FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB
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- FCarvalho
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB
Pois é Abuldog, Aquela maquete matou a toda a charada.
Vamos aguardar agora como e se poderão resolver os pormenores financeiros do projeto.
Chego a me perguntar se os suecos não foram espertos o suficiente para fazerem uma engenharia de cálculo muito louca e enxertaram também nesta oferta do Gripen NG para a FAB os custos de desenvolvimento final para o Sea Gripen....
Seria o negócio aéreo do século.
Mesmo porque, acho que não podemos descartar de todo esta hipótese, tendo em mente que ao longo destes últimos anos, por diversas vezes fontes oficiais da MB terem afirmado e confirmado que o futuro caça da MB esperava por uma decisão do FX, e que este seria o mesmo caça escolhido pela FAB em atenção a END.
E ninguém neste entretempo se encarregou de corrigir qualquer fala da MB neste sentido, mesmo sabendo que o projeto do Sea Gripen era mais embrionário ainda do que o próprio NG.
E com a escolha do FX sendo feita de maneira abrupta e inopinada, não mais que de repente, em pleno final de ano, e as vésperas de eleições, e em ano de LAAD, e com aquela apresentação...
Bom, a cabeça viaja. Sabe como é...
abs.
Vamos aguardar agora como e se poderão resolver os pormenores financeiros do projeto.
Chego a me perguntar se os suecos não foram espertos o suficiente para fazerem uma engenharia de cálculo muito louca e enxertaram também nesta oferta do Gripen NG para a FAB os custos de desenvolvimento final para o Sea Gripen....
Seria o negócio aéreo do século.
Mesmo porque, acho que não podemos descartar de todo esta hipótese, tendo em mente que ao longo destes últimos anos, por diversas vezes fontes oficiais da MB terem afirmado e confirmado que o futuro caça da MB esperava por uma decisão do FX, e que este seria o mesmo caça escolhido pela FAB em atenção a END.
E ninguém neste entretempo se encarregou de corrigir qualquer fala da MB neste sentido, mesmo sabendo que o projeto do Sea Gripen era mais embrionário ainda do que o próprio NG.
E com a escolha do FX sendo feita de maneira abrupta e inopinada, não mais que de repente, em pleno final de ano, e as vésperas de eleições, e em ano de LAAD, e com aquela apresentação...
Bom, a cabeça viaja. Sabe como é...
abs.
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- Carlos Lima
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB
Eu sei lá,
Estamos pegando o terceiro aumento de peso de uma aeronave Gripen A - C - E - e aumentando mais ainda para dar origem a um avião Naval "Gripen Naval".
Peso é um dos inimigos mortais e fator limitante para uso de aeronaves em Porta-aviões.
Vamos trabalhar em uma gambiarra para isso funcionar em uma aeronave que jamais foi projetada para essa função e esperar um comportamento de aeronave de 4 geração com todos os seus benefícios e que ainda decole de porta-aviões.
Isso em poucas quantidades e tendo que pagar pelo custo do projeto todo... já que até agora o que existiram foram estudos conceituais... o que é milhas de distância de um projeto sério e milhares de km de um protótipo... $$$$$$.
E ainda achamos que isso tudo vai sair barato a curto (com desenvolvimento incluido), médio (com produção e adaptações 'pós-serviço' necessárias) e longo prazo (com poucas unidades únicas no mundo sendo construídas).
Eu espero que vocês estejam corretos com todo esse otimismo.
Eu acho que as coisas nem de longe são fáceis assim.
Eu sempre parto do príncipio que se fosse tão fácil, e tão barato alguém já tinha feito... mas não fizeram. No mundo real desenvolver um caça naval está muito longe da facilidade com que eu leio que as coisas poderiam ser feitas no caso do Gripen Naval, mas é claro que sempre existe a chance de alguém ter encontrado a formula mágica.
Enfim...
[]s
CB_Lima
Estamos pegando o terceiro aumento de peso de uma aeronave Gripen A - C - E - e aumentando mais ainda para dar origem a um avião Naval "Gripen Naval".
Peso é um dos inimigos mortais e fator limitante para uso de aeronaves em Porta-aviões.
Vamos trabalhar em uma gambiarra para isso funcionar em uma aeronave que jamais foi projetada para essa função e esperar um comportamento de aeronave de 4 geração com todos os seus benefícios e que ainda decole de porta-aviões.
Isso em poucas quantidades e tendo que pagar pelo custo do projeto todo... já que até agora o que existiram foram estudos conceituais... o que é milhas de distância de um projeto sério e milhares de km de um protótipo... $$$$$$.
E ainda achamos que isso tudo vai sair barato a curto (com desenvolvimento incluido), médio (com produção e adaptações 'pós-serviço' necessárias) e longo prazo (com poucas unidades únicas no mundo sendo construídas).
Eu espero que vocês estejam corretos com todo esse otimismo.
Eu acho que as coisas nem de longe são fáceis assim.
Eu sempre parto do príncipio que se fosse tão fácil, e tão barato alguém já tinha feito... mas não fizeram. No mundo real desenvolver um caça naval está muito longe da facilidade com que eu leio que as coisas poderiam ser feitas no caso do Gripen Naval, mas é claro que sempre existe a chance de alguém ter encontrado a formula mágica.
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CB_Lima = Carlos Lima
- LeandroGCard
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB
Não esquecer que no caso do NG além do aumento do peso ainda estamos falando de um aumento bastante substancial na potência instalada . E sem esquecer que ele e qualquer forma continuaria sendo a aeronave moderna mais leve capaz de pousar em porta-aviões. Se peso absoluto é problema, neste caso o gripen NG está na vantagem com relação a quase todos os demais aviões navais produzidos ou em projeto na atualidade, perdendo talvez apenas para o Tejas naval .Carlos Lima escreveu:Eu sei lá,
Estamos pegando o terceiro aumento de peso de uma aeronave Gripen A - C - E - e aumentando mais ainda para dar origem a um avião Naval "Gripen Naval".
Peso é um dos inimigos mortais e fator limitante para uso de aeronaves em Porta-aviões.
Não precisa de tanta mágica assim não.Vamos trabalhar em uma gambiarra para isso funcionar em uma aeronave que jamais foi projetada para essa função e esperar um comportamento de aeronave de 4 geração com todos os seus benefícios e que ainda decole de porta-aviões.
Isso em poucas quantidades e tendo que pagar pelo custo do projeto todo... já que até agora o que existiram foram estudos conceituais... o que é milhas de distância de um projeto sério e milhares de km de um protótipo... $$$$$$.
E ainda achamos que isso tudo vai sair barato a curto (com desenvolvimento incluido), médio (com produção e adaptações 'pós-serviço' necessárias) e longo prazo (com poucas unidades únicas no mundo sendo construídas).
Eu espero que vocês estejam corretos com todo esse otimismo.
Eu acho que as coisas nem de longe são fáceis assim.
Eu sempre parto do príncipio que se fosse tão fácil, e tão barato alguém já tinha feito... mas não fizeram. No mundo real desenvolver um caça naval está muito longe da facilidade com que eu leio que as coisas poderiam ser feitas no caso do Gripen Naval, mas é claro que sempre existe a chance de alguém ter encontrado a formula mágica.
Enfim...
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CB_Lima
O avião é naturalmente leve, tem baixa carga alar, terá relação peso-potência respeitável, a capacidade de controle em baixa velocidade já é muito boa e a estrutura já é razoavelmente reforçada para permitir a operação em pistas extra-curtas. No meu entender para um caça naval puro-sangue falta pouco, bem pouco. É só não querer entupir a aeronave, que de fato é relativamente pequena, com um mundaréu de tranqueiras para tentar transformá-la de um bom caça de combate com razoável capacidade de ataque em um super omni-role com vocação para ataques estratégicos, tentando dar à MB uma capacidade de projeção de poder comparável à da USN, coisa que ela não faz questão e não precisa.
E não acho que será assim tão barato não, mas o custo não deve ficar maior do que o de se adquirir outro avião qualquer, totalmente diferente, maior e mais caro que o da FAB. Principalmente se considerados os custos de operação ao longo da vida útil.
Leandro G. Card
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB
Olá camarada, observe a apresentação do SEA GRIPEN na LAAD 2013, não será uma "gambiarra", não:
17 de Abril, 2013 - 23:27 ( Brasília )
SEA GRIPEN - DEFESA DA FORÇA AERONAVAL
SAAB lança na LAAD o SEA GRIPEN. Pela primeira vez de forma pública avança e detalha o conceito do GRIPEN para uso Aeronaval.
Nota distribuída pela SAAB
O SEA GRIPEN será uma solução ideal para países que procuram substituir, voltar a ter, ou começar uma nova frota de aviões de caça embarcados, como parte de sua estratégia de defesa naval. Um avião leve, compatível com as características operacionais e dimensionais de todos os porta-aviões, e seus elevadores, atualmente em uso em todo o mundo.
A SAAB está lançando o SEA GRIPEN - o seu caça embarcado de nova geração. Apresentando todos os recursos do Gripen E/F (Convencionado NG), ele será o avião de caça com tecnologia mais avançada da sua categoria. O Sea Gripen terá grande manobrabilidade e agilidade, alcance estendido, capacidade supercruise, um avançado sistema data-link possibilitando executar "Guerra Centrada em Redes", e uma poderosa suíte de guerra eletrônica que poderá ser adaptada para atender aos requisitos específicos do seu usuário.
O SEA GRIPEN terá também capacidades superiores de fusão de sensores, radar SELEX Raven AESA, sensor de busca e acompanhamento infravermelho (IRST), e também uma arquitetura revolucionária de aviônicos, incluindo barramentos de dados ultrarrápidos e Ethernet. A plataforma oferece fácil integração de sistemas de armas avançados e com grande potencial de crescimento futuro.
O GRIPEN E/F já possui características de aviões navais, tais como, baixa velocidade de pouso, comandos de voo com excelente capacidade de arfagem e rolamento, capacidade de aproximação e pouso em grandes ângulos com alta razão de afundamento, além de uma estrutura reforçada.
PROJETADO PARA OS MARES
Projetado para operar a partir de porta-aviões CATOBAR (decolagem por catapulta e recuperação por arresto) e STOBAR (decolagem curta e recuperação por arresto – Sky Jump), o Sea Gripen terá os mesmos sensores, aviônicos, armamento e o motor GE 414G que o modelo GRIPEN NG. No entanto, a sua baixa necessidade de suporte logístico, alta disponibilidade e estrutura mais leve, vão torná-lo significativamente mais manutenível. Seu inventário de sobressalentes é muito reduzido, necessitando de pequena quantidade de pessoal para a sua manutenção e operação.
O SEA GRIPEN é de fácil manutenção - a troca de motor não requer auxílio de fonte de força externa e pode ser concluída em menos de uma hora. Com um custo da hora de voo operacional em torno de 4.700 dólares, o avião é uma escolha ideal para os requisitos navais. Sendo o mais eficiente caça de nova geração disponível hoje, o resistente SEA GRIPEN permitirá 30-40 anos de uso, dependendo dos níveis de voo impostos pela nação usuária.
PROTEJA SUAS ÁGUAS
A plataforma GRIPEN ultrapassa todos os requisitos operacionais de países ao redor do mundo. O caça pode operar em alta umidade e suportar o efeito corrosivo da ingestão de água marinha, devido à camada externa impermeabilizada da sua estrutura. A suíte EW do SEA GRIPEN, os recursos de furtividade e a fusão de sensores serão idênticos aos do GRIPEN E/F.
Equipado com 10 pontos duros para armamento, o Sea Gripen pode ser armado com mísseis ar-Superfície RB515 e mísseis Ar-Ar BVR Meteor. Todos os sistemas de arma padrões podem ser integrados e o canhão Mauser será mantido.
MENOR CUSTO - MAIOR EFEITO
O SEA GRIPEN vai se beneficiar de ter a mesma confiabilidade e as mesmas capacidades de manutenção e teste das versões já existentes do Gripen. isto significa ter menos falhas, indisponibilidade reduzida, menor tempo de manutenção, baixo custo de suporte ao longo do seu ciclo de vida, e no geral, uma maior disponibilidade para as nações operadoras.
O sistema de apoio logístico foi desenhado para otimizar todas as funções-chave, incluindo recursos de manutenção, treinamento e suprimento. Este sistema de apoio logístico é extremamente flexível e pode ser customizado para os requisitos específicos de cada cliente. Ele vai permitir reavaliar os conceitos de manutenção para operações embarcadas, permitido aos seus usuários reduzir custos e aumentar a disponibilidade.
ADSUMUS
17 de Abril, 2013 - 23:27 ( Brasília )
SEA GRIPEN - DEFESA DA FORÇA AERONAVAL
SAAB lança na LAAD o SEA GRIPEN. Pela primeira vez de forma pública avança e detalha o conceito do GRIPEN para uso Aeronaval.
Nota distribuída pela SAAB
O SEA GRIPEN será uma solução ideal para países que procuram substituir, voltar a ter, ou começar uma nova frota de aviões de caça embarcados, como parte de sua estratégia de defesa naval. Um avião leve, compatível com as características operacionais e dimensionais de todos os porta-aviões, e seus elevadores, atualmente em uso em todo o mundo.
A SAAB está lançando o SEA GRIPEN - o seu caça embarcado de nova geração. Apresentando todos os recursos do Gripen E/F (Convencionado NG), ele será o avião de caça com tecnologia mais avançada da sua categoria. O Sea Gripen terá grande manobrabilidade e agilidade, alcance estendido, capacidade supercruise, um avançado sistema data-link possibilitando executar "Guerra Centrada em Redes", e uma poderosa suíte de guerra eletrônica que poderá ser adaptada para atender aos requisitos específicos do seu usuário.
O SEA GRIPEN terá também capacidades superiores de fusão de sensores, radar SELEX Raven AESA, sensor de busca e acompanhamento infravermelho (IRST), e também uma arquitetura revolucionária de aviônicos, incluindo barramentos de dados ultrarrápidos e Ethernet. A plataforma oferece fácil integração de sistemas de armas avançados e com grande potencial de crescimento futuro.
O GRIPEN E/F já possui características de aviões navais, tais como, baixa velocidade de pouso, comandos de voo com excelente capacidade de arfagem e rolamento, capacidade de aproximação e pouso em grandes ângulos com alta razão de afundamento, além de uma estrutura reforçada.
PROJETADO PARA OS MARES
Projetado para operar a partir de porta-aviões CATOBAR (decolagem por catapulta e recuperação por arresto) e STOBAR (decolagem curta e recuperação por arresto – Sky Jump), o Sea Gripen terá os mesmos sensores, aviônicos, armamento e o motor GE 414G que o modelo GRIPEN NG. No entanto, a sua baixa necessidade de suporte logístico, alta disponibilidade e estrutura mais leve, vão torná-lo significativamente mais manutenível. Seu inventário de sobressalentes é muito reduzido, necessitando de pequena quantidade de pessoal para a sua manutenção e operação.
O SEA GRIPEN é de fácil manutenção - a troca de motor não requer auxílio de fonte de força externa e pode ser concluída em menos de uma hora. Com um custo da hora de voo operacional em torno de 4.700 dólares, o avião é uma escolha ideal para os requisitos navais. Sendo o mais eficiente caça de nova geração disponível hoje, o resistente SEA GRIPEN permitirá 30-40 anos de uso, dependendo dos níveis de voo impostos pela nação usuária.
PROTEJA SUAS ÁGUAS
A plataforma GRIPEN ultrapassa todos os requisitos operacionais de países ao redor do mundo. O caça pode operar em alta umidade e suportar o efeito corrosivo da ingestão de água marinha, devido à camada externa impermeabilizada da sua estrutura. A suíte EW do SEA GRIPEN, os recursos de furtividade e a fusão de sensores serão idênticos aos do GRIPEN E/F.
Equipado com 10 pontos duros para armamento, o Sea Gripen pode ser armado com mísseis ar-Superfície RB515 e mísseis Ar-Ar BVR Meteor. Todos os sistemas de arma padrões podem ser integrados e o canhão Mauser será mantido.
MENOR CUSTO - MAIOR EFEITO
O SEA GRIPEN vai se beneficiar de ter a mesma confiabilidade e as mesmas capacidades de manutenção e teste das versões já existentes do Gripen. isto significa ter menos falhas, indisponibilidade reduzida, menor tempo de manutenção, baixo custo de suporte ao longo do seu ciclo de vida, e no geral, uma maior disponibilidade para as nações operadoras.
O sistema de apoio logístico foi desenhado para otimizar todas as funções-chave, incluindo recursos de manutenção, treinamento e suprimento. Este sistema de apoio logístico é extremamente flexível e pode ser customizado para os requisitos específicos de cada cliente. Ele vai permitir reavaliar os conceitos de manutenção para operações embarcadas, permitido aos seus usuários reduzir custos e aumentar a disponibilidade.
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- FCarvalho
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB
Eu outro dia já disse aqui que a MB com certeza tem mais infos sobre a real situação, e condições, do projeto Sea Gripen do que nós.
E se de uma certa forma, apostando na coerência demonstrada até agora pelas ffaa's em relação à obediência dos aspectos citos na END quanto ao fator logístico industrial, comercial e tecnológicos, nos negócios da defesa, acredito que podemos presumir, com uma certa dose de certeza, que a MB não entraria neste projeto se ela não tivesse uma real dimensão sobre a nossa capacidade de dar sustentação ao mesmo.
E quanto a parte técnica, o Leandro já disse tudo. Este avião tem mais características que o aproximam das qualidades exigidas para um caça naval do que outros por aí, e que basicamente já estão prontos e não trariam, no meu entender, maiores contribuições a nossa industria, que o próprio Sea Gripen poderá trazer.
Há sim, Carlos, um adendo. Mera especulação minha. E já sendo mais que repetitivo. Mas se a oferta britânica com a classe QE levar o Pronae, demanda não será problema para encetarmos o projeto destes caças. 108 é, na teoria, pelas minhas contas, a demanda mínima para podermos fechar adequadamente os GAE's dos dois navios que nos pretendemos e com todas as suas potencialidades de embarque. A não ser que queiramos dois navios de 64 mil tons apenas para passeio, 'mostrar bandeira ou "ações subsidiárias"...
O que penso não ser o caso da MB, evidentemente.
abs.
E se de uma certa forma, apostando na coerência demonstrada até agora pelas ffaa's em relação à obediência dos aspectos citos na END quanto ao fator logístico industrial, comercial e tecnológicos, nos negócios da defesa, acredito que podemos presumir, com uma certa dose de certeza, que a MB não entraria neste projeto se ela não tivesse uma real dimensão sobre a nossa capacidade de dar sustentação ao mesmo.
E quanto a parte técnica, o Leandro já disse tudo. Este avião tem mais características que o aproximam das qualidades exigidas para um caça naval do que outros por aí, e que basicamente já estão prontos e não trariam, no meu entender, maiores contribuições a nossa industria, que o próprio Sea Gripen poderá trazer.
Há sim, Carlos, um adendo. Mera especulação minha. E já sendo mais que repetitivo. Mas se a oferta britânica com a classe QE levar o Pronae, demanda não será problema para encetarmos o projeto destes caças. 108 é, na teoria, pelas minhas contas, a demanda mínima para podermos fechar adequadamente os GAE's dos dois navios que nos pretendemos e com todas as suas potencialidades de embarque. A não ser que queiramos dois navios de 64 mil tons apenas para passeio, 'mostrar bandeira ou "ações subsidiárias"...
O que penso não ser o caso da MB, evidentemente.
abs.
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- Carlos Lima
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB
Sei lá Leandro,LeandroGCard escreveu:Não esquecer que no caso do NG além do aumento do peso ainda estamos falando de um aumento bastante substancial na potência instalada . E sem esquecer que ele e qualquer forma continuaria sendo a aeronave moderna mais leve capaz de pousar em porta-aviões. Se peso absoluto é problema, neste caso o gripen NG está na vantagem com relação a quase todos os demais aviões navais produzidos ou em projeto na atualidade, perdendo talvez apenas para o Tejas naval .Carlos Lima escreveu:Eu sei lá,
Estamos pegando o terceiro aumento de peso de uma aeronave Gripen A - C - E - e aumentando mais ainda para dar origem a um avião Naval "Gripen Naval".
Peso é um dos inimigos mortais e fator limitante para uso de aeronaves em Porta-aviões.
Não precisa de tanta mágica assim não.Vamos trabalhar em uma gambiarra para isso funcionar em uma aeronave que jamais foi projetada para essa função e esperar um comportamento de aeronave de 4 geração com todos os seus benefícios e que ainda decole de porta-aviões.
Isso em poucas quantidades e tendo que pagar pelo custo do projeto todo... já que até agora o que existiram foram estudos conceituais... o que é milhas de distância de um projeto sério e milhares de km de um protótipo... $$$$$$.
E ainda achamos que isso tudo vai sair barato a curto (com desenvolvimento incluido), médio (com produção e adaptações 'pós-serviço' necessárias) e longo prazo (com poucas unidades únicas no mundo sendo construídas).
Eu espero que vocês estejam corretos com todo esse otimismo.
Eu acho que as coisas nem de longe são fáceis assim.
Eu sempre parto do príncipio que se fosse tão fácil, e tão barato alguém já tinha feito... mas não fizeram. No mundo real desenvolver um caça naval está muito longe da facilidade com que eu leio que as coisas poderiam ser feitas no caso do Gripen Naval, mas é claro que sempre existe a chance de alguém ter encontrado a formula mágica.
Enfim...
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CB_Lima
O avião é naturalmente leve, tem baixa carga alar, terá relação peso-potência respeitável, a capacidade de controle em baixa velocidade já é muito boa e a estrutura já é razoavelmente reforçada para permitir a operação em pistas extra-curtas. No meu entender para um caça naval puro-sangue falta pouco, bem pouco. É só não querer entupir a aeronave, que de fato é relativamente pequena, com um mundaréu de tranqueiras para tentar transformá-la de um bom caça de combate com razoável capacidade de ataque em um super omni-role com vocação para ataques estratégicos, tentando dar à MB uma capacidade de projeção de poder comparável à da USN, coisa que ela não faz questão e não precisa.
E não acho que será assim tão barato não, mas o custo não deve ficar maior do que o de se adquirir outro avião qualquer, totalmente diferente, maior e mais caro que o da FAB. Principalmente se considerados os custos de operação ao longo da vida útil.
Leandro G. Card
Não me refiro a peso absoluto e sim a uma plataforma que não foi pensada com esse propósito e está sendo adaptada para tal e as implicações e os compromissos relacionados ao peso e aerodinâmica que serão necessários.
Eu não acho que exista relação alguma entre a "estrutura reforçada para operar em pistas curtas" e as "quedas controladas" que são operações em Porta-aviões. Acho que rola muita propaganda nesse sentido, mas por todas as conversas que eu tive com o povo daqui de ribá, 'pistas curtas' e PA são dois mundos distintos.
Além do mais, as tais "pistas curtas" suecas são aeroportos que por um acaso também são rodovias. Tem muito aeroporto no Brasil que teria inveja da infra estrutura 'semi preparada' dos caras.
Com relação aos custos, eu discordo, pois acho que as modificações e o desenvolvimento de todo um airframe (e componentes) que suportem as quedas controladas em PA, vão muito além do trem de pouso reforçado e uma coisa aqui e ali na fuselagem.
Para ilustrar os nossos A-4M não usam o mesmo radar dos nossos F-5M porque dentre outros motivos o radar do F-5 não aguentaria o tranco que é tomar porrada em pouso em PA com condições de mar brabas.
Vamos ver quais serão os próximos capítulos dessa novela.
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB
FC,FCarvalho escreveu:Eu outro dia já disse aqui que a MB com certeza tem mais infos sobre a real situação, e condições, do projeto Sea Gripen do que nós.
E se de uma certa forma, apostando na coerência demonstrada até agora pelas ffaa's em relação à obediência dos aspectos citos na END quanto ao fator logístico industrial, comercial e tecnológicos, nos negócios da defesa, acredito que podemos presumir, com uma certa dose de certeza, que a MB não entraria neste projeto se ela não tivesse uma real dimensão sobre a nossa capacidade de dar sustentação ao mesmo.
E quanto a parte técnica, o Leandro já disse tudo. Este avião tem mais características que o aproximam das qualidades exigidas para um caça naval do que outros por aí, e que basicamente já estão prontos e não trariam, no meu entender, maiores contribuições a nossa industria, que o próprio Sea Gripen poderá trazer.
Há sim, Carlos, um adendo. Mera especulação minha. E já sendo mais que repetitivo. Mas se a oferta britânica com a classe QE levar o Pronae, demanda não será problema para encetarmos o projeto destes caças. 108 é, na teoria, pelas minhas contas, a demanda mínima para podermos fechar adequadamente os GAE's dos dois navios que nos pretendemos e com todas as suas potencialidades de embarque. A não ser que queiramos dois navios de 64 mil tons apenas para passeio, 'mostrar bandeira ou "ações subsidiárias"...
O que penso não ser o caso da MB, evidentemente.
abs.
Sem dúvida a MB tem mais informações que qualquer um aqui, e consequentemente ninguém aqui está mais certo do que o outro.
Só estamos tratando de 'opiniões'.
Alguns mais empolgados, outros colocando as barbas de molho... o que é natural e esperado.
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CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB
Eu, em todo caso, Carlos, acho que nós aqui, a priori, estamos todos errados, até que a MB diga o que realmente é certo neste processo.
Aliás, de certo mesmo com relação a este caça naval para a Marinha, é que só sabemos que nada sabemos.
Mas eu espero, esperançosamente, algumas surpresas para logo mais ao final do ano. Sério. Se a MB quiser receber estes caças no cronograma planejado, caso seja ele mesmo, ela necessariamente tem de estar sentada à mesa desde já, junto com a FAB para ver o que se faz em relação a este projeto, já que tudo e um pouco mais que diga respeito ao desenvolvimento final do NG, trará necessariamente implicações para esta hipotética versão naval.
Inclusive no que diga respeito as demandas comerciais e eventuais exportações, já que, em teoria, ele estaria sendo desenvolvido, e pago, exclusivamente para nós.
Sendo bem honesto, duvido que a MB embarque nessa história sem pensar em dividir e/ou diluir os custos do desenvolvimento de tal projeto sem pensar em exportações. Até porque, isto seria, também, um dos carros chefes do discurso oficial para e viabilizar, e justificar, este investimento.
Mas vamos aguardar. Se o pessoal já está se mexendo por causa do Pronae, é porque, no minimo, já se tem uma boa idéia do que iremos embarcar em nossos próximos Nae's. Que presumo, não deverão possuir problemas para embarcar o próximo caça naval da MB, tenha ele as 17/18 tons de um Sea Gripen ou as 30 tons de um SH.
Ao menos assim espero.
abs.
Aliás, de certo mesmo com relação a este caça naval para a Marinha, é que só sabemos que nada sabemos.
Mas eu espero, esperançosamente, algumas surpresas para logo mais ao final do ano. Sério. Se a MB quiser receber estes caças no cronograma planejado, caso seja ele mesmo, ela necessariamente tem de estar sentada à mesa desde já, junto com a FAB para ver o que se faz em relação a este projeto, já que tudo e um pouco mais que diga respeito ao desenvolvimento final do NG, trará necessariamente implicações para esta hipotética versão naval.
Inclusive no que diga respeito as demandas comerciais e eventuais exportações, já que, em teoria, ele estaria sendo desenvolvido, e pago, exclusivamente para nós.
Sendo bem honesto, duvido que a MB embarque nessa história sem pensar em dividir e/ou diluir os custos do desenvolvimento de tal projeto sem pensar em exportações. Até porque, isto seria, também, um dos carros chefes do discurso oficial para e viabilizar, e justificar, este investimento.
Mas vamos aguardar. Se o pessoal já está se mexendo por causa do Pronae, é porque, no minimo, já se tem uma boa idéia do que iremos embarcar em nossos próximos Nae's. Que presumo, não deverão possuir problemas para embarcar o próximo caça naval da MB, tenha ele as 17/18 tons de um Sea Gripen ou as 30 tons de um SH.
Ao menos assim espero.
abs.
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB
Será que a versão EPE (Enhanced Performance Engine) do turbofan GE F414, com um incremento de 20% de empuxo, não seria suficiente para compensar o aumento de peso resultante dos reforços estruturais necessários para a versão Sea Gripen?Carlos Lima escreveu:Sei lá Leandro,LeandroGCard escreveu:Não esquecer que no caso do NG além do aumento do peso ainda estamos falando de um aumento bastante substancial na potência instalada . E sem esquecer que ele e qualquer forma continuaria sendo a aeronave moderna mais leve capaz de pousar em porta-aviões. Se peso absoluto é problema, neste caso o gripen NG está na vantagem com relação a quase todos os demais aviões navais produzidos ou em projeto na atualidade, perdendo talvez apenas para o Tejas naval .
Não precisa de tanta mágica assim não.
O avião é naturalmente leve, tem baixa carga alar, terá relação peso-potência respeitável, a capacidade de controle em baixa velocidade já é muito boa e a estrutura já é razoavelmente reforçada para permitir a operação em pistas extra-curtas. No meu entender para um caça naval puro-sangue falta pouco, bem pouco. É só não querer entupir a aeronave, que de fato é relativamente pequena, com um mundaréu de tranqueiras para tentar transformá-la de um bom caça de combate com razoável capacidade de ataque em um super omni-role com vocação para ataques estratégicos, tentando dar à MB uma capacidade de projeção de poder comparável à da USN, coisa que ela não faz questão e não precisa.
E não acho que será assim tão barato não, mas o custo não deve ficar maior do que o de se adquirir outro avião qualquer, totalmente diferente, maior e mais caro que o da FAB. Principalmente se considerados os custos de operação ao longo da vida útil.
Leandro G. Card
Não me refiro a peso absoluto e sim a uma plataforma que não foi pensada com esse propósito e está sendo adaptada para tal e as implicações e os compromissos relacionados ao peso e aerodinâmica que serão necessários.
Eu não acho que exista relação alguma entre a "estrutura reforçada para operar em pistas curtas" e as "quedas controladas" que são operações em Porta-aviões. Acho que rola muita propaganda nesse sentido, mas por todas as conversas que eu tive com o povo daqui de ribá, 'pistas curtas' e PA são dois mundos distintos.
Além do mais, as tais "pistas curtas" suecas são aeroportos que por um acaso também são rodovias. Tem muito aeroporto no Brasil que teria inveja da infra estrutura 'semi preparada' dos caras.
Com relação aos custos, eu discordo, pois acho que as modificações e o desenvolvimento de todo um airframe (e componentes) que suportem as quedas controladas em PA, vão muito além do trem de pouso reforçado e uma coisa aqui e ali na fuselagem.
Para ilustrar os nossos A-4M não usam o mesmo radar dos nossos F-5M porque dentre outros motivos o radar do F-5 não aguentaria o tranco que é tomar porrada em pouso em PA com condições de mar brabas.
Vamos ver quais serão os próximos capítulos dessa novela.
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB
Para ínicio de conversa teria que se saber se tal increment é válido para condições marítimas... depois teria que saber a realidade sobre o aumento de peso do caça, o que iria pendurado nele 'by design', etc.fabioglobo10 escreveu:Será que a versão EPE (Enhanced Performance Engine) do turbofan GE F414, com um incremento de 20% de empuxo, não seria suficiente para compensar o aumento de peso resultante dos reforços estruturais necessários para a versão Sea Gripen?Carlos Lima escreveu: Sei lá Leandro,
Não me refiro a peso absoluto e sim a uma plataforma que não foi pensada com esse propósito e está sendo adaptada para tal e as implicações e os compromissos relacionados ao peso e aerodinâmica que serão necessários.
Eu não acho que exista relação alguma entre a "estrutura reforçada para operar em pistas curtas" e as "quedas controladas" que são operações em Porta-aviões. Acho que rola muita propaganda nesse sentido, mas por todas as conversas que eu tive com o povo daqui de ribá, 'pistas curtas' e PA são dois mundos distintos.
Além do mais, as tais "pistas curtas" suecas são aeroportos que por um acaso também são rodovias. Tem muito aeroporto no Brasil que teria inveja da infra estrutura 'semi preparada' dos caras.
Com relação aos custos, eu discordo, pois acho que as modificações e o desenvolvimento de todo um airframe (e componentes) que suportem as quedas controladas em PA, vão muito além do trem de pouso reforçado e uma coisa aqui e ali na fuselagem.
Para ilustrar os nossos A-4M não usam o mesmo radar dos nossos F-5M porque dentre outros motivos o radar do F-5 não aguentaria o tranco que é tomar porrada em pouso em PA com condições de mar brabas.
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Melhor potência sempre ajuda, mas esses números não dizem muita coisa além de serem uma projeção somente.
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB
E o que dizer do Super Hornet?Carlos Lima escreveu:Estamos pegando o terceiro aumento de peso de uma aeronave Gripen A - C - E - e aumentando mais ainda para dar origem a um avião Naval "Gripen Naval".
A propósito, no caso do Gripen cada "aumento de peso" (A - C - E) foi de 200kg, nem da para dizer que ele engordou, se o aumento de peso no Gripen naval seguir essa tendência nem será notado.
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB
O SHornet já era um caso naval e até hoje tem um desempenho aquém do Hornet Legacy em termos de 'caça'. No fim foi necessária uma gambiarra aerodinâmica para resolver parte dos seus problemas (cabides tortos) e ainda assim ele ficou 'pesadão'.Marechal-do-ar escreveu:E o que dizer do Super Hornet?Carlos Lima escreveu:Estamos pegando o terceiro aumento de peso de uma aeronave Gripen A - C - E - e aumentando mais ainda para dar origem a um avião Naval "Gripen Naval".
A propósito, no caso do Gripen cada "aumento de peso" (A - C - E) foi de 200kg, nem da para dizer que ele engordou, se o aumento de peso no Gripen naval seguir essa tendência nem será notado.
Para compensar isso foi instalada uma eletrônica de primeira o que sem dúvida é uma solução, pois não falta espaço na aeronave e ela tem energia de sobra para isso.
Aeronaves navais passam por exigências estruturais bem diferentes de aeronaves convencionais.
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB
Carlos, tenha em mente que o reforço de componentes estruturais é a parte mais simples e fácil de se mexer em um avião de caça, porque as peças estruturais são de liga de alumínio ou aço usinadas para tomar forma e aliviar peso, e basta alterar a programação de usinagem ou a máscara do tratamento químico (no caso de usinagem química) e já se tem outra peça. Não existem os complicados moldes e ferramentas de estampagem articulados que costumam dar dores de cabeça enormes no desenvolvimento de novas versões de automóveis por exemplo. E como para reforço estrutural neste caso é preciso aumentar apenas o momento de inércia das seções em uma única direção (o eixo z vertical, que é onde ocorrem as cargas realmente mais críticas durante o pouso - as de decolagem ele certamente já suporta, afinal é um caça categoria 9G) o aumento de peso nem é tão grande assim, não duvido nada que em um avião pequeno e leve como o Gripen o reforço estrutural fiquem bem abaixo dos 500 kg que a Saab já divulgou. O grosso do aumento de peso deve vir mesmo do reforço do trem de pouso. E pelo que sei, na aerodinâmica não será necessário mexer em praticamente nada.Carlos Lima escreveu:Sei lá Leandro,
Não me refiro a peso absoluto e sim a uma plataforma que não foi pensada com esse propósito e está sendo adaptada para tal e as implicações e os compromissos relacionados ao peso e aerodinâmica que serão necessários.
Eu não acho que exista relação alguma entre a "estrutura reforçada para operar em pistas curtas" e as "quedas controladas" que são operações em Porta-aviões. Acho que rola muita propaganda nesse sentido, mas por todas as conversas que eu tive com o povo daqui de ribá, 'pistas curtas' e PA são dois mundos distintos.
Além do mais, as tais "pistas curtas" suecas são aeroportos que por um acaso também são rodovias. Tem muito aeroporto no Brasil que teria inveja da infra estrutura 'semi preparada' dos caras.
Com relação aos custos, eu discordo, pois acho que as modificações e o desenvolvimento de todo um airframe (e componentes) que suportem as quedas controladas em PA, vão muito além do trem de pouso reforçado e uma coisa aqui e ali na fuselagem.
Para ilustrar os nossos A-4M não usam o mesmo radar dos nossos F-5M porque dentre outros motivos o radar do F-5 não aguentaria o tranco que é tomar porrada em pouso em PA com condições de mar brabas.
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CB_Lima
Com relação aos itens embarcados como a eletrônica, o fato do Gripen NG ainda estar a ser desenvolvido (inclusive o radar) permite que estes itens ele já nasçam com as características necessárias, minimizando qualquer necessidade de modificação posterior. Isso, é claro, se houver logo um posicionamento oficial da MB e do GF no sentido de que esta versão naval será de fato adotada pela MB dentro de um cronograma previsível e confiável (não dá é para ficar naquela do "um dia talvez quem sabe" típico de nossos programas militares ).
Temos que realmente esperar para ver como a novela avança, mas em termos técnicos não acho nada tão complicado assim. Desde que, volto a dizer, não se queira instalar no avião todos os penduricalhos usados no F-18 e no Rafale para transformá-los em aeronaves de projeção de poder sobre território inimigo, com montes de sensores de navegação, controle de armamento e sistemas de ECM e ECCM capazes de lhes facilitar encontrar seus alvos e sobreviver contra fortes sistemas AAe e à aviação adversária bem dentro do território inimigo. Em princípio os aviões de nossa marinha não terão que cumprir este tipo de missão.
Leandro G. Card
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB
A missão, ou as missões, dos caças navais da MB, serão principalmente a de defesa aérea da frota, secundada por ações de interdição naval, CAS e/ou ataque e reconhecimento.
Ou seja, na atual configuração que se entende será a adotada pelo modelo terrestre do caça da FAB, que por si só já um multirole por natureza, desde a sua concepção ainda nos anos 80's, e feitas as adaptações necessárias ao ambiente naval, ele não deixará nada a dever a nenhum outro caça naval nesta seara.
Ademais, eu duvido que um caça projetado para conseguir levar este todos esses tipos de configuração de armamentos tenha algum problema de desempenho por se tornar naval.
abs.
Ou seja, na atual configuração que se entende será a adotada pelo modelo terrestre do caça da FAB, que por si só já um multirole por natureza, desde a sua concepção ainda nos anos 80's, e feitas as adaptações necessárias ao ambiente naval, ele não deixará nada a dever a nenhum outro caça naval nesta seara.
Ademais, eu duvido que um caça projetado para conseguir levar este todos esses tipos de configuração de armamentos tenha algum problema de desempenho por se tornar naval.
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Re: FX-N - Um caça para a Aviação Naval da MB
Olá camaradas, não esqueçam que pediu uma versão naval do Gripen, foi a Índia
Saab apresenta projeto Sea Gripen para Marinha da Índia
A companhia sueca Saab, fabricante do caças JAS Gripen, fez uma apresentação para a Marinha da Índia no último dia 9 de setembro/2011 na principal base aérea naval do país (INS Hansa) localizada em Goa.
A Saab aproveitou as comemorações dos 50 anos da INS Hansa par apresentar o projeto do Sea Gripen. O blog indiano ‘Livefist’ obteve com exclusividade a apresentação. Seguem alguns dos slides.
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Saab apresenta projeto Sea Gripen para Marinha da Índia
A companhia sueca Saab, fabricante do caças JAS Gripen, fez uma apresentação para a Marinha da Índia no último dia 9 de setembro/2011 na principal base aérea naval do país (INS Hansa) localizada em Goa.
A Saab aproveitou as comemorações dos 50 anos da INS Hansa par apresentar o projeto do Sea Gripen. O blog indiano ‘Livefist’ obteve com exclusividade a apresentação. Seguem alguns dos slides.
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