Alternativas para fim do FX2

[faterra]

Até alguns anos atrás, os votos em branco eram contados a favor da posição. Hoje. tanto os votos nulos quanto os votos em branco são descartados. Ganha quem obtiver o maior número de votos, nem que seja o dele somente! Coisas de nossos políticos e justiça eleitoral!
O voto nulo para mim é um voto de protesto. Você o faz conscientemente. Portanto, acredito que, se ele for maioria em uma apuração, mesmo sendo descartado, chamará a atenção para os motivos.
Agora, votar no "melhorzinho" ou no "menos pior"? Para mim isto é votar contra o Brasil.

[J.Ricardo]

Prezados,

Apenas lembrando a todos o nome deste tópico: "Alternativas para fim do FX2".

Por outro lado, existe um tópico específico na seção "Gerais" para debate sobre política e assuntos correlatos.

Um abraço.

[Paisano]

Prezados,

Apenas lembrando a todos o nome deste tópico: "Alternativas para fim do FX2".

Por outro lado, existe um tópico específico na seção "Gerais" para debate sobre política e assuntos correlatos.

Um abraço.

Não haverá novo pedido.

[knigh7]

Senhores, a FAV não leva os seus Su-30 nem amarrado para uma Cruzex, e nenhum outro exercício, onde tenha americanos, e ainda mais com seus caças. Questão mais política do que operacional. Os Su-30MKV estão voando. Não quanto seria o ideal, mas estão. Existem outras considerações por trás da operação destes caças que não somente a capacidade venezuelana de mantê-los.

Os peruanos tem um histórico, meio que embasado na tradição(influência) soviética em suas ffaa's de não expor as suas melhores máquinas no exterior. E isto tem sido feito até hoje. D'outra forma, existe também a questão, aqui sim, da operacionalidade dos caças, que bem ou mal, não vinham sendo mantidos nos últimos anos em bom estado, com índices de disponibilidade nada meritórios para a sua frota, principalmente me relação aos Mig-29 e M-2000. Assim não é de se estranhar que eles mandem aeronavegas de baixa performace para a Cruzex. Há perdas e ganhos com este tipo de decisão. Mas eles conseguem conviver bem com isso.

Na verdade, deveríamos estar mais preocupados é conosco, pois o país anfitrião de um exercício internacional
do nível de uma Cruzex estar operando caças de menor qualidade, e num certo sentido, em condições de inferioridade, da maioria de seus visitantes, isso sim deveria realmente nos preocupar.

Mas, alguém se preocupa mesmo com isso no Brasil? Aliás, a cmte em chefe da FAB tem plena ciência disso. Ou fez caso desta informação?

Eu acho que não.

abs.

Concordo, Carvalho. Em especial que nós temos problemas suficientes para voltar a preocupação à nós mesmos.

Esses dias mesmo estava pensando sobre a decisão da substituição dos KC 137, que está parada.

E é fácil perceber porque esse processo de aquisição não vai para frente. Segue o mesmo padrão.

É para tirar o setor automotivo do buraco? Não.
É para atividade de polícia e de defesa civil? Não.
É por pressão do COI? Não.
É para beneficiar grandes financiadores de campanha? Não.

Então não vai para frente.

Eu nem perco mais tempo vendo os discursos do Celso Amorim, sobre o FX2 ou qualquer outro assunto da Defesa.

[JL]

É Carvalho dá pena ver os F 16 e nós com o F5, um avião bonito e que impressiona desde que não fique ao lado de outro na foto. Tem uma foto da troca de uma turbina do F 5 e outra de um mecânico da USAF na tubeira do F 16 aí que dá para ver a diferença toda. Podem dizer que o F5M tem aviônica, mísseis israelenses etc. Somente não dizem que o F16 dependendo do pacote de aviônica leva tudo o que o F 5 leva, só que levinho e manobrando com tudo. Enquanto que um F 5 com dois Derby nas asas deve ter um arrasto enorme e com aquela turbina um F 16 recupera energia depois das manobras com uma facilidade que deixa um piloto de F5 vesgo. Mas o F16 nunca serviu para o Brasil, serve bem em um monte de países. Mas no Brasil não serve.

[Carlos Lima]

É Carvalho dá pena ver os F 16 e nós com o F5, um avião bonito e que impressiona desde que não fique ao lado de outro na foto. Tem uma foto da troca de uma turbina do F 5 e outra de um mecânico da USAF na tubeira do F 16 aí que dá para ver a diferença toda. Podem dizer que o F5M tem aviônica, mísseis israelenses etc. Somente não dizem que o F16 dependendo do pacote de aviônica leva tudo o que o F 5 leva, só que levinho e manobrando com tudo. Enquanto que um F 5 com dois Derby nas asas deve ter um arrasto enorme e com aquela turbina um F 16 recupera energia depois das manobras com uma facilidade que deixa um piloto de F5 vesgo. Mas o F16 nunca serviu para o Brasil, serve bem em um monte de países. Mas no Brasil não serve.

A verdade é que o F-16 é uma aeronave de combate e o F-5 hoje em dia é 'LIFT' e olhe lá.

É claro que no Brasil por termos um montão deles, tentamos dar um certo valor a coisa, mas a realidade é que por mais que coloquem eletrônica nele, ele é uma aeronave muito aquém.

É a realidade

E concordo... se é para enrolar, deveríamos comprar F-16 de fábrica e não se fala mais nisso... não há vergonha nenhuma em fazer isso e vai ter F-16 voando por muito tempo aos milhares por aí, e é uma ótima aeronave de combate.

[]s
CB_Lima

[JL]

O F 16 é o F5 de hoje, é o fusca dos caças. Muitos operadores, grande oferta de peças, muitas empresas que trabalham em revisão e manutenção e absorve todo o armamento que a FAB usa hoje como uma ajuda dos amigos israelenses, que tem muita expertise no F 16 e já estão trabalhando em conjunto com a FAB de forma bem ampla.

[irlan]

Alguém se lembra da oferta da Lockheed pro governo Brasileiro durante o FX?

[NovaTO]

Alguém se lembra da oferta da Lockheed pro governo Brasileiro durante o FX?

No FX-2 deve ter sido o block 50/52. No anterior devem ter ofertados caças "semi-novos". Qualquer uma das opções seria melhor que a situação atual (sem caças).

[]'s

[Bourne]

Para quem anda de Brasilia, qualquer gol 1.0 é outro mundo.

A questão é qual a política de estado para a defesa aérea e compra de caças. Até o momento foi muito show sem dizer ao que veio. A decisão do governo não vem a mais de 20 anos. Ficarei surpreso se algo ocorrer no curto prazo (2 a 3 anos). Enquanto isso, a FAB voa de F5 que precisa de muita boa vontade para achar que pode interceptar e enfrentar algum ameaça aérea crível.

A vantagem é que como o país possui uma grande extensão territorial e infraestrutura dispersa, o infiltrado não causaria tanto pânico. Lembrem que não digo apenas aviões de caça inimigos, mas aviões espiões, drones e outros brinquedos que ficam livres para voar. Estes último podem causar mais danos no longo prazo ao país que caças armados.

[knigh7]

Alguém se lembra da oferta da Lockheed pro governo Brasileiro durante o FX?

No FX-2 deve ter sido o block 50/52. No anterior devem ter ofertados caças "semi-novos". Qualquer uma das opções seria melhor que a situação atual (sem caças).

[]'s

Não, NotaTO.

Foi o de uma versão do Block 60, mas com imputs nacionais. Foi denominada pela LM por "Advanced".

A FAB não havia solicitado o F-16, mas sim o F-35. Estávamos em 2008, onde muitos dos países pertencentes ao consórcio ainda não tinham desistido de parte das encomendas desse caça, e a empresa apenas poderia entregá-lo 11 anos após, em 2019, fugindo do prazo máximo estipulado no RFI, que era de 2014.

Então a LM foi desclassificada. Apenas poderia cumprir o cronograma com o F-16, o que não era desejo da FAB. Aliás, coisas como essa servem de exemplo para contrariar aqueles que criticam a Força por ser "paga-pau" dos ianques, "QUS" (qualquer coisa desde que seja dos USA). Na verdade criam essas coisas por não dar o braço a torcer pelo fato que, em geral, os equipamentos, o preço e o suporte pós-venda deles tem vantagem frente aos outros.

Antes que alguém faça ilação com o prazo atual do GripenNG de ficar pronto em 2018, há 5 anos atrás a SAAB dizia que poderia acelerar o desenvolvimento dessa nova versão da aeronave caso fosse necessário. Como a Suécia e a Suíça pretende utilizar esse caça no início d próxima década, não necessário a aceleração desse desenvolvimento.

[Carlos Lima]

Tudo tem o seu preço.

Até o suporte, os equipamentos e as outras "vantagens".

E quanto ao Gripen NG é claro que a Suécia tinha que dizer que o desenvolvimento do NG poderia ser acelerado. Imagina se tivesse dito que não, mas na prática a coisa está sendo diferente das teorias.

Vamos ver o que muda agora sabendo que os nossos amigos bons do Norte sabem de tudo o que a Presidente fala no Tel. Acho que muito militar deveria repensar na sua postura depois de saber que a Presidente é espionada... mas esse sou eu.

[]s
CB_Lima

[gabriel219]

FAB solicitou o F/A-35A??? Deixa ver se entendi: reclamam do Rafale sobre seu custo de operação e solicitam F/A-35A?

[Boss]

Seria interessante ver a argumentação dos que hoje chamam o Rafale de "rainha do hangar" caso no lugar do F-18 estivesse o F-35.

Provavelmente, aliás, certamente, o discurso seria outro.

[Penguin]

FAB solicitou o F/A-35A??? Deixa ver se entendi: reclamam do Rafale sobre seu custo de operação e solicitam F/A-35A?

F/A-35A ninguém solicitou, pois ele não existe (http://www.jsf.mil/). A FAB solicitou o F-35.


Se a LM tivesse respondido o RFI com o F-35, provavelmente ele não iria para o short list por "n" razões.
Lembre-se que as informações sobre custos foram obtidas através de respostas ao RFI, RFP e de muita negociação e não o inverso.

Através de Nota Oficial da FAB de setembro de 2009 isso já foi esclarecido.

(...)
Maio - 2008

O Comando da Aeronáutica, atento às necessidades operacionais para as próximas décadas e obedecendo ao cronograma de desativação de aeronaves de combate da Força Aérea Brasileira, instituiu (15 de maio) a Comissão Gerencial do Projeto F-X2, com o objetivo de conduzir os processos de aquisição de aeronaves de caça a serem incorporadas ao acervo da Força.

O intuito é dotar a FAB de uma frota padronizada de aeronaves de caça de múltiplo emprego, com o início das operações no Brasil previsto para o ano de 2015 e para serem utilizadas por aproximadamente 30 anos. O planejamento prevê a substituição gradual das frotas de Mirage-2000, F-5M e A-1M.

Para tanto, seis empresas foram pré-selecionadas e receberam solicitação para apresentarem informações (request for information – RFI): as norte-americanas Boeing (F/A-18 E/F Super Hornet) e Lockheed Martin (F-35 Lightning II), a francesa Dassault (Rafale), a russa Rosoboronexport (Sukhoi SU-35), a sueca Saab (Gripen) e o consórcio europeu Eurofighter (Typhoon).

O processo de escolha da aeronave vencedora leva em conta, principalmente, o atendimento aos requisitos operacionais estipulados pela FAB. Outros critérios utilizados na avaliação dizem respeito à logística, aos custos, às condições das ofertas de compensação comercial e o grau de transferência de tecnologia para a indústria aeronáutica brasileira.

Junho a Novembro - 2008

- O Comando da Aeronáutica completou mais uma etapa do processo de seleção dos novos caças multi-emprego a ser incorporados ao seu acervo.

A Comissão Gerencial do Projeto F-X2 (CGPF-X2) conduziu os estudos de avaliação das aeronaves pré-selecionadas (Boeing F-18E/F Super Hornet, Dassault Rafale, Eurofighter Typhoon, Lockheed Martin F-16 Adv, Saab Gripen NG e Sukhoi SU-35), de forma a elaborar uma lista reduzida (short list).

A concretização da short list visou garantir o atendimento aos requisitos operacionais para aeronave de caça e permitir o aprofundamento das avaliações dos sistemas de armas candidatos que foram selecionados.

Os estudos tiveram por base as informações fornecidas pelas empresas em resposta aos pedidos de informações (do inglês Request For Information - RFI), emitidos em Junho de 2008. Os dados provenientes das empresas participantes foram avaliados de forma sistêmica, considerando aspectos referentes às áreas operacional, logística, técnica, Compensação Comercial (offset) e transferência de tecnologia para a indústria nacional de defesa.

Com isso, as avaliações foram concentradas nas seguintes aeronaves finalistas: BOEING (F-18 E/F SUPER HORNET), DASSAULT (RAFALE) e SAAB (GRIPEN NG).

As 36 aeronaves, que integrarão o 1º lote, deverão ser entregues a partir de 2014, com expectativa de vida útil de, no mínimo, 30 anos. Assim, ao longo dos próximos anos, haverá a substituição, gradativamente, dos atuais caças Mirage 2000, F-5M e A-1M. O conjunto de conhecimentos e capacitação tecnológica adquiridos nesta aquisição irá contribuir para que o Brasil tenha condições de produzir ou participar da produção de caças de 5ª geração em um futuro de médio e longo prazo.

- A Comissão do Projeto F-X2 procedeu à entrega (30 de outubro) do Pedido de Oferta às empresas participantes selecionadas na short list: BOEING (F-18 E/F SUPERHORNET), DASSAULT (RAFALE) e SAAB (GRIPEN NG).

A partir do recebimento do pedido de oferta (Request For Proposal – RFP, em inglês), as empresas tiveram até 2 de fevereiro para apresentar propostas com detalhamento nos aspectos comerciais, técnicos, operacionais, logísticos, industriais, de compensação comercial (Off set) e de transferência de tecnologia.
(...)

Link: http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?mostra=3753