TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
COBERTURA ESPECIAL - KC-390
28 de Fevereiro, 2014 - 11:45 ( Brasília )
SUÉCIA SE OFERECE PARA COMPRAR AVIÃO CARGUEIRO MILITAR BRASILEIRO
http://www.defesanet.com.br/kc390/notic ... rasileiro/
ps: bem que a linha ISR dos E-145 e uns Linage 1000 VVIP para a força aérea sueca poderiam fazer parte desse pacotão, também...
abs.
28 de Fevereiro, 2014 - 11:45 ( Brasília )
SUÉCIA SE OFERECE PARA COMPRAR AVIÃO CARGUEIRO MILITAR BRASILEIRO
http://www.defesanet.com.br/kc390/notic ... rasileiro/
ps: bem que a linha ISR dos E-145 e uns Linage 1000 VVIP para a força aérea sueca poderiam fazer parte desse pacotão, também...
abs.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Jane's Defence Weekly
Brazilian Air Force Commander Lieutenant Brigadier Juniti Saito
Link: http://www.janes360.com/images/assets/3 ... 20feb4.pdf
Brazilian Air Force Commander Lieutenant Brigadier Juniti Saito
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Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Texto de 2010, mas muito interessante...
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Uma dúvida de um leigo:
Como ficaria o alcance de ataque do NG equipado com uma possível versão ar-solo do MAN?
Isto é, a que distância (somado o raio do NG + alcance do MAN) seria possível a FAB atacar um determinado alvo?
Como ficaria o alcance de ataque do NG equipado com uma possível versão ar-solo do MAN?
Isto é, a que distância (somado o raio do NG + alcance do MAN) seria possível a FAB atacar um determinado alvo?
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Penguin escreveu:Texto de 2010, mas muito interessante...
"Rumors that the aircraft will be delivered in a flat cartoon with an Allen wrench are unfounded".
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Sendo conservador e usando os dados da concorrência, isto é, da Dassault, que afirma que o Gripen NG com 2 tanques externos + 2 mísseis IR + 2 mísseis BVR + 4 bombas LGBs (não especifica o tipo/peso) possui um raio de combate em missão ar-solo de 1.150km. Substituindo as 4 LGBs pr 2 MANs, creio que o raio permaneça semelhante.Paisano escreveu:Uma dúvida de um leigo:
Como ficaria o alcance de ataque do NG equipado com uma possível versão ar-solo do MAN?
Isto é, a que distância (somado o raio do NG + alcance do MAN) seria possível a FAB atacar um determinado alvo?
Contudo, o Gripen NG poderia transportar 3 tanques externos + 2 mísseis IR + 2 MANs. Nesse caso o raio seria maior que o estimado pela Dassault.
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Carlo M. Cipolla
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Um raio de ação de cerca de 1.000 milhas seria possível então neste mesmo tipo de missão?
abs.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
F-X2: ENTRE A CONCORRÊNCIA E A LINHA DE VOO, O CONTRATO
A audiência pública requerida pela Sen. Ana Amélia (PP-RS), onde foi ouvido o Cmt da Aeronáutica, Ten-Brig-do-Ar Juniti Saito, na CRE, em debate sobre o Projeto F-X2, revelou-se uma das mais esclarecedorad discussões desde a escolha do caça, Gripen NG
Comandante da Aeronáutica Brig Saito e Brig Crepaldi , Presidente da COPAC Foto - Agência Senado
Slide da apresentação do Brigadeiro Crepaldi, Presidente da COPAC, na Audiência Pública, na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa.
F-X2: Entre a Concorrência e a Linha de Voo, o Contrato
Por Vianney Jr
Analista de Defesa e Aeroespaço /
Editor de Avaliação de Aeronaves
Tanto embora muito ainda haja a ser acompanhado, a ação dos senadores da CRE - Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, trouxe ao grande público a mais abrangente discussão, até o momento, sobre o programa de reequipamento e modernização da Força Aérea Brasileira, o F-X2. As perguntas diretas, e por vezes contundentes, lideradas pelo senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), presidente da comissão, demonstraram uma postura compatível com o que espera o contribuinte, a prestação de contas e a transparência no que se refere à compra dos 36 caças Gripen NG, ao custo anunciado de 4,5 bilhões de dólares. De forma mais ampla, prestou-se ao tema da Defesa, um valioso serviço de desmistificação dos investimentos militares, revelando o outro lado da moeda. No caso, o retorno gerado pela elevação do padrão industrial e nível de excelência profissional no País.
Muito além da Guerra
A senadora Ana Amélia (PP-RS), foi muito feliz ao desvincular os investimentos nos caças como uma questão unicamente bélica. “Nós estamos em um ousado projeto, que não é apenas de Defesa. Eu penso que a absorção tecnológica numa área tão refinada e tão especializada como essa, dá ao Brasil um salto de qualidade e de acesso à tecnologia no desenvolvimento industrial e econômico do País, que é incalculável”, definiu a Senadora. Trouxe à luz, toda a esteira de desenvolvimento e capacitação que os projetos militares deixam ao dia a dia de toda a sociedade. A indústria aeronáutica, por si só, notabiliza-se pela qualificação dos postos de trabalho.
Senadora Ana Amélia (PP/RS) e Senador Suplicy (PT/SP)
O comandante da aeronáutica estimou que 2.000 a 3.000 empregos diretos, além de 22 mil indiretos deverão ser criados em razão da produção de 80% do novo caça em território nacional, número que leva em conta a fabricação das aeronaves para a própria Suécia, e eventualmente para a Suíça, além das encomendas de exportações diretas a partir do Brasil. No aspecto da propriedade intelectual, cerca de 40% do projeto será desenvolvido por engenheiros brasileiros, segundo a empresa sueca SAAB, responsável pelo design do Gripen. Em suma, o contrato contemplará compensações (offset na linguagem de aquisições militares) da ordem de 170% de seu valor. Dentre as vantagens intangíveis, a qualificação necessária ao ingresso no seleto grupo de fabricantes de aviões supersônicos. A conquista desta e outras expertises é esperada refletir-se na qualidade das já conceituadas aeronaves fabricadas pela Embraer, que cada vez mais ocupam espaço no mercado internacional.
O Relatório da FAB
O Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, fez-se acompanhar do Brigadeiro-do-Ar José Augusto Crepaldi Affonso, presidente da COPAC - Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate, responsável pela confecção do relatório da Aeronáutica (concluído em janeiro de 2010) ao então Presidente Lula, e que segundo a FAB, balizou tecnicamente a decisão final da Presidente Dilma. Aqui vale lembrar o trabalho desenvolvido por dois destacados antecessores, Brigadeiro Fernando Cima, hoje na reserva, e o Major-Brigadeiro-do-Ar Carlos Baptista Jr., no momento deixando o COMDABRA - Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro, e assumindo a DIRMAB - Diretoria de Material Bélico Aeronáutico.
A apresentação do Brigadeiro Crepaldi construiu o mais relevante argumento no que pese à decisão no F-X2, repetido por várias vezes ao descrever a jornada do piloto brasileiro, de cadete à operacionalidade: o de cumpri-la em uma aeronave “desenvolvida e fabricada no Brasil”. “Não há defesa eficiente sem a participação da indústria nacional." Com o Gripen NG o Brasil dará o primeiro passo para o desenvolvimento de um caça de 5ª geração, além de permitir o domínio de novas tecnologias e, posteriormente, exportar tecnologia”, destacou o presidente da COPAC.
Pingos nos “i”s
Mesmo com este forte argumento do voo em aeronave “desenvolvida e fabricada no Brasil”, o Ministério da Defesa havia derrapado no tom das explicações iniciais quando do anúncio da decisão pelo Gripen NG. Muitos foram os superlativos usados para descrever o caça escolhido.
Apresentação do hot site http://www.gripenng.fab.mil.br Clique no link ou na foto
O próprio hotsite hospedado no domínio da FAB, na internet, ainda exibe o título de “Aeronave de Combate Mais Avançada do Mundo”! Talvez algum superlativismo inicial tenha sido oriundo do peculiar sentimento brasileiro de necessariamente se ter o melhor, o maior... Bem, nesta escolha, não é o caso. Numa grosseira analogia “automotiva”, um carro com configuração para sete passageiros não é necessariamente a melhor escolha para uma família de pai, mãe e um único filho, simplesmente por oferecer quatro assentos extras. Tudo é uma questão de adequação, e aqui, o argumento central da apresentação do presidente da COPAC indica um caminho convincente e justificável.
Mas aí, exatamente, a Audiência Pública da CRE deu oportunidade a esclarecimentos em pontos de suma importância, como por exemplo, o cronograma de desenvolvimento da aeronave.
Quanto ao frequente questionamento de que o caça sueco seria um “avião de papel”, o Tenente-Brigadeiro Saito respondeu aos senadores que o Gripen NG deverá ter seu protótipo construído provavelmente em 2015.
O Comandante da Aeronáutica disse, no entanto, não acreditar em gargalo tecnológico uma vez que o novo caça a ser desenvolvido é um “derivativo do Gripen C/D”, em voo desde 1997, e hoje em operação em seis países (Suécia, República Checa, Hungria, África do Sul, Tailândia, e uma aeronave na Escola de Pilotos de Teste - ETPS, no Reino Unido).
Sempre com uma postura bastante disponível, o Tenente-Brigadeiro Juniti Saito procurou traduzir ao linguajar comum, termos técnicos, fazendo uma exposição muito acessível ao contribuinte interessado em compreender o processo de compra dos caças. Neste particular, não se furtou a estender esclarecimentos sobre o eventual interesse do desenvolvimento de uma versão naval para a Marinha do Brasil, capaz de ser operado a partir de porta-aviões, como o NAe São Paulo, pertencente à Esquadra Brasileira. E atende ao futuro porta-aviões em desenvolvimento dentro do PRONAE (Programa de Obtenção Navio-Aeródromo).
Um Caça entre Gerações
Ao ser indagado pelo senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) quanto ao significado prático de “Geração” de uma aeronave de combate, o Comandante Saito valeu-se da licença poética ao chamar o Gripen NG de um caça de geração “4.6”, uma vez que em sua avaliação, as características do avião, após concluído, o posicionarão em uma escala de desenvolvimento entre um caça de 4ª e um de 5ª geração (operacionalmente disponível apenas nos Estado Unidos).
Vide a matéria: Caças: O “X” da Quest..., digo, da Geração Link
Quem Protege os Céus do Brasil até a Chegada do Gripen NG?
Outra preocupação dos senadores foi esclarecer como fica a defesa do espaço aéreo brasileiro até a chegada dos Gripen NG. O inventário atual de aviões de combate a jato da FAB é de 57 caças F-5 para a defesa aérea, 43 aeronaves A-1 de ataque-ao-solo, a serem desativados a partir de 2025 e 2030, respectivamente.
Com a desativação das aeronaves de interceptação Mirage 2000 em dezembro de 2013, os caças F-5 assumiram esta tarefa. “Naturalmente não é a aeronave ideal, mas cumpriremos [a missão de defesa aérea] da melhor maneira possível”, explicou o Comandante da Aeronáutica.
Como forma de mitigar o gap gerado na capacidade de defesa do espaço aéreo brasileiro, já avançam as negociações para um leasing de caças da versão em operação, Gripen C/D, diretamente oferecidos pela Flygvapnet, a Força Aérea da Suécia. Este contrato abrangeria algo entre 10 e 12 aeronaves, a chegarem a partir do segundo semestre de 2015, ou primeiro semestre de 2016, uma vez que os primeiros caça Gripen NG do programa F-X2 só seriam entregues no final de 2018, mas mesmo assim “só poderemos estruturar um esquadrão a partir de 2019 ou 2020”, afirmou Saito.
Postura Republicana
Afora as questões de natureza tecnológica, operacional e técnica, os senadores Ricardo Ferraço, Aloysio Nunes Ferreira, Ana Amélia e Eduardo Suplicy exploraram os tópicos relativos ao incentivo à indústria nacional, geração de emprego e renda, e os itens atinentes ao orçamento e financiamento previstos para o F-X2. Quando indagado sobre o efetivo desembolso de valores referentes à compra das 36 aeronaves, o Tenente-Brigadeiro Juniti Saito explicou que entre as cláusulas contratuais em discussão, está contemplado o início do pagamento do financiamento, entre 6 a 8 meses após a entrega da última aeronave, a princípio prevista para 2023.
Também discute-se o escalonamento dos pagamentos, que devam ficar ao redor de parcelas anuais de 500 milhões de dólares, durante 9 anos até a quitação total. Para uma simples referência, estas parcelas representariam algo em torno de 10% do orçamento anual da Aeronáutica.
O senador Aloysio Nunes Ferreira manifestou sua preocupação quanto à demora excessiva nas decisões, e quebra da continuidade da alocação de recursos para os programas de Defesa, alertando para o prejuízo que tais condutas podem causar ao Brasil, quer pela diminuição de efetividade de suas Forças, quer pelo enfraquecimento e defasagem da indústria nacional.
Vide a matéria: Quando o Interesse do Estado perde para o Projeto Eleitoral Link
Com uma intervenção técnica, a senadora Ana Amélia manifestou sua preocupação com a garantia de recursos, e lembrou que por se tratar, o F-X2, de contrato internacional, não há possibilidade de contingenciamento. Em suas colocações, o senador Aloysio Nunes Ferreira cobrou de seus pares ressonância do tema no mundo político, e fez alusão ao papel primordial da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional nesta seara.
O proceso de Avaliação e Seleção do Programa F-X2 do dentro da COPAC.
Ainda a percorrer o processo Legislativo, Relações Exteriores Planejamento, Fazenda, e outros
Ponto marcante desta Audiência Pública, a louvável demonstração do Parlamento com uma perceptível postura mais dinâmica no envolvimento com as questões de Defesa, dando prova de que o acompanhamento de tais matérias tem migrado de uma mera formalidade, para o bom debate dos projetos de interesse do País nesta área. Sim, o Brasil tem grandes déficits sociais, mas a iniciativa do Senado, apoiada pela Força Aérea, contribuiu para fazer despertar no cidadão comum brasileiro a compreensão de que Defesa é também importante, assim como o são a Saúde, a Educação. Talvez menos perceptível no dia a dia de um povo tão carente, mas certo é que os investimentos neste setor contribuem para o desenvolvimento do País, além de garantirem o exercício pleno da soberania sobre seu território e suas riquezas, para o bem comum de todos os brasileiros.
É pois, um ato republicano cobrar das Comissões, tanto no Senado como na Câmara dos Deputados, que cumprindo com suas atribuições legais, e em defesa da instituição FAB, se comprometam em acompanhar de perto o desenrolar dos capítulos decisivos do F-X2, e garantam a alocação de recursos para sua conclusão, uma vez que o mesmo implicará em grande parte no futuro da própria Força Aérea Brasileira pelos próximos 40 anos, no mínimo.
http://www.defesanet.com.br/ho/noticia/ ... -Contrato/
A audiência pública requerida pela Sen. Ana Amélia (PP-RS), onde foi ouvido o Cmt da Aeronáutica, Ten-Brig-do-Ar Juniti Saito, na CRE, em debate sobre o Projeto F-X2, revelou-se uma das mais esclarecedorad discussões desde a escolha do caça, Gripen NG
Comandante da Aeronáutica Brig Saito e Brig Crepaldi , Presidente da COPAC Foto - Agência Senado
Slide da apresentação do Brigadeiro Crepaldi, Presidente da COPAC, na Audiência Pública, na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa.
F-X2: Entre a Concorrência e a Linha de Voo, o Contrato
Por Vianney Jr
Analista de Defesa e Aeroespaço /
Editor de Avaliação de Aeronaves
Tanto embora muito ainda haja a ser acompanhado, a ação dos senadores da CRE - Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, trouxe ao grande público a mais abrangente discussão, até o momento, sobre o programa de reequipamento e modernização da Força Aérea Brasileira, o F-X2. As perguntas diretas, e por vezes contundentes, lideradas pelo senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), presidente da comissão, demonstraram uma postura compatível com o que espera o contribuinte, a prestação de contas e a transparência no que se refere à compra dos 36 caças Gripen NG, ao custo anunciado de 4,5 bilhões de dólares. De forma mais ampla, prestou-se ao tema da Defesa, um valioso serviço de desmistificação dos investimentos militares, revelando o outro lado da moeda. No caso, o retorno gerado pela elevação do padrão industrial e nível de excelência profissional no País.
Muito além da Guerra
A senadora Ana Amélia (PP-RS), foi muito feliz ao desvincular os investimentos nos caças como uma questão unicamente bélica. “Nós estamos em um ousado projeto, que não é apenas de Defesa. Eu penso que a absorção tecnológica numa área tão refinada e tão especializada como essa, dá ao Brasil um salto de qualidade e de acesso à tecnologia no desenvolvimento industrial e econômico do País, que é incalculável”, definiu a Senadora. Trouxe à luz, toda a esteira de desenvolvimento e capacitação que os projetos militares deixam ao dia a dia de toda a sociedade. A indústria aeronáutica, por si só, notabiliza-se pela qualificação dos postos de trabalho.
Senadora Ana Amélia (PP/RS) e Senador Suplicy (PT/SP)
O comandante da aeronáutica estimou que 2.000 a 3.000 empregos diretos, além de 22 mil indiretos deverão ser criados em razão da produção de 80% do novo caça em território nacional, número que leva em conta a fabricação das aeronaves para a própria Suécia, e eventualmente para a Suíça, além das encomendas de exportações diretas a partir do Brasil. No aspecto da propriedade intelectual, cerca de 40% do projeto será desenvolvido por engenheiros brasileiros, segundo a empresa sueca SAAB, responsável pelo design do Gripen. Em suma, o contrato contemplará compensações (offset na linguagem de aquisições militares) da ordem de 170% de seu valor. Dentre as vantagens intangíveis, a qualificação necessária ao ingresso no seleto grupo de fabricantes de aviões supersônicos. A conquista desta e outras expertises é esperada refletir-se na qualidade das já conceituadas aeronaves fabricadas pela Embraer, que cada vez mais ocupam espaço no mercado internacional.
O Relatório da FAB
O Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, fez-se acompanhar do Brigadeiro-do-Ar José Augusto Crepaldi Affonso, presidente da COPAC - Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate, responsável pela confecção do relatório da Aeronáutica (concluído em janeiro de 2010) ao então Presidente Lula, e que segundo a FAB, balizou tecnicamente a decisão final da Presidente Dilma. Aqui vale lembrar o trabalho desenvolvido por dois destacados antecessores, Brigadeiro Fernando Cima, hoje na reserva, e o Major-Brigadeiro-do-Ar Carlos Baptista Jr., no momento deixando o COMDABRA - Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro, e assumindo a DIRMAB - Diretoria de Material Bélico Aeronáutico.
A apresentação do Brigadeiro Crepaldi construiu o mais relevante argumento no que pese à decisão no F-X2, repetido por várias vezes ao descrever a jornada do piloto brasileiro, de cadete à operacionalidade: o de cumpri-la em uma aeronave “desenvolvida e fabricada no Brasil”. “Não há defesa eficiente sem a participação da indústria nacional." Com o Gripen NG o Brasil dará o primeiro passo para o desenvolvimento de um caça de 5ª geração, além de permitir o domínio de novas tecnologias e, posteriormente, exportar tecnologia”, destacou o presidente da COPAC.
Pingos nos “i”s
Mesmo com este forte argumento do voo em aeronave “desenvolvida e fabricada no Brasil”, o Ministério da Defesa havia derrapado no tom das explicações iniciais quando do anúncio da decisão pelo Gripen NG. Muitos foram os superlativos usados para descrever o caça escolhido.
Apresentação do hot site http://www.gripenng.fab.mil.br Clique no link ou na foto
O próprio hotsite hospedado no domínio da FAB, na internet, ainda exibe o título de “Aeronave de Combate Mais Avançada do Mundo”! Talvez algum superlativismo inicial tenha sido oriundo do peculiar sentimento brasileiro de necessariamente se ter o melhor, o maior... Bem, nesta escolha, não é o caso. Numa grosseira analogia “automotiva”, um carro com configuração para sete passageiros não é necessariamente a melhor escolha para uma família de pai, mãe e um único filho, simplesmente por oferecer quatro assentos extras. Tudo é uma questão de adequação, e aqui, o argumento central da apresentação do presidente da COPAC indica um caminho convincente e justificável.
Mas aí, exatamente, a Audiência Pública da CRE deu oportunidade a esclarecimentos em pontos de suma importância, como por exemplo, o cronograma de desenvolvimento da aeronave.
Quanto ao frequente questionamento de que o caça sueco seria um “avião de papel”, o Tenente-Brigadeiro Saito respondeu aos senadores que o Gripen NG deverá ter seu protótipo construído provavelmente em 2015.
O Comandante da Aeronáutica disse, no entanto, não acreditar em gargalo tecnológico uma vez que o novo caça a ser desenvolvido é um “derivativo do Gripen C/D”, em voo desde 1997, e hoje em operação em seis países (Suécia, República Checa, Hungria, África do Sul, Tailândia, e uma aeronave na Escola de Pilotos de Teste - ETPS, no Reino Unido).
Sempre com uma postura bastante disponível, o Tenente-Brigadeiro Juniti Saito procurou traduzir ao linguajar comum, termos técnicos, fazendo uma exposição muito acessível ao contribuinte interessado em compreender o processo de compra dos caças. Neste particular, não se furtou a estender esclarecimentos sobre o eventual interesse do desenvolvimento de uma versão naval para a Marinha do Brasil, capaz de ser operado a partir de porta-aviões, como o NAe São Paulo, pertencente à Esquadra Brasileira. E atende ao futuro porta-aviões em desenvolvimento dentro do PRONAE (Programa de Obtenção Navio-Aeródromo).
Um Caça entre Gerações
Ao ser indagado pelo senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) quanto ao significado prático de “Geração” de uma aeronave de combate, o Comandante Saito valeu-se da licença poética ao chamar o Gripen NG de um caça de geração “4.6”, uma vez que em sua avaliação, as características do avião, após concluído, o posicionarão em uma escala de desenvolvimento entre um caça de 4ª e um de 5ª geração (operacionalmente disponível apenas nos Estado Unidos).
Vide a matéria: Caças: O “X” da Quest..., digo, da Geração Link
Quem Protege os Céus do Brasil até a Chegada do Gripen NG?
Outra preocupação dos senadores foi esclarecer como fica a defesa do espaço aéreo brasileiro até a chegada dos Gripen NG. O inventário atual de aviões de combate a jato da FAB é de 57 caças F-5 para a defesa aérea, 43 aeronaves A-1 de ataque-ao-solo, a serem desativados a partir de 2025 e 2030, respectivamente.
Com a desativação das aeronaves de interceptação Mirage 2000 em dezembro de 2013, os caças F-5 assumiram esta tarefa. “Naturalmente não é a aeronave ideal, mas cumpriremos [a missão de defesa aérea] da melhor maneira possível”, explicou o Comandante da Aeronáutica.
Como forma de mitigar o gap gerado na capacidade de defesa do espaço aéreo brasileiro, já avançam as negociações para um leasing de caças da versão em operação, Gripen C/D, diretamente oferecidos pela Flygvapnet, a Força Aérea da Suécia. Este contrato abrangeria algo entre 10 e 12 aeronaves, a chegarem a partir do segundo semestre de 2015, ou primeiro semestre de 2016, uma vez que os primeiros caça Gripen NG do programa F-X2 só seriam entregues no final de 2018, mas mesmo assim “só poderemos estruturar um esquadrão a partir de 2019 ou 2020”, afirmou Saito.
Postura Republicana
Afora as questões de natureza tecnológica, operacional e técnica, os senadores Ricardo Ferraço, Aloysio Nunes Ferreira, Ana Amélia e Eduardo Suplicy exploraram os tópicos relativos ao incentivo à indústria nacional, geração de emprego e renda, e os itens atinentes ao orçamento e financiamento previstos para o F-X2. Quando indagado sobre o efetivo desembolso de valores referentes à compra das 36 aeronaves, o Tenente-Brigadeiro Juniti Saito explicou que entre as cláusulas contratuais em discussão, está contemplado o início do pagamento do financiamento, entre 6 a 8 meses após a entrega da última aeronave, a princípio prevista para 2023.
Também discute-se o escalonamento dos pagamentos, que devam ficar ao redor de parcelas anuais de 500 milhões de dólares, durante 9 anos até a quitação total. Para uma simples referência, estas parcelas representariam algo em torno de 10% do orçamento anual da Aeronáutica.
O senador Aloysio Nunes Ferreira manifestou sua preocupação quanto à demora excessiva nas decisões, e quebra da continuidade da alocação de recursos para os programas de Defesa, alertando para o prejuízo que tais condutas podem causar ao Brasil, quer pela diminuição de efetividade de suas Forças, quer pelo enfraquecimento e defasagem da indústria nacional.
Vide a matéria: Quando o Interesse do Estado perde para o Projeto Eleitoral Link
Com uma intervenção técnica, a senadora Ana Amélia manifestou sua preocupação com a garantia de recursos, e lembrou que por se tratar, o F-X2, de contrato internacional, não há possibilidade de contingenciamento. Em suas colocações, o senador Aloysio Nunes Ferreira cobrou de seus pares ressonância do tema no mundo político, e fez alusão ao papel primordial da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional nesta seara.
O proceso de Avaliação e Seleção do Programa F-X2 do dentro da COPAC.
Ainda a percorrer o processo Legislativo, Relações Exteriores Planejamento, Fazenda, e outros
Ponto marcante desta Audiência Pública, a louvável demonstração do Parlamento com uma perceptível postura mais dinâmica no envolvimento com as questões de Defesa, dando prova de que o acompanhamento de tais matérias tem migrado de uma mera formalidade, para o bom debate dos projetos de interesse do País nesta área. Sim, o Brasil tem grandes déficits sociais, mas a iniciativa do Senado, apoiada pela Força Aérea, contribuiu para fazer despertar no cidadão comum brasileiro a compreensão de que Defesa é também importante, assim como o são a Saúde, a Educação. Talvez menos perceptível no dia a dia de um povo tão carente, mas certo é que os investimentos neste setor contribuem para o desenvolvimento do País, além de garantirem o exercício pleno da soberania sobre seu território e suas riquezas, para o bem comum de todos os brasileiros.
É pois, um ato republicano cobrar das Comissões, tanto no Senado como na Câmara dos Deputados, que cumprindo com suas atribuições legais, e em defesa da instituição FAB, se comprometam em acompanhar de perto o desenrolar dos capítulos decisivos do F-X2, e garantam a alocação de recursos para sua conclusão, uma vez que o mesmo implicará em grande parte no futuro da própria Força Aérea Brasileira pelos próximos 40 anos, no mínimo.
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[] kirk
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
- Marino
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Eu só queria saber como a HV de nosso caça vai ser 4,5 k e o do Gripen C é 7,5 k.binfa escreveu:.Saab to offer Gripen C/D upgrades, pushes exports Gareth Jennings, Linköping - IHS Jane's Defence Weekly 09 March 2014
[reduzirimagem]http://www.janes.com/images/assets/119/ ... -_main.jpg[/reduzirimagem]
Saab is to continue to offer upgrades to the Gripen C/D combat aircraft to maintain the type's capability out beyond the introduction into service of the latest-variant Gripen E, a company official disclosed on 10 March.
Speaking during a media tour of the company's Linköping production facility near Stockholm, Lennart Sindahl, head of the Aeronautics division at Saab, said that a series of enhancements for the Gripen C/D will be rolled out for those countries not intending to sign up for the Gripen E in the short- to medium-term, but that the overall package is not yet fully defined.
"We will continue to develop systems, such as the [Ericsson/BAE Systems] PS-05/A radar, to improve capability and to satisfy future customer needs," he said, adding: "The international users [of the Czech Republic, Hungary, South Africa, Thailand, and the UK Empire Test Pilots School] will be operating the C/D long after Sweden [has moved on to the Gripen E], and we need to look after them."
The Swedish Air Force (SwAF) is about to begin upgrading its JAS 39 Gripen C/D fleet with the MS 20 block upgrade, which will be the last before the Gripen E begins to enter service from 2018.
These block upgrades, which are rolled out about every three years, are designed to keep the Gripen at the forefront of capability without the need for in-depth modernisation work. As part of the MS 20 work, Weapon System 20 includes integration of the MBDA Meteor beyond-visual-range air-to-air missile and Boeing GBU-21 Small-Diameter Bomb; improved radar modes; a digital close air support capability; increased Link 16 connectivity; civil navigation enhancements; chemical, biological, radiological, and nuclear (CBRN) protection for the pilot; night-capable operations using the SPK 39 Modular Reconnaissance Pod II; and a ground collision avoidance system (GCAS).
With MS 20 being the last planned for the Gripen C/D aircraft and with the Gripen E being introduced at MS 21 standard, Sindahl explained that the additional Gripen C/D upgrades may be classified as MS 20++, or the like.
Separate to its proposed Gripen C/D upgrade for international users, Saab is currently converting the last of the SwAF's remaining Gripen A/B airframes into C/D-standard aircraft. It expects to keep the Gripen C/D conversion line at Linköping open until the beginning of Gripen E production in about 2018/9 (the last new-build Gripen C rolled off the production in 2012, with the completion of deliveries to South Africa). Once this conversion work is complete, the SwAF's inventory will comprise 75 single-seat Gripen C and 25 twin-seat Gripen D platforms.
Having been awarded a Gripen E serial production contract from the Swedish government in December 2013, Saab is to convert 60 of the SwAF's Gripen C platforms into the latest-variant Gripen E. The air force's Gripen Ds will remain in service until the full fleet of Gripen Es has been delivered in about 2026, by which time the SwAF will have decided whether or not to utilise them as lead-in fighter trainers for the newer-variant platform.
However, with the Gripen C and Gripen E sharing little in terms of common structures and systems, the only items likely to be cross-decked will be the windscreen and canopy, the outer elevons, the ejection-seat, the internal gun and conveyor system, and some other ancillary equipment.
The plan is that the SwAF will be left with 60 Gripen E and no Gripen C aircraft (the 15 Gripen Cs from the current inventory not included in the conversion contract will be retired) by the time the work is complete halfway through the next decade. In reality, the dearth of common parts means there will in fact still be 60 nearly complete Gripen Cs left at the end of the process, which should not require much refurbishment work to turn them into exportable aircraft. Even so, company officials noted that there will come a time in around the 2019 timeframe when export opportunities will begin to focus squarely on the Gripen E.
According to Sindahl, Saab is currently in discussions with Malaysia and has received interest in the Gripen from Botswana. Other export hopes include Belgium, Denmark, Estonia, Finland, Indonesia, Latvia, Lithuania, Peru, Portugal, and the Philippines (conversations with Canada in relation to an alternative to the Lockheed Martin F-35 Lightning II Joint Strike Fighter have come to nothing and been discontinued, Stindahl noted). He was unable to say at this time precisely which countries are interested in the Gripen C/D and which in the Gripen E. Saab is aiming to sell between 300 and 450 Gripen C/D/E aircraft over the next 20 years, which Sindahl said equates to approximately 10% of the accessible global market.
Saab said that, apart from being a highly capable aircraft, the Gripen's chief selling point is its affordability, in terms of development, acquisition, operation, and through-life sustainment. Speaking at the same media event, Lars Ydreskog, VP Head of Aero Operations, Aeronautics, said that the Gripen E cost 30-50% less to develop that did the Gripen C, and that the Gripen Next Generation (NG) demonstration programme had been completed at just 40% of the overall predicted cost. The head of the SwAF, Major General Micael Byden, added that the cost per flight hour of the Gripen C/D (including fuel) was a relatively low SEK48,000 (USD7,500), saying: "If the Gripen wasn't affordable, the Swedish Air Force would not be able to operate it."
Aside from further Gripen C/D upgrades and continued Gripen C/D/E export efforts, Saab officials disclosed that the first of three Gripen E prototypes is to make its maiden flight next year. The current twin-seat Gripen NG (company serial number 39-07) will continue system trials and the development of tactical systems, before being joined by the first single-seat Gripen E (39-08) in mid-2015. This aircraft will be used mainly for airframe and general flight control tests, with a second single-seat prototype (39-09) joining the programme as a tactical systems testbed in 2016. The third and final single-seat prototype (39-10) will fly as a production standard airframe in 2017.
The SwAF is set to begin receiving its Gripen E aircraft in 2018, as is the Swiss Air Force (subject to a national referendum on the subject).
Brazil is due to receive the first its first aircraft within 48 months of the contract being signed. Negotiations are ongoing and are expected to be completed by the end of the year.
http://www.janes.com/article/35119/saab ... es-exports
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Resposta definitiva poderá receber do CECOMSAER.Marino escreveu:Eu só queria saber como a HV de nosso caça vai ser 4,5 k e o do Gripen C é 7,5 k.binfa escreveu:.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Não amigo, eles não sabem.
No site da FAB, do CECOMSAER, está o valor de 4,5 k, que não é cumprido nem pelo Gripen C na Suécia.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Saab reveals full Gripen E design, cost savings
By: CRAIG HOYLE Source: 29 minutes ago
http://www.flightglobal.com/news/articl ... gs-396977/
Saab has started fuselage assembly work on its first of three Gripen E test aircraft and revealed its detailed design for the future variant, which it says will beat the development and operational cost performance of the C-model fighter now flown by five air forces.
Decisions in favour of the Gripen E from the governments of Sweden, Switzerland and Brazil in recent months have prompted a surge of fresh interest in the development, says Saab deputy chief executive and head of aeronautics Lennart Sindahl. “Wherever we go, we see a good situation,” he says. The company is confident of a "yes" vote in a Swiss public referendum on 18 May over a planned 22-aircraft procurement, and also of closing out talks with Brazil for its 36-unit F-X2 deal by late this year.
“For almost 16 years we have been in discussion with Brazil, and one thing is clear – they want the Gripen,” Sindahl says. Ongoing talks following the nation’s December 2013 selection include aspects such as the requested development of a two-seat Gripen F – a model not required by either the Swedish or Swiss air forces. “Is it for training purposes, or for an advanced rear seat? We have started that discussion,” he adds.
Saab is adopting a stand-off strategy with regard to the Swiss Gripen Fund Law referendum, says campaign director Richard Smith. The Swiss air force project has a fixed price of just over Swfr3.1 billion ($3.6 billion), with Saab’s stake worth Swfr2.2 billion, and a weapons and sensors package valued at Swfr300 million. Offsets linked to the purchase will total Swfr2.5 billion, to be placed within 10 years of a deal being signed.
Switzerland’s Armasuisse procurement agency has so far approved offset proposals worth Swfr250 million, against an agreed pre-contract goal of Swfr300 million. Saab has recently contracted RUAG Aviation to manufacture electronic warfare pylons for installation on the wing leading edge, and this year also wants to select Swiss-based suppliers for the Gripen E’s rear fuselage, tail cone and airbrakes. “We’ve delivered a good offset package, and I believe we’ll get the majority we need,” says Smith.
Both Brazil and Switzerland are also being offered bridging solutions using Gripen C/Ds to be sourced from the Swedish air force. If advanced – and combined with the conversion of 60 of the service’s C-model aircraft to the E standard from later this decade – such arrangements could pose a challenge to Stockholm, says chief of staff Maj Gen Micael Byden. “There will be consequences, but we can handle them,” he adds.
The Swedish air force – which has so far received around 95 aircraft from an eventual 100 C/Ds converted from the A/B standard – also retains an aspiration to increase its eventual Gripen E fleet to 80, Byden says. It expects to keep all its D-model trainers until the last new fighters arrive around 2025 or 2026, he adds.
Saab has meanwhile started assembling fuselage parts for test aircraft 39-8 and static test article 39-83 at its Linköping site, and also is producing the first components for flight test asset 39-9.
First flight of the lead test aircraft is scheduled for the second half of 2015, with the single-seat asset to be used primarily for airframe and flight control system testing. The next example will be flown in the first half of 2016, and will support tactical systems work. Any required adaptations will be embodied with flight test instrumentation-equipped aircraft 39-10, which will join the test campaign in early 2017 to prove the final E-model configuration.
A first production example will follow close behind, with Saab targeting military type certification in early 2018, clearing the way for deliveries to Sweden and then Switzerland later the same year, in the MS21 software standard.
Once at full rate, the company aims to be able to deliver a new-build aircraft within 18 months of a contract award, or to convert existing airframes within a year.
Sweden’s remanufactured aircraft will retain almost none of the previous airframe, but will reuse parts of its fuel and air systems, plus its ejection seat, windshield, canopy and outer wing elevons.
While externally similar, the slightly larger E will have five through-fuselage, aluminium-lithium frames at the heart of its structure, which will support its airframe through to its inner-wing weapons pylons. Its tail section has been redesigned to accommodate the General Electric F414G-39E turbofan engine, and a new intake has been added at the base of the tail for a second environmental control system, which is needed to cool its Selex ES Raven ES-05 active electronically scanned array radar and electronic warfare equipment.
The Gripen’s air intake design has also been enlarged, and new landing gear installed. The latter includes a larger, single nose wheel and main gear which retracts into the wing, freeing fuselage space and enabling a 40% increase in internal fuel capacity. Two additional weapon stations have also been introduced beneath the fuselage.
Maximum take-off weight will be 16.5t, with the aircraft’s empty weight accounting for just 20% of this, at around 3t.
Referring to the aircraft’s sensor configuration, which also includes the Selex Skyward-G infrared search and track (IRST) turret and an advanced interrogation friend-or-foe suite, Saab's Sindahl says: “It will be the best in the world when we ship the first one in 2018. We have really picked the best things.”
Risk-reduction work is being conducted using a modified Gripen D demonstrator, now referred to as aircraft 39-7. This should be flown with the IRST sensor later this month, while a new version of its ES-05 radar (file image below) is currently being shipped to Linköping.
First flown in May 2008, the test platform has now completed around 300 flights totalling 260h, says Mats Lundberg, head of flight test and verification. It is also currently being used to test the Gripen E’s digital head-up display.
Lars Ydreskog, Saab’s head of aerospace operations, says the company’s use of a model-based design technique based around Dassault Systemes’ CATIA software is generating huge benefits for the E project. “You can show the operator how they will do something in 2023, before you’ve done anything in the development,” he notes. Combined with a reduced parts count – for example, a single machined part is now used to construct the radar frame, versus more than 20 on the C – and reduced lead times, the new version will be cheaper to produce. Compared against 2009 prices, “it’s going to be a 50% productivity increase”, Ydreskog says. The E-model demonstrator activity using aircraft 39-7 has also been performed for just 40% of its initial projected cost, he adds.
Saab has also driven increased efficiency through its experience in the Gripen’s conversion from the A/B to C/D standards, as well as through manufacturing parts for Airbus and Boeing commercial products, and design and production work for the Dassault-led Neuron unmanned combat air system technology demonstrator. The company’s aeronautics unit now has around 3,000 engineers, 800 of which were recruited in the last two to three years.
“We’re pushing the performance more than we’ve ever done, and pushing the costs down,” says Sindahl, while Ydreskog comments: “We are never satisfied – we are always challenging ourselves.” This experience is also now being drawn on by Saab with Boeing, with the companies working together in pursuit of the US Air Force’s potentially 350-aircraft T-X jet trainer requirement.
The increased use of design- and flight test-modelling for the Gripen E also means that while almost 4,000 sorties were required to prepare the C/D model, the three new test platforms should fly only a combined 1,200 times.
The global fleet of Gripens now operated by the Czech Republic, Hungary, South Africa, Sweden and Thailand has logged 203,000 flight hours, according to Saab. The Swedish air force lists its current per-hour operating cost with the type as being around SKr48,000 ($7,560).
In addition to its current favoured position in Brazil and Switzerland, Saab is also currently offering the Gripen to Malaysia, either for buy or lease, and believes Thailand could acquire a further batch to expand its 12-strong fleet. Further sales prospects listed by Sindahl include Belgium, Botswana, Estonia, Finland, Indonesia, Latvia, Lithuania, Peru, the Philippines, Portugal and Slovakia.
The company also expects the Czech Republic to sign a contract in April to extend its lease deal for 14 C/Ds until at least 2026, mirroring a decision approved by Hungary in 2011.
Longer term, the manufacturer has set a target to sell 350-400 units over the next 20 years. Pointing to the current level of international interest in the programme, Sindahl says: “I think 350-400 aircraft is really feasible”.
Versão em português: http://www.aereo.jor.br/2014/03/13/saab ... de-custos/
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Carlo M. Cipolla
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Uma pergunta,
No peso vazio houve erro de digitação ?
20% de 16.5 dá 3.3t. Impossível esse ser o peso vazio da aeronave. Eu imagino que o correto seria 1/2 half ou 50%, pois 8.25t seria um valor coerente com o Gripen NG, 3t não.
abraço
No peso vazio houve erro de digitação ?
20% de 16.5 dá 3.3t. Impossível esse ser o peso vazio da aeronave. Eu imagino que o correto seria 1/2 half ou 50%, pois 8.25t seria um valor coerente com o Gripen NG, 3t não.
abraço
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
No link abaixo dá para ouvir a entrevista em áudio.
http://www.aereo.jor.br/2014/03/13/capa ... de-testes/
13 de março de 2014
Capacidade para a defesa aérea aumentará consideravelmente, diz piloto da FAB que testou Gripen
Piloto explica como foi processo de avaliação do Gripen. Equipe testou cerca de 400 itens em diferentes fases do voo
Uma equipe formada por dois pilotos e um engenheiro da Força Aérea Brasileira (FAB) avaliou cerca de 400 itens em diferentes fases do voo da aeronave sueca Gripen versão D. Em cada voo de teste foram realizados de 50 a 80 pontos de ensaio. Momentos como decolagem, taxi, voo de cruzeiro, descida, pouso e manobras, qualidades de pilotagem, características da aeronave e dos sistemas constam da lista de itens avaliados durante as provas.
O mesmo processo foi realizado com os concorrentes Rafale e F-18. Cada avião foi testado por uma equipe distinta. Os resultados integram o relatório técnico que possui 121 volumes e mais de 28 mil páginas no processo de concorrência realizado pela Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC).
Selecionada pelo governo brasileiro para atuar na defesa aérea do país a partir de 2018, a aeronave Gripen NG (New Generation) permitirá implementar um conceito novo de fusão de dados para a aviação de combate brasileira. O avião traz a integração de sensores que podem estar inclusive em outras aeronaves ou localizados em terra.
“Em termos de capacidade para a defesa aérea aumenta consideravelmente”, afirma o Tenente-Coronel Carlos Afonso de Araújo, piloto de provas que testou o Gripen modelo D em voo na Suécia. Atualmente, o militar comanda o Esquadrão Pampa (1º/14ºGAV), unidade de caça sediada em Canoas (RS) que emprega o avião F-5M.
Capacidade para a defesa aérea aumentará com Gripen NG
O piloto de testes destaca os sistemas de controle de voo e de aviônica como pontos importantes da aeronave. O primeiro facilita o controle do avião durante o voo. A aviônica, bastante desenvolvida e integrada, possui vários sensores que apresentam todas as informações ao piloto de maneira fácil e visualmente agradável.
O Tenente-Coronel afirma que esta tecnologia embarcada permite que o raciocínio do piloto seja mais rápido e fácil durante o voo, cuja velocidade pode chegar a 2.400 km/hora e em condições de combate, onde há outras aeronaves e ameaças.
“Lembrando que o Gripen NG é uma evolução do que existe hoje. Nós estamos saindo na vanguarda do que existe hoje no mundo em termos de desenvolvimento tecnológico”, enfatiza o piloto, que possui 4 mil horas de voo no currículo, incluindo voos em aeronaves como o F-16, F-18 e Rafale.
Equipes – Assim com todos os integrantes das três equipes que avaliaram em voo os concorrentes, o piloto de provas que testou o Gripen é formado pelo Instituto de Pesquisas e Ensaio em Voo (IPEV), escola brasileira integrante do restrito grupo de sete unidades no mundo que preparam profissionais para desempenhar esta função.
FONTE: Agência Força Aérea
[] kirk
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
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