Nova Metralhadora de Apoio para o EB
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Olha, quanto aos GC's da infantaria, eu até acho correto a lógica de uma eventual decisão neste sentido, afinal, a padronização trará lá as suas benesses. Mas em relação aos grupos de apoio dos pel., e mesmo a nível de Cia/Btl, não estou convencido de que esta seja uma atitude de todo correta, já que na maioria dos exércitos ocidentais, a dupla 5,56 e 7,62 -em termos de mtl - anda a fazer sucesso há muito tempo, complementando-se mutuamente, e não o contrário, faltando provas até agora, de que este binômio seja motivo de problemas neste e naquele nível da organização da infantaria. Esta aí o exemplo dos americanos, com as suas M240, e os europeus, também, com os diversos modelos que produzem, tanto num como n'outro calibre.jauro escreveu:Não creio que teremos mais 7,62mm na Inf (Btl Lv, Sl, Mec, Bld e Pqdt) e na Cav (RCMec e RCB) e tão somente Fz IA2 5,56mm fazendo parceria com as MM nos GC.dalton romao escreveu:e outra questão que está sem resposta, jauro. se o IA2 7.62 vai mesmo existir em alguns batalhões e não teremos mais FAPs o que virá? minimi em 7.62 ou mais MAGs?
Penso que a direção aqui é no sentido de tentar conseguir-se as sinergias necessárias à mobilidade e flexibilidade da OM's envolvidas, e que a utilização de ambos os calibres traz mais coerência de uso e capacidade operacional tanto para a infantaria como para a Cavalaria.
As MAG's, assim como as Minimi em 7,62 acredito que ainda tenham espaço e uso nas OM de inf/cav do EB, desde que façamos as adaptações, e evoluções, na doutrina, necessárias à nossa realidade, seja a partir das experiências de quem já as maneja/manejou operacionalmente pelas diversas guerras e TO's por aí, seja de nossas próprias experiências, que aliás fato este, o EB não dispõe tanto assim nos últimos 3/4 de século.
As MAG' da FN não mudaram muito em seu desing, sendo a única alteração visível, segundo o site da empresa, a adoção de uma nova culatra em polímero, caso o cliente assim deseje, obtida de fábrica ou por modificação. A ausência de trilhos Picatinny e outros apetrechos aplicados aos modelos Minimi não invalida esta arma, antes, pelo contrário, traz mais segurança e praticidade a quem já está acostumado com ela. Contudo, as modificações provindas do mercado americano, e de suas ffaa's não deixa de fazer-se notar, pela implementação de melhorias que deixaram as "velhas" MAG bem à da modernidade dos atuais conflitos. Fato mais que explicado pela insistência yankee em continuamente desenvolver e aperfeiçoar a arma, para os mais diversos usos.
Tenho certeza que mesmo para um exército burocrático e pacífico como o EB, tais considerações não poderão deixar passar sem serem notadas quando da hora de decidir-se pela continuidade, ou não, das MAG's a frente... quer dizer, atrás de nossas tropas.
abs.
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- dalton romao
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
fcarvalho o que o jauro disse foi que não teremos é fuzil 7.62, as MAGs continuarão, sem dúvida. eu ainda acho que até o fuzil 7.62 deveria estar presente nos GCs, pelo menos um por esquadra e dotado de luneta pra tiro de mais precisão e maior distância. e também pode ser que em outros batalhões que não sejam os que ele cita, o 7.62 continue se não, não teria sentido o desenvolvimento dessa versão. e nesses batalhões aí sim não teríamos mais o FAP e só as MAGs pro apoio de fogo.
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
dalton, há sempre a opção das MAG's nos escalões superiores, Cia para cima, deixando as Minimi 5,56 e 7,62 para o nível Pel/CG's.
Também concordo que deveria haver uma versão DMR do IA-2, mas nos dois calibres. O 5,56 nos escalões inferiores, e o 7,62 para nível de cmdo Btl.
Temos na verdade é que decidir como fica esta situação dos calibres, pois isso irá influenciar diretamente na organização atual da infantaria. Inclusive pela disposição, ou não, de outras versões que não a básica do IA-2, como a DMR cita por mim. Pelo que vem sendo dado a público recentemente, parece que o EB está tendendo a definir o 5,56 como o calibre padrão para todo mundo.
Mas vamos aguardar. Enquanto não houver uma decisão final, tudo é possível.
abs.
Também concordo que deveria haver uma versão DMR do IA-2, mas nos dois calibres. O 5,56 nos escalões inferiores, e o 7,62 para nível de cmdo Btl.
Temos na verdade é que decidir como fica esta situação dos calibres, pois isso irá influenciar diretamente na organização atual da infantaria. Inclusive pela disposição, ou não, de outras versões que não a básica do IA-2, como a DMR cita por mim. Pelo que vem sendo dado a público recentemente, parece que o EB está tendendo a definir o 5,56 como o calibre padrão para todo mundo.
Mas vamos aguardar. Enquanto não houver uma decisão final, tudo é possível.
abs.
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Para tudo. Não foi isso que eu quis dizer.FCarvalho escreveu:Olha, quanto aos GC's da infantaria, eu até acho correto a lógica de uma eventual decisão neste sentido, afinal, a padronização trará lá as suas benesses. Mas em relação aos grupos de apoio dos pel., e mesmo a nível de Cia/Btl, não estou convencido de que esta seja uma atitude de todo correta, já que na maioria dos exércitos ocidentais, a dupla 5,56 e 7,62 -em termos de mtl - anda a fazer sucesso há muito tempo, complementando-se mutuamente, e não o contrário, faltando provas até agora, de que este binômio seja motivo de problemas neste e naquele nível da organização da infantaria. Esta aí o exemplo dos americanos, com as suas M240, e os europeus, também, com os diversos modelos que produzem, tanto num como n'outro calibre.jauro escreveu: Não creio que teremos mais 7,62mm na Inf (Btl Lv, Sl, Mec, Bld e Pqdt) e na Cav (RCMec e RCB) e tão somente Fz IA2 5,56mm fazendo parceria com as MM nos GC.
Penso que a direção aqui é no sentido de tentar conseguir-se as sinergias necessárias à mobilidade e flexibilidade da OM's envolvidas, e que a utilização de ambos os calibres traz mais coerência de uso e capacidade operacional tanto para a infantaria como para a Cavalaria.
As MAG's, assim como as Minimi em 7,62 acredito que ainda tenham espaço e uso nas OM de inf/cav do EB, desde que façamos as adaptações, e evoluções, na doutrina, necessárias à nossa realidade, seja a partir das experiências de quem já as maneja/manejou operacionalmente pelas diversas guerras e TO's por aí, seja de nossas próprias experiências, que aliás fato este, o EB não dispõe tanto assim nos últimos 3/4 de século.
As MAG' da FN não mudaram muito em seu desing, sendo a única alteração visível, segundo o site da empresa, a adoção de uma nova culatra em polímero, caso o cliente assim deseje, obtida de fábrica ou por modificação. A ausência de trilhos Picatinny e outros apetrechos aplicados aos modelos Minimi não invalida esta arma, antes, pelo contrário, traz mais segurança e praticidade a quem já está acostumado com ela. Contudo, as modificações provindas do mercado americano, e de suas ffaa's não deixa de fazer-se notar, pela implementação de melhorias que deixaram as "velhas" MAG bem à da modernidade dos atuais conflitos. Fato mais que explicado pela insistência yankee em continuamente desenvolver e aperfeiçoar a arma, para os mais diversos usos.
Tenho certeza que mesmo para um exército burocrático e pacífico como o EB, tais considerações não poderão deixar passar sem serem notadas quando da hora de decidir-se pela continuidade, ou não, das MAG's a frente... quer dizer, atrás de nossas tropas.
abs.
Me referi a pergunta do DR e respondi sobre GC de Btl e Rgt e não sobre seus Pel e Cias.Não creio que teremos mais 7,62mm na Inf (Btl Lv, Sl, Mec, Bld e Pqdt) e na Cav (RCMec e RCB) e tão somente Fz IA2 5,56mm fazendo parceria com as MM nos GC.
"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Vejam a seguinte lógica.
A FTer trabalha, ou combate em todos os escalões com FOGO e MANOBRA.
Na DE quem proporciona o Apoio de FOGO é a AD (GAC 155; GAAAe; GLMF).
Na Bda quem apoia pelo fogo é o GAC/Bda e sua Bia AAAe.
No Btl e Rgt quem apóia pelo Fogo são os Pel Mrt P; Pel AC e Pel Mtr (7,62 ou .50).
Na SU que dá o ApF São os MrtMe, os CanKG 84mm, .50. e ALAC.
No Pel o Gp de Ap Fogo (Mrt 60mm e Mtr MAG),
No GC eram os FAP e agora serão as MM.
A FTer trabalha, ou combate em todos os escalões com FOGO e MANOBRA.
Na DE quem proporciona o Apoio de FOGO é a AD (GAC 155; GAAAe; GLMF).
Na Bda quem apoia pelo fogo é o GAC/Bda e sua Bia AAAe.
No Btl e Rgt quem apóia pelo Fogo são os Pel Mrt P; Pel AC e Pel Mtr (7,62 ou .50).
Na SU que dá o ApF São os MrtMe, os CanKG 84mm, .50. e ALAC.
No Pel o Gp de Ap Fogo (Mrt 60mm e Mtr MAG),
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Cel, uma duvida, vamos supor que um GC se depare com um blindado, como ele enfrenta essa ameaça? Esta previsto que ele tenha alguma autonomia anti-carro (um ou dois ALAC por exemplo) ou ele tem que chamar o apoio de algum escalão superior?jauro escreveu:Vejam a seguinte lógica.
A FTer trabalha, ou combate em todos os escalões com FOGO e MANOBRA.
Na DE quem proporciona o Apoio de FOGO é a AD (GAC 155; GAAAe; GLMF).
Na Bda quem apoia pelo fogo é o GAC/Bda e sua Bia AAAe.
No Btl e Rgt quem apóia pelo Fogo são os Pel Mrt P; Pel AC e Pel Mtr (7,62 ou .50).
Na SU que dá o ApF São os MrtMe, os CanKG 84mm, .50. e ALAC.
No Pel o Gp de Ap Fogo (Mrt 60mm e Mtr MAG),
No GC eram os FAP e agora serão as MM.
Um grande abraço.
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
O Cmt de Pel não pode deixar o GC se isolar a ponto de ele não ver o CC.
Se o isolamento for previsível, então ele fornece o Ap antecipadamente.
Existem algumas regras (doutrina) as quais, se seguidas, o GC ou o pelotão não se isola. Mas é regra geral: Toda fração de combate quanto mais isolada ou distanciada de seu elemento superior, deverá ter seus apoios em disponibilidade.
Se o isolamento for previsível, então ele fornece o Ap antecipadamente.
Existem algumas regras (doutrina) as quais, se seguidas, o GC ou o pelotão não se isola. Mas é regra geral: Toda fração de combate quanto mais isolada ou distanciada de seu elemento superior, deverá ter seus apoios em disponibilidade.
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
"Minimi" em ação.
Vejam só como são as coisas: um monte de homens crescidos "babando" (digitando) pela "Minimi" e o "baixinho" pegando ela!
Vejam só como são as coisas: um monte de homens crescidos "babando" (digitando) pela "Minimi" e o "baixinho" pegando ela!
- irlan
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Se fosse aqui no Brasil esse vídeo daria moh merda...
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
se fosse no brasil o pai ja estaria preso e o filho visitando a febem
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Já que estamos numa de offtopic deixo umas fotografias do Exército Norueguês que está a testar novas ML 7.62x51mm NATO para substituir as actuais (HK121 e M-60).
- gabriel219
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Camuflagem interessante do Exército Norueguês, uma variante da Flecktarn.
Eu gostaria que o EB e CFN adotassem outra metralhadora, uma bela dupla seria HK MG4 e HK MG5 (eu li em um site Alemão assim, relacionado á HK 121).
Sempre que leio, sem sites do EUA, da Inglaterra e até Francês, não leio muitos elogios sobre ela, mas sobre as metralhadoras Alemãs só leio elogios.
Eu gostaria que o EB e CFN adotassem outra metralhadora, uma bela dupla seria HK MG4 e HK MG5 (eu li em um site Alemão assim, relacionado á HK 121).
Sempre que leio, sem sites do EUA, da Inglaterra e até Francês, não leio muitos elogios sobre ela, mas sobre as metralhadoras Alemãs só leio elogios.