Clermont escreveu:A infantaria está tão distanciada de seus tanques que não é capaz sequer de oferecer proteção e resgate aos tanquistas abatidos. O segundo tripulante que conseguiu escapar foi alvejado por fogo de armas leves sem que existisse nenhum elemento amigo que lhe pudesse fornecer cobertura.
Tem algo muito errado na doutrina de utilização de blindados pelo Exército sírio.
Sempre existiu coisas erradas na maneira como os árabes conduzem suas guerras. Esta mais que provados que seus lideres militares são incompetentes.
Os únicos árabes que sabem fazer guerra por lá é o hezbollah. Se não fosse o hezbollah os "libertadores, grandes democratas matadores de cristãos apoiados pelo ocidente já teriam colocado as mãos em Assad".
Edson, cada conflito tem as suas peculiaridades e condicionamentos. Os Israelenses em 2006 subestimaram a força do Hesbollah e não entrou com tudo no Líbano como sempre fez em todas as suas guerras anteriores. E aí viu-se o que aconteceu.
Vamos-la:
Entraram sim contudo no Líbano e enfrentaram o mesmo tipo de combate do que Exército Sírio. A Guerra de emboscadas e a metodologia de caçar os tanques. A infantaria de apoio era nada menos do que seus paraquedistas, você conhece a fama deles? Repito que os israelenses fizeram pior do que o Exército Sírio faz, é isso o que esta sugerindo, segundo você o mesmo é inferior em táticas de combate de blindados em relação aos sírios.
Bom é claro que a doutrina israelense é superior a dos sírios e sua infantaria blindada não conseguiu dar apoio contra o Hezbolalah. Se tivessem mandado mais unidades atrás do grupo Xiita conseguiriam derrotar? Certamente sim desde de que iniciassem uma ocupação dispendiosa da qual não faria muito sentido.
Duas brigadas israelenses não são brincadeira. Exemplo foi na Guerra do Yom Kypur que apenas uma destruiu uma divisão inteira Síria. E hora na mesma Guerra a infantaria egipicia destruiu centenas de tanques israelenses. Quer dizer aí que os israelenses são uns mancos e não entendem de nada de guerra de blindados?
Da mesma forma, o que está acontecendo na Síria, como disse, é complicada de tentar explicar ou entender, porque na falta de fontes melhores e críveis, no momento só o que temos visto são milhares de tanques do exército sírio serem abatidos um após o outro, quase que em série, praticamente todos os dias. E não se vê na maioria dos vídeos o apoio e/ou cobertura natural que a inf. blda deveria estar dando aos seus tanques. Não ao menos que possamos perceber nos vídeos que vazam na net todo dia. Ou seja, alguma coisa não bate doutrinariamente neste conflito, por mais que se trate de uma guerra civil. Este binômio CC+Infblda jamais se desfaz. Caso contrário, uma e outra se tornam apenas um alvo valioso.
Me desculpe mas não são milhares de tanques, você poderia sugerir um milhar deles e talvez tivesse certo caso contrario os sírios tem uma fábrica de tanques soviéticos. As maiores perdas de blindados foram os BMP1 os transportes da infantaria blindada síria. Esta sim com pesadas perdas nos combates urbanos e algumas deserções no começo do conflito ou muitas em alguns casos.. E a fonte do MP net trás muita informação do conflito sírio milhares de páginas que levam até sites em árabe. Os vídeos estão no ogrish e eu vi quase todos e a propaganda rebelde repete muitos dos seus feitos e se contar cada vídeo um tanque não chegaria a duzentos mas com certeza foi mais que isso.
Bom se desfaz sim depende do tipo de fogo que recebe ela se despedaça toda. Fico imaginando na ofensiva do Kursk os granadeiros alemães em grandes dificuldades para eliminar as equipes de caça tanques soviéticas. Me diga porque os panzer e os granadeiros não decidiram a vitória em Stalingrado, e sua pesadas perdas? Agora os sírios que com um treinamento pífio são obrigados a salvar os tanques que são um apoio de fogo próximo mais do que uma arma decisiva neste tipo de combate. É claro que a falhas na execução de manobras nos becos mas é preferível salvar unidades de infantaria tão castigadas no começo do conflito do que um tanque que já tava na hora de ser substituído.
No mais, as batalhas da GM II tem toda uma caracterização diferente dos demais conflitos posteriores. Os russos simplesmente não se importavam com as perdas que poderiam ter em matéria de tanques, já que no final da guerra, eles produziam muito mais T85's e JS-III do que os alemães poderiam abater. Então sob este aspecto, a questão do massivo avanço russo rumo a Berlim de certa forma representou e representa até hoje de certa forma o pensamento da escola de cavalaria soviética e posteriormente russa. Até o conflito da Chechênia, quando as coisas começaram a mudar na cabeça dos russos quanto ao uso de seus bldos e infantaria.
Por favor não diga os russos mas sim soviéticos faz pensar que só os russos lutaram no Exército Vermelho e não foram perdas rumo a Berlim e sim em Berlim e por falar nesta batalha o Exército Vermelho tava mais pra Exército tártaro-mongol devido as características de seus combatentes. E mudaram sim mas se você ler o conflito na Chechênia os russos usaram mais infantaria do que blindados no segundo conflito em Grozny (1999/2000) e utilizaram muitos tanques no avanço até lá.
EDSON escreveu:Documentário da guerra no Líbano em 2006.
Há imagens de tanques israelenses sendo destruído no final do vídeo.
Onde esta a infantaria israelense?
Onde não deveria estar, ou seja, longe dos seus tanques.
Tem uma coisa muito errada nesta doutrina?
Tinha sim, tanto em 1973, quanto em 2006. No primeiro caso, os israelenses, eufóricos com suas vitórias passadas, cometerem o erro fundamental de subestimar o inimigo. Além disso, seus famosos serviços de inteligência foram incapazes de descobrir as mudanças nas táticas árabes. Como resultado, os tanques israelenses lançaram-se ao ataque, no Sinai e em Golan, como se estivessem lutando na Guerra dos Seis Dias. E acabaram quebrando os dentes diante do paredão antitanque egípcio e sírio, utilizando novos mísseis e lança-rojões soviéticos.
Já em 2006, o Exército israelense estava embotado, devido aos longos anos de campanhas de anti-insurgência contra manifestantes palestinos, quando foram chamados para travar um combate de alta intensidade contra uma força de infantaria muito bem adestrada e equipada, como era o braço militar do Hezbollah. Além disso, o comandante-chefe das Forças Armadas israelenses era um homem da Força Aérea, e segundo se diz, desconhecedor da correta estratégia de operações terrestres, e um crente na eficácia do poder aéreo isolado, como chave para a vitória. Elementos estes que teriam contribuido para o insucesso israelense em dobrar a resistência inimiga.
Então, apesar do passado de vitórias blindadas de Israel, nas décadas de 1960-70, eles também são suscetíveis a cometerem erros.
Vamos ensina-los?
Certamente não. Eles já devem ter aprendido muito bem com seus próprios equívocos uma velha lição que um general alemão do tempo da Segunda Guerra Mundial, ensinou sobre guerra blindada:
"Nada sei sobre tanques. Exceto que devem ser utilizado em massa e com apoio cerrado de infantaria, engenharia e artilharia."
EDSON escreveu:Documentário da guerra no Líbano em 2006.
Há imagens de tanques israelenses sendo destruído no final do vídeo.
Onde esta a infantaria israelense?
Onde não deveria estar, ou seja, longe dos seus tanques.
Tem uma coisa muito errada nesta doutrina?
Tinha sim, tanto em 1973, quanto em 2006. No primeiro caso, os israelenses, eufóricos com suas vitórias passadas, cometerem o erro fundamental de subestimar o inimigo. Além disso, seus famosos serviços de inteligência foram incapazes de descobrir as mudanças nas táticas árabes. Como resultado, os tanques israelenses lançaram-se ao ataque, no Sinai e em Golan, como se estivessem lutando na Guerra dos Seis Dias. E acabaram quebrando os dentes diante do paredão antitanque egípcio e sírio, utilizando novos mísseis e lança-rojões soviéticos.
Já em 2006, o Exército israelense estava embotado, devido aos longos anos de campanhas de anti-insurgência contra manifestantes palestinos, quando foram chamados para travar um combate de alta intensidade contra uma força de infantaria muito bem adestrada e equipada, como era o braço militar do Hezbollah. Além disso, o comandante-chefe das Forças Armadas israelenses era um homem da Força Aérea, e segundo se diz, desconhecedor da correta estratégia de operações terrestres, e um crente na eficácia do poder aéreo isolado, como chave para a vitória. Elementos estes que teriam contribuido para o insucesso israelense em dobrar a resistência inimiga.
Então, apesar do passado de vitórias blindadas de Israel, nas décadas de 1960-70, eles também são suscetíveis a cometerem erros.
Vamos ensina-los?
Certamente não. Eles já devem ter aprendido muito bem com seus próprios equívocos uma velha lição que um general alemão do tempo da Segunda Guerra Mundial, ensinou sobre guerra blindada:
"Nada sei sobre tanques. Exceto que devem ser utilizado em massa e com apoio cerrado de infantaria, engenharia e artilharia."
O problema israelense é que não há muita infantaria principalmente se precisarem invadir. Acho eu que eles sabem muito bem que a infantaria deve acompanhar o tanque. Mas não há como cobrir todos os pontos principalmente se o inimigo for flexível e consegue desbordar facilmente.
A força blindada mais poderosa da região pode sim cometer equívocos mas sabem muito bem que não é por falta de saber o que fazer e sim não ter os meios humanos para isso. Bom minha opinião é claro.
Um fator importante (se bem que óbvio....) é que houve, nas últimas décadas, um desenvolvimento muito grande nas armas portáteis anti-carro, aparentemente bem distribuídas entre os grupos rebeldes.
Me parece (salvo engano, estou falando como leigo no assunto...) que essas armas tem manejo bem mais simples para os operadores e ao mesmo tempo são mais bem eficazes e letais contra as forças blindadas....
Há que se rever muitos conceitos nesses combates, principalmente nas áreas urbanas, entre prédios em ruínas e destroços cheios de armadilhas...
Navios nórdicos estão prontos para retirar armas químicas da Síria
Quatro navios noruegueses e dinamarqueses, que devem retirar centenas de toneladas de produtos químicos mortais da Síria, entraram em águas internacionais ao largo da costa da Síria nesta sexta-feira, disse um porta-voz militar norueguês.
A operação não cumpriu a data inicialmente marcada para chegada à Síria –31 de dezembro. No entanto, Lars Magne Hovtun disse que os navios já deixaram o Chipre, em um porto a cerca de 250 km a oeste do porto de Latakia, na Síria, onde eles devem coletar a carga química.
"Os quatro navios já se direcionaram para águas internacionais fora da Síria, por isso estão prontos para entrar no porto de Latakia assim que o pedido chegar", disse ele.
O prazo original foi perdido por causa do mau tempo, por atrasos logísticos e pelo conflito dentro da Síria, onde as forças do presidente Bashar al-Assad tem lutado para retirar os rebeldes das estradas pelas quais os produtos químicos serão transportados.
A Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq), que está supervisionando a remoção dos produtos químicos, juntamente com autoridades sírias e as Nações Unidas, não disse exatamente quando os produtos químicos estarão prontos para serem enviados a partir de Latakia.
"Em operações desse tipo não há como fixar uma data, mas estamos confortáveis em saber que todo o trabalho está prestes a ser concluído", disse o coordenador especial da missão da Opaq, Sigrid Kaag.
A Síria concordou em abandonar suas armas químicas em um acordo proposto pela Rússia e Estados Unidos, depois de um ataque químico com gás sarin em agosto. O Ocidente culpou o regime Assad pelo ataque, que por sua vez negou e responsabilizou os rebeldes.
Depois de retirarem os produtos químicos a partir de Latakia, os navios nórdicos serão escoltados por navios russos e chineses para um porto italiano, de onde a carga seguirá para um navio norte-americano adaptado para destruir os produtos químicos.
O navio dos EUA, o Cabo Ray, deve deixar os Estados Unidos e seguir para o Mediterrâneo em duas semanas.
Estes caras realmente tem vários parafusos a menos... .
Grupo sírio ligado à Al-Qaeda ‘declara guerra’ a forças rivais Expulsa de Alepo por outros grupos anti-Assad, facção que tenta criar um Estado islâmico promete ‘esmagar’ opositores
O Estado de S. Paulo - 08 de janeiro de 2014
DAMASCO - Um grupo vinculado à Al-Qaeda anunciou nesta quarta-feira, 8, que lançará uma campanha contra rivais da oposição síria, ameaçando elevar a um novo patamar a violência dentro das fileiras dos rebeldes em luta contra o regime de Bashar Assad. Nos últimos cinco dias, confrontos entre facções guerrilheiras na Síria mataram centenas.
A "declaração de guerra" veio um dia depois de a organização Estado Islâmico no Iraque e do Levante (ISIL, na sigla em inglês), que integra a rede da Al-Qaeda, ter sido expulsa de uma de suas principais bases, em Alepo, por grupos armados rivais. Ontem, o ISIL emitiu um comunicado prometendo "esmagar completamente e matar a conspiração em seu berço".
Na terça-feira, rebeldes sírios tomaram um hospital de Alepo usado pelo ISIL como base. A ofensiva foi lançada por várias organizações rebeldes que decidiram se unir contra o grupo ultrarradical, que prega a criação de um califado e o extermínio de xiitas no Iraque, Síria, Líbano e Iêmen.
DIFERENÇAS
Um outro grupo vinculado à Al-Qaeda, conhecido como Frente Al-Nusra, exortou as facções anti-Assad a firmar uma trégua. Assim como o ISIL, a Al-Nusra é parte da rede jihadista internacional e grande parte de seus combatentes vêm do exterior. O segundo grupo diz que seu objetivo imediato não é a imposição de um Estado islâmico em solo sírio, mas sim a deposição de Assad - e, para isso, aceita colaborar com outras facções sírias.
No comunicado lançado ontem, o ISIL também chamou todos os combatentes na Síria a "arrancarem as cabeças" dos rebeldes vinculados à Coalizão Nacional Síria, guarda-chuva que reúne grupos de oposição apoiados pelo Ocidente e, de modo geral, pelo bloco árabe.
Insurgentes jihadistas controlam grande parte da rebelião na Síria, iniciada por grupos laicos ou por islâmicos moderados. Com um saldo de mais de 120 mil mortos e milhões de deslocados, a guerra civil síria completará três anos em março. / REUTERS e AP
Isto que acontece na Síria Leandro é só um "pequeno" retrato da indecifrável realidade social, política e religiosa do oriente médio como um todo.
E para ser sincero, estou cada vez mais convencido de que este conflito, depois de três anos de massacres sucessivos, acabará por transbordar por toda a região.
Os interesses político-religiosos externos na Síria são tão grandes quanto o envolvimento dos americanos com o petróleo árabe.
E infelizmente, nós estamos nos encaminhando, salvo alguma decisão em contrário, justamente para a porta de entrada do olho deste furacão.
Que Deus nos nos ajude e proteja. Pois vamos precisar, e muito.
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