Nova Metralhadora de Apoio para o EB
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- knigh7
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Aliás, obrigado Jauro, pelo seu contínuo trabalho de "garimpagem" seja no comprasnet, nos boletins do EB, seja pelos seus conhecimentos que continuamente enriquecem o fórum.
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Se não me engano, na atual formação do GC, os soldados da esquadra levam carregadores adicionais destinados ao FAP. Não sei como vão fazer para a minimi, mas vai necessitar alguma adaptação. É muito peso para um soldado carregar sozinho.Clermont escreveu:Seiscentos cartuchos. Em três bolsas com duzentos cartuchos cada (uma na arma; e mais duas carregadas pelo soldado atirador). Se não me falha a memória, é a mesma quantidade que os canadenses utilizam no Afeganistão.Marechal-do-ar escreveu: Quanta munição o soldado carregará? Quanto disso estará junto da arma?
Não é nada meu. Não é nada meu. Excelência eu não tenho nada, isso é tudo de amigos meus.
- Clermont
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Assino embaixo.knigh7 escreveu:Aliás, obrigado Jauro, pelo seu contínuo trabalho de "garimpagem" seja no comprasnet, nos boletins do EB, seja pelos seus conhecimentos que continuamente enriquecem o fórum.
Agora, também seria justo mencionar Talharim, O Flagelo dos Franceses, que sempre costuma trazer notícias sobre licitações do Exército e das outras forças.
"Por onde Talharim caminha, os perfumes franceses perdem todo seu aroma!" (by Atila, O Huno.)
- cabeça de martelo
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Era isto mesmo que eu queria ler.FoxTroop escreveu:É boa, muito boa mesmo. Não passa na cabeça de ninguém as judiarias que lhe foram feitas nos testes cá. Um excelente complemento para as MG-3 que, na minha opinião deveriam passar a ser uma ou duas por PLT (dependendo da missão), ficando as MG-4 (que continuam a esperar que chegue lá na minha Casa) na razão de uma por Secção.cabeça de martelo escreveu:O único feedback que tive foi de um militar da UPF que dizia que era boa. Eu queria era ouvir a opinião de mais militares e não só de um.
No Exército Norte-Americano eles andam com a Minimi e a MAG, só nos Marines é que eles andam com a M27, mas cada pelotão de atiradores tem mais de 40 Fuzos!FoxTroop escreveu:Essas armas servem para bater volume e criar uma superioridade de fogo e não para fazer tiro de precisão. Se alguém lhe estiver a despejar em cima forte e feio, garanto-lhe que valerá muito mais uma MG-3 ou MAG da vida com 250 prontas a enviar bem quentes, que 4 ou 5 "FAP".gabriel219 escreveu:Sei não, mas prefiro atirar poucas vezes mais de forma precisa, o que preservaria munição do que disparar dezenas de vezes para tentar acertar um alvo.
[/quote][/quote][/quote]FoxTroop escreveu:Combates simulados são isso mesmo, combates simulados, onde se corre de peito feito e nos expomos porque.... é simulado, para mais a jogar em casa e a querer humilhar os Royal "Fags" Marines.gabriel219 escreveu:Tiro isto de um vídeo que vi de um simulado de combate entre os Royals Marines e nossos Fuzileiros Navais, em que nossos soldados se moveram tão rápido que os RM's não conseguiram impedir um avanço e nem sequer sabiam onde eles estavam, tanto que um Fuzileiro nosso subiu em uma árvore e quase dizimou toda a unidade RM. Isso praticamente do lado deles.
Na minha "tropa", quer durante o Curso, quer depois de pronto já nas unidades, treinávamos manobras com munição real. Aí a malta já voa como o crocodilo, rente, rente, rentinho ao solo, principalmente quando se tinha duas ou três MG-3 a mijar rente ao capacete de um gajo. Também treinávamos com um sistema "sitpul" que simulava a realidade e onde se treinava e descartava muita coisa em termos de TTP.
Salvo erro já não se usa, pelo menos na EPI já não se usa. O DAE usa as simunition e os Precs depois de um exercicio que fizeram com a rapaziada da tua tropa ficaram todos marados com aquilo. Eles queriam aquilo para ontem! Deve ser realmente bom para simular de uma forma realista um combate real.
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Obrigado digo eu. É um prazer enorme conversar com vocês.knigh7 escreveu:Aliás, obrigado Jauro, pelo seu contínuo trabalho de "garimpagem" seja no comprasnet, nos boletins do EB, seja pelos seus conhecimentos que continuamente enriquecem o fórum.
Mas, purpurinas à parte, achei uma página da Net que fala muito sobre o EMPREGO da MM no GC do CFN, que será, em primeira instância, onde o EB vai se espelhar.
http://lordofarms.blogspot.com.br/2009/ ... -leve.html
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Separei algumas considerações do autor.
"A Metralhadora Leve é a base do poder de fogo de um Grupo de Combate, ou da unidade em que este se subdivide, o Escalão. Ela dará a cobertura de fogo, de modo contínuo e sustentado, aos assaltos feitos por estas pequenas frações, bem como será responsável pela Linha de Fogo Defensiva Final, nas ações defensivas, além de ser a principal arma a bater a “Zona da Morte” nas emboscadas por elas preparadas."
"Diferentemente das Metralhadoras Médias, as Metralhadoras Leves são armas de emprego individual, ou seja, que não precisam de uma guarnição de dois ou mais homens para colocá-la em regime de funcionamento com aproveitamento máximo, o que é uma de suas grandes vantagens, haja vista que quanto menor uma guarnição a operar uma arma, menor a chance de esta ser detectada, menor a possibilidade de ter sua operacionalidade reduzida pela incapacitação de seus operadores e maior a sua mobilidade no terreno e flexibilidade de emprego."
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- FCarvalho
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Quanto a questão da munição para as Minimi, salvo melhor juízo, já exite no mercado externo, há tempos, vários coletes táticos que servem para o atirador da mtl levar as bolsas de munições desta arma, dispensando assim, a necessidade de auxilio de um segundo componente.
Jauro, no caso do segundo parágrafo cito, penso que os os americanos, lá do seu jeito, tem procurado conformar as suas MAG's(M240) da melhor maneira possível a esta questão, de forma a não embricar o desempenho dos GC's e dos grupos de apoio de fogo, visto que a versão deles geralmente vista por aí, é operada por somente um único atirador.
Penso que o EB deveria, ao menos por força de atualização doutrinária, examinar de perto esta forma de atuação dos amerinacanos quanto as suas MAG's, posto que acredito que poderá vir a ser uma alternativa factível aos nossos pel de inf também.
abs.
Jauro, no caso do segundo parágrafo cito, penso que os os americanos, lá do seu jeito, tem procurado conformar as suas MAG's(M240) da melhor maneira possível a esta questão, de forma a não embricar o desempenho dos GC's e dos grupos de apoio de fogo, visto que a versão deles geralmente vista por aí, é operada por somente um único atirador.
Penso que o EB deveria, ao menos por força de atualização doutrinária, examinar de perto esta forma de atuação dos amerinacanos quanto as suas MAG's, posto que acredito que poderá vir a ser uma alternativa factível aos nossos pel de inf também.
abs.
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- Clermont
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Por quê uma MG-4 por seção/GC e não duas, como é o padrão?FoxTroop escreveu:Um excelente complemento para as MG-3 que, na minha opinião deveriam passar a ser uma ou duas por PLT (dependendo da missão), ficando as MG-4 (que continuam a esperar que chegue lá na minha Casa) na razão de uma por Secção.
- dalton romao
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
e outra questão que está sem resposta, jauro. se o IA2 7.62 vai mesmo existir em alguns batalhões e não teremos mais FAPs o que virá? minimi em 7.62 ou mais MAGs?
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Uma razão é o facto de continuar a haver MG-3 dentro do PLT que, em conjunto com as MG-4, daria uma mínimo 4 MGs a um máximo de 6 MGs por PLT.Clermont escreveu:Por quê uma MG-4 por seção/GC e não duas, como é o padrão?FoxTroop escreveu:Um excelente complemento para as MG-3 que, na minha opinião deveriam passar a ser uma ou duas por PLT (dependendo da missão), ficando as MG-4 (que continuam a esperar que chegue lá na minha Casa) na razão de uma por Secção.
Faço o reparo que nossa Orgânica é muito variável. Dependendo da missão já chegamos a portar uma MG por cada 3 homens a apenas uma MG por pelotão. O mesmo se aplica a lança-granadas, Carl Gustav, morteiros de assalto e "jet-shot", etc.
Nos Fuzileiros as MG-3 que estão atribuidas aos PLT de manobra (normalmente um CFz compõe-se de 3 PLT de manobra e um PLT de apoio, mais o GCS, embora com os cortes de pessoal um dos PLT de manobra tenha sido desactivado) e são manobradas apenas por um homem com 150~350 munições prontas, sendo que o resto da equipa transporta fitas municiadas de reserva. No PLT de apoio essas armas podem ser empregues como arma colectiva embora geralmente fique apenas uma a dar cobertura à base de apoio de fogos (morteiros) sendo as outras duas integradas na manobra.
- cabeça de martelo
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Uma coisa são os Fuzileiros Portugueses outra é são os Fuzileiros Navais e o Exército Brasileiro. Estamos a falar de coisas muito diferentes. Atenção, não estou a tentar denegrir os militares Brasileiros, apenas a dizer que estamos a falar de tropas muito diferentes.
- Clermont
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
No Brasil, uma só metralhadora leve por GC seria impossível, devido a sua atual constituição, subdividindo-se em duas esquadras simétricas, cada uma delas, a ser dotada futuramente de uma "Minimi".FoxTroop escreveu:Uma razão é o facto de continuar a haver MG-3 dentro do PLT que, em conjunto com as MG-4, daria uma mínimo 4 MGs a um máximo de 6 MGs por PLT.Clermont escreveu:Por quê uma MG-4 por seção/GC e não duas, como é o padrão?
Mas, e em Portugal, como se organiza a seção de infantaria? Ela não tem subdivisões?
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Não creio que teremos mais 7,62mm na Inf (Btl Lv, Sl, Mec, Bld e Pqdt) e na Cav (RCMec e RCB) e tão somente Fz IA2 5,56mm fazendo parceria com as MM nos GC.dalton romao escreveu:e outra questão que está sem resposta, jauro. se o IA2 7.62 vai mesmo existir em alguns batalhões e não teremos mais FAPs o que virá? minimi em 7.62 ou mais MAGs?
"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Nos Fuzileiros a Secção divide-se em duas equipas de 4 elementos que, por sua vez, se dividem em dois binómios. Seja a que escalão for a manobra, o elemento base da mesma são os binómios.Clermont escreveu:No Brasil, uma só metralhadora leve por GC seria impossível, devido a sua atual constituição, subdividindo-se em duas esquadras simétricas, cada uma delas, a ser dotada futuramente de uma "Minimi".FoxTroop escreveu: Uma razão é o facto de continuar a haver MG-3 dentro do PLT que, em conjunto com as MG-4, daria uma mínimo 4 MGs a um máximo de 6 MGs por PLT.
Mas, e em Portugal, como se organiza a seção de infantaria? Ela não tem subdivisões?
Por norma, o escalão mais baixo a operar sozinho é a secção, daí uma MG apenas. Uma equipa fixa (MG-3 + 3 G-3) enquanto a outra manobra. Contudo devido à natureza das nossas operações é bastante comum operar a nível de equipa (guardas de flanco, força de retaguarda, etc) e também a nível de binómio (reconhecimento, PO, OA, etc)
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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB
Muitíssimo interessante. Suponho que uma das equipes inclua o sargento comandante da seção, e a outra equipe inclua um cabo auxiliar, certo?FoxTroop escreveu:Nos Fuzileiros a Secção divide-se em duas equipas de 4 elementos que, por sua vez, se dividem em dois binómios. Seja a que escalão for a manobra, o elemento base da mesma são os binómios.
Por norma, o escalão mais baixo a operar sozinho é a secção, daí uma MG apenas. Uma equipa fixa (MG-3 + 3 G-3) enquanto a outra manobra.
Era assim que a infantaria brasileira operava, pelo menos até meados da década de 1960. Os GCs brasileiros eram subdivididos numa esquadra de tiro com três homens (atirador de fuzil-metralhadora; municiador e remunciador) e uma esquadra de volteadores (cinco volteadores) com um elemento de comando de dois homens (3º Sargento comandante e cabo auxiliar). Num total de dez homens.
Depois, em algum momento na segunda metade da década de 1960 é que o Exército resolveu adotar a organização americana em duas esquadras de fuzileiros de quatro homens cada, incluindo um fuzil automático pesado cada, (Esquadra "Alfa" sob comando de um cabo e Esquadra "Bravo" sob o comando de um soldado antigo) com um 3º sargento comandante do GC.