Novo Fuzil para o EB

[dalton romao]

A CZ Gabriel não fazia cópia do AK não, era outra arma, o desenho externo e que lembrava. Usava ferrolho basculante que nem o FAL. Com relação aos critérios, amigo, acredito que nem o que o Cross e outros dizem, seja isso tudo, como também acho que o que você coloca está em outro extremo. Prefiro ficar no caminho do meio. Abraços.

[rodrigo]

Sinceramente, mas o que tem a ver o MD-2 com o IA2?

Você se esqueceu do AGLC, do MD97, das pistolas com acabamento de fundo de quintal.

Acho que não sou EU que tenho que enxergar algo, pois o fuzil foi aprovado por 2 Forças e é falado muito bem dele dentro de quartéis, como a Tecnologia e Defesa expôs e eu mesmo presenciei.

O fuzil foi aprovado porque é fabricado pelo EB. Se fosse uma zarabatana, seria aprovado. Agora, competição que é bom, e todos os países usam como critério de escolha, necas... Qual é a fama dele dentro dos quartéis? Uma pessoa disse que ele é bonito? O fuzil chegou agora em versão de teste, e já é ótimo? Uma revista falou que ele é bom? O MD97 foi consagrado pela imprensa especializada, e o resultado está aí.

Por que é vinculada ao Ministério da Defesa e por que é Brasileira?

Sim em relação à gestão. E não em relação à sua capacidade.

Se possuem bons argumentos, bastante convincentes, gostaria que os disponibilizassem, pois gostaria de mudar minha opinião caso esteja errado, assim como mudei minha opinião sobre o IA2 antes, pois sempre achei que esse fuzil seria uma bosta e acabei me dando mal.

Você é muito empolgado. Acredita que fabricamos uma arma revolucionária e que, mais incrivelmente ainda, será vendida para o mundo todo. Falaram isso de todas as armas que a IMBEL fabricou. Tenha calma.

[Clermont]

Eu tenho extrema dificuldade de acreditar que o comando do Exército realmente adotará um fuzil que é um fracasso. Uma coisa dessa pode ser escondida durante algum tempo, mas, no momento em que entrar em uso, em larga escala, ficaria exposto para todo mundo ver. Mais ainda nessa época de redes sociais de internet.

Então, será possível que o alto-comando do Exército se permitiria ficar desmoralizado, por ter adotado uma arma de segunda-classe, vagabunda, diante da tropa, de observadores estrangeiros e diante do mundo civil brasileiro?

[dalton romao]

Tenho que concordar com você, Clermont. Seu argumento é bem equilibrado. Também não acredito que seja essa porcaria toda e que estão empurrando goela abaixo, mas ainda falta mais um pouco pra realmente termos isso comprovado.

[dalton romao]

Saber se ele é bom mesmo.

[cehsarus]

É claro que em qualquer compra de governo, principalmente equipamentos militares, leva-se em conta o aspecto político, principalmente de valorização da indústria nacional. Qualquer governante ou cmt de FFAA que não levar isso em conta não está cumprindo o seu papel.

Você pode não concordar com este critério de compras, mas questionar o honestidade das avaliações do EB e da MB ai já é demais.

A Imbel fabrica apenas pst modelos 1911, e na última aquisição o EB adquiriu PT92 da Beretta. E a MB PT92 da Taurus.

A Imbel fabricou o MD 97 que é usado pela Bda FE, e pelas polícias e Força Nacional, e o EB não adquiriu. E antes de criticar o MD 97 saiba que o único aspecto reprovado foi o disparo no carregamento, provocado pelo percussor flutuante que se resolveria facilmente com a inclusão de uma mola.

Vamos ter um pouco mais de responsabilidade antes de sair acusando de desonestidade as instituições EB e MB.

Abç.

[cehsarus]

Tem um erro factual sério nesse papel da Imbel, o calibre 7.62x51mm tem o alcance útil de 800 - 1000m ainda mantendo precisão.

Mesmo com o cano significativamente mais curto?

Tenho dificuldade em acreditar em um alcance "com precisao" de 800 a 1000 m utilizando a mira da propria arma. Com uma luneta talvez...


abraços]

O FAL tem precisão de 600mts / 800mts com luneta, mas tem o cano de 53 cm. O IA2 tem cano menor de 35 cm, por isso a menor precisão.

O principal fator da precisão é que quanto maior o cano, dentro de uma escala, maior a velocidade de rotação do projétil, e assim menor é a influencia das forças contrárias ao trajeto, que são a resistência do ar, o vento e a gravidade, e maior será a precisão. É o mesmo princípio de um giroscópio.

abç.

[Clermont]

O FAL tem precisão de 600mts / 800mts com luneta, mas tem o cano de 53 cm. O IA2 tem cano menor de 35 cm, por isso a menor precisão.

Eu não consigo entender a lógica de um fuzil 7,62 com apenas 35 cm de cano. Os combates no Afeganistão e Iraque, quase universalmente, levaram à adoção de algum modelo de fuzil de atirador selecionado, dentro dos grupos de combate, para dotar tal fração de alguma capacidade de fogo de maior alcance do que o fornecido pelas armas 5,56 mm. Então, seria sensato que o fuzil IA2 7,62 mm também fosse produzido visando preencher este nicho, dentro dos novos grupos de combate brasileiros dotados de IA2 5,56 e "Minimi". E para isto, pareceria mais sensato que ele dispusesse de um cano maior e mais pesado, oferecendo maior precisão nas mãos de uma atirador especialmente selecionado.

[gabriel219]

Sinceramente, mas o que tem a ver o MD-2 com o IA2?

Você se esqueceu do AGLC, do MD97, das pistolas com acabamento de fundo de quintal.
E o que isso tem a ver com o IA2? Você não viu um amigo aqui postando sobre a modernização da Fábrica de Itajuba para as demandas do IA2?

Acho que não sou EU que tenho que enxergar algo, pois o fuzil foi aprovado por 2 Forças e é falado muito bem dele dentro de quartéis, como a Tecnologia e Defesa expôs e eu mesmo presenciei.

O fuzil foi aprovado porque é fabricado pelo EB. Se fosse uma zarabatana, seria aprovado. Agora, competição que é bom, e todos os países usam como critério de escolha, necas... Qual é a fama dele dentro dos quartéis? Uma pessoa disse que ele é bonito? O fuzil chegou agora em versão de teste, e já é ótimo? Uma revista falou que ele é bom? O MD97 foi consagrado pela imprensa especializada, e o resultado está aí.
A MB já aprovou o MD-2? Já aprovou o MD-97? Qual a fama dele nos quartéis? Pergunte para algum Combatente de algum Batalhão que está testando o mesmo.

Eu fiz isso com um amigo de peladas (ele é 1ª Sargento) e ele só me falou coisas boas do IA2 e só deu 2 sugestões, que seria uma coronha ajustável e ferrolho de acionamento ambidestro. Fora isso nada de errado.

Por que é vinculada ao Ministério da Defesa e por que é Brasileira?

Sim em relação à gestão. E não em relação à sua capacidade.
Ah, tá bom.

Se possuem bons argumentos, bastante convincentes, gostaria que os disponibilizassem, pois gostaria de mudar minha opinião caso esteja errado, assim como mudei minha opinião sobre o IA2 antes, pois sempre achei que esse fuzil seria uma bosta e acabei me dando mal.

Você é muito empolgado. Acredita que fabricamos uma arma revolucionária e que, mais incrivelmente ainda, será vendida para o mundo todo. Falaram isso de todas as armas que a IMBEL fabricou. Tenha calma.
Não sou empolgado não, só estou repassando o que me falaram, o que o EB falou, o que Túlio falou sobre a MB e os COMANF's.

Você LEU eu falando em super-arma? Se você leu isso, poste por favor, pois posso estar com amnésia e não lembro de ter postado isso.

E o que que tem que falaram? O que vejo é comparação com o passado. "Compraram, fizeram, foi assim..."

Será que nada pode mudar?

[gabriel219]

Clermont.

Não, o cano de 35 cm (14 polegadas) é do IA2 5.56. O cano do IA2 7.62 possui 39 cm (quase 16 polegadas).

O IA2 7.62 não é um fuzil para atirador designado, mas um fuzil de assalto e seu cano está de bom tamanho.

Os fuzis 7.62 utilizados em Grupos de Combates da OTAN são fuzis de atiradores designados, diferente de nosso IA2 7.62.

Creio que, com as demandas do IA2, com toda a certeza o EB está pensando em outras versões do IA2, seja 5.56 ou 7.62. Isso se dará gradativamente.

[J.Ricardo]

Eu tenho extrema dificuldade de acreditar que o comando do Exército realmente adotará um fuzil que é um fracasso. Uma coisa dessa pode ser escondida durante algum tempo, mas, no momento em que entrar em uso, em larga escala, ficaria exposto para todo mundo ver. Mais ainda nessa época de redes sociais de internet.

Então, será possível que o alto-comando do Exército se permitiria ficar desmoralizado, por ter adotado uma arma de segunda-classe, vagabunda, diante da tropa, de observadores estrangeiros e diante do mundo civil brasileiro?

Rapaz, depois da reportagem do fantástico sobre o Projeto Pipa, não duvido de mais nada, um show de corrupção e má gestão...

[cabeça de martelo]

Eu continuo a achar que o cano do IA2 5.56 é demasiado curto para a generalidade dos atiradores/fuzileiros. Mas se é isso que o EB quer... quem sou eu para discordar.

[gabriel219]

Eu tenho extrema dificuldade de acreditar que o comando do Exército realmente adotará um fuzil que é um fracasso. Uma coisa dessa pode ser escondida durante algum tempo, mas, no momento em que entrar em uso, em larga escala, ficaria exposto para todo mundo ver. Mais ainda nessa época de redes sociais de internet.

Então, será possível que o alto-comando do Exército se permitiria ficar desmoralizado, por ter adotado uma arma de segunda-classe, vagabunda, diante da tropa, de observadores estrangeiros e diante do mundo civil brasileiro?

Rapaz, depois da reportagem do fantástico sobre o Projeto Pipa, não duvido de mais nada, um show de corrupção e má gestão...

Corrupção de praças e alguns oficiais subalternos.

O que isso tem a ver com o Alto-Comando do EB e da MB sobre a dotação do IA2???

Pode ter certeza que os mesmos serão exonerados.

[gabriel219]

Eu continuo a achar que o cano do IA2 5.56 é demasiado curto para a generalidade dos atiradores/fuzileiros. Mas se é isso que o EB quer... quem sou eu para discordar.

Cabeça, quando diz atiradores, significa fuzileiros comuns/Combatentes ou Atiradores designados?

[Bolovo]

Eu continuo a achar que o cano do IA2 5.56 é demasiado curto para a generalidade dos atiradores/fuzileiros. Mas se é isso que o EB quer... quem sou eu para discordar.

Cabeça, quando diz atiradores, significa fuzileiros comuns/Combatentes ou Atiradores designados?

Fuzileiros comuns.

Mas o cano de 16" para os fuzis 556 está virando padrão nos exércitos ocidentais... o EB só entrou na onda junto.