Nova Metralhadora de Apoio para o EB

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Escolha a melhor opção de Metralhadora de Apoio para o EB

A. MAG/MINIMI
131
68%
B. IMI NEGEV
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13%
C. MG
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D. DENEL
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4%
E. PKM
9
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F. OUTRAS
14
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#511 Mensagem por knigh7 » Ter Out 22, 2013 12:57 am

Aliás, obrigado Jauro, pelo seu contínuo trabalho de "garimpagem" seja no comprasnet, nos boletins do EB, seja pelos seus conhecimentos que continuamente enriquecem o fórum.

[009] [009]




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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#512 Mensagem por nveras » Ter Out 22, 2013 9:07 am

Clermont escreveu:
Marechal-do-ar escreveu: Quanta munição o soldado carregará? Quanto disso estará junto da arma?
Seiscentos cartuchos. Em três bolsas com duzentos cartuchos cada (uma na arma; e mais duas carregadas pelo soldado atirador). Se não me falha a memória, é a mesma quantidade que os canadenses utilizam no Afeganistão.
Se não me engano, na atual formação do GC, os soldados da esquadra levam carregadores adicionais destinados ao FAP. Não sei como vão fazer para a minimi, mas vai necessitar alguma adaptação. É muito peso para um soldado carregar sozinho.




Não é nada meu. Não é nada meu. Excelência eu não tenho nada, isso é tudo de amigos meus.
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#513 Mensagem por Clermont » Ter Out 22, 2013 11:45 am

knigh7 escreveu:Aliás, obrigado Jauro, pelo seu contínuo trabalho de "garimpagem" seja no comprasnet, nos boletins do EB, seja pelos seus conhecimentos que continuamente enriquecem o fórum.

[009] [009]
Assino embaixo.

Agora, também seria justo mencionar Talharim, O Flagelo dos Franceses, que sempre costuma trazer notícias sobre licitações do Exército e das outras forças.
"Por onde Talharim caminha, os perfumes franceses perdem todo seu aroma!" (by Atila, O Huno.)
:mrgreen:




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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#514 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Out 22, 2013 11:51 am

FoxTroop escreveu:
cabeça de martelo escreveu:O único feedback que tive foi de um militar da UPF que dizia que era boa. Eu queria era ouvir a opinião de mais militares e não só de um.
É boa, muito boa mesmo. Não passa na cabeça de ninguém as judiarias que lhe foram feitas nos testes cá. Um excelente complemento para as MG-3 que, na minha opinião deveriam passar a ser uma ou duas por PLT (dependendo da missão), ficando as MG-4 (que continuam a esperar que chegue lá na minha Casa) na razão de uma por Secção.
Era isto mesmo que eu queria ler. :wink:
FoxTroop escreveu:
gabriel219 escreveu:Sei não, mas prefiro atirar poucas vezes mais de forma precisa, o que preservaria munição do que disparar dezenas de vezes para tentar acertar um alvo.
Essas armas servem para bater volume e criar uma superioridade de fogo e não para fazer tiro de precisão. Se alguém lhe estiver a despejar em cima forte e feio, garanto-lhe que valerá muito mais uma MG-3 ou MAG da vida com 250 prontas a enviar bem quentes, que 4 ou 5 "FAP".
No Exército Norte-Americano eles andam com a Minimi e a MAG, só nos Marines é que eles andam com a M27, mas cada pelotão de atiradores tem mais de 40 Fuzos! :shock:
FoxTroop escreveu:
gabriel219 escreveu:Tiro isto de um vídeo que vi de um simulado de combate entre os Royals Marines e nossos Fuzileiros Navais, em que nossos soldados se moveram tão rápido que os RM's não conseguiram impedir um avanço e nem sequer sabiam onde eles estavam, tanto que um Fuzileiro nosso subiu em uma árvore e quase dizimou toda a unidade RM. Isso praticamente do lado deles.
Combates simulados são isso mesmo, combates simulados, onde se corre de peito feito e nos expomos porque.... é simulado, para mais a jogar em casa e a querer humilhar os Royal "Fags" Marines.
Na minha "tropa", quer durante o Curso, quer depois de pronto já nas unidades, treinávamos manobras com munição real. Aí a malta já voa como o crocodilo, rente, rente, rentinho ao solo, principalmente quando se tinha duas ou três MG-3 a mijar rente ao capacete de um gajo. Também treinávamos com um sistema "sitpul" que simulava a realidade e onde se treinava e descartava muita coisa em termos de TTP.
[/quote][/quote][/quote]

Salvo erro já não se usa, pelo menos na EPI já não se usa. O DAE usa as simunition e os Precs depois de um exercicio que fizeram com a rapaziada da tua tropa ficaram todos marados com aquilo. Eles queriam aquilo para ontem! Deve ser realmente bom para simular de uma forma realista um combate real.





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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#515 Mensagem por jauro » Ter Out 22, 2013 4:54 pm

knigh7 escreveu:Aliás, obrigado Jauro, pelo seu contínuo trabalho de "garimpagem" seja no comprasnet, nos boletins do EB, seja pelos seus conhecimentos que continuamente enriquecem o fórum.

[009] [009]
Obrigado digo eu. É um prazer enorme conversar com vocês.
Mas, purpurinas à parte, achei uma página da Net que fala muito sobre o EMPREGO da MM no GC do CFN, que será, em primeira instância, onde o EB vai se espelhar.
http://lordofarms.blogspot.com.br/2009/ ... -leve.html




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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#516 Mensagem por jauro » Ter Out 22, 2013 5:01 pm

Separei algumas considerações do autor.
"A Metralhadora Leve é a base do poder de fogo de um Grupo de Combate, ou da unidade em que este se subdivide, o Escalão. Ela dará a cobertura de fogo, de modo contínuo e sustentado, aos assaltos feitos por estas pequenas frações, bem como será responsável pela Linha de Fogo Defensiva Final, nas ações defensivas, além de ser a principal arma a bater a “Zona da Morte” nas emboscadas por elas preparadas."
"Diferentemente das Metralhadoras Médias, as Metralhadoras Leves são armas de emprego individual, ou seja, que não precisam de uma guarnição de dois ou mais homens para colocá-la em regime de funcionamento com aproveitamento máximo, o que é uma de suas grandes vantagens, haja vista que quanto menor uma guarnição a operar uma arma, menor a chance de esta ser detectada, menor a possibilidade de ter sua operacionalidade reduzida pela incapacitação de seus operadores e maior a sua mobilidade no terreno e flexibilidade de emprego."




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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#517 Mensagem por FCarvalho » Ter Out 22, 2013 8:35 pm

Quanto a questão da munição para as Minimi, salvo melhor juízo, já exite no mercado externo, há tempos, vários coletes táticos que servem para o atirador da mtl levar as bolsas de munições desta arma, dispensando assim, a necessidade de auxilio de um segundo componente.

Jauro, no caso do segundo parágrafo cito, penso que os os americanos, lá do seu jeito, tem procurado conformar as suas MAG's(M240) da melhor maneira possível a esta questão, de forma a não embricar o desempenho dos GC's e dos grupos de apoio de fogo, visto que a versão deles geralmente vista por aí, é operada por somente um único atirador.

Penso que o EB deveria, ao menos por força de atualização doutrinária, examinar de perto esta forma de atuação dos amerinacanos quanto as suas MAG's, posto que acredito que poderá vir a ser uma alternativa factível aos nossos pel de inf também.

abs.




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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#518 Mensagem por Clermont » Qua Out 23, 2013 11:14 am

FoxTroop escreveu:Um excelente complemento para as MG-3 que, na minha opinião deveriam passar a ser uma ou duas por PLT (dependendo da missão), ficando as MG-4 (que continuam a esperar que chegue lá na minha Casa) na razão de uma por Secção.
Por quê uma MG-4 por seção/GC e não duas, como é o padrão?




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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#519 Mensagem por dalton romao » Qua Out 23, 2013 12:32 pm

e outra questão que está sem resposta, jauro. se o IA2 7.62 vai mesmo existir em alguns batalhões e não teremos mais FAPs o que virá? minimi em 7.62 ou mais MAGs?




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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#520 Mensagem por FoxTroop » Qua Out 23, 2013 1:42 pm

Clermont escreveu:
FoxTroop escreveu:Um excelente complemento para as MG-3 que, na minha opinião deveriam passar a ser uma ou duas por PLT (dependendo da missão), ficando as MG-4 (que continuam a esperar que chegue lá na minha Casa) na razão de uma por Secção.
Por quê uma MG-4 por seção/GC e não duas, como é o padrão?
Uma razão é o facto de continuar a haver MG-3 dentro do PLT que, em conjunto com as MG-4, daria uma mínimo 4 MGs a um máximo de 6 MGs por PLT.

Faço o reparo que nossa Orgânica é muito variável. Dependendo da missão já chegamos a portar uma MG por cada 3 homens a apenas uma MG por pelotão. O mesmo se aplica a lança-granadas, Carl Gustav, morteiros de assalto e "jet-shot", etc.

Nos Fuzileiros as MG-3 que estão atribuidas aos PLT de manobra (normalmente um CFz compõe-se de 3 PLT de manobra e um PLT de apoio, mais o GCS, embora com os cortes de pessoal um dos PLT de manobra tenha sido desactivado) e são manobradas apenas por um homem com 150~350 munições prontas, sendo que o resto da equipa transporta fitas municiadas de reserva. No PLT de apoio essas armas podem ser empregues como arma colectiva embora geralmente fique apenas uma a dar cobertura à base de apoio de fogos (morteiros) sendo as outras duas integradas na manobra.




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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#521 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Out 23, 2013 2:38 pm

Uma coisa são os Fuzileiros Portugueses outra é são os Fuzileiros Navais e o Exército Brasileiro. Estamos a falar de coisas muito diferentes. Atenção, não estou a tentar denegrir os militares Brasileiros, apenas a dizer que estamos a falar de tropas muito diferentes.




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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#522 Mensagem por Clermont » Qua Out 23, 2013 3:05 pm

FoxTroop escreveu:
Clermont escreveu:Por quê uma MG-4 por seção/GC e não duas, como é o padrão?
Uma razão é o facto de continuar a haver MG-3 dentro do PLT que, em conjunto com as MG-4, daria uma mínimo 4 MGs a um máximo de 6 MGs por PLT.
No Brasil, uma só metralhadora leve por GC seria impossível, devido a sua atual constituição, subdividindo-se em duas esquadras simétricas, cada uma delas, a ser dotada futuramente de uma "Minimi".

Mas, e em Portugal, como se organiza a seção de infantaria? Ela não tem subdivisões?




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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#523 Mensagem por jauro » Qua Out 23, 2013 4:20 pm

dalton romao escreveu:e outra questão que está sem resposta, jauro. se o IA2 7.62 vai mesmo existir em alguns batalhões e não teremos mais FAPs o que virá? minimi em 7.62 ou mais MAGs?
Não creio que teremos mais 7,62mm na Inf (Btl Lv, Sl, Mec, Bld e Pqdt) e na Cav (RCMec e RCB) e tão somente Fz IA2 5,56mm fazendo parceria com as MM nos GC.




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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#524 Mensagem por FoxTroop » Qua Out 23, 2013 5:20 pm

Clermont escreveu:
FoxTroop escreveu: Uma razão é o facto de continuar a haver MG-3 dentro do PLT que, em conjunto com as MG-4, daria uma mínimo 4 MGs a um máximo de 6 MGs por PLT.
No Brasil, uma só metralhadora leve por GC seria impossível, devido a sua atual constituição, subdividindo-se em duas esquadras simétricas, cada uma delas, a ser dotada futuramente de uma "Minimi".

Mas, e em Portugal, como se organiza a seção de infantaria? Ela não tem subdivisões?
Nos Fuzileiros a Secção divide-se em duas equipas de 4 elementos que, por sua vez, se dividem em dois binómios. Seja a que escalão for a manobra, o elemento base da mesma são os binómios.

Por norma, o escalão mais baixo a operar sozinho é a secção, daí uma MG apenas. Uma equipa fixa (MG-3 + 3 G-3) enquanto a outra manobra. Contudo devido à natureza das nossas operações é bastante comum operar a nível de equipa (guardas de flanco, força de retaguarda, etc) e também a nível de binómio (reconhecimento, PO, OA, etc)




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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

#525 Mensagem por Clermont » Qua Out 23, 2013 5:45 pm

FoxTroop escreveu:Nos Fuzileiros a Secção divide-se em duas equipas de 4 elementos que, por sua vez, se dividem em dois binómios. Seja a que escalão for a manobra, o elemento base da mesma são os binómios.

Por norma, o escalão mais baixo a operar sozinho é a secção, daí uma MG apenas. Uma equipa fixa (MG-3 + 3 G-3) enquanto a outra manobra.
Muitíssimo interessante. Suponho que uma das equipes inclua o sargento comandante da seção, e a outra equipe inclua um cabo auxiliar, certo?

Era assim que a infantaria brasileira operava, pelo menos até meados da década de 1960. Os GCs brasileiros eram subdivididos numa esquadra de tiro com três homens (atirador de fuzil-metralhadora; municiador e remunciador) e uma esquadra de volteadores (cinco volteadores) com um elemento de comando de dois homens (3º Sargento comandante e cabo auxiliar). Num total de dez homens.

Depois, em algum momento na segunda metade da década de 1960 é que o Exército resolveu adotar a organização americana em duas esquadras de fuzileiros de quatro homens cada, incluindo um fuzil automático pesado cada, (Esquadra "Alfa" sob comando de um cabo e Esquadra "Bravo" sob o comando de um soldado antigo) com um 3º sargento comandante do GC.




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