TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[NovaTO]

Se o Sea Gripen é a opção da MB para o Pronae, então as conversas tem que começar agora, dentro do projeto FX, para este caça ser desenvolvido e poder estar operacional no cronograma do PAEMB no início da próxima década.

Caso contrário, melhor esquecer isso de novo caça para os novos Nae's tão cedo. Vai ficar para um hipotético 5a G tupiniquim, quando e se vier, para lá de 2030.

abs.

Acredito que o "timing" ideal para o Sea Gripen, seria exatamente quando a carga de trabalhos no desenvolvimento da versão padrão "E" e "F" estiver terminando, liberando os técnicos e engenheiros para iniciar o desenvolvimento dessa versão. Talvez 2016/17, para entrega por volta de 2025/26 (previsão de entrega do novo NAE).

[]'s

[FCarvalho]

É mais ou menos isso. A MB tem de acompanhar impreterivelmente o desenvolvimento das versões E/F desde o começo, pois elas é que irão referenciar a versão naval.

Tecnicamente, o que falta, ou faltaria, no Sea Gripen segundo a SAAB, é a parte de avaliação e testes operacionais, já que aparentemente toda a fase de estudos conceituais e laboratórios teria sido realizada.

Mas essa não vale de grandes coisa sem um protótipo para testar e corroborar tudo o que foi inferido na fase anterior.

Bem, os A-4M começam a dar adeus em 2025. Então bem antes disso teremos de ter um protótipo pronto voando a fim de que toda a campanha de ensaios em voos não seja comprometida pela pressa de substituir aqueles caças.

abs.

[henriquejr]

Se o Sea Gripen é a opção da MB para o Pronae, então as conversas tem que começar agora, dentro do projeto FX, para este caça ser desenvolvido e poder estar operacional no cronograma do PAEMB no início da próxima década.

Caso contrário, melhor esquecer isso de novo caça para os novos Nae's tão cedo. Vai ficar para um hipotético 5a G tupiniquim, quando e se vier, para lá de 2030.

abs.

Acredito que o "timing" ideal para o Sea Gripen, seria exatamente quando a carga de trabalhos no desenvolvimento da versão padrão "E" e "F" estiver terminando, liberando os técnicos e engenheiros para iniciar o desenvolvimento dessa versão. Talvez 2016/17, para entrega por volta de 2025/26 (previsão de entrega do novo NAE).

[]'s

Pois eu já acho que a versão naval deve ser desenvolvido em paralelo, como ocorreu com outros caças navais, que já foram pensados desde o inicio para desempenharem esta função.
É bom lembrar que as diferenças entre um caça naval, que também pode ser utilizado em terra, e um caça não navalizado, que jamais poderá operar embarcado, é bem mais que um simples reforço nos trem de pouso e um gancho de parada. Já que, tudo indica, a MB operará uma versão do Gripen NG desenvolvido no Brasil, que façamos algo parecido com o Rafale e o SH, ou seja, com muitas coisas em comum entre as duas versões, para que se evite um duplo desenvolvimento.

[FCarvalho]

A questão é? tem $$ para ambos os desenvolvimentos ao mesmo tempo? Eu acho que não.
E como um Sea Gripen é/será basicamente um Gripen E/F navalizado, vamos ter de esperar a finalização do desenvolvimento deste para saber onde e o que efetivamente mudar na versão que irá para a MB.
E isto só será possível saber daqui a 2 ou 3 anos.
Inclusive porque isso evitaria certos percalços de desenvolvimento que a versão naval teria se fosse feita ao mesmo tempo que a terrestre. Isso sim seria duplicação de esforços.
Uma vez este desenvolvimento estiver terminado, a versão embarcada sai mais rápido, tendo em vista a homologação de todas as características gerais dos modelos E/F.

abs.

[denilson]

Pergunta de Leigo...

O desenvolvimento não pode ser conjunto? Tipo 98% de comunalidade, sendo um só projeto, com o mesmo trem de pouso, mesma estrutura etc...
Claro que a versão "terrestre" não teria o Gancho (apesar de que até o A-1 tem gancho), sem os mostradores de pouso em PA, e no trem de pouso ser possível apenas não colocar as peças específicas para enganchar na catapulta.
Ou até mesmo sendo a mesma aeronave, da mesma forma que o F-18, e assim diminuir o custo de produção da versão naval e no final ter economia geral por não ter o gasto em dois projetos e aumentar a demanda das peças????
Abraço

[henriquejr]

É justamente isso que tentei dizer, no meu último comentário, mas não fui tão claro quanto você.

Acho que a MB deveria participar ativamente do projeto desde o inicio.

[luisdmrx]

BASE AÉREA DE ANÁPOLIS RECEBE VISITA DE COMITIVA DA SAAB, RESPONSÁVEL PELO GRIPEN NG.

http://www.aereo.jor.br/2014/02/13/grip ... -anapolis/

Pergunto: Será que tem alguma coisa haver com o fato da FAB querer operar o Gripen C provisoriamente?

[FCarvalho]

Pergunta de Leigo...
O desenvolvimento não pode ser conjunto? Tipo 98% de comunalidade, sendo um só projeto, com o mesmo trem de pouso, mesma estrutura etc...
Claro que a versão "terrestre" não teria o Gancho (apesar de que até o A-1 tem gancho), sem os mostradores de pouso em PA, e no trem de pouso ser possível apenas não colocar as peças específicas para enganchar na catapulta.
Ou até mesmo sendo a mesma aeronave, da mesma forma que o F-18, e assim diminuir o custo de produção da versão naval e no final ter economia geral por não ter o gasto em dois projetos e aumentar a demanda das peças????
Abraço

Possível, na teoria sempre é. O que se tem de saber é se a FAB concordaria com isso, e se dentro do pacote de negociações atuais do FX, os citos US 4,5 bi da oferta sueca seriam mais que suficiente para cobrir o desenvolvimento final de uma versão única para ambas as forças.

henriquejr, acredite, a MB está mais por dentro do FX do que a calcinha da mulher jujuba está na b... dela.

abs.

[FCarvalho]

BASE AÉREA DE ANÁPOLIS RECEBE VISITA DE COMITIVA DA SAAB, RESPONSÁVEL PELO GRIPEN NG.
http://www.aereo.jor.br/2014/02/13/grip ... -anapolis/
Pergunto: Será que tem alguma coisa haver com o fato da FAB querer operar o Gripen C provisoriamente?

Sim, também.

abs.

[faterra]

Pergunta de Leigo...

O desenvolvimento não pode ser conjunto? Tipo 98% de comunalidade, sendo um só projeto, com o mesmo trem de pouso, mesma estrutura etc...
Claro que a versão "terrestre" não teria o Gancho (apesar de que até o A-1 tem gancho), sem os mostradores de pouso em PA, e no trem de pouso ser possível apenas não colocar as peças específicas para enganchar na catapulta.
Ou até mesmo sendo a mesma aeronave, da mesma forma que o F-18, e assim diminuir o custo de produção da versão naval e no final ter economia geral por não ter o gasto em dois projetos e aumentar a demanda das peças????
Abraço

Os custos poderão baixar para as duas versões, naval e terrestre. O desenvolvimento será um só e os custos divididos entre mais parceiros.

[FCarvalho]

Há um óbice quanto a isso. Que parceiros? Se uma versão única do E/F for feita para MB e FAB, além de nós, quem mais está/estaria interessado nela? Por enquanto esta é uma possibilidade apenas e tão somente nossa.

Ou seja, se esta opção for financeiramente viável, poderemos contar, em tese, com os 36 da FAB e mais os 24 iniciais da MB. Ou seja, "apenas" 60 aeronaves para que sejam diluídos todos os custos.

Por isso que estou dizendo. Tem que ver primeiro se a FAB toparia e depois saber se a oferta da SAAB contemplaria essa opção.

Até prova em contrário, eu acho que não.

abs.

[denilson]

Há um óbice quanto a isso. Que parceiros? Se uma versão única do E/F for feita para MB e FAB, além de nós, quem mais está/estaria interessado nela? Por enquanto esta é uma possibilidade apenas e tão somente nossa.

Ou seja, se esta opção for financeiramente viável, poderemos contar, em tese, com os 36 da FAB e mais os 24 iniciais da MB. Ou seja, "apenas" 60 aeronaves para que sejam diluídos todos os custos.

Por isso que estou dizendo. Tem que ver primeiro se a FAB toparia e depois saber se a oferta da SAAB contemplaria essa opção.

Até prova em contrário, eu acho que não.

abs.

Sim, tem que ver com a fab, mas se vamos ter a versao da marinha, é mais viavel investir em um projeto para 60 aeronaves do que investir em dois projetos, um para 36 e outro para 24. É exatamente o caso de o Ministerio da Defesa levar a END ao pé da letra.
Abraço

[FCarvalho]

Levará denilson. O problema é que como sempre as decisões do MD são normalmente politicas e não necessariamente técnicas.
Lembre-se que um dos fatores que talvez tenha "calado" ou convencido muitos críticos dos programas da defesa foi o valor "mais barato" deste negócio do Gripen.
Qual seria o argumento do governo em pleno ano de eleições para justificar o aumento destes valores a fim de se compensar o aumento do número de caças?
Se o GF já torceu e muito o nariz durante quase vinte anos para comprar meras 36 undes para a FAB, imaginas o que não será a aquisição de 60 caças.

abs.

[denilson]

Colocar a diferença na conta da marinha....

[faterra]

Há um óbice quanto a isso. Que parceiros? Se uma versão única do E/F for feita para MB e FAB, além de nós, quem mais está/estaria interessado nela? Por enquanto esta é uma possibilidade apenas e tão somente nossa.

Ou seja, se esta opção for financeiramente viável, poderemos contar, em tese, com os 36 da FAB e mais os 24 iniciais da MB. Ou seja, "apenas" 60 aeronaves para que sejam diluídos todos os custos.

Por isso que estou dizendo. Tem que ver primeiro se a FAB toparia e depois saber se a oferta da SAAB contemplaria essa opção.

Até prova em contrário, eu acho que não.

abs.

Parceiros que estou considerando são a MB e a FAB. Mesmo porque não existe país algum interessado nos Gripens NG's e Navais, por ora. Nem a Suécia está muito propensa a encarar isto! Caso realmente haja interesse FAB + MB no projeto, são eles quem vão bancar este projeto! Isto está explícito desde quando o Brasil escolheu o Gripen NG como seu caça "pau prá toda obra".
Já que entramos no inferno, teremos de abraçar e beijar o capeta, pelo menos por enquanto!
Em minha opinião, o custo é o de menos, SE DE FATO o país ficar com a propriedade intelectual de tudo o que ele projetar e desenvolver! É o preço a pagar por toda a irresponsabilidade que deixou nossas FFAA nesta penúria!