MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

[Rodrigoiano]

Não deixe o desânimo te derrubar colega forista. Também tenho sobrepeso! Se a situação ficar difícil não se acanhe de procurar ajuda psicológica e nutricional! Sucesso!

[irlan]

Obrigado, Rodrigo.

A passagem no Rio aumentou para R$3, o IPTU irá aumentar para quem fez o famoso "puxadinho" em quase todas as regiões da capital tirando a Zona Sul.

[Paisano]

irlan, você já concluiu o 2º Grau (ensino médio)?

[irlan]

Opá Paisano, já concluí sim..

[Paisano]

Opá Paisano, já concluí sim..

Por que você não faz um curso técnico?

O mercado está precisando de profissionais de nível técnico.

Em algumas áreas até mais do que profissionais de nível superior.

[irlan]

Tentei Segurança do Trabalho e Radiologia, mas não consegui ir muito pra frente, vou fazer 24 anos agora no próximo dia 13, acho que o tempo de estudar já passou.

[Paisano]

Nunca é tarde para estudar.

Apenas como exemplo, o meu pai foi admitido na CSN (Volta Redonda) como torneiro mecânico, mas nunca parou de estudar, tendo concluído o curso Economia aos 38 anos (se aposentou nesta função) e o curso de Direito aos 62 anos.

Portanto, não desista de estudar.

[irlan]

Só estava dizendo no começo da conversa junto com a noticia que apareceu dizendo que o Desemprego é o menor em anos(antes veio uma nota dizendo o contrário),para mim isso é mentira pois continuo desempregado, mesmo concluindo os estudos(o básico pelo menos) e agora estou fazendo uma dieta para ver se melhora as coisas pro meu lado...

[Sterrius]

è o problema de se calcular a media, não significa que está sobrando emprego em todas as áreas. Tem muita area que está com excesso de empregados como direito. (Bem, direito na verdade +concentração, muito advogado nas capitais e poucos no interior).

[Paisano]

Só estava dizendo no começo da conversa junto com a noticia que apareceu dizendo que o Desemprego é o menor em anos(antes veio uma nota dizendo o contrário),para mim isso é mentira pois continuo desempregado, mesmo concluindo os estudos(o básico pelo menos) e agora estou fazendo uma dieta para ver se melhora as coisas pro meu lado...

Mas um curso ajuda muito. Vai por mim. Eu sei o que estou dizendo (escrevendo) por experiência própria.

[GustavoB]

É uma boa dica do Paisano.

E, se me permite irlan, não diga que já passou o tempo. Muito pelo contrário, você pode fazer o que quiser e ainda por cima é jovem. Se hoje a situação não lhe parece favorável, lembre-se que as coisas mudam, só depende de você.

[J.Ricardo]

Educação abre portas e a falta dela fecha, vai por mim, tive que contratar um auxiliar e o pré-requisito era ser formado...

[LeandroGCard]

Após anos rifando a indústria para garantir a estabilidade de preços (via âncora cambial e juros altos) agora estamos pagando a conta, com o esperado reflexo no crescimento baixo e nos déficits no balanço de pagamentos. E apesar de ensair uma tentativa tímida nos primeiros meses o atual governo já mostrou que não sabe o que fazer (ou não tem coragem), e retornou à velha fórmula de desde o governo FHC.

Depois tem gente que ainda acha que o algum dia Brasil vai se tornar uma potência econômica mundial significativa . Se descontarmos a valorização cambial excessiva nossa posição no ranking só tende a cair no futuro previsível, com toda produção de grãos (que não conseguimos nem escoar) e pré-sal (que não nos impede de importar bilhões em combustível) . Mas para quem estiver procurando um emprego qualquer sem qualificação e de salário baixo a situação nunca esteve tão boa antes na história deste pais... .

Produção industrial cai 3,5% em dezembro, a maior queda em 5 anos
No acumulado de 2013, produção subiu 1,2%, informou o IBGE; resultado veio menor do que a estimativa dos analistas

Economia & Negócios e Daniela Amorim, da Agência Estado - 04 de fevereiro de 2014


SÃO PAULO - O ano começou bem para a indústria, mas terminou negativo. A produção industrial registrou queda de 3,5% em dezembro em relação a novembro, na série com ajuste sazonal. O recuo representa o segundo resultado negativo consecutivo do indicador e a maior queda da série desde dezembro de 2008 (-12,2%). Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF).

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no acumulado no ano de 2013, a atividade industrial cresceu 1,2% frente a igual período do ano anterior. Em 2012, a produção havia caído 2,5% e em 2011 tinha apresentado ligeira variação positiva de 0,4%.

O IBGE informou que o setor industrial teve expansão no ano passado devido sobretudo ao crescimento de 2,1% registrado no primeiro semestre do ano. O segundo semestre registrou alta de apenas 0,3%.

Abaixo das projeções. A queda de 3,5% em dezembro é maior que o piso do intervalo das expectativas dos analistas ouvidos pela Agência Estado, que iam de -0,80% a -2,50%, com mediana negativa de 1,50%.

Em relação a dezembro de 2012, a produção recuou 2,3%. Nesta comparação, sem ajuste, as estimativas variavam de queda de 1,90% a crescimento de 1,60%, com mediana estável. Já no acumulado de 2013, as estimativas variavam de alta de 1,30% a avanço de 1,63%, com mediana positiva de 1,30%.

Bens de capital. A produção da indústria de bens de capital caiu 11,6% em dezembro ante novembro. Na comparação com dezembro de 2012, o indicador mostra alta de 1,8%. Já em 2013, houve alta de 13,3% na produção de bens de capital.

Em relação aos bens de consumo, a pesquisa registrou queda de 2,5% na passagem de novembro para dezembro. Na comparação com dezembro de 2012, houve recuo de 3,2%. No acumulado de 2013, por sua vez, a queda foi de 0,2%.

Na categoria de bens de consumo duráveis, o mês de dezembro registrou queda de 3,0% ante novembro, e recuo de 3,5% em relação a dezembro de 2012. O resultado de 2013 foi de avanço de 0,7%.

Entre os bens de consumo semi e não duráveis, houve redução de 2,3% em dezembro ante novembro, e recuo de 3,1% na comparação com dezembro de 2012. O resultado fechado de 2013 foi de queda de 0,5%.

Para os bens intermediários, o IBGE informou que a produção recuou 3,9% em dezembro ante novembro, e diminuiu 2,0% em relação a dezembro de 2012. No fechado do ano passado, a categoria registrou estabilidade (0,0%) na produção.

Revisão. O IBGE revisou a produção industrial de novembro ante outubro, de uma queda de 0,2% para um recuo de 0,6%. A taxa de outubro ante setembro também foi revista, passando de uma alta de 0,6% para um avanço 0,3%. O resultado de setembro ante agosto saiu de 0,6% para 0,5%, enquanto a taxa de agosto ante julho saiu de 0,2% para 0,1%.

A produção de bens de capital também foi revisada, passando de -2,6% em novembro ante outubro para -3,5%. A taxa de outubro ante setembro saiu de 0,2% para 0,1%. Já o resultado de setembro ante agosto foi revisto de 3,8% para 3,7%.

Leandro G. Card

[Sterrius]

E mesmo com isso curiosamente ainda cresceu 1,3% no ano.

Mas obviamente tem que ver 2014 pela continuação ou não da tendencia.

[LeandroGCard]

E mesmo com isso curiosamente ainda cresceu 1,3% no ano.

Mas obviamente tem que ver 2014 pela continuação ou não da tendencia.

Um crescimento de 1,3% é pífio, abaixo da média de crescimento da economia como um todo que já foi considerada muito baixa (na verdade arrastou a média para baixo). Este resultado em um ano no qual a economia mundial começou a dar sinais de recuperação, trabalha-se com quase pleno emprego internamente e foram aplicados diversos programas de desoneração justamente para alavancar o setor industrial não pode ser considerado como nada menos que um grande fiasco.

Agora para 2014 vamos ver como a coisa progride. Por um lado temos um valor do dólar que está girando em cerca de R$2,4 e com tendência de alta, ao passo que no ano passado ficou entre 2,0 e 2,1 praticamente toda a primeira metade do ano. Por outro lado 2013 iniciou-se com os juros básicos a 7,25%, e agora estamos com 10,25%. Os parâmetros econômicos gerais flutuaram de maneira divergente. Só o que se mantém sempre piorando são as condições estruturais (investimentos baixos, impostos altos, custos excessivos com burocracia, etc...). E o governo já desistiu até de falar sobre estes temas.

Vamos ver até onde o que resta da indústria aguenta.


Leandro G. Card