A 2a Esquadra brasileira
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Re: A 2a Esquadra brasileira
Uma coisa é inquestionável para mim, a Marinha Brasileira mostrou ser capaz de fazer o "trabalho para casa" como poucas instituições/Marinhas no mundo conseguem.
Re: A 2a Esquadra brasileira
E uma Base Aeronaval.EDSON escreveu:mais uma divisão de fuzileiros.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: A 2a Esquadra brasileira
Certo.
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- jumentodonordeste
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Re: A 2a Esquadra brasileira
Essa MB não cansa de orgulhar os seus admiradores.
Que trabalho vem sendo conduzido, fantástica.
Como já até estou acostumado a fazer: BRAVO ZULU MB.
Que trabalho vem sendo conduzido, fantástica.
Como já até estou acostumado a fazer: BRAVO ZULU MB.
- knigh7
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Re: A 2a Esquadra brasileira
Quero ver com que essa base vai ser equipada, já que nem a 1a esquadra presta, com exceção dos submarinos.
Dar dinheiro para empreiteira, fortes doadoras de campanha, ainda por cima na terra do Sarney, isso não é supresa.
Dar dinheiro para empreiteira, fortes doadoras de campanha, ainda por cima na terra do Sarney, isso não é supresa.
Re: A 2a Esquadra brasileira
Não, para com isso.knigh7 escreveu:Quero ver com que essa base vai ser equipada, já que nem a 1a esquadra presta, com exceção dos submarinos.
Dar dinheiro para empreiteira, fortes doadoras de campanha, ainda por cima na terra do Sarney, isso não é supresa.
Vou repetir um post meu da pág anterior:
Foram selecionadas 3 áreas que atendiam a necessidade.Carvalho, vou contar algo que creio ser novidade.
Quando a END determinou à MB instalar uma 2a Esquadra, os estudos hidrográficos começaram a ser realizados.
É evidente o interesse econômico e político no empreendimento.
Lembro da Universidade do Para fazendo estudos e apresentando ao MD sobre a área de Marajó, se nao me equivoco.
A questão é que o MD determinou que NINGUÉM das FAs tratasse de público este assunto, que todos os estudos da MB fossem entregues diretamente ao Ministro, nao sendo disponibilizados para nenhum político.
Isto foi cumprido rigorosamente.
Assim, se somente AGORA sabemos pelo BOLETIM DO EXÉRCITO, veja que nao foi nem a MB que anunciou, é pq esta área foi considerada, por estudos técnicos e nao políticos, como a mais adequada.
Confie na MB
Destas, por razoes puramente profissionais, saiu uma escolhida.
Dizer que houve qualquer interferência na escolha que fosse de fora dos estudos apresentados pela MB é leviano.
Sobre as Esquadras, esta base e a segunda esquadra nao ficarão prontas amanha.
Sao objetivos de longo prazo, como costuma trabalhar a MB.
Pensei que, pelo menos aqui, já tinham entendido que a MB trabalha olhando as próximas gerações.
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Barão do Rio Branco
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Re: A 2a Esquadra brasileira
Outra coisa que nao estão levando em conta:
- a Ilha do Medo pertence à MB;
- a área costeira pertence ao EB.
Não haverá necessidade de desapropriações e indenizações para ninguém.
- a Ilha do Medo pertence à MB;
- a área costeira pertence ao EB.
Não haverá necessidade de desapropriações e indenizações para ninguém.
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- knigh7
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Re: A 2a Esquadra brasileira
Olá, Marino.Marino escreveu:O PRONAE está caminhando dentro do previsto.
Então cada vez que atrasa, a MB muda o nome.
Numa entrevista para a revista Tecnologia & Defesa num. 111 (2005), com o contra-almirante Antônio Carlos Frade Carneiro, coordenador do PRM, o NAe substituto do São Paulo era previsto para entrar em operação entre 2017 e 2020.
Mais tarde, em 2008, foi colocado um slide da MB, numa palestra para a indústria do setor naval, no qual postergava para 2023.
Programas de projetos de construção temporais de 10 anos. Ou seja, de início por volta de 2007~2010. Depois, 2013.
Agora, 5 anos depois, a entrada foi postergada mais 5 anos, para 2028...
Re: A 2a Esquadra brasileira
O Alte Frade não é mais o Coordenador do PRM há muito tempo.
Depois disso ele foi promovido a Vice-Almirante, comandou o 9 DN, foi para o MD e agora está implantando uma nova organização na MB.
As datas apresentadas em um planejamento destes sao obrigatoriamente corrigidas.
Considere a escolha até 2015 e mais 10 anos de construção.
Depois disso ele foi promovido a Vice-Almirante, comandou o 9 DN, foi para o MD e agora está implantando uma nova organização na MB.
As datas apresentadas em um planejamento destes sao obrigatoriamente corrigidas.
Considere a escolha até 2015 e mais 10 anos de construção.
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- Carlos Lima
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Re: A 2a Esquadra brasileira
O importante é ir planejando, esperando as oportunidades e agir quando elas aparecem.
É assim em qualquer lugar, incluindo aí a MB. Apareceu a oportunidade, o EB/MB pelo visto irão cooperar, e ao que parece temos um lugar escolhido para a 2 Esquadra. BZ!!!
Em seguida novas oportunidades aparecem, outros projetos tomam rumo.
O importante é estar sempre preparado, plantar as sementes e evoluir conforme o mundo evoluí ao invés de enterrar a cabeça com uma idéia fixa de como o mundo deve ser.
Isso é bom para quem vende, mas limita as escolhas, dá um péssimo exemplo, deturpa a visão e prejudica as gerações posteriores que nada tem a ver com isso.
Ainda bem que a MB não segue esse modelo.
[]s
CB_Lima
É assim em qualquer lugar, incluindo aí a MB. Apareceu a oportunidade, o EB/MB pelo visto irão cooperar, e ao que parece temos um lugar escolhido para a 2 Esquadra. BZ!!!
Em seguida novas oportunidades aparecem, outros projetos tomam rumo.
O importante é estar sempre preparado, plantar as sementes e evoluir conforme o mundo evoluí ao invés de enterrar a cabeça com uma idéia fixa de como o mundo deve ser.
Isso é bom para quem vende, mas limita as escolhas, dá um péssimo exemplo, deturpa a visão e prejudica as gerações posteriores que nada tem a ver com isso.
Ainda bem que a MB não segue esse modelo.
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CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima
- knigh7
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Re: A 2a Esquadra brasileira
Marino,Marino escreveu:
Foram selecionadas 3 áreas que atendiam a necessidade.
Destas, por razoes puramente profissionais, saiu uma escolhida.
Dizer que houve qualquer interferência na escolha que fosse de fora dos estudos apresentados pela MB é leviano.
Sobre as Esquadras, esta base e a segunda esquadra nao ficarão prontas amanha.
Sao objetivos de longo prazo, como costuma trabalhar a MB.
Pensei que, pelo menos aqui, já tinham entendido que a MB trabalha olhando as próximas gerações.
Sabemos que as 3 Forças trabalham para as próximas gerações.
O ceticismo quanto a projetos desse tipo tem por base na cultura política que existe e sempre existiu.
Antes fosse que na história militar nacional o PROSUB fosse exemplar, e não pertencente a exceções.
Os motivos de investimento em defesa em geral são devido a outros fatores, causa de ser difícil conseguir investimento em projetos que não são de uso duplo.
Obs: vc mencionou desapropriações (ausência delas). Caso tenha sido por eu ter escrito "terra dos Sarneys" eu me referia ao Estado.
- gabriel219
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Re: A 2a Esquadra brasileira
Ué, é só colocar o PROSUPER e o PRONAe no PAC que teremos tudo antes de 2030.
- FCarvalho
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Re: A 2a Esquadra brasileira
Bom, Knight7 tu mencionaste um fator muito importante para que o assunto defesa deixe, ainda que embrionariamente, de ser um anátema no meio político brasileiro, e que é o fato de que a visão tacanha, mesquinha e ideologicamente passional que sempre se teve dos militares no meio político, está mudando. Lenta e quase que sofregamente, mas está.
E mudando porque a classe política, que sempre trabalhou com dualidade de interesses e perspectivas, começa a entender que defesa pode, e deve, ser um bom negócio para o Brasil, e por consequência, para eles, paralelamente.
Isto posto, é preciso entender o papel do MD nesta seara de relações como sendo indispensável e prioritário, ao dar aos políticos, alguém do "mesmo meio" com quem eles possam "conversar e se entender" sobre o assunto, sem necessariamente ter de se melindrar relacionando-se com os militares, como ainda tem muita gente que faz isso até hoje no Congresso Nacional e no Planalto, a começar pela própria Cmte em chefe das ffaa's.
Enfim, os militares brasileiros já entenderam que qualquer de seus projetos hoje para andar, tem de ter, ainda que indiretamente, ou uma veia "social" ou de uso e/ou respaldo no mundo civil, seja criando empregos, gerando renda/impostos, formação e treinamento de mão-de-obra, ou incentivando a industria e a P&D nacional e outras condicionantes que, inclusive, em países melhor resolvidos que nós neste campo, são lugar comum. Mas nós estamos começando somente agora, outra vez, a dar passos neste sentido.
No caso da segunda esquadra, como disse antes, é patente que os políticos do Estado e da região, com respingos em Brasília vão interpretar esta obra como mais uma oportunidade para colher louros para si. O que precisamos ter em mente, como entusiastas e cidadãos, é como o MD/ffaa's podem tirar proveito disso, a bem de fazer andar como planejado o projeto.
Com a palavra, o MD.
abs.
E mudando porque a classe política, que sempre trabalhou com dualidade de interesses e perspectivas, começa a entender que defesa pode, e deve, ser um bom negócio para o Brasil, e por consequência, para eles, paralelamente.
Isto posto, é preciso entender o papel do MD nesta seara de relações como sendo indispensável e prioritário, ao dar aos políticos, alguém do "mesmo meio" com quem eles possam "conversar e se entender" sobre o assunto, sem necessariamente ter de se melindrar relacionando-se com os militares, como ainda tem muita gente que faz isso até hoje no Congresso Nacional e no Planalto, a começar pela própria Cmte em chefe das ffaa's.
Enfim, os militares brasileiros já entenderam que qualquer de seus projetos hoje para andar, tem de ter, ainda que indiretamente, ou uma veia "social" ou de uso e/ou respaldo no mundo civil, seja criando empregos, gerando renda/impostos, formação e treinamento de mão-de-obra, ou incentivando a industria e a P&D nacional e outras condicionantes que, inclusive, em países melhor resolvidos que nós neste campo, são lugar comum. Mas nós estamos começando somente agora, outra vez, a dar passos neste sentido.
No caso da segunda esquadra, como disse antes, é patente que os políticos do Estado e da região, com respingos em Brasília vão interpretar esta obra como mais uma oportunidade para colher louros para si. O que precisamos ter em mente, como entusiastas e cidadãos, é como o MD/ffaa's podem tirar proveito disso, a bem de fazer andar como planejado o projeto.
Com a palavra, o MD.
abs.
Carpe Diem
- FCarvalho
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Re: A 2a Esquadra brasileira
Marino, no PAEMB original, se previa/prevê um quarto batalhão para a FFE no Rio, e uma BgdaNaval com 3 btl's para a segunda esquadra.cabeça de martelo escreveu:Mas a unidade expedicionária vai ser de escalão brigada, certo?!Marino escreveu:Certo
Aparentemente ao longo do tempo o planejamento se alterou e a MB teia desistido daquele btl a mais para a FFE, e diminuiu a Bgda da 2a esquadra para nível de UAnf com apenas 1 batalhão, segundo última informe que tive sobre isto.
Estas informações ainda procedem, ou tudo mudou novamente?
abs.
Carpe Diem