PRIMAVERA BRASILEIRA
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA
Não é "todo mundo satisfeito com o aumento do imposto" até porque para boa parte da população não houve aumento, aqueles que tiveram um aumento de imposto podem até não ter gostado, mas era algo esperado.
E por fim, sem querer voltar ao mérito dos 20 centavos... Mas as manifestações não eram por 20 centavos... E o caso da tarifa de ônibus é bem diferente já que quem paga é quem não tem dinheiro e, desde 2005 o aumento foi bem maior que a inflação (e IPTU?).
E por fim, sem querer voltar ao mérito dos 20 centavos... Mas as manifestações não eram por 20 centavos... E o caso da tarifa de ônibus é bem diferente já que quem paga é quem não tem dinheiro e, desde 2005 o aumento foi bem maior que a inflação (e IPTU?).
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- Wingate
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA
Ah, tá bom Marechal-do-ar...Então tá...Beleza! MaravilhaMarechal-do-ar escreveu:Não é "todo mundo satisfeito com o aumento do imposto" até porque para boa parte da população não houve aumento, aqueles que tiveram um aumento de imposto podem até não ter gostado, mas era algo esperado.
E por fim, sem querer voltar ao mérito dos 20 centavos... Mas as manifestações não eram por 20 centavos... E o caso da tarifa de ônibus é bem diferente já que quem paga é quem não tem dinheiro e, desde 2005 o aumento foi bem maior que a inflação (e IPTU?).
Celebremos então!
Wingate
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA
Bandidos estariam infiltrados em protestos, diz traficante.
Objetivo era enfraquecer o governo estadual e os projetos de pacificação.
O Globo.com - 12.11.13.
RIO - Preso no Complexo Penitenciário de Gericinó, Rodrigo Prudêncio Barbosa, o Gordinho, de 35 anos, ex-gerente do tráfico de drogas no Complexo do Alemão, revelou que uma facção criminosa infiltrou bandidos nas manifestações, que acontecem desde junho na cidade, para fazer quebra-quebra com a finalidade de enfraquecer, principalmente, o governo estadual e seu projeto de pacificação das favelas cariocas. O bandido, que fez uma delação premiada, disse que a ideia era executar um “projeto de parar o Rio de Janeiro”.
“Então, esse projeto de parar o Rio de Janeiro já está vindo. Na passeata daqueles estudantes viciados, o que que nós fazemos (sic)? Botamos o nosso povo pra se enturmar junto com eles (sic), os playboys viciados, pra quebrar. Junto com as passeatas”, revelou Gordinho, em áudio divulgado no programa “CBN Rio”. Ele falou em troca de proteção, pois se sente ameaçado de morte após decidir não participar de uma fuga para que bandidos de confiança voltassem para os morros, segundo reportagem da revista “Veja”.
Gordinho revelou ainda que os tiros disparados antes do início da corrida “Desafio da paz”, em maio, no Complexo do Alemão, foram uma retaliação à presença do secretário de Segurança, José Mariano Beltrame.
“Foi um esculacho o Beltrame passar dentro da nossa comunidade, onde o nosso pessoal foi baleado. E ele passou correndo. Então vamos começar o poder paralelo? Vamos mostrar (...) que nós ainda pode (sic) botar o couro para comer?
Num depoimento de duas horas e meia, Rodrigo Prudêncio Barbosa contou ainda que os tiros no Alemão, que assustaram os corredores do “Desafio da Paz, foi o início de um movimento de traficantes para mostrar poder.
“O começo foi isso aí. Aí deram um tiro para mostrar que o Complexo do Alemão ainda não estava morto. Aí, daí pra lá o Marcinho (Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP) e Maluco (Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco) coordenou (sic) o júri. (...) O Marcinho e o Maluco são os chefões mesmo. A voz final é eles (sic). Quem morre e quem vive é Deus no céu que decide, mas para o mundo do crime é os dois (sic)”, disse Gordinho sobre os bandidos que estão presos numa penitenciária federal na cidade de Catanduvas, no Paraná.
Também na gravação, feita por policiais no presídio Bangu 9, Gordinho revelou que, hoje, a pasta de cocaína é enviada por uma facção de São Paulo e levada para Itaboraí, onde haveria um centro de refino da droga.
“A pasta está no valor de 10 mil dólares e esse dinheiro é pago diretamente... Aí vai pra Itaboraí pra virada (transformação da pasta em crack e em pó)”.
Objetivo era enfraquecer o governo estadual e os projetos de pacificação.
O Globo.com - 12.11.13.
RIO - Preso no Complexo Penitenciário de Gericinó, Rodrigo Prudêncio Barbosa, o Gordinho, de 35 anos, ex-gerente do tráfico de drogas no Complexo do Alemão, revelou que uma facção criminosa infiltrou bandidos nas manifestações, que acontecem desde junho na cidade, para fazer quebra-quebra com a finalidade de enfraquecer, principalmente, o governo estadual e seu projeto de pacificação das favelas cariocas. O bandido, que fez uma delação premiada, disse que a ideia era executar um “projeto de parar o Rio de Janeiro”.
“Então, esse projeto de parar o Rio de Janeiro já está vindo. Na passeata daqueles estudantes viciados, o que que nós fazemos (sic)? Botamos o nosso povo pra se enturmar junto com eles (sic), os playboys viciados, pra quebrar. Junto com as passeatas”, revelou Gordinho, em áudio divulgado no programa “CBN Rio”. Ele falou em troca de proteção, pois se sente ameaçado de morte após decidir não participar de uma fuga para que bandidos de confiança voltassem para os morros, segundo reportagem da revista “Veja”.
Gordinho revelou ainda que os tiros disparados antes do início da corrida “Desafio da paz”, em maio, no Complexo do Alemão, foram uma retaliação à presença do secretário de Segurança, José Mariano Beltrame.
“Foi um esculacho o Beltrame passar dentro da nossa comunidade, onde o nosso pessoal foi baleado. E ele passou correndo. Então vamos começar o poder paralelo? Vamos mostrar (...) que nós ainda pode (sic) botar o couro para comer?
Num depoimento de duas horas e meia, Rodrigo Prudêncio Barbosa contou ainda que os tiros no Alemão, que assustaram os corredores do “Desafio da Paz, foi o início de um movimento de traficantes para mostrar poder.
“O começo foi isso aí. Aí deram um tiro para mostrar que o Complexo do Alemão ainda não estava morto. Aí, daí pra lá o Marcinho (Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP) e Maluco (Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco) coordenou (sic) o júri. (...) O Marcinho e o Maluco são os chefões mesmo. A voz final é eles (sic). Quem morre e quem vive é Deus no céu que decide, mas para o mundo do crime é os dois (sic)”, disse Gordinho sobre os bandidos que estão presos numa penitenciária federal na cidade de Catanduvas, no Paraná.
Também na gravação, feita por policiais no presídio Bangu 9, Gordinho revelou que, hoje, a pasta de cocaína é enviada por uma facção de São Paulo e levada para Itaboraí, onde haveria um centro de refino da droga.
“A pasta está no valor de 10 mil dólares e esse dinheiro é pago diretamente... Aí vai pra Itaboraí pra virada (transformação da pasta em crack e em pó)”.
- J.Ricardo
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA
Exatamente, estou dizendo a polícia (instituição) e não apenas o PM que esta na manifestação.Marechal-do-ar escreveu:Não é "vicio da ditadura", a polícia cumpre ordens, logo no início ficou claro que a ordem de dispersar veio de cima, o resto foram consequências diretas e indiretas da truculência.J.Ricardo escreveu: Em parte você esta certo, tudo começou com a truculência da PM que ainda mantém os vícios da ditadura em suas entranhas
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- Clermont
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA
Deus e o Diabo na Terra do Sol.
Sandro Vaia - Blog do Noblat, 17.01.14.
Sempre que houver uma dificuldade aparecendo no horizonte, faça como a presidente Dilma: chame o ministro Gilberto Carvalho. Ele não vai resolver o problema, claro, mas com certeza vai complicar aquilo que parece simples.
Gilberto Carvalho é um homem de fé, e a primeira crença dele é em Gilberto Carvalho. Desde os tempos de Celso Daniel, ele, como Batman, gosta de sobrevoar trevas.
Mas ele não está sozinho no embate. Ao lado dele, a solerte ministra da Igualdade Racial, Luiza Barros, que vê nos rolezinhos do shopping uma manifestação contra a discriminação racial.
Lucas Lima, o garoto de 17 anos que foi entrevistado pela Folha nesta semana, e que organizou o rolezinho de Itaquera no sábado anterior, contou que tudo começou com encontro de garotos e garotas marcados via redes sociais e que ele estava satisfeito porque conseguiu “beijar 16 ou 17 garotas”.
Com uma lata de gasolina na mão, Gilberto Carvalho acusou a polícia de jogar gasolina na fogueira no mesmo instante em que o secretário da Segurança de São Paulo dizia que a polícia não tem nada com isso, mesmo porque os shoppings são espaços privados de utilização pública e a segurança interna é de responsabilidade de seus administradores.
Mas é difícil viver sem uma bandeira a desfraldar . Como dormir sem uma causa para acalentar o sono? Como acordar sem achar que há alguma engenharia social a fazer para tornar o mundo melhor?
Enquanto o rolezinho não rolar como uma bola de neve e não houver um policial desatinado pronto a criar uma vítima, o agito não cessa. Enquanto a farra adolescente não virar um movimento social e não fornecer toneladas de teses à intelligentsia ociosa das universidades ou dos jornais ou dos partidos brasileiros, alguém não vai sossegar.
Nas redes sociais, que se tornaram o mais divertido rolezinho de sandices que a avalanche de modernidade tecnológica foi capaz de criar, houve quem escrevesse - a sério - que as correrias desgovernadas dos jovens que querem beijar as meninas eram um protesto contra os shoppings, que representam “a utopia neoliberal”.
Atreva-se a sorrir e pedir “menos”, e prepare-se para ser linchado como sujeito de rara insensibilidade social.
Enquanto isso, no confortável presídio de Pedrinhas, do Maranhão, em consequência – segundo a governadora do Estado - de explosivo enriquecimento do Estado, as cabeças são literalmente cortadas, sem que haja sequer um Gláuber Rocha vivo para registrar para a posteridade esse embate entre Deus e o Diabo na Terra do Sol.
O ministro da Justiça levou para lá o seu ar mais grave, aquele dos grandes momentos, para posar ao lado da governadora nas fotos, mas preferiu guardar o recato em seus pronunciamentos, e assim poupou-se do vexame de Luiza Barros e de Gilberto Carvalho.
E olha que o rolezinho de Pedrinhas é coisa de gente grande.
Sandro Vaia - Blog do Noblat, 17.01.14.
Sempre que houver uma dificuldade aparecendo no horizonte, faça como a presidente Dilma: chame o ministro Gilberto Carvalho. Ele não vai resolver o problema, claro, mas com certeza vai complicar aquilo que parece simples.
Gilberto Carvalho é um homem de fé, e a primeira crença dele é em Gilberto Carvalho. Desde os tempos de Celso Daniel, ele, como Batman, gosta de sobrevoar trevas.
Mas ele não está sozinho no embate. Ao lado dele, a solerte ministra da Igualdade Racial, Luiza Barros, que vê nos rolezinhos do shopping uma manifestação contra a discriminação racial.
Lucas Lima, o garoto de 17 anos que foi entrevistado pela Folha nesta semana, e que organizou o rolezinho de Itaquera no sábado anterior, contou que tudo começou com encontro de garotos e garotas marcados via redes sociais e que ele estava satisfeito porque conseguiu “beijar 16 ou 17 garotas”.
Com uma lata de gasolina na mão, Gilberto Carvalho acusou a polícia de jogar gasolina na fogueira no mesmo instante em que o secretário da Segurança de São Paulo dizia que a polícia não tem nada com isso, mesmo porque os shoppings são espaços privados de utilização pública e a segurança interna é de responsabilidade de seus administradores.
Mas é difícil viver sem uma bandeira a desfraldar . Como dormir sem uma causa para acalentar o sono? Como acordar sem achar que há alguma engenharia social a fazer para tornar o mundo melhor?
Enquanto o rolezinho não rolar como uma bola de neve e não houver um policial desatinado pronto a criar uma vítima, o agito não cessa. Enquanto a farra adolescente não virar um movimento social e não fornecer toneladas de teses à intelligentsia ociosa das universidades ou dos jornais ou dos partidos brasileiros, alguém não vai sossegar.
Nas redes sociais, que se tornaram o mais divertido rolezinho de sandices que a avalanche de modernidade tecnológica foi capaz de criar, houve quem escrevesse - a sério - que as correrias desgovernadas dos jovens que querem beijar as meninas eram um protesto contra os shoppings, que representam “a utopia neoliberal”.
Atreva-se a sorrir e pedir “menos”, e prepare-se para ser linchado como sujeito de rara insensibilidade social.
Enquanto isso, no confortável presídio de Pedrinhas, do Maranhão, em consequência – segundo a governadora do Estado - de explosivo enriquecimento do Estado, as cabeças são literalmente cortadas, sem que haja sequer um Gláuber Rocha vivo para registrar para a posteridade esse embate entre Deus e o Diabo na Terra do Sol.
O ministro da Justiça levou para lá o seu ar mais grave, aquele dos grandes momentos, para posar ao lado da governadora nas fotos, mas preferiu guardar o recato em seus pronunciamentos, e assim poupou-se do vexame de Luiza Barros e de Gilberto Carvalho.
E olha que o rolezinho de Pedrinhas é coisa de gente grande.
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA
O governo, foi la nos movimentos estudantis, e inventou esse black block, pq as manifestações perderam o controle, estavam apanhando os sindicalistas, petistas, juventudes de partidos como PCdoB, PCO, PCB, PSOL, e demais siglas de ultra esquerda.
O mais terrível, foi a população se agaixando assim que esses esquerdistas militantes começavam uma confusão, ficava mole para a PM deter os baderneiros.
Mas a coisa ficou séria mesmo quando os manifestantes começaram a carregar cartazes de apoio a PEC-300 e a redução de maioridade penal, até pena de morte eu vi; nessa hora os governo de PT/PSDB/PMDB, entraram em apavoro. A solução, meteram mascaras nesses fanáticos estudantis e os botaram a quebrar tudo, assim, o povo saiu da rua com medo da violência.
O mais terrível, foi a população se agaixando assim que esses esquerdistas militantes começavam uma confusão, ficava mole para a PM deter os baderneiros.
Mas a coisa ficou séria mesmo quando os manifestantes começaram a carregar cartazes de apoio a PEC-300 e a redução de maioridade penal, até pena de morte eu vi; nessa hora os governo de PT/PSDB/PMDB, entraram em apavoro. A solução, meteram mascaras nesses fanáticos estudantis e os botaram a quebrar tudo, assim, o povo saiu da rua com medo da violência.
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA
Não acho que foi bem assim a história não, mas acho que o pessoal da pena de morte e da menoridade penal faz um bom serviço ficando em casa.
abraços]
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA
Política de Fernando Haddad apoia ‘rolezinho’, baile funk e viciados em drogas
Por Marlos Ápyus, Implicante 17.01 às 1:30
Última atualização: 17.01 às 1:33
http://www.epochtimes.com.br/wp-content ... crimes.jpg
Em 24 de agosto de 2013, um grupo de mais ou menos 100 jovens proporcionou um tumulto no Minas Shopping em Belo Horizonte. A assessoria de imprensa – em sintonia com o comando da Polícia Militar – emitiu nota oficial negando a ocorrência de um arrastão. Mas a reportagem de O Tempo confirmou ter ouvido de testemunhas que algumas lojas foram saqueadas sim. Dias depois, um terceiro evento do tipo voltaria a acontecer apresentando as mesmas características: agendado pelas redes sociais, uma baderna dos adolescentes descambava em tumulto, algumas testemunhas diziam ter visto lojas sendo saqueadas, notas oficiais desmentiam tais testemunhas.
Estariam as testemunhas se confundindo em meio ao tumulto ou estariam os estabelecimentos abafando a mídia negativa gerada pelo ocorrido?
Fato é que esse tipo de evento se espalhou pelo país à medida em que as festas de fim de ano se aproximavam. Foi o que se deu no Shopping Del Rey e no Itaú Power Shopping em Minas Gerais, no Buriti Shopping em Goiás, no Shopping Vitória no Espírito Santo, no Shopping Internacional de Guarulhos e no Shopping Itaquera, ambos em São Paulo. Pelas redes sociais, descobria-se que quase todo grande shopping no Brasil estava sendo tomando por enormes encontros de adolescentes. Mas somente em dezembro a mídia passou a dar a este acontecimento o mesmo nome utilizado pelos organizadores: rolezinho.
Os organizadores? Normalmente algum adolescente que tinha seu evento no Facebook “viralizado” na rede. Nos links acima, variam entre 14 e 17 anos (quando citados). Ciente deste detalhe ou não, o prefeito Fernando Haddad disse querer ouvir os jovens que organizavam os “rolezinhos”. No dia seguinte, pediu ao seu secretário da igualdade racial para “convocar os líderes” dos grupos e conversar. Seu apoio veio acompanhando da fala da ministra da Igualdade Racial, Luiza Barros, que disse que “medo de ‘rolezinho’ é reação de brancos“. Coroando o trio, o secratário-geral da presidência da república, Gilberto Carvalho, condenou a “postura dos empresários“.
Se a intenção dos jovens é organizar eventos para cometer crimes, a lei pede para que isso seja provado por quem acusa. Mas, ao se completar um ano da morte de 230 pessoas em evento organizado por adultos supostamente responsáveis, soa extremamente irresponsável o prefeito da maior cidade do país (e representantes do maior partido da nação) estimularem eventos organizados por adolescentes, principalmente quando chegam a reunir até 10 mil pessoas. Caso algo saia do controle, não há quem contorne a crise. E sai bastante, como mostram as cenas fortes do vídeo abaixo que capturou o comportamento dos jovens no “rolezinho” em Guarulhos no bosque Maia.
Grandes aglomerações em ambientes públicos – ou até mesmo, como nestes casos, privados – costumam ser o cenário ideal para a ação de oportunistas. Não à toa, varias militâncias das mais variadas bandeiras se organizam para pegar carona na pauta. Ao menos uma delas já ocorreu hoje com a ação do MTST contra dois shoppings da zona sul de São Paulo. Mas as movimentações virtuais ganham força e há quem acredite que tudo esteja apenas começando.
Fernando Haddad já reconheceu que jogou fora seu primeiro ano de governo. Em dezembro, a ordem do partido era para mudar o comportamento e reverter a baixa popularidade atingida com os protestos e jamais revertida. Um mês depois, o prefeito tomou várias medidas voltadas a agradar os votos recebidos na periferia. Medidas sempre questionáveis, como o veto à proibição de baile funk nas ruas de São Paulo, a oferta de emprego a viciados em crack ou mesmo o já citado apoio ao rolezinho.
Esse artigo foi originalmente publicado pelo site Implicante
http://www.epochtimes.com.br/politica-f ... os-drogas/
Por Marlos Ápyus, Implicante 17.01 às 1:30
Última atualização: 17.01 às 1:33
http://www.epochtimes.com.br/wp-content ... crimes.jpg
Em 24 de agosto de 2013, um grupo de mais ou menos 100 jovens proporcionou um tumulto no Minas Shopping em Belo Horizonte. A assessoria de imprensa – em sintonia com o comando da Polícia Militar – emitiu nota oficial negando a ocorrência de um arrastão. Mas a reportagem de O Tempo confirmou ter ouvido de testemunhas que algumas lojas foram saqueadas sim. Dias depois, um terceiro evento do tipo voltaria a acontecer apresentando as mesmas características: agendado pelas redes sociais, uma baderna dos adolescentes descambava em tumulto, algumas testemunhas diziam ter visto lojas sendo saqueadas, notas oficiais desmentiam tais testemunhas.
Estariam as testemunhas se confundindo em meio ao tumulto ou estariam os estabelecimentos abafando a mídia negativa gerada pelo ocorrido?
Fato é que esse tipo de evento se espalhou pelo país à medida em que as festas de fim de ano se aproximavam. Foi o que se deu no Shopping Del Rey e no Itaú Power Shopping em Minas Gerais, no Buriti Shopping em Goiás, no Shopping Vitória no Espírito Santo, no Shopping Internacional de Guarulhos e no Shopping Itaquera, ambos em São Paulo. Pelas redes sociais, descobria-se que quase todo grande shopping no Brasil estava sendo tomando por enormes encontros de adolescentes. Mas somente em dezembro a mídia passou a dar a este acontecimento o mesmo nome utilizado pelos organizadores: rolezinho.
Os organizadores? Normalmente algum adolescente que tinha seu evento no Facebook “viralizado” na rede. Nos links acima, variam entre 14 e 17 anos (quando citados). Ciente deste detalhe ou não, o prefeito Fernando Haddad disse querer ouvir os jovens que organizavam os “rolezinhos”. No dia seguinte, pediu ao seu secretário da igualdade racial para “convocar os líderes” dos grupos e conversar. Seu apoio veio acompanhando da fala da ministra da Igualdade Racial, Luiza Barros, que disse que “medo de ‘rolezinho’ é reação de brancos“. Coroando o trio, o secratário-geral da presidência da república, Gilberto Carvalho, condenou a “postura dos empresários“.
Se a intenção dos jovens é organizar eventos para cometer crimes, a lei pede para que isso seja provado por quem acusa. Mas, ao se completar um ano da morte de 230 pessoas em evento organizado por adultos supostamente responsáveis, soa extremamente irresponsável o prefeito da maior cidade do país (e representantes do maior partido da nação) estimularem eventos organizados por adolescentes, principalmente quando chegam a reunir até 10 mil pessoas. Caso algo saia do controle, não há quem contorne a crise. E sai bastante, como mostram as cenas fortes do vídeo abaixo que capturou o comportamento dos jovens no “rolezinho” em Guarulhos no bosque Maia.
Grandes aglomerações em ambientes públicos – ou até mesmo, como nestes casos, privados – costumam ser o cenário ideal para a ação de oportunistas. Não à toa, varias militâncias das mais variadas bandeiras se organizam para pegar carona na pauta. Ao menos uma delas já ocorreu hoje com a ação do MTST contra dois shoppings da zona sul de São Paulo. Mas as movimentações virtuais ganham força e há quem acredite que tudo esteja apenas começando.
Fernando Haddad já reconheceu que jogou fora seu primeiro ano de governo. Em dezembro, a ordem do partido era para mudar o comportamento e reverter a baixa popularidade atingida com os protestos e jamais revertida. Um mês depois, o prefeito tomou várias medidas voltadas a agradar os votos recebidos na periferia. Medidas sempre questionáveis, como o veto à proibição de baile funk nas ruas de São Paulo, a oferta de emprego a viciados em crack ou mesmo o já citado apoio ao rolezinho.
Esse artigo foi originalmente publicado pelo site Implicante
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA
‘Rolezinhos’ são espelhos da situação moral de grande parte dos jovens brasileiros
Por Instituto Millenium 16.01 às 9:39
Última atualização: 16.01 às 9:39
As pessoas envolvidas nos rolezinhos devem respeitar as regras de condutas dos shoppings, e esses não devem segregar a entrada das pessoas (Cortesia/Blog Filosofia)
Nos últimos dias os chamados rolezinhos têm causado impacto no debate nacional. Jovens, através das redes sociais, marcam encontros em shoppings centers, sem um propósito claro. Em São Paulo, onde esse tipo de evento está gerando maior repercussão, os estabelecimentos comerciais que receberam as centenas de jovens, grande parte da periferia, recorreram à Justiça para controlar e impedir a prática.
O Instituto Millenium entrou em contato com o advogado Sebastião Ventura, que acha importante determinar os objetivos desse tipo de fenômeno: “A Constituição assegura o direito a reuniões pacíficas em qualquer espaço público. Os shoppings centers são espaços privados e é natural que a empresa responsável defina regras de funcionamento. Se a intenção dos envolvidos é depredar o patrimônio e atemorizar as pessoas, as empresas e a própria segurança pública podem tomar atitudes para preservar a ordem”, acredita.
Para o advogado Juarez Dietrich, “os rolezinhos revelam uma encalhe do processo civilizatório brasileiro”. “Não se pode sair correndo e gritando em um aeroporto, por exemplo. É uma conduta inaceitável que deve ser repreendida”. O advogado criticou o que chama de “revolução brasileira”, ao afirmar que ações como essa têm natureza revanchista. Segundo ele, para as pessoas que participam da prática “há a necessidade clara de confrontar a outra classe”.
Mesmo crítico aos rolezinhos, Juarez não concorda com a proibição da entrada de jovens em shoppings. “Esses lugares são de livre acesso ao público, sendo assim, as segregações são ilegais e absurdas. Mas há regras de conduta que devem ser respeitadas”.
Presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, Antenor Barros Leal acrescenta que a prática prejudica a economia. “As lojas localizadas em shoppings centers têm uma atividade econômica legal, pagam impostos e geram riquezas. Esses estabelecimentos não podem ser perturbados por grupos que querem promover um impacto político”, explica.
Barros Leal, também especialista do Imil, acredita que as autoridades responsáveis pela segurança devem impedir qualquer manifestação de caráter ilegal que prejudique a atividade empresarial. “Isso pode causar prejuízos à população, aos clientes e aos trabalhadores. É um absurdo”.
http://www.epochtimes.com.br/rolezinhos ... asileiros/
Por Instituto Millenium 16.01 às 9:39
Última atualização: 16.01 às 9:39
As pessoas envolvidas nos rolezinhos devem respeitar as regras de condutas dos shoppings, e esses não devem segregar a entrada das pessoas (Cortesia/Blog Filosofia)
Nos últimos dias os chamados rolezinhos têm causado impacto no debate nacional. Jovens, através das redes sociais, marcam encontros em shoppings centers, sem um propósito claro. Em São Paulo, onde esse tipo de evento está gerando maior repercussão, os estabelecimentos comerciais que receberam as centenas de jovens, grande parte da periferia, recorreram à Justiça para controlar e impedir a prática.
O Instituto Millenium entrou em contato com o advogado Sebastião Ventura, que acha importante determinar os objetivos desse tipo de fenômeno: “A Constituição assegura o direito a reuniões pacíficas em qualquer espaço público. Os shoppings centers são espaços privados e é natural que a empresa responsável defina regras de funcionamento. Se a intenção dos envolvidos é depredar o patrimônio e atemorizar as pessoas, as empresas e a própria segurança pública podem tomar atitudes para preservar a ordem”, acredita.
Para o advogado Juarez Dietrich, “os rolezinhos revelam uma encalhe do processo civilizatório brasileiro”. “Não se pode sair correndo e gritando em um aeroporto, por exemplo. É uma conduta inaceitável que deve ser repreendida”. O advogado criticou o que chama de “revolução brasileira”, ao afirmar que ações como essa têm natureza revanchista. Segundo ele, para as pessoas que participam da prática “há a necessidade clara de confrontar a outra classe”.
Mesmo crítico aos rolezinhos, Juarez não concorda com a proibição da entrada de jovens em shoppings. “Esses lugares são de livre acesso ao público, sendo assim, as segregações são ilegais e absurdas. Mas há regras de conduta que devem ser respeitadas”.
Presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, Antenor Barros Leal acrescenta que a prática prejudica a economia. “As lojas localizadas em shoppings centers têm uma atividade econômica legal, pagam impostos e geram riquezas. Esses estabelecimentos não podem ser perturbados por grupos que querem promover um impacto político”, explica.
Barros Leal, também especialista do Imil, acredita que as autoridades responsáveis pela segurança devem impedir qualquer manifestação de caráter ilegal que prejudique a atividade empresarial. “Isso pode causar prejuízos à população, aos clientes e aos trabalhadores. É um absurdo”.
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA
Eu lembro do primeiro "rolezinho", que foi meio que sem querer.
Mas é o tipo de coisa que só vai acontecer enquanto houver "recalque" do outro lado. Fico imaginando como que a PM faz para distinguir quem é do rolezinho, para tirá-los de dentro do shopping, e quem não é: "Hey você moreninho de bermuda larga e com cara de pobre, sai daí ou te dou uma cacetada".
O que se falou de besteira, empapadas de preconceitos e informações distorcidas, no começo, não foi brincadeira. Agora, depois de um tempo é que se começam a surgir análises mais sensatas e completas, pensando em algo a mais do que a simples relação pessoas-shopping, mas como vivem essas pessoas e como elas são recebidas cotidianamente em ambientes do gênero e como se sentem com isso.
abraços]
Mas é o tipo de coisa que só vai acontecer enquanto houver "recalque" do outro lado. Fico imaginando como que a PM faz para distinguir quem é do rolezinho, para tirá-los de dentro do shopping, e quem não é: "Hey você moreninho de bermuda larga e com cara de pobre, sai daí ou te dou uma cacetada".
O que se falou de besteira, empapadas de preconceitos e informações distorcidas, no começo, não foi brincadeira. Agora, depois de um tempo é que se começam a surgir análises mais sensatas e completas, pensando em algo a mais do que a simples relação pessoas-shopping, mas como vivem essas pessoas e como elas são recebidas cotidianamente em ambientes do gênero e como se sentem com isso.
abraços]
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA
nada contra o rolezinho, mas porque não marcar um rolezinho em uma biblioteca, ou um museu, ou algo que possa agregar algo de produtivo para eles, não só essa história de consumo, querendo criar uma divisão, que pelo menos aqui na minha cidade não vejo.
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA
Nem pensar em fazer isso, nobre colega! Se quiseres incitar a fúria nesse pessoal é só pedir que leiam alguma coisa...cassiosemasas escreveu:nada contra o rolezinho, mas porque não marcar um rolezinho em uma biblioteca, ou um museu, ou algo que possa agregar algo de produtivo para eles, não só essa história de consumo, querendo criar uma divisão, que pelo menos aqui na minha cidade não vejo.
Wingate
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA
Depois do capitalismo e do socialismo está formada a cultura do "coitadismo"...akivrx78 escreveu:Política de Fernando Haddad apoia ‘rolezinho’, baile funk e viciados em drogas
Por Marlos Ápyus, Implicante 17.01 às 1:30
Última atualização: 17.01 às 1:33
http://www.epochtimes.com.br/wp-content ... crimes.jpg
Em 24 de agosto de 2013, um grupo de mais ou menos 100 jovens proporcionou um tumulto no Minas Shopping em Belo Horizonte. A assessoria de imprensa – em sintonia com o comando da Polícia Militar – emitiu nota oficial negando a ocorrência de um arrastão. Mas a reportagem de O Tempo confirmou ter ouvido de testemunhas que algumas lojas foram saqueadas sim. Dias depois, um terceiro evento do tipo voltaria a acontecer apresentando as mesmas características: agendado pelas redes sociais, uma baderna dos adolescentes descambava em tumulto, algumas testemunhas diziam ter visto lojas sendo saqueadas, notas oficiais desmentiam tais testemunhas.
Estariam as testemunhas se confundindo em meio ao tumulto ou estariam os estabelecimentos abafando a mídia negativa gerada pelo ocorrido?
Fato é que esse tipo de evento se espalhou pelo país à medida em que as festas de fim de ano se aproximavam. Foi o que se deu no Shopping Del Rey e no Itaú Power Shopping em Minas Gerais, no Buriti Shopping em Goiás, no Shopping Vitória no Espírito Santo, no Shopping Internacional de Guarulhos e no Shopping Itaquera, ambos em São Paulo. Pelas redes sociais, descobria-se que quase todo grande shopping no Brasil estava sendo tomando por enormes encontros de adolescentes. Mas somente em dezembro a mídia passou a dar a este acontecimento o mesmo nome utilizado pelos organizadores: rolezinho.
Os organizadores? Normalmente algum adolescente que tinha seu evento no Facebook “viralizado” na rede. Nos links acima, variam entre 14 e 17 anos (quando citados). Ciente deste detalhe ou não, o prefeito Fernando Haddad disse querer ouvir os jovens que organizavam os “rolezinhos”. No dia seguinte, pediu ao seu secretário da igualdade racial para “convocar os líderes” dos grupos e conversar. Seu apoio veio acompanhando da fala da ministra da Igualdade Racial, Luiza Barros, que disse que “medo de ‘rolezinho’ é reação de brancos“. Coroando o trio, o secratário-geral da presidência da república, Gilberto Carvalho, condenou a “postura dos empresários“.
Se a intenção dos jovens é organizar eventos para cometer crimes, a lei pede para que isso seja provado por quem acusa. Mas, ao se completar um ano da morte de 230 pessoas em evento organizado por adultos supostamente responsáveis, soa extremamente irresponsável o prefeito da maior cidade do país (e representantes do maior partido da nação) estimularem eventos organizados por adolescentes, principalmente quando chegam a reunir até 10 mil pessoas. Caso algo saia do controle, não há quem contorne a crise. E sai bastante, como mostram as cenas fortes do vídeo abaixo que capturou o comportamento dos jovens no “rolezinho” em Guarulhos no bosque Maia.
Grandes aglomerações em ambientes públicos – ou até mesmo, como nestes casos, privados – costumam ser o cenário ideal para a ação de oportunistas. Não à toa, varias militâncias das mais variadas bandeiras se organizam para pegar carona na pauta. Ao menos uma delas já ocorreu hoje com a ação do MTST contra dois shoppings da zona sul de São Paulo. Mas as movimentações virtuais ganham força e há quem acredite que tudo esteja apenas começando.
Fernando Haddad já reconheceu que jogou fora seu primeiro ano de governo. Em dezembro, a ordem do partido era para mudar o comportamento e reverter a baixa popularidade atingida com os protestos e jamais revertida. Um mês depois, o prefeito tomou várias medidas voltadas a agradar os votos recebidos na periferia. Medidas sempre questionáveis, como o veto à proibição de baile funk nas ruas de São Paulo, a oferta de emprego a viciados em crack ou mesmo o já citado apoio ao rolezinho.
Esse artigo foi originalmente publicado pelo site Implicante
http://www.epochtimes.com.br/politica-f ... os-drogas/
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA
Perceba que o rolezinho tem acontecido justamente nas cidades grandes, como São Paulo, onde é muito mais nítida a divisão entre quem pode entrar num lugar e quem "não pode".cassiosemasas escreveu:nada contra o rolezinho, mas porque não marcar um rolezinho em uma biblioteca, ou um museu, ou algo que possa agregar algo de produtivo para eles, não só essa história de consumo, querendo criar uma divisão, que pelo menos aqui na minha cidade não vejo.
O rolezinho acontece justamente num centro de consumo porque é lá que essas pessoas são rejeitadas, olhadas de lado pelos seguranças, e o consumo hoje é o principal meio de afirmação na sociedade. Por não poder consumir e pela rejeição velada à presença nestes lugares, vejo esses movimentos também como uma forma de deboche. Certamente, esses rolezinhos não teriam o mesmo significado se fossem marcados num lugar menos simbólico, que guarda um estigma menor de segregação econômica e rejeição, do que um shopping center. Eles só são o que são, porque fizeram transparecer o que há de pior, quando vimos dezenas quase que exclusivamente de negros (talvez todos os que ocupavam o shopping naquele momento), selecionados sabe-se lá como, agachados e sem camisa para revista, sendo mandados à delegacia sem nenhuma acusação específica, ou pessoas sendo recebidas no fim de uma escada rolante à base de cacetadas.
No meu entendimento aquilo de mais radical que pode ser extraído desse fenômeno, não vem dele próprio, mas da reação que ele causou ou causa nos outros e nas instituições.
abraços]
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Re: PRIMAVERA BRASILEIRA
A melhor resposta seria estudar, melhorar de vida e voltar nesses mesmos lugares. O Brasil vai de mal a pior...