Perguntas sobre o Gripen NG-BR para o FX-2

[Paisano]

Bom, primeiramente vou explicar aos colegas de Fórum o porquê da abertura deste tópico

Senado fará audiência pública sobre a compra de caças suecos

(...)

FONTE: Diário do Sudoeste, via Notimp

Uma sugestão: pq nao abrem um tópico dedicado exclusivamente a postar as perguntas, que chamarei de dúvidas ainda nao respondidas, em relação ao programa?
Se postadas com equilíbrio, honestidade, o que é a maneira normal de agirmos aqui, podemos até transmiti-las para os Senadores por email.
Também posso pedir ao Padilha, como editor do DAN, que as transmita para a SAAB.
Mas repito: perguntas.
O debate fica aqui.

Assim sendo, estou copiando aqui no DB um tópico criado no FDB, tendo em vista a relevância do mesmo:

Tal como sugerido pelo Marino e outros membros desse fórum, esse tópico é para listar dúvidas e perguntas sobre o programa Gripen NG-BR que a priori será implementando pelo Brasil, decorrente do anúncio da decisão do FX-2 em 18/12/2013.

Todas as perguntas sérias ficarão compiladas aqui nesse 1o post. Contribuam com tais perguntas ao longo desse tópico, elas serão incluídas nesse 1o post.

O 2o post está reservado para eventuais respostas (baseadas em dados oficiais) que apareçam sobre as perguntas.

Perguntas :
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1) Qual o conteúdo da oferta de Gripen NG para o Brasil ? Ou seja, quais são os detalhes do ítem 6 do documento oficial "Programa FX-2 - Perguntas & Respostas - Aquisição da Aeronave Gripen NG para a Força Aérea Brasileira (FAB)" ? Onde fala somente :

6 – O contrato de aquisição cobre apenas a compra dos aviões?
O contrato cobrirá também a logística inicial, o treinamento de pilotos e mecânicos e a aquisição de simuladores de voo. O contrato também contempla, como visto, os projetos de transferência de tecnologia e de offset, alinhado com o que dispõe a Estratégia Nacional de Defesa (END).

Qual a abrangência e duração do contrato de logística e manutenção ? Está previsto CLS de médio prazo (5-10 anos) em algum contrato, por qual custo ?

2)

...
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[Paisano]

E já estou postando a minha sugestão de perguntas:

Já foi publicado em diversas mídias a previsão/possibilidade do Brasil vender o NG para os países da America do Sul e Latina.

Por outro lado, é de conhecimento que o fabricante do Radar previsto para o NG, o AESA ES-05 Raven, possui como um dos proprietários a empresa BAE Systems Manufacturing, isto é, uma empresa originária da Inglaterra.

Além disso, segundo notícia postada no sítio "Aviación Argentina" (http://www.aviacionargentina.net/foros/ ... roina.html), publicada 18/07/2012, "el gobierno ingles decretó un nuevo embargo sobre todo tipo de armamento y repuestos bélicos a las Fuerzas Armadas Argentinas."

Assim, diante de tais fatos, o NG poderia ser vendido a Argentina sem qualquer tipo de veto por parte da Inglaterra?

E caso a resposta seja negativa, quais seriam as opções para superar esse hipotético veto?

[Olinda]

O que falta ser desenvolvido no, ou para, o Gripen-NG ? Empresas brasileiras vão participar deste desenvolvimento?

[motumbo]

Já que vai haver uma necessidade de cobrir os m2000, pergunto eu, poderia este serviço ser feito por Gripens A/B? Quantos dele ainda existem na Suécia??

Obrigado.

[Wingate]

Quantos empregos diretos e indiretos, aproximadamente, serão gerados no Brasil pelo projeto (compreendendo EMBRAER, SAAB e fornecedores, assessorias técnicas, etc...)?

[NovaTO]

Já que vai haver uma necessidade de cobrir os m2000, pergunto eu, poderia este serviço ser feito por Gripens A/B? Quantos dele ainda existem na Suécia??

Obrigado.

Caro Motumbo,

Nesse caso, só está sendo considerado os "C/D".

[]'s

[motumbo]

Já que vai haver uma necessidade de cobrir os m2000, pergunto eu, poderia este serviço ser feito por Gripens A/B? Quantos dele ainda existem na Suécia??

Obrigado.

Caro Motumbo,

Nesse caso, só está sendo considerado os "C/D".

[]'s

É só por curiosidade minha mesmo, vai queeeeee..............

[FCarvalho]

Vai três questões:

Em que pese as modificações efetuadas na célula do modelo Gripen C/D com vista a evolução para o modelo E/F, sob que condições esta nova célula poderá receber, ou não, outro tipo de motorização, caso assim seja solicitado por cliente efetivo, de forma a manter inalteradas as característica de voo e estabilidade do caça?

O Gripen NG prevê o uso da turbina GE F414G, que segundo informes da fabricante SAAB, já foi testada em velocidades super cruzeiro. O modelo oferecido a FAB detém ou deterá tal capacidade? E no caso, a célula atual do modelo E/F teria condições de receber modificações no sentido de ampliar/melhorar tal capacidade, a partir da turbina original e/ou outra passível de ser instalada, caso solicitado?

O uso de tanques conformais e de empuxo vetorado no motor fazem parte das capacidades do Gripen E/F atual, estão em projeto ou caso solicitados, seriam passíveis de adoção em futuro no médio/longo prazo pela FAB? Os custos referentes a estes acréscimos seriam aceitáveis mediante a atual capacidade operacional do modelo?

abs.

[Carlos Lima]

As perguntas que coloquei no outro Fórum:

1- Baseada na proposta para a Suiça que prevê co-produção do Gripen, assim como no Brasil e levando em consideração que o Gripen é produzido por diversos outros países, como ficará dividida essa co-produção?

2 - As partes que hoje não são de propriedade da Suécia poderiam ser produzidas no Brasil? Quem negociaria isso com os seus proprietários? A SAAB?

3 - Qual é o atual cronograma de desenvolvimento do RAVEN? Ele ficaria pronto até a entrega do primeiro Gripen NG para a FAB em 2018?

4 - Como está o desenvolvimento do Gripen F? Até agora não existiram encomendas dessa aeronave. O Brasil tem interesse nela? Quem pagará pelo seu desenvolvimento?

5 - Antes do fim do F-X foi anunciado que o pagamento do Gripen pelo Brasil só se daria após a entrega da última aeronave. Após o resultado do F-X levando em consideração que foi divulgado que parte da produção da aeronave se daria no Brasil, quem pagaria pela instalação dessa linha de produção, qualificação de pessoal especializado, montagem da infra estrutura, treinamento do pessoal da FAB, e custos de implantação da aeronave no Brasil além de qualificação de armamentos e sensors nacionais antes do fim da entrega da última aeronave?

6 - Em caso de recusa do Dept de Estado dos EUA em fornecer um determinado componente da aeronave ou só aceitar o fornecimento de componentes 'downgraded' para o Brasil, como a Suécia iria agir? O mesmo vale para Gripens exportados para a "África ou Am. Latina" via Brasil. Qual seria a postura sueca para lidar com isso?

7 - Com relação a manutenção do Gripen, os componentes não suecos do Gripen teriam que ser negociados em separado com os seus fabricantes após a entrada em serviço da aeronave?

8 - Qual é o planejamento da Suécia para manter uma fábrica no Brasil do Gripen auto-sustentável? Nós já tivemos experiências no passado aonde após a conclusão do projeto, o expertize desapareceu porque não conseguimos manter as fábricas funcionando (Celma).

Acho que é isso por enquanto...



[]s
CB_Lima

[NovaTO]

Talvez a pergunta mais pertinente seja essa mesma.

Uma vez confirmada a compra dos Gripen E pela Suiça (+22) no referendum, como vai ficar a divisão dos trabalhos? Ou a versão BR do NG será tão diferente assim dos Suiços? Uma divisão de trabalhos entre os 3 países seria interessante.

[]'s

[Pedro Gilberto]

Minha pergunta:

Tendo em vista que um dos requisitos da FAB é o fornecimento dos códigos-fonte do radar necessário para integração dos armamentos de desenvolvimento nacional tais como MAA-1B, A-darter, MAR-1, como a SAAB ira assegurar esse requisito visto que o fornecedor do modelo não é uma empresa sueca?

[]'s

[bcorreia]

Minha pergunta:

Tendo em vista que um dos requisitos da FAB é o fornecimento dos códigos-fonte do radar necessário para integração dos armamentos de desenvolvimento nacional tais como MAA-1B, A-darter, MAR-1, como a SAAB ira assegurar esse requisito visto que o fornecedor do modelo não é uma empresa sueca?

[]'s

Rapaz, acho que o computador de tiro é a parte do radar, que recebe os dados de varredura pelo barramento interno do avião

[Katkkar]

Minhas perguntas :

1- Havera um referendo em maio na Suiça sobre a aprovação da compra dos Gripen. Se o resultado for positivo, quais serão as tarefas de desenvolvimento alocadas a empresas brasileiras, sabendo que a Suécia exigiu da Suiça o pagamento de 30% do montante do négocio na assinatura do contrato (enquanto o Brasil é suposto pagar apenas apos a entrega da ultima aeronave) ? Em outras palavras, é a Suiça que vai financiar o desenvolvimento, portanto ela vai querer receber o maior pedaço do workshare para suas empresas.

2- Se o resultado do referendo for negativo e a Suiça não comprar o Gripen, a promessa de pagamento apos a entrega da ultima aeronave no Brasil continua valida ? A Suécia aceita financiar o projeto sozinha até la ?

3- Como andarão as negociações entre Brasil e Suécia até o resultado do referendo suiço ?

4- Segundo a SAAB, o custo da hora de vôo do Gripen NG é inferior a 4000 USD. Ora, na Suiça foi revelado que a avaliação pela SAAB transmitida à FA suiça era de 10.000 USD/h e que os suiços tinham chegado à conclusão que esse valor seria mais proximo dos 25.000 francos/h. Como explicar tais diferenças ? Esse valor de 4000 USD/h vai ser uma das clausulas do contrato ?

5- A transferência de tecnologia ocorre na forma do "on the job training". Isso significa que empresas brasileiras vão trabalhar com tecnologias que elas ainda não dominam. Quais são os riscos no cronograma e no custo de desenvolvimento final que isso implica ?

6- Quem vai acompanhar esse "on the job training", em particular no caso de sistemas que não são da responsabilidade direta da SAAB ?

7- Ha uma avaliação de quanto custaria o desenvolvimento do Sea Gripen ?

Abs

[bcorreia]

Minha pergunta:

Quais são as partes eletrônicas entre aviônicos e sensores que serão produzidas por aqui e quais as empresas ficarão responsáveis por essas partes/componentes.

[Boss]

Pergunta se farão estágio com a turma do Prosub, para evitar que os urubus causem problemas ao programa.