isso não se postula sem um dispositivo militar capaz de intervir militarmente (por mandato da ONU) em qualquer parte do mundo.

O próprio Executivo acenou com seu apoio à nova parceria, ao autorizar o estabelecimento de uma série de estímulos fiscais às companhias da chamada Base Industrial de Defesa (BID). Contudo, no início do ano, veio a surpresa: um corte brusco, sem explicações, de R$ 3,61 bilhões nas verbas do Ministério da Defesa – que deixa as integrantes do BID inquietas e, sobretudo, inseguras em relação aos investimentos já realizados para atender os planos das Forças Armadas.

O que a Pasta da Defesa tem a dizer sobre a tesourada, de forma a tranqüilizar os industriais? Nada. Só o silêncio.

Se, como é provável, o que o PT vai oferecer ao público militar e aos industriais do BID é mais do mesmo, a melhor expectativa que os profissionais civis e militares responsáveis pela segurança nacional podem ter, é na vitória, em outubro vindouro, do governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

Na candidatura da coligação PSB/Rede/PPS, o programa militar foi lembrado por obra do ex-ministro da Defesa, José Viegas Filho, embaixador aposentado que, em 2013, teve duas conversas pessoais com Campos sobre diretrizes para a política externa brasileira.

Em fevereiro desse ano, ao receber de Carlos Siqueira, presidente do Instituto João Mangabeira, e do ex-ministro Roberto Amaral, 1º vice-presidente do PSB, algumas orientações relativas à preparação de uma proposta de política externa, Viegas ofereceu-se para coordenar também uma proposta para a área de Defesa – o que foi imediatamente aceito.

O programa de campanha de Eduardo Campos para a área militar deve trazer três diferenciais, em comparação com a rotina de contingenciamentos orçamentários oferecida pelos petistas da Defesa: (a) a valorização da chamada “Família Militar”, (b) a elevação da proteção dos ecossistemas e recursos marítimos ao rol das prioridades da Defesa Nacional, e (c) o compromisso de recompor as verbas anteriormente destinadas às compras de equipamentos militares na indústria nacional.

Zelar pelo capital humano das Forças Armadas não é só trabalhar pela recomposição salarial dos homens e mulheres que arriscam suas vidas, diuturnamente, em prol da Defesa Nacional – é também minimizar os efeitos dessa defasagem. Trata-se, nesse caso, de acabar com o represamento dos direitos dos servidores militares da ativa (situação que aos petistas parece não incomodar), ou seja, investir em moradias funcionais (ou auxílio-moradia) e assistência médica de qualidade para eles e seus parentes mais próximos.

Carreiras militares são mal pagas em quase todas as nações civilizadas do mundo (à exceção da Rússia de Putin), e esse fato vem levando dezenas de governos a promover mecanismos de compensação que sirvam à sobrevivência da “Família Militar”. É assim nos Estados Unidos – onde militares usam tickets-alimentação até para ir ao Burger’s King –, na Espanha, onde uma equipe de senadores montou um “Observatório da Vida Militar” para analisar as agruras rotineiras dos servidores militares, na Argentina, no Japão, na Venezuela...

Mas o programa de campanha engendrado por Viegas para ser levado ao governador Campos também dá ênfase, é claro, a pontos específicos do reaparelhamento das Forças Armadas. É nesse espectro que figura a seleção de um novo jato de treinamento para os pilotos de combate da Aeronáutica – uma espécie de F-X3 de custo bem mais modesto que o F-X2, calculado entre US$ 800 milhões e US$ 1 bilhão.

http://www.defesanet.com.br/pensamento/ ... -militar-/




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Re: Ministério da Defesa

#230 Mensagem por Clermont » Dom Mar 16, 2014 12:02 pm

A sete meses do pleito presidencial, a candidatura do tucano Aécio Neves ignora por completo a preparação de uma plataforma de campanha para o público militar.

Estima-se que o eleitorado ligado à oficialidade da ativa e da reserva represente, hoje, cerca de 2,4 milhões de votos, mas isso parece não sensibilizar os tucanos. Tanto que o ex-professor da Unicamp Eliézer Rizzo de Oliveira, o mais importante especialista civil nos assuntos da Defesa Nacional vinculado ao PSDB, não foi nem mesmo acionado para fornecer idéias para a jornada política que aguarda o ex-governador de Minas Gerais.
Depois, esse pessoal não compreende porque é alvo de tanto desprezo da turma militar...
Se, como é provável, o que o PT vai oferecer ao público militar e aos industriais do BID é mais do mesmo, a melhor expectativa que os profissionais civis e militares responsáveis pela segurança nacional podem ter, é na vitória, em outubro vindouro, do governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

Na candidatura da coligação PSB/Rede/PPS, o programa militar foi lembrado por obra do ex-ministro da Defesa, José Viegas Filho, embaixador aposentado que, em 2013, teve duas conversas pessoais com Campos sobre diretrizes para a política externa brasileira.
Perspectivas interessantes. Mas, o que estraga essa candidatura é a presença dessa Marina Silva. Difícil acreditar que um governo, com uma vice-presidente dessas, vai ter mesmo compromissos com reequipamento militar.




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Re: Ministério da Defesa

#231 Mensagem por FCarvalho » Dom Mar 16, 2014 12:33 pm

Política é feita a partir de conveniências meu caro Clermont. O Eduardo Campos sabe que só tem alguma chance se levar os votos da Marina consigo.

E ademais, notar este ponto:

"O programa de campanha de Eduardo Campos para a área militar deve trazer três diferenciais, em comparação com a rotina de contingenciamentos orçamentários oferecida pelos petistas da Defesa: (a) a valorização da chamada “Família Militar”, (b) a elevação da proteção dos ecossistemas e recursos marítimos ao rol das prioridades da Defesa Nacional, e (c) o compromisso de recompor as verbas anteriormente destinadas às compras de equipamentos militares na indústria nacional."

Isso aqui com certeza tem a mão e o apoio dos ex-verdes da Rede no programa de governo do PSB. Para aqueles, defesa só mesmo da natureza, e nada mais. É o que vale. Até aí tudo bem, pois este discurso já foi incorporado a questão da defesa nacional faz tempo, e não seria novidade nenhuma agora, e nem seriam eles os interlocutores desta questão em um eventual mandato do Campos na área da defesa. Ele sabe que mais atrapalham do que ajudam.

Ademais, se o Campos chegar ao Planalto, a mulher vai querer opinar em muitas coisas, mas como "em casa de ferreiro, espeto de pau".... o presidente, se eleito, com certeza vai dar a ela muitas outras coisas com que se preocupar, e ocupar, que não as ffaa's.

E tirando isso, os outros dois itens da proposta são tão antigos quanto a esculhambação no Brasil. Todo ano tudo que é candidato promete valorização salarial e reequipamento com verbas e mais alguns outros 'mimos'. Mas na hora que a coisa fica séria, meia volta sempre acabamos voltando ao velho e amargo remédio de sempre.

A tia DR, depois de 3,5 anos, já disse e deu a entender, claramente, ao que veio, no que compete as suas responsabilidades com a defesa. E eu sinceramente não creio que os demais candidatos fujam muito à mesma regra de comportamento/relacionamento dela com as demandas do MD.

Mas ficar pior acho que não fica. A não ser que algum candidato invente de querer alugar o Brasil.... :roll:

abs.




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Re: Ministério da Defesa

#232 Mensagem por Duka » Sex Abr 11, 2014 8:39 pm

FCarvalho escreveu: A tia DR, depois de 3,5 anos, já disse e deu a entender, claramente, ao que veio, no que compete as suas responsabilidades com a defesa. E eu sinceramente não creio que os demais candidatos fujam muito à mesma regra de comportamento/relacionamento dela com as demandas do MD.
Os investimentos em defesa, no "abominável" governo LULA/DR não foram (estão sendo) significativamente superiores aos últimos governos? Não se está focando no ressurgimento da industria nacional de defesa? O que está tão ruim?




Abraços
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Re: Ministério da Defesa

#233 Mensagem por Bourne » Sex Abr 11, 2014 9:18 pm

Camarada Carvalho, estás superestimando a capacidade de influencia da Senhora Marina.

Acredite, ela não manda em nada e não passa de uma chamariz para a plataforma eleitoral de campos. Depois de eleito (supondo que seja) será uma das primeiras a ser ignorada e, possivelmente, deixará o governo. Além disso, a reeleição é outra história e não precisa de tantos apoios, basicamente está encaminhada, alvo algum desastre.

Sobre a nota de governo, os dois primeiros itens são bla-bla de campanha. O que realmente teria efeito seria o item c em que agradaria muita gente grande, base política e outros. O que também não quer dizer que seja uma mudança mágica, pois estará dependente da mesma estrutura que a Dilma com a tesoura agindo e cortando.




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Re: Ministério da Defesa

#234 Mensagem por FCarvalho » Qui Ago 21, 2014 5:20 pm

Duka escreveu:
FCarvalho escreveu: A tia DR, depois de 3,5 anos, já disse e deu a entender, claramente, ao que veio, no que compete as suas responsabilidades com a defesa. E eu sinceramente não creio que os demais candidatos fujam muito à mesma regra de comportamento/relacionamento dela com as demandas do MD.
Os investimentos em defesa, no "abominável" governo LULA/DR não foram (estão sendo) significativamente superiores aos últimos governos? Não se está focando no ressurgimento da industria nacional de defesa? O que está tão ruim?
Proporcionalmente aos anos anteriores os efeitos da ação destes governos na realidade das ffaa's e da BID, não faz tanta diferença assim. A realidade continua basicamente a mesma de sempre, com o MD à míngua em matéria orçamentária e os recursos materiais e humanos das ffaa's cada vez mais desviados de suas funções primárias. Para não falar que o famoso PAED continua sólida e convenientemente engavetado em alguma sala do planalto.
Quase todos os projetos das ffaa's que não tem "fins duais" estão parados ou "a espera de um milagre".
Bom, algumas coisas tem sido feitas e recursos tem sido aplicados em aquisições que nada lembram o planejamento de longo prazo elaborado pelas ffaa's junto a seus planos de reequipamento, que ao fim e ao cabo, estão se provando serem apenas e tão somente mais do mesmo que já foi visto nos anos 80's e 90's.
Enfim, quando a simpatia acaba, e utilidade fica duvidosa, resta-nos a volta à realidade da desimportância da defesa dentre os assuntos da politicagem nacional.

abs




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Re: Ministério da Defesa

#235 Mensagem por FCarvalho » Qui Ago 21, 2014 5:32 pm

Bourne escreveu:Camarada Carvalho, estás superestimando a capacidade de influencia da Senhora Marina.
Acredite, ela não manda em nada e não passa de uma chamariz para a plataforma eleitoral de campos. Depois de eleito (supondo que seja) será uma das primeiras a ser ignorada e, possivelmente, deixará o governo. Além disso, a reeleição é outra história e não precisa de tantos apoios, basicamente está encaminhada, alvo algum desastre.
Sobre a nota de governo, os dois primeiros itens são bla-bla de campanha. O que realmente teria efeito seria o item c em que agradaria muita gente grande, base política e outros. O que também não quer dizer que seja uma mudança mágica, pois estará dependente da mesma estrutura que a Dilma com a tesoura agindo e cortando.
Olá Bourne,

Acredito que agora que a Marina entrou em campo para ser titular, algo pode mudar no cenário eleitoral vide as expectativas de uma real alternativa à chatice de PT x PSDB. Vamos ver no que isso muda, ou não, para a defesa.

E como disse, a presd já demonstrou que não tem tutano para lidar com os assuntos da pasta da defesa, e se ficar, vai procurar outro "cão de briga" para tutelar os militares e fazer-lhes sala naquilo que ela não se dispuser a ser 'incomodada", como já vem sendo desde o inicio.
Como o próximo MD indicará os novos cmtes à presd, esperemos que o dito ao menos acerte na escolha e ponha alguém com mais incertividade para exercer a função, já que os nossos, praticamente estão a passeio no cargo há tempos.
É necessário ter cmtes com voz e vez junto à presid. por mais que ela se recusse a exercer o seu ofício de cmte em chefe.
Do contrário, vão ser mais 4 anos de mais do mesmo.
Tudo a conta gotas, e só na hora de melhor conveniência. Contanto que não seja a da defesa.
A ver.

abs




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Re: Ministério da Defesa

#236 Mensagem por FCarvalho » Qui Ago 21, 2014 5:50 pm





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Re: Ministério da Defesa

#237 Mensagem por NettoBR » Dom Set 07, 2014 12:31 pm

http://www.youtube.com/watch?v=U97gyLusKK0
A estratégia nacional de defesa está baseada na Constituição Federal, com premissas de buscar sempre que possível soluções pacíficas e o fortalecimento da paz e segurança internacionais. Entretanto, o aumento da relevância social e econômica do Brasil no cenário mundial lhe obrigou a aumentar os investimentos no setor nos últimos anos. Segundo dados do Panorama sobre a indústria da defesa e segurança no Brasil, divulgado em 2013 pelo BNDES, de 2003 até 2012 as despesas com investimentos neste nicho aumentaram 568% em território nacional, passando de R$ 1,5 bilhão para R$ 10,1 bilhões.




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Re: Ministério da Defesa

#238 Mensagem por NettoBR » Ter Dez 16, 2014 12:01 pm

Hoje, dia 16/12/2014 as 15:00, o Ministério da Defesa promove #HangoutDefesa com o general Santos Cruz, o comandante da Força de Paz na Missão de Estabilização das Nações Unidas na República Democrática do Congo, a maior já realizada pela ONU.

http://www.youtube.com/watch?v=ZIjGN94eWfM




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Re: Ministério da Defesa

#239 Mensagem por Marino » Ter Dez 23, 2014 9:18 pm

Dilma anuncia 13 ministros do próximo governo
...
Os ministros são: Aldo Rebelo (Ciência Tecnologia e Inovação); Cid Gomes (Educação); Edinho Araújo (Secretaria de Portos); Eduardo Braga (Minas e Energia); Eliseu Padilha (Secretaria de Aviação Civil); George Hilton (Esporte); Gilberto Kassab (Cidades); Helder Barbalho (Secretaria de Aquicultura e Pesca); Jaques Wagner (Defesa); Kátia Abreu (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento); Nilma Lino Gomes (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial); Valdir Simão (Controladoria Geral da União) e Vinicius Lajes (Turismo). Eles tomarão posse no dia 1º de janeiro.

Fonte: O Globo




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Re: Ministério da Defesa

#240 Mensagem por FCarvalho » Ter Dez 23, 2014 9:25 pm

Como sempre a defesa vai continuar o seu labor de assunto de segunda classe no governo. Como o Jaques Wagner não levou na Bahia, sobrou pra ele o prêmio de consolação ministerial. E o que tinha era o MD.
Fazer o quê... segue a vida

abs




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