No caso da MB, o uso de caças embarcados, como o Leandro colocou, é importante no trabalho de controle de área marítima, quando nós devemos/podemos executar uma defesa em profundidade. Ou seja, para além do alcance da aviação em terra.
No nossa caso, isto se daria em situações onde uma ou mais FT's brasileira se oporia a uma eventual ameaça posicionando-se em áreas em que nosso potenciais agressores teriam de necessariamente passar e/ou fundear seus próprios navios. Ao negar este recurso a um inimigo, via aviação embarcada, estamos, como você mesmo disse, levando a disputa para o mais longe possível de nosso litoral, e obrigando nossos adversários a manobrar para defender-se, ao invés de se ocupar em nos atacar.
De qualquer forma, a aviação em terra, seja ela da FAB ou da MB, como explicitei no primeiro post, são completares e interdependentes as operações aeronavais embarcadas em qualquer situação.
Procures imaginar daqui a uns vinte anos, qual não seria a estrutura da nossa aviação naval, de terra e embarcada, a fim de que tenhamos real e crível poder de intervenção em toda a área do Atlântico Sul, a partir dos vetores nacionais de que viremos a dispor, com base no que o SIGAAZ irá nos proporcionar em termos de consciência situacional e NCW.
Imaginou?
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abs.