EDIT MOD: CV 3, agora FCT

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#421 Mensagem por FCarvalho » Seg Mar 03, 2014 12:55 pm

Acho eu, na minha santa ignorância, que se a demanda da MB por caças navais caminhar para além das 48 células previstas no PAEMB, e que pode se tornar possíveis caso a classe QE seja a base para um Nae nacional, e tendo em vista as capacidades de hagaragem já comentadas por mim aqui em outros tópicos, neste fórum, então a possibilidade de um caça de 5a G tupiniquim seria bem melhor vista tanto do ponto de vista técnico-industrial como comercial, já que para amparar integralmente os dois navios, precisaríamos de bem mais que uma centena e meia de undes deste novo caça, o que somados as demandas da FAB, nos proporcionariam a necessária e desejável abertura econômica para justificar-se o projeto.

Posto isso, tal como estão postos os planos hoje, e as demandas já conhecidas entre FAB e MB, dificilmente um caça de 5a G nacional decolaria antes de 2040.

Com ou sem os 2 Nae's previstos no PRONAE.

abs.




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#422 Mensagem por FCarvalho » Seg Mar 03, 2014 1:07 pm

Voltando ao assunto do tópico.

O que existe por aí em termos de radares e sistemas que possam ser utilizados nas CV-3, caso a MB tenha realmente declinado de utilizar as I-Mast no projeto?

Como outro dia cito aqui, aparentemente haveria um interesse da MB numa variante naval do radar Saber M-200 e que poderia integrar um torre projetada por aqui mesmo para estas corvetas.

O quê seria mais interessante para nós, do ponto de vista não só tecnológico, mas, e também, econômico: custear o desenvolvimento deste radar para aplicação naval, com suas possíveis implicações de custos e tempo no projeto CV-3, ou comprar algo já pronto, e não necessariamente adequado as nossas necessidades de tot's?

Ainda em tempo. O canhão de proa já foi decidido, se será um 127 ou se vamos ficar no 76?

abs.




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#423 Mensagem por ABULDOG74 » Seg Mar 03, 2014 1:32 pm

Notícia trazida pelo Comandante Luiz Monteiro no site PODER NAVAL nos comentários:

Prezados,

Já que o assunto é aviação naval.

As 4 aeronaves CDO (Carrier On-Board Delivery), “Trader” devem ser entregues (todas) até o primeiro semestre de 2016.

As 4 aeronaves “Tracker” somente passarão por modernização para transformá-las em AEW (Airborne Early Warning) tão logo seja concluída a avaliação operacional dos “Trader”.

Dos 12 Falcões (AF-1 A/B) que já estão contratadas sua modernização, 6 já passaram ou estão realizando as inspeções SDLM (Standard Deport Level Maintanance). O resultado da modernização verificado na primeira aeronave já finalizada foi tão animador, que a MB está efetuando estudos de viabilidade de modernização de outras 8 células, além das 12 iniciais, perfazendo um total de 20 AF-1 modernizados.

Quanto aos AF-2, a SAAB em reunião com a MB, afirmou que uma versão naval o GRIPEN NG seria totalmente compatível com o NAe São Paulo e que poderia ser empregado também em um futuro NAe que eventualmente poça ser adquirido pela MB. Aqui, vale ressaltar que no último relatório de planejamento, entregue no final do ano passado, a data de desativação do NAe São Paulo passou de 2025, para 2028.

A MB estava aguardando o fim das negociações entre a FAB e a SAAB. Todavia, o Comandante da FAB informou durante à sabatina no Congresso, que irá convidar a MB para as negociações.

http://www.naval.com.br/blog/2014/02/27 ... /#comments

Luiz Monteiro
28 de fevereiro de 2014 at 17:36 #


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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#424 Mensagem por FCarvalho » Seg Mar 03, 2014 1:41 pm

Até aí tudo bem o interesse da MB na questão do Sea Gripen. O problema não é o seu desenvolvimento em si. O problema é: quem vai bancar isso? A MB tem outras prioridades agora, e dentre elas, apesar da importância deste caça, ele não será aventado agora. A esquadra precisa ser urgentemente modernizada. O que temos aí já deu o que tinha e o tempo e a obsolescência geral de seus sistemas estão começando a cobrar o seu preço.

O que a MB precisa urgente,e para ontem, é decidir o PROSUPER/PRONAE/PROANF e mandar ao mar as suas CV-3 o mais rápido possível.

Neste quadro, um caça naval é assunto para a próxima década. E para quando houver verba e interesse, claro.

De resto, a MB irá acompanhar de perto este projeto, pois que lhe interessa. Mas de momento é só isso.

Se a versão terrestre da FAB se mostrar fiável e atingir todos os objetivos estipulados pela força, aí então teremos uma decisão, penso eu, junto a um novo lote de Gripens E/F a inserção, ou não, de sua versão naval para a MB. Mas isso, como disse, é assunto para depois de 2020.

Até lá, tratamos de manter a MB com os (poucos)navios que temos, e teremos,, com o casco fora (do fundo) d'água.

abs.




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#425 Mensagem por ABULDOG74 » Seg Mar 03, 2014 2:07 pm

Olá camaradas, concordo plenamente com você e Marino;acho que a MB deve se associar a SAAB para desenvolver o projeto, SOMENTE ISSO, e não compra a priori; pois como vocês falaram tem muito projeto a frente.
Só acho que se a MB não demonstrar algum interesse e particiação agora; não haverá SEA GRIPEN; e quando a "briosa" for realmente precisar a frente, vai precisar de outro fornecedor de projeto.


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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#426 Mensagem por FCarvalho » Seg Mar 03, 2014 4:34 pm

A priori, isto também não seria um problema Abuldog. Em termos práticos, 'pouca coisa' precisa ser de fato alterada no Gripen E/F com fins de sua navalização.

Em sendo assim, todas as avaliações referentes a provar tal viabilidade, poderão ser dirimidas durante a fase de desenvolvimento final das versões E/F para a FAB. E em sendo provadas, antes mesmo do fim das entregas do lote inicial da FAB, poderemos já estar testando in loco as alterações da versão naval. Para isso contaremos com o Nae SP como bancada de testes.

Se mostrando viável, então o projeto poderá ser finalizado com vista a sua encomenda junto a um novo lote da FAB, o que talvez poderia até nos favorecer em termos de custos, já que a comunalidade entre ambas as versões seria bastante alta, segundo a SAAB; seria um lote, por exemplo, de cerca de 60 caças, com mais 36 undes para a FAB, e outros 24 undes para a MB, como planejado; e mesmo com várias das alterações do Sea Gripen podendo ser implementadas nos E/F da FAB a título de atualização, algo como uma versão Block II daqueles caças.

Se tudo isso ocorrer como imaginamos, para lá de 2030 poderemos pensar em desenvolver um caça 5a G nacional, já contando para isso, com a expertise do projeto/produção dominadas e as demandas atualizadas da FAB e MB. Um mercado presumível, nas minhas contas, de mais de duas centenas de caças. O bastante, no meu ponto de vista, para projetar, desenvolver, testar, introduzir e manter uma linha de produção para um caça deste nível. Afora possíveis exportações.

Mas antes disso tudo, temos que querer e ter uma esquadra. :roll:

abs.




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#427 Mensagem por knigh7 » Sáb Mar 08, 2014 3:51 pm

Umkhonto, Barak e MicaVL fora da futura corveta da MB
Written by Administrator
Tuesday, 25 February 2014 15:49

Através de diversas notas exclusivas Alide vem nos últimos meses acompanhando a evolução contínua do programa CV3 da Marinha do Brasil para a definição e o desenvolvimento das novas corvetas derivadas do casco da Barroso. Até aqui, uma das variáveis mais críticas ainda em aberto era justamente o sistema de misseis antiaéreos que virá a ser empregado na nova classe.

ALIDE apurou junto a suas fontes que a Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha descartou três sistemas de mísseis da corrida: o sul-africano Umkhonto, o israelense Barak e o francês Mica VL para ficar um “shortlist” com apenas o sistema Evolved Sea Sparrow Missile (ESSM) da Raytheon americana e o Sea Ceptor do braço britânico da MBDA.

Espaço sempre foi uma questão muito crítica neste projeto uma vez que a nova corveta desloca cerca de 2400 toneladas e seu casco tem uma boca de apenas 13 metros. Este é um navio bem menor que as fragatas da classe Niterói e, mas assim mesmo, por determinação do Estado Maior da Armada deverá ter uma tripulação relativamente grande para os navios do seu segmento.

A vantagem inicial do sistema Barak, especialmente devido ao seu lançador ser o mais compacto, acabou não sendo suficiente para reproduzir na Marinha do Brasil o sucesso recente do sistema israelense na modernização das Type 22 da Marinha do Chile. O Umkonto da Denel apresentava como ponto a seu favor, o fato desta indústria sul-africana já ser uma parceira importante do Brasil no programa A-Darter, míssil que armará os futuros caças Gripen da FAB. Finalmente, foi justamente a escolha do caça sueco em vez do Rafale francês (que usa ao MICA como míssil de defesa aproximada) o que provavelmente causou o desinteresse da Marinha pelo MICA VL.

O Evolved Sea Sparrow

O RIM-162 ESSM é um derivado moderno do clássico sistema de defesa antiaérea naval americano RIM-7 Sea Sparrow. O ESSM foi desenvolvido pela US Navy e por nove dos onze países da NATO SeaSparrow Consortium: marinhas da Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Espanha, Grécia, Holanda, Noruega, Portugal, e Turquia. Escal é sempre uma vantagem dos grandes programas americanos, em 2012 a empresa comemorou a entrega do 2000º míssil ESSM e o executivo Ed Roesly, então Diretor do programa na Raytheon Missile Systems contou que:"Nós já entreguamos ESSMs há uma década, e esperamos ter uma linha de produção ativa para além de 2017".

Atualmente a Marinha do Brasil depende para a defesa aérea das fragatas da Classe Niterói do sistema Aspide, outra evolução italiana do Sea Sparrow original. É interessante notar que os lançadores Albatros dos Aspide usados nas Niterói são a versão italiana do lançador americano Mk.29 da Raytheon, o qual mediante uma atualização pode receber o ESSM no lugar dos Sea Sparrow. Se isto for verdadeiro para os Albatros também as Niterói poderia potencialmente ser equipados com o ESSM no final de sua vida útil além das corvetas.

O ESSM é aerodinamicamente bem distinto do seu predecessor apesentando um sistema de guiagem na cauda e asas estreitas ao longo do comprimento da fuselagem do míssil o que lhe garante uma grande manobrabilidade contra mísseis antinavio independentemente se eles vem rente ao mar ou em uma trajetória terminal vertical. Lançado verticalmente de diversos modelos de VLS como o lançador contyeirável MK 29, o MK 41 VLS, o MK 57 VLS, o MK 48 Guided Missile VLS, e o MK 56 Dual Pack ESSM Launching System. Uma grande vantagem do ESSM é que ele pode ser acomodado até quatro mísseis por tubo do VLS fazendo que mesmo um navio de pequeno porte possa carregar muitos mísseis para pronto emprego de uma só vez.

MBDA Sea Ceptor

Este sistema de defesa naval da gigante pan-europeia MBDA é parte da família CAMM (Common Anti-Air Modular Missile). Nesta família o Sea Ceptor é o modelo de defesa naval, uma versão lançada de terra para a defesa de bases aéreas e de unidades móveis do Exército, ambos os modelos devem estar operacionais até 2016. Existe ainda o potencial de se desenvolver uma versão ar-ar através de pequenas alterações técnicas para poder substituir mísseis como o onipresente AIM-9 Sidewinder. O envolvimento profundo da FAB no programa A-Darter, no entanto, torna esta última vantagem da família CAMM menos atraente no caso específico do Brasil. As Forças Armadas britânicas geraram este requerimento e estão adotando todos seus variantes objetivando extrair vantagens logísticas através de uma maior escala de produção e da padronização de meios militares entre as suas forças individuais. O argumento da MBDA é que esta padronização reduzirá todos os custos futuros de manutenção e modernização dos sistemas.

O alcance do Sea Ceptor é de 25km contra alvos existentes atualmente e contra aqueles que devem entrar em serviço em breve. Este conta com um sistema compacto de datalink bi-direcional que faz o míssil poder ser usado, não apenas contra aeronaves, mísseis, helicópteros e UAVs mas, também contra pequenos alvos na superfície como patrulheiros e lanchas. A MBDA prevê que configurações quadruplas do míssil padrão da família pode ser disparado indistintamente desde VLS americanos como o MK-41 ou de lançadores verticais Sylver que primariamente usados para a família Aster. Criado desde o início para ser integrado a uma grande variedade de radares 2D e 3D além de sensores óticos o míssil inglês dispensa o uso de radares de acompanhamento de alvos. Para reduzir as demandas sobre as plataformas de lançamento o Sea Ceptor usa o sistema a frio do tipo “soft launch” sendo guiado na sua trajetória por um radar ativo instalado no bico. A Royal Navy usará este míssil para substituir os antigos Sea Wolf na modernização de meia vida das fragatas Type 23 e os usará também nas novas fragatas Type 26, ora em desenvolvimento. A Marinha Neo-Zelandeza já anunciou que será o primeiro cliente de exportação do Sea Ceptor planejando coloca-lo no lugar dos Sea Sparrows do VLS Mk. 41 de suas duas fragatas ANZAC (MEKO 200ANZ).

Participação da indústria brasileira

Qualquer programa de defesa nacional segundo a Estratégia Nacional de Defesa exige a participação da indústria local de defesa e deve deixar um legado de transferência de tecnologia que alavanque as capacidades futuras da nossa indústria neste segmento. O player ou os dois players locais envolvidos ainda não estão totalmente claros, mas como a Avibras exibiu ativamente o sistema CAMM durante a LAAD do ano passado isso a coloca como a provável parte nacional do grupo do Sea Ceptor. Nesta concorrência não é obrigatória (como é no Prosuper) que a seleção de um parceiro nacional seja feita pela empresa detentora da tecnologia. Isso abre a possibilidade que este sócio local só venha a ser selecionado independentemente pela Marinha numa fase posterior à escolha do sistema de mísseis. Sabe-se, no entanto, que a americana Raytheon não estaria pré-associada à Odebrecht/Mectron nem a qualquer outra empresa de engenharia nacional, mas que neste momento ela negocia com um dos “suspeitos de sempre”... Façam suas apostas!
http://www.alide.com.br/joomla/componen ... veta-da-mb




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#428 Mensagem por knigh7 » Sáb Mar 08, 2014 3:53 pm

A MB indo de F-124 SACHSEN, acho que o mais lógico seria a escolha do ESSM para as Barroso Improv, já que ele já está integrado a fragata alemã...




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#429 Mensagem por ABULDOG74 » Sáb Mar 08, 2014 5:43 pm

Olá camaradas, pelo jeito o Brasil não descartou compras militares americanas :D :wink:

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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#430 Mensagem por FCarvalho » Sáb Mar 08, 2014 10:02 pm

O interesse da MB a priori recai sobre os Aster 15 e 30 para os navios do Prosuper. E ao que parece, a proposta alemã contempla esta questão.

Vamos ver até onde o Sea Ceptor, caso selecionado. influiria na escolha daqueles sistemas, ou não, já que o Aster 15 e este último são sistemas da mesma categoria.

abs.




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#431 Mensagem por Olinda » Dom Mar 09, 2014 7:43 am

knigh7 escreveu:A MB indo de F-124 SACHSEN, acho que o mais lógico seria a escolha do ESSM para as Barroso Improv, já que ele já está integrado a fragata alemã...
A MB não tem um software próprio para seus navios? O armamento escolhido não será integrado a este software?




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#432 Mensagem por lobo_guara » Dom Mar 09, 2014 2:19 pm

ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas, pelo jeito o Brasil não descartou compras militares americanas :D :wink:

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É acho que ainda sonham com isso, mas falta combinar com os Ianques e ingleses a abertura dos códigos para integração dos misseis no SICONTA MK... das corvetas.
Eu acredito ser prematuro considerar definitivo qualquer descarte de sistema nesta fase do projeto. Até por que os motivos para descartar este ou aquele sistema apresentados pela matéria da ALIDE são muito superficiais, tais como a perda do interesse do MICA em função da opção da FAB pelo Gripen. Só por isso? Neste caso a opção deveria ser conjunta com outra força singular? No que isso muda com as opções supostamente apontadas? O ESSM ou o Sec Captor estarão integrados no GRIPEN por acaso??? Ou o fato da DENEL já ser parceira da FAB no A-DARTER descarta automaticamente qualquer opção para a MB? Pior no caso da IAI que o fato do seu compacto sistema ter obtido sucesso no Chile não foi suficiente para a MB??? Mesmo esta empresa já estar buscando parcerias no Brasil através da aquisição de empresas e vencendo licitações importantes como dos novos reabastecedores da FAB. Tudo isso talvez tenha sido desconsiderado e/ou repercutido negativamente para a MB? perdoe-me mas desconsiderei esta notícia neste sentido fico a espera de um pronunciamento da MB.




Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#433 Mensagem por FCarvalho » Dom Mar 09, 2014 5:56 pm

Concordo com você Lobo-guará. A esta altura, é prudente esperar mais um pouco para saber se estas opções, principalmente aquelas que dizem respeito a um melhor atendimento dos critérios da END, no meu ponto de vista, foram mesmos descartados. Deixemos que a MB se pronuncie. Talvez tenhamos surpresas.

Assim espero. :wink:

abs.




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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#434 Mensagem por talharim » Qua Mar 26, 2014 7:50 am

Em 8 meses teremos o projeto definitivo da fraveta Barroso II :

CENTRO DE PROJETOS DE NAVIOS
EXTRATO DE CONTRATO
Contratada: VARD Niterói S/A; Contratante: Centro de Projetos de
Navios; Espécie: Contrato nº 40100/2014-002/00; Objeto: Serviços de
engenharia específicos e especializados, conforme as tarefas acessórias
relacionadas e definidas no item 4.2 do Projeto Básico (Anexo
A), a fim de que seja elaborado o projeto de um navio derivado da
Corveta Classe "Barroso", dotado de inovações tecnológicas e aperfeiçoamentos
necessários para que cumpra as tarefas, requisitos e
missões adequadas às necessidades atuais da Marinha; Crédito Orçamentário:
Ação Interna: 112010; Valor total: R$ 4.790.000,00; Prazo
de Execução: 8 (oito) meses, a contar da data desta publicação;

Prazo de Vigência: 12 (doze) meses; Data de assinatura:
21/03/2014.


Espero que seja o projeto de primeira corgata (fraveta) com caracteristicas verdadeiramente stealth da MB .




"I would rather have a German division in front of me than a French

one behind me."

General George S. Patton.
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta

#435 Mensagem por FCarvalho » Qua Mar 26, 2014 9:46 am

Bom, seja uma "corgata" ou uma "fraveta" :mrgreen: se o projeto básico vai ficar pronto somente em 8 meses(novembro) presume-se então que a construção deste navio ficará só para o ano que vem. Ou seja, o cronograma inicial já era. E sabemos o que acontece em anos pós-eleitorais. E com o recente histórico de cortes no MD... :|

Além disso, se vamos levar mesmo cinco anos :? para por este primeiro navio na frota, CV-3 na MB, sendo bem realista, só a partir de 2021 ou 2022.

Bom, se esta minha perspectiva de ajuste no cronograma estiver minimamente próxima da realidade, vamos torcer então para termos muita sorte se ainda tivermos uma esquadra a ser substituída antes que esta década termine.

Sim, porque, na atual realidade, com o Prosuper sem quaisquer perspectiva real de encaminhamento para seu termo, e com o primeiro navio do contrato, estando pronto somente cinco anos após a assinatura do acordo, sinceramente, não sei... :roll:

Mas sempre existe o fator conveniência... talvez possa haver surpresas neste meio tempo, já que todo o pessoal candidato ao trono do planalto central precisa necessariamente de algo com que barganhar os votos da "família militar". E neste sentido, tem cada vez mais coisas sofrendo "ajustes de cronograma" por estes dias no MD...

A ver.

abs.




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