Alternativas para fim do FX2

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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gabriel219
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Re: Alternativas para fim do FX2

#3676 Mensagem por gabriel219 » Ter Nov 26, 2013 10:58 pm

A FAB pode comprar, revitalizar e modernizar uns 48 F-16. A FAB não teve grana de modernizar os AMX A-1, modernizar outros 46 F-5M e comprar mais 11 para moderniza-los.

Só o preço de ambos os projetos já pagaria todos os F-16 (inclusive comprando alguns novos), moderniza-los, modifica-os, comprar maquinário e treinamento, além de sobrar grana para mísseis.

Se vendermos os 57 F-5M, dá para fazer ainda mais. Com os investimentos previstos para ano que vem, cerca de R$ 5 Bilhões, dá para comprar uns 48 F-16 e moderniza-los + 24 EF-2000 T1 + armamentos.
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gabriel219
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Re: Alternativas para fim do FX2

#3677 Mensagem por gabriel219 » Ter Nov 26, 2013 11:09 pm

J.Ricardo escreveu:Sei lá, mas as vezes acho que vocês botam fé demais na nossa política de defesa... tenho dificuldades em enxergar nosso GF bancando o montante de recursos que um projeto de 5ªG exige...
Para finalizar o FX já esta sendo um parto, imaginem a guerra que vai ser na hora de escolher um programa para entrar, ou vocês acham que não vai ter "n" países querendo nossos recursos para financiar seus projetos? Vai ter (hipoteticamente) russos, chineses, japoneses, coreanos, suecos, turcos, todos havidos por nossa participação... e os americanos, será que também não vão querer mais um no clube do F-35 (de prateleira) lá pelos idos de 2020?
2020 nem pensar, 2025 e olhe lá. Já foi decidido isso.

Além disso, cada F-35, daria para comprar 1,4/1,2 PAK-FA. Multiplicando isso por 36 F-35A, daria para comprar 50/43 PAK-FA e com troco.

Programas que podemos participar, atualmente, são os programas do PAK-FA e do FS2020, o mais concreto de ambos é o 1ª.

F-35, J-20 e J-31 são restritos (OTAN e China). Programas do Japão, Coréia do Sul e Turquia ainda são esboços de programas, sem compromissos ainda.
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Re: Alternativas para fim do FX2

#3678 Mensagem por bcorreia » Ter Nov 26, 2013 11:10 pm

J.Ricardo escreveu:Sei lá, mas as vezes acho que vocês botam fé demais na nossa política de defesa... tenho dificuldades em enxergar nosso GF bancando o montante de recursos que um projeto de 5ªG exige...
Para finalizar o FX já esta sendo um parto, imaginem a guerra que vai ser na hora de escolher um programa para entrar, ou vocês acham que não vai ter "n" países querendo nossos recursos para financiar seus projetos? Vai ter (hipoteticamente) russos, chineses, japoneses, coreanos, suecos, turcos, todos havidos por nossa participação... e os americanos, será que também não vão querer mais um no clube do F-35 (de prateleira) lá pelos idos de 2020?
O GF bancaria sim, sem dúvidas, mas só se esse desenvolvimento desse votos.
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Re: Alternativas para fim do FX2

#3679 Mensagem por faterra » Ter Nov 26, 2013 11:25 pm

gabriel219 escreveu:A FAB pode comprar, revitalizar e modernizar uns 48 F-16. A FAB não teve grana de modernizar os AMX A-1, modernizar outros 46 F-5M e comprar mais 11 para moderniza-los.

Só o preço de ambos os projetos já pagaria todos os F-16 (inclusive comprando alguns novos), moderniza-los, modifica-os, comprar maquinário e treinamento, além de sobrar grana para mísseis.

Se vendermos os 57 F-5M, dá para fazer ainda mais. Com os investimentos previstos para ano que vem, cerca de R$ 5 Bilhões, dá para comprar uns 48 F-16 e moderniza-los + 24 EF-2000 T1 + armamentos.
Estas reformas de F-5's e AMX's foram pagas pelo GF!
Agora, o GF vai dar dinheiro para comprar sucata de F-16 dos EUA? Não sabia que tinham feito as pazes! Quer dizer que está tudo bem como d'antes! Folgo em sabê-lo, mas lamento pelos "espelhinhos"!
Imagem

Um abraço!
Fernando Augusto Terra
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Re: Alternativas para fim do FX2

#3680 Mensagem por gabriel219 » Ter Nov 26, 2013 11:26 pm

Pelo GF???
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Re: Alternativas para fim do FX2

#3681 Mensagem por Penguin » Ter Nov 26, 2013 11:37 pm

WalterGaudério escreveu:Poderemos esperar cerca de 25/30 F 16 block 40/42 vindos da USAF esse é o plano B atualmente. E é isso.
Esse plano B só sai com a aprovação do GF.


Imagem
Block 40/42 cockpit detail with the large HUD [USAF photo]
F-16C/D Block 40/42
Link: http://www.f-16.net/f-16_versions_article7.html

History

The next major production block (Block 40/42), sometimes known as the "Night Falcon" because of its enhanced night/all-weather capabilities, appeared in 1989. It was unofficially designated F-16CG/DG when the USAF wanted to call the LANTIRN capable Viper an F-16G, but Congress wouldn't approve a "new" aircraft, which was politically seen as a threat to the F-22.

The first Block 40/42 F-16 rolled out of the Fort Worth facility in December 1988, and was delivered during the same month. Production ended temporarily in 1995, and will restart again in 1999 to build a 21-aircraft order for Egypt.

Block 40/42 (also part of MSIP III) introduced the LANTIRN navigation and targeting pods and the associated holographic HUD, the GPS (Global Positioning System) navigation receiver, APG-68V(5) radar (with a 100+ hour Mean Time Between Failures or MTBF) and ALE-47 decoy launchers, digital flight controls (replacing the old analog ones), automatic terrain following, and a diffractive optics heads-up display. Also included were a new positive-pressure breathing system to improve G-tolerance for the pilot, full provisions for internal electronic countermeasures, an enhanced envelope gun sight, and a capability for bombing moving ground targets.


Structure & Avionics

The configured engine bay has options for either the General Electric F110-GE-100 (Block 40) or the Pratt & Whitney F100-PW-220 (block 42), although the two engines are not routinely interchangeable. The airframe was provided with greater structural strength, which raised the 9G capability from 26,900 pounds to 28,500 pounds. Maximum take-off weight was increased to 42,300lbs (19,187kg).

The undercarriage legs were made longer in order to provide more adequate clearance for the two underfuselage LANTIRN pods, and were beefed up to handle the increased weight. The aircraft also has bulged landing gear doors to accommodate the larger wheels and tires, and the landing lights were moved to the nose gear doors.


Modifications & Upgrades

The Martin-Marietta LANTIRN (Low-Altitude Navigation and Targeting Infra-Red for Night) system consists of two separate pods, each mounted underneath the air intake. The AAQ-13 navigation pod is on the left, the AAQ-14 targeting pod is on the right. The navigation pod has terrain-following radar and FLIR, whereas the targeting pod has FLIR and a laser designator. The LANTIRN must interface with the flight controls, since the pod flies the airplane while in terrain-following mode.

The F-16C/D Block 40/42 aircraft were initially fitted with only the navigation pod, since the targeting pod was delayed by technical difficulties.

Provisions for the Texas Instruments (now part of Raytheon) AGM-88 HARM II were added in 1989. The precision weapons incorporated by the Block 40/42 include the GBU-10, GBU-12, GBU-24 Paveway family of laser-guided bombs as well as the GBU-15 glide bomb. Some foreign versions of the aircraft can carry the AIM-7 Sparrow missile.


Sure Strike

In 1995, 38 F-16C/D Block 40 aircraft of USAFE's 31st Fighter Wing based at Aviano AB, Italy, were equipped with Sure Strike. This package consists of Night Vision Goggles (NVG) and an Improved Data Modem (IDM), giving the aircraft quick reaction capability for CAS missions over Bosnia.

The IDM (now standard on the Block 50/52 and MLU aircraft) allows the aircraft to receive latitude, longitude and elevation of a target direct from a FAC (Forward Air Controller) on the ground. The system then inputs the data into the weapon system computer and displays it as a waypoint on the HUD.

Made up entirely from off-the shelf components, it took just 13 weeks to field Sure Strike. The success of the program led to the USAF ordering that Sure Strike software is to be included in conjunction with a rapid release software update recently requested by USAF to improve the weapon-to-aircraft interface of the AIM-120 Advanced Medium Range Air-to-Air Missile (AMRAAM). This action ensures that Sure Strike capability will be included in the major software upgrade (Block 40 tape five) for the close air support update planned in June 1998.


Gold Strike

In July 1997, Lockheed Martin was awarded a contract to upgrade the Sure Strike system under a project called Gold Strike. Gold Strike basically adds two-way imagery transmission to Sure Strike, enabling the pilot to receive and transmit video images in the cockpit.

Software changes will be made within the core avionics computers to display the video images on the F-16s Multi-Function Display (MFD) and to transmit images from the LANTIRN targeting pod. Upon successful completion of the demonstration, the USAF has the option to incorporate this capability in the Sure Strike-modified Block 40 F-16s at Aviano Air Base in Italy.


Production

Production of the block 40/42 totals 615 airframes. Manufacturing started in 1989 as a successor of the block 30/32 airframe. It ended in the late nineties with a follow-on order from Egypt. Block 40 aircraft were delivered to the USAF, Turkey, Bahrain, Israël and Egypt. Block 42 aircraft were only delivered to the USAF.


Specifications

Engine: One Pratt & Whitney F100-PW-220 turbofan, rated at 14,590 lb.s.t. dry and 23,770 lb.s.t. with afterburning or one General Electric F110-GE-100 turbofan, rated at 17,155 lb.s.t. dry and 28,984 lb.s.t. with afterburning.

Performance: Maximum short-endurance speed: Mach 2.02 (1333 mph) at 40,000 feet. Maximum sustained speed Mach 1.89 (1247 mph) at 40,000 feet. Tactical radius (hi-lo-hi interdiction on internal fuel with six 500-lb bombs) 360 miles. Maximum ferry range 2450 miles with maximum external fuel.

Dimensions: wingspan 31 feet 0 inches, length 49 feet 4 inches, height 16 feet 8 1/2 inches, wing area 300 square feet.

Weights: 18,238 pounds empty, 26,463 pounds normal loaded (air-to-air mission), 42,300 pounds maximum takeoff.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: Alternativas para fim do FX2

#3682 Mensagem por Carlos Lima » Ter Nov 26, 2013 11:48 pm

Penguin escreveu:
Carlos Lima escreveu::lol: :lol:

O que é óbvio Santiago?

Que programas de 5 geração ganham maturidade pouco a pouco? E que essas coisas levam tempo?

[]s
CB_Lima
Que a Índia (segundo seu MD) planeja ter seus PAK operacionais apenas após-2022.
Que os PAK estarão disponíveis para exportação apenas após 2025.
Datas que me parecem bem razoáveis para o tamanho dos desafios que os russos e indianos terão pela frente.

[]s
Mas e se o Brasil virar sócio do Programa?

Pelo que entendi o termo 'exportação' se aplica a outros clientes.

De qualquer maneira, esse é um projeto que não tem a ver com o F-X 2.0 e que teríamos todas as condições de fazer parte, e até a data pos-2025 é boa para nós também. ;)

[]s
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CB_Lima = Carlos Lima :)
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Re: Alternativas para fim do FX2

#3683 Mensagem por Carlos Lima » Ter Nov 26, 2013 11:50 pm

Outro problema do Block 40/42 é o estado das células.

Depois do 11 de Setembro esses aviões voaram muito mais do que o programado.

Isso é sucata mesmo!! :shock:

[]s
CB_Lima
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Re: Alternativas para fim do FX2

#3684 Mensagem por Penguin » Qua Nov 27, 2013 12:00 am

Carlos Lima escreveu:
Penguin escreveu: Que a Índia (segundo seu MD) planeja ter seus PAK operacionais apenas após-2022.
Que os PAK estarão disponíveis para exportação apenas após 2025.
Datas que me parecem bem razoáveis para o tamanho dos desafios que os russos e indianos terão pela frente.

[]s
Mas e se o Brasil virar sócio do Programa?

Pelo que entendi o termo 'exportação' se aplica a outros clientes.

De qualquer maneira, esse é um projeto que não tem a ver com o F-X 2.0 e que teríamos todas as condições de fazer parte, e até a data pos-2025 é boa para nós também. ;)

[]s
CB_Lima
Não sou contra.
Acho que esse é um programa de prazo mais longo para ser implementado que qualquer opção de 4a geração e que deve seguir em paralelo.

[]s
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: Alternativas para fim do FX2

#3685 Mensagem por Carlos Lima » Qua Nov 27, 2013 12:09 am

Penguin escreveu:
Carlos Lima escreveu: Mas e se o Brasil virar sócio do Programa?

Pelo que entendi o termo 'exportação' se aplica a outros clientes.

De qualquer maneira, esse é um projeto que não tem a ver com o F-X 2.0 e que teríamos todas as condições de fazer parte, e até a data pos-2025 é boa para nós também. ;)

[]s
CB_Lima
Não sou contra.
Acho que esse é um programa de prazo mais longo para ser implementado que qualquer opção de 4a geração e que deve seguir em paralelo.

[]s
Sim,

Mas isso é óbvio. :lol:

[]s
CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima :)
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Re: Alternativas para fim do FX2

#3686 Mensagem por Tchelo » Qua Nov 27, 2013 8:55 am

Ampliando relações: Hollande vem ao Brasil tentar negociar o Rafale


Clipping: Quem estará desembarcando dia 12 no Brasil é o presidente da França, François Hollande, com objetivos de ampliar os negócios entre os dois países. No dia seguinte, ele vem a Brasília para tentar negociar a nova geração dos Dassault-Rafale, a preços atraentes e inovações tecnológicas. O argumento é que um caça de combate tem vida útil de 30 a 40 anos, com as novas tecnologias.

FONTE: Jornal de Brasília (coluna de Gilberto Amaral)
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Re: Alternativas para fim do FX2

#3687 Mensagem por knigh7 » Qua Nov 27, 2013 9:42 am

Entrevista do Celso Amorim a Folha.de S. Paulo:

(parte do FX2):

O que está faltando para ser encerrado o programa da compra dos caças, o chamado F-X2?
Estou muito confiante de que vai ter um bom andamento, mas quanto menos eu falar dele melhor.

O sr. já disse até que o Brasil poderia negociar uma parceira de construção de caças de quinta geração com a Rússia. A Rússia que está desenvolvendo esses modelos de quinta geração. Houve alguma evolução nessa área?
Isso é uma possibilidade para o futuro. Volto a insistir: nós não podemos ter todos os ovos em uma única cesta. Nós não sabemos o que é o futuro do mundo. Nós gostamos de pensar que o mundo é uma coisa certinha, de que todo mundo vai se comportar sempre de uma mesma maneira. Mas não é assim.
Sou de uma geração que viu a Guerra Fria. A Guerra Fria acabou. Não existe mais bipolaridade. Existe multipluralidade de informação. O mundo mudou muito e não sei nesse mundo novo, cheio de incertezas, o que vai acontecer.
Tenho que ter uma diversificação. Acho que isso é essencial para a segurança do Brasil. Sob esse aspecto é que nós estamos abertos a uma cooperação para um caça de quinta geração com qualidades que o de quarta e meia, com dizem, não terá, com a Rússia --e com, eventualmente, outros.
Não é só com a Rússia. A Rússia sugeriu essa hipótese também. É uma hipótese que nós temos que considerar. De qualquer maneira isso é uma coisa que ainda terá que ser para o futuro porque de imediato nós temos que preencher a necessidade que existe hoje.

Essa necessidade vamos ter que preencher ainda com os caças de quarta geração. Eles dizem quarta e meia porque já estão um pouco melhorados. E é isso que nós estamos tratando de fazer.

Ainda que seja para o futuro, se sair o acordo com a Rússia sobre o caça de quinta geração, isso permitiria uma solução intermediária com o Brasil fazendo, por um tempo, leasing de caças russos de quarta geração?
Não está em consideração.

Não?
Não está em consideração.


Não há essa hipótese?
Não há essa hipótese, tanto quanto eu saiba.

Parece que a Rússia...
Eles gostariam que a gente fizesse um leasing, mas isso não nos dá nada porque nós queremos ter ...

Seria cancelado o F-X2?
É óbvio que nós não faremos isso. O F-X2 vai se realizar.

Não tem essa história de leasing?
Não.

Qual é o cronograma do F-X2?
Sou sempre muito otimista. Acho que otimismo faz parte da descrição do homem público. Minha expectativa é para que algo muito breve ocorra.

O sr. acha que dentro do governo da presidente Dilma Rousseff, que termina em dezembro do ano que vem, o Brasil vai ter concluído esse programa de compra dos caças?
Veja bem... Entre uma decisão final para comprar determinado caça e a chegada dele no Brasil levará algum tempo. Creio que a decisão final será tomada bem antes disso.

A presidente tem falado para o sr. que vai tomar essa decisão?
Minhas conversas com a presidenta são, do meu ponto de vista, totalmente privadas. Se ela quiser conversar a esse respeito, ela pode. Eu, não.

Em que medida esse episódio aí da espionagem, da NSA, acabou afastando um pouco a possibilidade da Boeing vencer essa concorrência dos caças?
Tanto quanto sei, a decisão sobre esse tema será técnica. Levando em conta os elementos de performance, transferência de tecnologia, inclusive acesso a código fonte, e preço. Três elementos.

Ficaram três países na concorrência. Caças de três países [EUA, França e Suécia]. Quanto a isso não há mais possibilidade de recuo?
Filosoficamente não gosto de falar em coisas absolutas, mas não vejo nenhuma possibilidade de revisão disso. Não está no horizonte, não está nas considerações.


http://www1.folha.uol.com.br/poder/pode ... orim.shtml
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Thor
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Re: Alternativas para fim do FX2

#3688 Mensagem por Thor » Qua Nov 27, 2013 10:01 am

knigh7 escreveu:Entrevista do Celso Amorim a Folha.de S. Paulo:

(parte do FX2):

O que está faltando para ser encerrado o programa da compra dos caças, o chamado F-X2?
Estou muito confiante de que vai ter um bom andamento, mas quanto menos eu falar dele melhor.

O sr. já disse até que o Brasil poderia negociar uma parceira de construção de caças de quinta geração com a Rússia. A Rússia que está desenvolvendo esses modelos de quinta geração. Houve alguma evolução nessa área?
Isso é uma possibilidade para o futuro. Volto a insistir: nós não podemos ter todos os ovos em uma única cesta. Nós não sabemos o que é o futuro do mundo. Nós gostamos de pensar que o mundo é uma coisa certinha, de que todo mundo vai se comportar sempre de uma mesma maneira. Mas não é assim.
Sou de uma geração que viu a Guerra Fria. A Guerra Fria acabou. Não existe mais bipolaridade. Existe multipluralidade de informação. O mundo mudou muito e não sei nesse mundo novo, cheio de incertezas, o que vai acontecer.
Tenho que ter uma diversificação. Acho que isso é essencial para a segurança do Brasil. Sob esse aspecto é que nós estamos abertos a uma cooperação para um caça de quinta geração com qualidades que o de quarta e meia, com dizem, não terá, com a Rússia --e com, eventualmente, outros.
Não é só com a Rússia. A Rússia sugeriu essa hipótese também. É uma hipótese que nós temos que considerar. De qualquer maneira isso é uma coisa que ainda terá que ser para o futuro porque de imediato nós temos que preencher a necessidade que existe hoje.

Essa necessidade vamos ter que preencher ainda com os caças de quarta geração. Eles dizem quarta e meia porque já estão um pouco melhorados. E é isso que nós estamos tratando de fazer.

Ainda que seja para o futuro, se sair o acordo com a Rússia sobre o caça de quinta geração, isso permitiria uma solução intermediária com o Brasil fazendo, por um tempo, leasing de caças russos de quarta geração?
Não está em consideração.

Não?
Não está em consideração.


Não há essa hipótese?
Não há essa hipótese, tanto quanto eu saiba.

Parece que a Rússia...
Eles gostariam que a gente fizesse um leasing, mas isso não nos dá nada porque nós queremos ter ...

Seria cancelado o F-X2?
É óbvio que nós não faremos isso. O F-X2 vai se realizar.

Não tem essa história de leasing?
Não.

Qual é o cronograma do F-X2?
Sou sempre muito otimista. Acho que otimismo faz parte da descrição do homem público. Minha expectativa é para que algo muito breve ocorra.

O sr. acha que dentro do governo da presidente Dilma Rousseff, que termina em dezembro do ano que vem, o Brasil vai ter concluído esse programa de compra dos caças?
Veja bem... Entre uma decisão final para comprar determinado caça e a chegada dele no Brasil levará algum tempo. Creio que a decisão final será tomada bem antes disso.

A presidente tem falado para o sr. que vai tomar essa decisão?
Minhas conversas com a presidenta são, do meu ponto de vista, totalmente privadas. Se ela quiser conversar a esse respeito, ela pode. Eu, não.

Em que medida esse episódio aí da espionagem, da NSA, acabou afastando um pouco a possibilidade da Boeing vencer essa concorrência dos caças?
Tanto quanto sei, a decisão sobre esse tema será técnica. Levando em conta os elementos de performance, transferência de tecnologia, inclusive acesso a código fonte, e preço. Três elementos.

Ficaram três países na concorrência. Caças de três países [EUA, França e Suécia]. Quanto a isso não há mais possibilidade de recuo?
Filosoficamente não gosto de falar em coisas absolutas, mas não vejo nenhuma possibilidade de revisão disso. Não está no horizonte, não está nas considerações.


http://www1.folha.uol.com.br/poder/pode ... orim.shtml
Será que mesmo depois disso ainda haverá torcedores alardeando o leasing/compra de Sukhoi nessa fase?
Abraços
Brasil acima de tudo!!!
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Boss
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Re: Alternativas para fim do FX2

#3689 Mensagem por Boss » Qua Nov 27, 2013 10:21 am

Amorim tá falando que sai "muito em breve" desde que assumiu a pasta. :lol:
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
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Re: Alternativas para fim do FX2

#3690 Mensagem por WalterGaudério » Qua Nov 27, 2013 11:07 am

Carlos Lima escreveu:
WalterGaudério escreveu:Poderemos esperar cerca de 25/30 F 16 block 40/42 vindos da USAF esse é o plano B atualmente. E é isso.
:cry:

Que triste :(

B de B...sta! :(

Esses F-16 estão """"Muito"""" no osso!!

Sério mesmo!

[]s
CB_Lima
Não sei mesmo. Mas são Vipers operacionais passando por manutenção de rotina padrão e com horas de vôo sendo restritas nos últimos 3/4 anos.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
Trancado