Novo Fuzil para o EB
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Re: Novo Fuzil para o EB
Pois, mas segundo alguns uma espingarda-automática para retirar todo o rendimento do 5.56, precisa de pelo menos um cano de 16 polegadas. 14 parece-me curto. Os atiradores dos USMC ainda usam M-16 com canos de 20 polegadas e em principio não se vão converter à moda das M4 como aconteceu com o Exército do mesmo país.
Por exemplo a Galil tem 18 polegadas... perfeito.
Por exemplo a Galil tem 18 polegadas... perfeito.
- jumentodonordeste
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Re: Novo Fuzil para o EB
Bolovo escreveu:Fuzileiros comuns.gabriel219 escreveu: Cabeça, quando diz atiradores, significa fuzileiros comuns/Combatentes ou Atiradores designados?
Mas o cano de 16" para os fuzis 556 está virando padrão nos exércitos ocidentais... o EB só entrou na onda junto.
Exércitos ocidentais tem uma oferta bacana de Snipers, Designated Marksmans, granadeiros, metralhadoras pesadas, apoio de fogo terrestre e aéreo. Espero que o EB também entre nessa onda, “copiar” a desvantagem sem ter certeza que terá também a vantagem, complica muito.
Estamos falando de Brasil, não sei mesmo se o exército será equipado de maneira adequada para usar uma arma com esse tipo de cano. Se eu não tenho certeza, prefiro ir de 16 polegadas ou até 18.
- gabriel219
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Re: Novo Fuzil para o EB
Com acessórios de mira, pode obter precisão com fuzis de cano 16 ou 14 polegadas há 600 metros ou até mais, dependendo do atirador.
Junto com o IA2, o EB já requisitou miras ópticas para acompanha-los, desde nacionais (de preferência) ou estrangeiras.
Aqui, que eu saiba, só há 2 miras ópticas, que são uma da CBC e a Mars da Ares. Aimpoint e ACOG devem estar nos planos também.
Junto com o IA2, o EB já requisitou miras ópticas para acompanha-los, desde nacionais (de preferência) ou estrangeiras.
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- rodrigo
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Re: Novo Fuzil para o EB
Então a Brigada FE não é mais do EB? E o mesmo órgão complacente com o IA2 rejeitou o MD97.A Imbel fabricou o MD 97 que é usado pela Bda FE, e pelas polícias e Força Nacional, e o EB não adquiriu. E antes de criticar o MD 97 saiba que o único aspecto reprovado foi o disparo no carregamento, provocado pelo percussor flutuante que se resolveria facilmente com a inclusão de uma mola.
Quem falou em desonestidade foi você. Não acredito que a escolha tenha envolvido corrupção, até porque a IMBEL não é boa pagadora. O que houve foi uma escolha política, agora os técnicos que se virem para fazer a arma funcionar. Se houvesse concorrência, fabricaríamos uma arma melhor e mais barata.Vamos ter um pouco mais de responsabilidade antes de sair acusando de desonestidade as instituições EB e MB.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
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Re: Novo Fuzil para o EB
É, pelo menos pelo sargento das peladas ele já foi aprovado.gabriel219 escreveu:Eu fiz isso com um amigo de peladas (ele é 1ª Sargento) e ele só me falou coisas boas do IA2 e só deu 2 sugestões, que seria uma coronha ajustável e ferrolho de acionamento ambidestro. Fora isso nada de errado.
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Re: Novo Fuzil para o EB
É, ele é Sargento passado pelo EsSA e você é o que?rodrigo escreveu:É, pelo menos pelo sargento das peladas ele já foi aprovado.gabriel219 escreveu:Eu fiz isso com um amigo de peladas (ele é 1ª Sargento) e ele só me falou coisas boas do IA2 e só deu 2 sugestões, que seria uma coronha ajustável e ferrolho de acionamento ambidestro. Fora isso nada de errado.
Você também soube que o Exército Brasileiro e a Marinha do Brasil andou aprovando o IA2, ultimamente?
Re: Novo Fuzil para o EB
rodrigo escreveu:Então a Brigada FE não é mais do EB? E o mesmo órgão complacente com o IA2 rejeitou o MD97.A Imbel fabricou o MD 97 que é usado pela Bda FE, e pelas polícias e Força Nacional, e o EB não adquiriu. E antes de criticar o MD 97 saiba que o único aspecto reprovado foi o disparo no carregamento, provocado pelo percussor flutuante que se resolveria facilmente com a inclusão de uma mola.Quem falou em desonestidade foi você. Não acredito que a escolha tenha envolvido corrupção, até porque a IMBEL não é boa pagadora. O que houve foi uma escolha política, agora os técnicos que se virem para fazer a arma funcionar. Se houvesse concorrência, fabricaríamos uma arma melhor e mais barata.Vamos ter um pouco mais de responsabilidade antes de sair acusando de desonestidade as instituições EB e MB.
A Bda FE é do EB, mas usa armas especiais, conhece praticamente todas as armas do mundo e adotou o IA2 como uma de suas armas. Com certeza o "possível" disparo no carregamento não foi um impeditivo para a Bda FE. Mas para o EB que não possui efetivo profissional isso já é impeditivo.
Existem muitos aspectos na escolha e fabricação da arma. o Político é um.
Mas vc está afirmando que o EB está sendo complacente com o IA2? Isso é um desrespeito ao EB, e ao CAEx que fez os teste com o armamento, sem contar os quarteis que receberam o lote piloto de 1.500 fuzis pra testar. Entre eles a Bda Fe, Pqdt, Inf Selva, Inf Blindada, Catinga. Todos esses militares que testaram o fuzil e relataram que ele atende aos requisitos estabelecidos estão mentindo???
E se estão mentindo e sendo complacente isso não é ser desonesto???
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Re: Novo Fuzil para o EB
Senhores, preferencias pessoais fora à parte, qualquer produto novo que se introduz no mercado, mesmo a partir das melhores condições de avaliação e planejamento não será, com certeza, ainda o produto ideal.
E isto serve para fuzis, motos, carros, estilingues e até foguetes espaciais.
Vamos aguardar ainda mais uns dois ou três anos até que a arma se firme no EB, e possamos aí sim ter dados mais concretos sobre o seu desempenho a partir da tropa. Desta forma, evitamos discussões que neste momento não chegariam a lugar nenhum por ausência de melhor embasamento da arma em questão.
Em 2016, vamos saber se o fuzil é realmente bom, e onde precisará melhorar. Até, vale a nossa melhor torcida para que ele seja adequado ao ROB do exército e das demais ffaa's.
Ainda teremos tempo para desenvolver o IA-2, inclusive no sentido de acatar demandas por modelos que hoje a Imbel ainda não fabrica/projeta, visto que as experiências práticas das ffaa's brasileiras em TO externos tem nos trazido excelentes subsídios sobre quais as qualidades que se precisa dispor em termos de armamento individual para a execução proeficiênte das missões que nos forem dadas.
O exemplo das Minimi é o padrão a ser seguido. E penso não será diferente com os IA-2.
abs.
E isto serve para fuzis, motos, carros, estilingues e até foguetes espaciais.
Vamos aguardar ainda mais uns dois ou três anos até que a arma se firme no EB, e possamos aí sim ter dados mais concretos sobre o seu desempenho a partir da tropa. Desta forma, evitamos discussões que neste momento não chegariam a lugar nenhum por ausência de melhor embasamento da arma em questão.
Em 2016, vamos saber se o fuzil é realmente bom, e onde precisará melhorar. Até, vale a nossa melhor torcida para que ele seja adequado ao ROB do exército e das demais ffaa's.
Ainda teremos tempo para desenvolver o IA-2, inclusive no sentido de acatar demandas por modelos que hoje a Imbel ainda não fabrica/projeta, visto que as experiências práticas das ffaa's brasileiras em TO externos tem nos trazido excelentes subsídios sobre quais as qualidades que se precisa dispor em termos de armamento individual para a execução proeficiênte das missões que nos forem dadas.
O exemplo das Minimi é o padrão a ser seguido. E penso não será diferente com os IA-2.
abs.
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- gabriel219
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Re: Novo Fuzil para o EB
Amigo cehsarus, seja bem vindo.
Mas é assim mesmo.
O EB aprovou o IA2, a MB aprovou o IA2, com direito a passagem pelos COMANF's, a revista Tecnologia & Defesa publicou que Militares relataram sobre o IA2, que era realmente bom e que até alguns países mostraram interesse, o relato de m 1ª Sargento do 72º BIMtz de que era realmente muito bom e entre outros são todos mentirosos.
Verdade mesmo é que o IA2 é uma merda, só não sei de onde retiraram isso e que também todo mundo é político, EB, MB, o 1ª Sgt, a revista renomada e entre outros Militares só falaram que o IA2 é bom por questão política. Os países também mostraram interesse por questões EXCLUSIVAMENTE políticas.
Mas é assim mesmo.
O EB aprovou o IA2, a MB aprovou o IA2, com direito a passagem pelos COMANF's, a revista Tecnologia & Defesa publicou que Militares relataram sobre o IA2, que era realmente bom e que até alguns países mostraram interesse, o relato de m 1ª Sargento do 72º BIMtz de que era realmente muito bom e entre outros são todos mentirosos.
Verdade mesmo é que o IA2 é uma merda, só não sei de onde retiraram isso e que também todo mundo é político, EB, MB, o 1ª Sgt, a revista renomada e entre outros Militares só falaram que o IA2 é bom por questão política. Os países também mostraram interesse por questões EXCLUSIVAMENTE políticas.
- gogogas
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Re: Novo Fuzil para o EB
Creio que todo equipamento em uso no EB tem licitação ,requisitos técnicos , e por fim testes ,agora o EB esta testando ,,,não é muito cedo pra falar algo sobre o IA-2 ????
Gogogas !
- jumentodonordeste
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Re: Novo Fuzil para o EB
gabriel219 escreveu:Com acessórios de mira, pode obter precisão com fuzis de cano 16 ou 14 polegadas há 600 metros ou até mais, dependendo do atirador.
Junto com o IA2, o EB já requisitou miras ópticas para acompanha-los, desde nacionais (de preferência) ou estrangeiras.
Aqui, que eu saiba, só há 2 miras ópticas, que são uma da CBC e a Mars da Ares. Aimpoint e ACOG devem estar nos planos também.
Seu otimismo é encantador.
1-Você realmente acredita que o EB vai distribuir miras ópticas em quantidade e/ou qualidade para seus homens?
Não entendo o raciocínio que diz que um aparelho ótico em cima da arma faria ela ter um alcance efetivo maior. Pensava que esse número era calculado já no limite do conjunto calibre+arma, sendo o cano usado por essa arma um dos fatores primordiais para definir o alcance.
Me surpreendo com a informação que a arma tem um alcance diferente (do que o que está ali sendo considerado o seu alcance efetivo)apenas usando um sistema de mira, imaginava que esse resultado só seria alcançado com a troca do cano ou do calibre. Pensava eu, que uma mira somente ajudaria na aquisição do alvo. Se a arma tem a capacidade EFETIVA de atingir um alvo a distâncias maiores, com a força que é considerada adequada para o calibre que usa, simplesmente usando uma mira. Então esse alcance deveria ser o considerado alcance da arma. Acho que eu estava errado.
- rodrigo
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Re: Novo Fuzil para o EB
Acontece que existem decisões políticas, sejam baseadas em decisões dos altos comandos das forças ou algumas forçadas pela END. Vamos dar um exemplo: toma-se a decisão de adquirir um veículo. Uma fábrica nacional fabrica essa classe de veículo, mais caro e de menor qualidade que um concorrente estrangeiro. Mas a política é clara: aquisição de material nacional de qualquer jeito. Então vão fazer uma decisão aprovando o veículo e pronto, não tem concorrência nem nada. O que acontece é que muita gente da IMBEL/EB se ilude, nessa esperteza, e acredita no próprio discurso, de que a arma é excelente, vai ser vendida para 20 países, é revolucionária...gogogas escreveu:Creio que todo equipamento em uso no EB tem licitação ,requisitos técnicos , e por fim testes ,agora o EB esta testando ,,,não é muito cedo pra falar algo sobre o IA-2 ????
Não é desonestidade. É ordem. O fuzil tem que ser aprovado. O EB faz os requisitos, fabrica a arma e testa. Ele vai reprovar? Só se for piada. Agora, vamos expor as armas a testes realizados por instituições que não sejam hierarquicamente subordinadas ao EB, e ver o que acontece. A taurus sabe.cehsarus escreveu:Mas vc está afirmando que o EB está sendo complacente com o IA2? Isso é um desrespeito ao EB, e ao CAEx que fez os teste com o armamento, sem contar os quarteis que receberam o lote piloto de 1.500 fuzis pra testar. Entre eles a Bda Fe, Pqdt, Inf Selva, Inf Blindada, Catinga. Todos esses militares que testaram o fuzil e relataram que ele atende aos requisitos estabelecidos estão mentindo???
E se estão mentindo e sendo complacente isso não é ser desonesto???
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- gabriel219
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Re: Novo Fuzil para o EB
Onde está escrito em meu comentário que CADA COMBATENTE terá seus acessórios??? Onde leu isso??? Escrevi que o EB está requisitando acessórios ópticos para o programa COBRA 1.0, que abrange os novos uniformes (farda, capacete ACH, coturnos...), fuzil IA2 e miras ópticas. Se você leu mais coisas do que isso em meu comentário tem algo errado.
Sobre o alcance efetivo, vamos diferencias as coisas:
1º Alcance efetivo é diferente de alcance. Alcance efetivo é aquilo em que, até um determinado alcance em metros, poderá atingir o alvo efetivamente e alcance é até onde projétil pode chegar. O primeiro depende do operador e o segundo do armamento.
2º Alcance efetivo pode ser aumentado com auxílio de miras ópticas pois são melhores de se fazer pontaria do que sistemas de miras padrão (alça e massa de mira). Com a melhora no engajamento, o alcance efetivo aumenta, pois terá maior aproveitamento dos disparos (maior precisão).
Isso está mais que comprovado. Por exemplo na mudança do uso do sistema de mira padrão para o ACOG, no US Army e no USMC. Perceberam que seus soldados conseguem atingir alvos a maior alcance do que usando seu sistema de mira.
Por exemplo, você acha que acertaria um alvo há 800 metros usando o sistema de mira padrão de uma M40A3 mais fácil do que acertaria com uma luneta? Mas é claro que não.
Além de miras ópticas, outros fatores que aumentam o alcance EFETIVO são bipés, tripés ou reparos. Pode perguntar a qualquer um que serviu ou serve no EB. Uma FN MAG/M971 possui alcance efetivo, sem o reparo, de uns 700 metros, mas com o reparo aumenta para mais de 1 km. Com uma mira óptica especifica para metralhadoras e engajamentos em longa distância, como ACOG, esse alcance efetivo aumenta ainda mais.
Tamanho do cano também aumenta o alcance efetivo, assim como a munição usada, mas miras ópticas e reparos também aumentam e muito o alcance efetivo de uma arma.
Sobre o alcance efetivo, vamos diferencias as coisas:
1º Alcance efetivo é diferente de alcance. Alcance efetivo é aquilo em que, até um determinado alcance em metros, poderá atingir o alvo efetivamente e alcance é até onde projétil pode chegar. O primeiro depende do operador e o segundo do armamento.
2º Alcance efetivo pode ser aumentado com auxílio de miras ópticas pois são melhores de se fazer pontaria do que sistemas de miras padrão (alça e massa de mira). Com a melhora no engajamento, o alcance efetivo aumenta, pois terá maior aproveitamento dos disparos (maior precisão).
Isso está mais que comprovado. Por exemplo na mudança do uso do sistema de mira padrão para o ACOG, no US Army e no USMC. Perceberam que seus soldados conseguem atingir alvos a maior alcance do que usando seu sistema de mira.
Por exemplo, você acha que acertaria um alvo há 800 metros usando o sistema de mira padrão de uma M40A3 mais fácil do que acertaria com uma luneta? Mas é claro que não.
Além de miras ópticas, outros fatores que aumentam o alcance EFETIVO são bipés, tripés ou reparos. Pode perguntar a qualquer um que serviu ou serve no EB. Uma FN MAG/M971 possui alcance efetivo, sem o reparo, de uns 700 metros, mas com o reparo aumenta para mais de 1 km. Com uma mira óptica especifica para metralhadoras e engajamentos em longa distância, como ACOG, esse alcance efetivo aumenta ainda mais.
Tamanho do cano também aumenta o alcance efetivo, assim como a munição usada, mas miras ópticas e reparos também aumentam e muito o alcance efetivo de uma arma.
- cabeça de martelo
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Re: Novo Fuzil para o EB
Sem dúvida que uma alça telescópica faz com que o atirador/fuzileiro (atirador é a designação PT, fuzileiros é a designação BR) melhore a precisão do mesmo com a sua espingarda-automática/fuzil. No entanto se um a mesma tiver apenas 14 polegadas, vai fazer agrupamentos muito menos consisos por causa da pequena dimensão do cano. No Exército Norte-Americano eles usam as M4 que têm apenas 16 polegadas, já o USMC usa as M-16 com 20 polegadas, cada um tem as suas razões para usar o que usam.
O EB de certeza terá as suas... pode ser que seja que a realidade Brasileira não necessite de uma espingarda-automática com boa precisão a médias/longas distâncias, pode ser que eles já tenham outros planos mais ambiciosos (que diria à um ano atrás que o EB iria decidir-se por usar a Minimi).
Há muitas dúvidas que só serão respondidas com o tempo.
Em questão ao preço e à fiabilidade da IA2 5.56... mais uma vez só o tempo dirá.
O EB de certeza terá as suas... pode ser que seja que a realidade Brasileira não necessite de uma espingarda-automática com boa precisão a médias/longas distâncias, pode ser que eles já tenham outros planos mais ambiciosos (que diria à um ano atrás que o EB iria decidir-se por usar a Minimi).
Há muitas dúvidas que só serão respondidas com o tempo.
Em questão ao preço e à fiabilidade da IA2 5.56... mais uma vez só o tempo dirá.
- gabriel219
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Re: Novo Fuzil para o EB
cabeça de martelo escreveu:Sem dúvida que uma alça telescópica faz com que o atirador/fuzileiro (atirador é a designação PT, fuzileiros é a designação BR) melhore a precisão do mesmo com a sua espingarda-automática/fuzil. No entanto se um a mesma tiver apenas 14 polegadas, vai fazer agrupamentos muito menos consisos por causa da pequena dimensão do cano. No Exército Norte-Americano eles usam as M4 que têm apenas 16 polegadas, já o USMC usa as M-16 com 20 polegadas, cada um tem as suas razões para usar o que usam.
Na verdade Cabeça, o M4 possui um cano de 14,5 polegadas.
Com toda a certeza. Canos fazem aumentar sua precisão e portanto seu alcance efetivo, assim como miras ópticas.
O EB de certeza terá as suas... pode ser que seja que a realidade Brasileira não necessite de uma espingarda-automática com boa precisão a médias/longas distâncias, pode ser que eles já tenham outros planos mais ambiciosos (que diria à um ano atrás que o EB iria decidir-se por usar a Minimi).
No Brasil, temos poucos ambientes em que seria necessário o uso de armamentos com precisão há médias distâncias (digo 500 metros, sem auxílio de miras ópticas). Temos Caatinga, Cerrado (algumas partes), Montanhas (só na parte de Minas Gerais), Algumas áreas do Pampas e Pantanal (me desculpem se esqueço de outro local).
Nessas áreas, retirando a de Montanha, temos apoio de blindados com armamentos de calibres maiores e bem mais precisos, que podem cumprir esse "gap".
Mesmo assim, sou á favor de um atirador designado dentro dos Grupos de Combate do Exército. De preferência 7.62, mas caso tenha dificuldade logística, que não creio ser grande, poderia ser feita uma versão do IA2 5.56 com cano de 20 polegadas e uma munição própria para uso, como a Mk262.
Com esta munição, segundo o fabricante, aumenta o alcance efetivo de um M4A1 (que é de 250 metros, segundo fontes Estadunidenses) para 500 metros com uso de sistema de mira padrão e para 700 metros ou mais com uso de miras ópticas. A munição pode causar danos fatais até 800 metros.
Poderia ser boa para uso nos cenários que apontei, tanto para atiradores designados, como para fuzileiros.
Há muitas dúvidas que só serão respondidas com o tempo.
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