Amigo..marcelo bahia escreveu:O próprio defesanet fez um quadro comparativo sobre as F.A. aqui na AS há dois, ou três, anos atrás. Ele fez uma tabela comparativa do cenário das nossas Forças Aéreas que seria resumido assim:hades767676 escreveu: Perdeu para Venezuela e Chile que atualmente tem coisa muito melhor que nós. Mas com o Gripen vamos recuperar a hegemonia!
A FAB conseguiu adquirir o domínio do ambiente operacional [BVR] completo. E ações da FAB na Red Flag eram totalmente em ambiente [BVR]. Não é apenas "travar" e disparar o míssil, mas ter o controle total do espaço aéreo, o domínio da guerra [NCW], o domínio integrado com diferentes sistemas de monitoramento e aeronaves em operações de combate .
No subcontinente latinoamericano, tanto a Força Aérea do Chile (FACH), com F-16 C/D Block 50, quanto a Força Aérea da Venezuela (FAV), com o Su- 30MK2 e a FAP (Mig-29 MLU) ainda têm plataformas mais capazes do que a FAB com o F-5EM , AMX -M, mas olhando de uma forma integrada, a comparação de outras capacidades fica assim:
Domínio BVR:
Brasil sim, Chile sim° (parcialmente), Venezuela não.
Mísseis anti-radiação para SEAD:
Brasil sim, Chile não, Venezuela não.
REVO:
Brasil sim, Chile sim (limitado) , Venezuela não*.
Transporte e logística:
Brasil sim, Chile sim (mas muito limitado) , Venezuela sim (muito limitado) .
Ps:
* Em negociação para aquisição
º O Condor aeronave [AEW] apresenta sérias limitações de disponibilidade.
[BVR] - A FACh está lançando fotos de F-16 com AIM- 120C5 AMRAAM, no entanto, é desconhecido o pleno emprego e a qualificação dos pilotos chilenos no domínio do combate em ambiente BVR . Como a Venezuela em recente demonstração de Su- 30MK2 não tinha ainda lançado mísseis ar-ar, os empregos foram somente mencionados.
[REVO] - O nível alcançado na área REVO da FAB pode ser mensurado pela sua participação na Red Flag, onde Gripens C/D da Força Aérea Sueca operavam com três tanques externos de combustível, o que limitava bastante o emprego de carga bélica, porque seus pilotos "não estavam qualificados para operações REVO". A Suécia não tem unidades de reabastecimento de aeronaves suficientes, o que a obriga a ser dependente de operações da OTAN. A qualificação do sistema de reabastecimento do SAAB Gripen C/D foi com um avião tanque da Força Aérea Sulafricana.
Operando em várias frentes a Armée de l'Air solicitou que a FAB propiciasse operações REVO para o retorno de seu Mirage 2000N operando na Red Flag Alaska no primeiro semestre de 2007. Assim, o 2º/2º GT, Esquadrão Corsário, levou um esquadrão de Mirages franceses do Alaska até a França.
Alerta Aéreo Antecipado - O E-99 e o R-99 (sensoriamento remoto) são as únicas aeronaves para inteligência efetivamente operacionais na área da América do Sul. O avião da FACh (Condor) tem sérias limitações operacionais e a Venezuela está mostrando sinais de uma negociação para a aquisição de uma aeronave de alerta aéreo e de controle, como o russo A-50 (Ilyushin 76MD), mas ainda nada a mais do que isso.
Transporte e logística - A FAB tem uma força de C-130M , C-295, Bandeirantes e helicópteros substanciais, em se tratando deste subcontinente. Ela é capaz de cobrir do sul do Brasil ao norte, de leste a oeste de suprimentos necessários para as tropas das três forças. Nenhuma outra força aérea no subcontinente poderia fazer o mesmo em um país continental como o Brasil.
Estes fatos mostram que o domínio de uma Força Aérea não está apenas no vetor caça, mas numa operação integrada de múltiplas plataformas.
Temos seis aviões de inteligência operacionais. Com a compra de mais 2 Unidades de reabastecimento em voo (KC-X) e a futura entrada em operação de 28 KC-390, acho que a única fraqueza da FAB vai residir em não ter um caça pesado. E isso graças à falta de visão de seu comandante, que decidiu desafiar a decisão do presidente da república e impor um caça de perna curta e que nos levou à limitação que agora vivemos.
Sds.
A FAB nunca disparou um Derby.
O Chile já vem praticando a doutrina BVR com o Derby anos antes de nós sonharmos com BVR. O uso do AMRAAM pelo Chile é só mais um passo em cima de algo que eles vem construindo a anos.
O Peru é também um país possuidor de capacidade BVR já faz muito anos... e não ficaria assustado se a Venezuela ter tal capacidade.
No mais, tem muitas infos erradas nessa história... por exemplo as aeronaves que a FAB escoltou para a Red Flag Alaska foram Gripen C suecos e não M2kD.
O mesmo para aeronaves de inteligência. Temos ótimas aeronaves, mas os colombianos por exemplo não são de se jogar fora nesse campo.
Eu sei lá... tem que tomar muito cuidado com essas infos.
[]s
CB_Lima