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- ELSONDUARTE
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Re: NOTÍCIAS
Espionagem não deverá afetar venda de caças ao Brasil
De acordo com especialista, decisão só sai em 2015, quando o caso já estará superado
Após a presidente Dilma Rousseff e seus assessores diretos terem seus e-mails espionados pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA), a negociação da venda dos caças americanos F-18, da Boeing, ao Brasil poderia ficar abalada. Nos últimos meses, o governo brasileiro deu mostras de que estava tendencioso a escolher os caças americanos, em detrimento dos franceses Rafale e dos suecos Gripen. Os americanos, no entanto, ainda têm chance.
Na opinião do editor-chefe da revista Força de Defesa e do site Poder Aéreo, Alexandre Galante, a decisão sobre qual dos caças será comprado deve esfriar neste momento, mas por outro motivo: as eleições presidenciais do ano que vem.
“Nos bastidores havia a indicação de que a Boeing teria passado a ser a preferência do governo nos últimos meses, mas sem nenhuma confirmação oficial. De qualquer maneira, acredito que a poeira vai baixar um pouco agora e só em 2015 teremos a decisão, já que ano que vem temos eleições e a Dilma não vai querer dar munição para a oposição criticar a escolha. Até lá, essa questão da espionagem já estará superada e nesse tempo a Boeing continuará a fazer seu lobby, assim como os outros concorrentes” avalia Galante.
Para Galante, se levar em conta o histórico de compras de aviões dos governos brasileiros, os americanos estão à frente dos suecos e franceses. “Pela facilidade de manutenção e pelo baixo preço, a Força Aérea Brasileira (FAB) sempre teve preferência por aviões americanos”, afirma. Porém, Galante ressalta que a FAB já se manifestou à favor de caças em que possa participar da produção, com transferência de tecnologia. Neste caso, a melhor escolha seria pelos caças suecos Gripen NG, da empresa Saab, que ainda estão sendo desenvolvidos.
Fonte: Jornal do Brasil
De acordo com especialista, decisão só sai em 2015, quando o caso já estará superado
Após a presidente Dilma Rousseff e seus assessores diretos terem seus e-mails espionados pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA), a negociação da venda dos caças americanos F-18, da Boeing, ao Brasil poderia ficar abalada. Nos últimos meses, o governo brasileiro deu mostras de que estava tendencioso a escolher os caças americanos, em detrimento dos franceses Rafale e dos suecos Gripen. Os americanos, no entanto, ainda têm chance.
Na opinião do editor-chefe da revista Força de Defesa e do site Poder Aéreo, Alexandre Galante, a decisão sobre qual dos caças será comprado deve esfriar neste momento, mas por outro motivo: as eleições presidenciais do ano que vem.
“Nos bastidores havia a indicação de que a Boeing teria passado a ser a preferência do governo nos últimos meses, mas sem nenhuma confirmação oficial. De qualquer maneira, acredito que a poeira vai baixar um pouco agora e só em 2015 teremos a decisão, já que ano que vem temos eleições e a Dilma não vai querer dar munição para a oposição criticar a escolha. Até lá, essa questão da espionagem já estará superada e nesse tempo a Boeing continuará a fazer seu lobby, assim como os outros concorrentes” avalia Galante.
Para Galante, se levar em conta o histórico de compras de aviões dos governos brasileiros, os americanos estão à frente dos suecos e franceses. “Pela facilidade de manutenção e pelo baixo preço, a Força Aérea Brasileira (FAB) sempre teve preferência por aviões americanos”, afirma. Porém, Galante ressalta que a FAB já se manifestou à favor de caças em que possa participar da produção, com transferência de tecnologia. Neste caso, a melhor escolha seria pelos caças suecos Gripen NG, da empresa Saab, que ainda estão sendo desenvolvidos.
Fonte: Jornal do Brasil
- Carlos Lima
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Re: NOTÍCIAS
Esse povo não é sério...
A não ser que estejam falando da França... ou dos russos
[]s
CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima
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Re: NOTÍCIAS
Isso não é problema.
A questão é o ponto em que diz " (...)De qualquer maneira, acredito que a poeira vai baixar um pouco agora e só em 2015 teremos a decisão, já que ano que vem temos eleições e a Dilma não vai querer dar munição para a oposição criticar a escolha (...).
Isto é, matrix chegou ao limite e vai reiniciar.
É artigo de opinião. Não tem informações novas e nada de oficial.
A questão é o ponto em que diz " (...)De qualquer maneira, acredito que a poeira vai baixar um pouco agora e só em 2015 teremos a decisão, já que ano que vem temos eleições e a Dilma não vai querer dar munição para a oposição criticar a escolha (...).
Isto é, matrix chegou ao limite e vai reiniciar.
É artigo de opinião. Não tem informações novas e nada de oficial.
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Re: NOTÍCIAS
Quinze anos para comprar míseros 36 caças, sinceramente pra mim não sai e nada. Pelo menos pararam com aquela ideia ridícula de pedir acento permanente no CS.
- Túlio
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Re: NOTÍCIAS
Carlos Lima escreveu:
Esse povo não é sério...
A não ser que estejam falando da França... ou dos russos
[]s
CB_Lima
Não é o índio do "Gente, olhaqui, o Gripen NG existe sim"...?
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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- Carlos Lima
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Re: NOTÍCIAS
O proprio...Túlio escreveu:Carlos Lima escreveu:
Esse povo não é sério...
A não ser que estejam falando da França... ou dos russos
[]s
CB_Lima
Não é o índio do "Gente, olhaqui, o Gripen NG existe sim"...?
[]s
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Re: NOTÍCIAS
Incertezas do programa PAK-FA
23 de setembro de 2013, em Noticiário Internacional, Tecnologia, por Guilherme Poggio
Problemas técnicos, econômicos e geopolíticos podem fazer com que o programa atrase ou não seja totalmente completado
Existem várias incertezas sobre o futuro do projeto do caça de quinta geração da russa Sukhoi, o Perspektivniy Aviatsonnoi Kompleks – Frontovoi Aviatsii ( PAK -FA )/T -50. Estas dúvidas são originadas por problemas com os subsistemas principais, os atrasos com a introdução da aeronave em serviço e os planos para cobrir parte dos custos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), fazendo da Índia um parceiro de desenvolvimento da aeronave.
O birô de projetos de radares russos NIIP, tradicional fornecedor de radares para aeronaves da família Sukhoi, desenvolveu modelos do protótipo do radar de varredura eletrônica ativa (AESA) N050. “Os resultados dos ensaios de voo do radar instalado em um dos quatro T-50 são muito impressionantes”, segundo um analista do setor aeroespacial russo familiarizado com o programa. No entanto, o N050 é um produto montado à mão e “atualmente a capacidade da base industrial para produzir o N050 em série não existe”, disse o mesmo analista. Além disso, “os TRM [módulos de transmissão/recepção] são produzidos na companhia militar de eletrônica Istok em uma escala limitada, tornando o custo do radar proibitivo”.
Na mesma linha, os painéis compostos do T-50 de também são feitos à mão utilizando a mesma tecnologia básica empregada na família de aeronaves acrobáticas da Sukhoi.
A maior parte do motor de quinta geração que deve equipar as versões futuras do T-50 ainda está no papel, dizem os especialistas russos. As aeronaves de ensaios em voo são movidas pelo mesmo motor Saturn 117S que é instalado no Su-35, e este também será o motor dos lotes iniciais de produção do T-50.
Acima de tudo, sem alterações na aeronave é questionável se o T-50 vai ser realmente um projeto de baixa observabilidade. Diversos aspectos da aeronave, da forma como estão configurados atualmente, produzirão assinaturas de RCS (seção reta-radar), bem como IR (infravermelho) inaceitáveis de acordo com especialistas da indústria dos EUA que conversaram com a AIN.
Outro fator é que o programa T-50 foi considerado economicamente viável somente se a Índia a comprar pelo menos 250 dos aviões, e também compartilhar os esforços de P&D. Mas a Índia está planejando adquirir apenas perto da metade desse número de aeronaves de caça de quinta geração. Fontes do Ministério da Defesa indiano disseram que eles não podem custear tanto o programa do T-50 como o do Dassault Rafale, que foi escolhido como o vencedor na competição MMRCA. Se a situação chegar no nível “”ou esse ou aquele”, o T-50 pode ser descartado em favor do caça francês e assim a Índia não colocaria todos os seus ovos na cesta russa.
FONTE:AIN Online (tradução e adaptação do Poder Aéreo baseado no original em inglês)
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23 de setembro de 2013, em Noticiário Internacional, Tecnologia, por Guilherme Poggio
Problemas técnicos, econômicos e geopolíticos podem fazer com que o programa atrase ou não seja totalmente completado
Existem várias incertezas sobre o futuro do projeto do caça de quinta geração da russa Sukhoi, o Perspektivniy Aviatsonnoi Kompleks – Frontovoi Aviatsii ( PAK -FA )/T -50. Estas dúvidas são originadas por problemas com os subsistemas principais, os atrasos com a introdução da aeronave em serviço e os planos para cobrir parte dos custos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), fazendo da Índia um parceiro de desenvolvimento da aeronave.
O birô de projetos de radares russos NIIP, tradicional fornecedor de radares para aeronaves da família Sukhoi, desenvolveu modelos do protótipo do radar de varredura eletrônica ativa (AESA) N050. “Os resultados dos ensaios de voo do radar instalado em um dos quatro T-50 são muito impressionantes”, segundo um analista do setor aeroespacial russo familiarizado com o programa. No entanto, o N050 é um produto montado à mão e “atualmente a capacidade da base industrial para produzir o N050 em série não existe”, disse o mesmo analista. Além disso, “os TRM [módulos de transmissão/recepção] são produzidos na companhia militar de eletrônica Istok em uma escala limitada, tornando o custo do radar proibitivo”.
Na mesma linha, os painéis compostos do T-50 de também são feitos à mão utilizando a mesma tecnologia básica empregada na família de aeronaves acrobáticas da Sukhoi.
A maior parte do motor de quinta geração que deve equipar as versões futuras do T-50 ainda está no papel, dizem os especialistas russos. As aeronaves de ensaios em voo são movidas pelo mesmo motor Saturn 117S que é instalado no Su-35, e este também será o motor dos lotes iniciais de produção do T-50.
Acima de tudo, sem alterações na aeronave é questionável se o T-50 vai ser realmente um projeto de baixa observabilidade. Diversos aspectos da aeronave, da forma como estão configurados atualmente, produzirão assinaturas de RCS (seção reta-radar), bem como IR (infravermelho) inaceitáveis de acordo com especialistas da indústria dos EUA que conversaram com a AIN.
Outro fator é que o programa T-50 foi considerado economicamente viável somente se a Índia a comprar pelo menos 250 dos aviões, e também compartilhar os esforços de P&D. Mas a Índia está planejando adquirir apenas perto da metade desse número de aeronaves de caça de quinta geração. Fontes do Ministério da Defesa indiano disseram que eles não podem custear tanto o programa do T-50 como o do Dassault Rafale, que foi escolhido como o vencedor na competição MMRCA. Se a situação chegar no nível “”ou esse ou aquele”, o T-50 pode ser descartado em favor do caça francês e assim a Índia não colocaria todos os seus ovos na cesta russa.
FONTE:AIN Online (tradução e adaptação do Poder Aéreo baseado no original em inglês)
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[] kirk
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
“Quando encontrar um espadachim, saque da espada: não recite poemas para quem não é poeta”
Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.
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Re: NOTÍCIAS
Bom, por aqui se defesa aérea um dia for levada realmente a sério, vamos precisar de pelo menos 144 caças para cobrir as necessidades da FAB e de seus seus míseros 8 esq. de caça atuais.
Se nos dispusermos a readaptar o 5o Gav para a caça, ganhamos mais dois esq. e teríamos, enfim, novamente uma defesa aérea na região NE. Chegaríamos a 180 caças.
Na minha míope imaginação da defesa aérea nacional, 7 GAV com 14 esq de caça nos basariam para dispor de 252 caças. Mas que suficiente, segundo a reportagem acima, para dar uma "ajudinha" aos russos para terminar o PAK-FA, e ainda sobrar um troco de pinga para nós, se a India resolvesse ficar.
abs.
Se nos dispusermos a readaptar o 5o Gav para a caça, ganhamos mais dois esq. e teríamos, enfim, novamente uma defesa aérea na região NE. Chegaríamos a 180 caças.
Na minha míope imaginação da defesa aérea nacional, 7 GAV com 14 esq de caça nos basariam para dispor de 252 caças. Mas que suficiente, segundo a reportagem acima, para dar uma "ajudinha" aos russos para terminar o PAK-FA, e ainda sobrar um troco de pinga para nós, se a India resolvesse ficar.
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Re: NOTÍCIAS
Isso tudo deixa bem claro que para se ter um produto sofisticado não basta simplesmente desenvolver tecnologia de ponta para depois ter que montar tudo manualmente, com técnicas de produção arcaicas, caras e pouco eficientes.
Os russos estão desenvolvendo refinamentos tecnológicos bastante especiais para esta nova aeronave, mas para que isto seja viável e saia a um preço competitivo, e viável para o governo, o setor produtivo precisa ser modernizado, com estratégias de produção novas, maquinário atualizado, com baixos índices de falhas (muito menores do que a mão humana) e pouco desperdício, precisão, baixo consumo etc. Tudo isso reflete na qualidade do produto final e no seu respectivo preço.
Temos um caso aqui mesmo que exemplifica isto. A Embraer não saiu do EMB-120 Brasília para a família ERJ e E-Jet sem ter também caminhado grandes passos em metodologias e engenharia de produção, qualidade, maquinário. Aliás, uma boa parte de seu investimento em inovação, tirando as tecnologias das aeronaves em si, é devido à busca do aperfeiçoamento das linhas de produção.
abraços]
Os russos estão desenvolvendo refinamentos tecnológicos bastante especiais para esta nova aeronave, mas para que isto seja viável e saia a um preço competitivo, e viável para o governo, o setor produtivo precisa ser modernizado, com estratégias de produção novas, maquinário atualizado, com baixos índices de falhas (muito menores do que a mão humana) e pouco desperdício, precisão, baixo consumo etc. Tudo isso reflete na qualidade do produto final e no seu respectivo preço.
Temos um caso aqui mesmo que exemplifica isto. A Embraer não saiu do EMB-120 Brasília para a família ERJ e E-Jet sem ter também caminhado grandes passos em metodologias e engenharia de produção, qualidade, maquinário. Aliás, uma boa parte de seu investimento em inovação, tirando as tecnologias das aeronaves em si, é devido à busca do aperfeiçoamento das linhas de produção.
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Re: NOTÍCIAS
Para mim esses problemas são absolutamente normais, se o F-35 com muito mais dinheiro e parceiros apresenta centenas de problemas, imagine o PAK-FA. Entretanto, na presidência russa está um senhor compromissado com indústria militar, agora se fosse um Yeltsin da vida era para ficar preocupado mesmo.
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Re: NOTÍCIAS
O dinheiro ajuda, a falta de certeza de como o dinheiro vem atrapalha e os parceiros atrapalham muito.hades767676 escreveu:se o F-35 com muito mais dinheiro e parceiros apresenta centenas de problemas
Parceiros muitas vezes significa requisitos conflitantes e político metido no meio, péssimo para qualquer projeto.
O PAK FA será desenvolvido por russos, quando eles falam "parceiros" eles querem dizer "credores" sem envolvimento direto no projeto, assim tem muito mais chances de sucesso, a cereja no bolo seria o comprometimento do governo russo em tapar buracos caso o dinheiro atrase, enquanto o Putin mandar por la acho que esse comprometimento existe.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: NOTÍCIAS
Marechal-do-ar escreveu:O dinheiro ajuda, a falta de certeza de como o dinheiro vem atrapalha e os parceiros atrapalham muito.hades767676 escreveu:se o F-35 com muito mais dinheiro e parceiros apresenta centenas de problemas
Parceiros muitas vezes significa requisitos conflitantes e político metido no meio, péssimo para qualquer projeto.
O PAK FA será desenvolvido por russos, quando eles falam "parceiros" eles querem dizer "credores" sem envolvimento direto no projeto, assim tem muito mais chances de sucesso, a cereja no bolo seria o comprometimento do governo russo em tapar buracos caso o dinheiro atrase, enquanto o Putin mandar por la acho que esse comprometimento existe.
Ou seja, por mais uns 12 anos!
Saudações
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: NOTÍCIAS
STOÉ: Aeronáutica teme reabertura de licitação de caças para retribuir aos Russos
23 de setembro de 2013, em Concorrências Internacionais, Noticiário Nacional, Relações Internacionais, por Fernando "Nunão" De Martini
A resposta de Dilma – Antes de cancelar sua visita aos EUA, a presidenta buscou apoio internacional, principalmente da Rússia. - Claudio Dantas Sequeira
Na terça-feira 17, a presidenta Dilma Rousseff cancelou a viagem oficial que faria aos EUA, em outubro. A decisão foi tomada depois de ela ser avisada por Barack Obama de que não haveria tempo para a apuração da espionagem feita contra ela e a Petrobras pela Agência de Segurança Nacional (NSA). Em nota, Dilma classificou a interceptação das comunicações como “fato grave”, “atentatório à soberania nacional” e “incompatível” com a convivência entre países amigos. A iniciativa já vinha sendo amadurecida desde o início do mês. Além de tratar do assunto com o ex-presidente Lula e o marqueteiro João Santana, conforme apurou ISTOÉ, a presidenta chegou a fazer consultas a outros parceiros, especialmente à Rússia, antes de anunciar a suspensão da visita a Washington.
No encontro do G-20, em São Petersburgo, no início do mês, o chanceler Luiz Alberto Figueiredo reuniu-se a portas fechadas com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergey Lavrov, do qual obteve o compromisso de que apoiaria, inclusive nas Nações Unidas, qualquer medida de retaliação brasileira aos Estados Unidos. A atitude deixou a presidenta mais segura e confortável em tomar a decisão de cancelar a viagem. Considerado hoje o mais importante articulador da diplomacia internacional, Lavrov prometeu ainda apoiar o debate que Dilma pretende impulsionar na abertura da 68ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, na terça-feira 24.
O discurso da presidenta, antes focado no efeito negativo da política cambial americana sobre a economia brasileira, agora está moldado para angariar o máximo de aprovação internacional à criação de um novo mecanismo de governança da internet que possa estabelecer limites à invasão da privacidade. A ideia é condenar o unilateralismo americano e os abusos da NSA e repisar a necessidade de respeito ao papel da ONU na busca de soluções negociadas a crises internacionais, como o caso da Síria.
A necessidade de reforçar o multilateralismo nunca foi tão urgente e será a diretriz principal do Itamaraty, segundo um assessor palaciano. De acordo com a mesma fonte, embora a decisão sobre a visita de Dilma a Washington seja tratada oficialmente como “adiamento”, dificilmente ela ocorrerá durante o mandato de Obama. Um detalhe deixou Dilma especialmente indignada. O material recolhido pela NSA no Brasil, além de recebido pelas agências americanas, foi distribuído aos cinco aliados preferenciais de Washington nessa matéria: Reino Unido, Canadá, Nova Zelândia e Austrália. Para o historiador americano James Green, da Brown University (EUA), o tratamento dispensado ao Brasil, um aliado de longa data, é inaceitável. “Os EUA têm de entender que, apesar de ser uma potência militar e uma economia forte, precisam atuar com menos arrogância e unilateralismo”, avalia Green.
O cancelamento da visita de Estado, porém, pode trazer prejuízos para o País do ponto de vista econômico. Não é de hoje que uma espécie de distanciamento entre o Brasil e os EUA tem afetado os negócios e acordos bilaterais. E o Brasil não pode desprezar o maior mercado do mundo e maior importador de produtos de valor agregado, no momento em que pavimenta novamente o caminho rumo ao desenvolvimento. As empresas nacionais que têm negócios nos EUA dão sinais de preocupação. O professor de política internacional da Faap Bernardo Wahl alerta que alguns movimentos no tabuleiro internacional podem ter “consequências imprevisíveis”.
O historiador Alberto Moniz Bandeira aponta outro efeito concreto. “Com certeza, o Brasil não comprará os caças americanos F-18”, diz. Para ele, um acordo de tamanho potencial estratégico dificilmente poderá ser firmado agora. Na cúpula da Força Aérea, esperava-se que a compra dos 36 aviões de combate fosse anunciada na visita de 23 de outubro, dia do Aviador.
“É um grande choque”, disse à reportagem um alto oficial ligado ao gabinete de Juniti Saito, comandante da FAB. Segundo o oficial, Saito ficou desapontado. “Tudo que a gente quer agora é uma definição, seja qual for”, diz a fonte. Ele lembra que os Mirage 2000 sairão de circulação no final do ano. O maior temor na Aeronáutica agora é que o governo decida reabrir a licitação, com a participação do Sukhoi, como forma de retribuir a ajuda dos russos.
FONTE: ISTOÉ, via Notimp
FOTOS: Sukhoi
NOTA DO EDITOR: o título “ISTOÉ: Aeronáutica teme reabertura de licitação de caças para retribuir russos” é uma adição nossa. O título original da matéria é a primeira frase do subtítulo (“A resposta de Dilma”). O uso do tratamento “presidenta” é do texto original da ISTOÉ.
Fonte: Poder Aéreo
23 de setembro de 2013, em Concorrências Internacionais, Noticiário Nacional, Relações Internacionais, por Fernando "Nunão" De Martini
A resposta de Dilma – Antes de cancelar sua visita aos EUA, a presidenta buscou apoio internacional, principalmente da Rússia. - Claudio Dantas Sequeira
Na terça-feira 17, a presidenta Dilma Rousseff cancelou a viagem oficial que faria aos EUA, em outubro. A decisão foi tomada depois de ela ser avisada por Barack Obama de que não haveria tempo para a apuração da espionagem feita contra ela e a Petrobras pela Agência de Segurança Nacional (NSA). Em nota, Dilma classificou a interceptação das comunicações como “fato grave”, “atentatório à soberania nacional” e “incompatível” com a convivência entre países amigos. A iniciativa já vinha sendo amadurecida desde o início do mês. Além de tratar do assunto com o ex-presidente Lula e o marqueteiro João Santana, conforme apurou ISTOÉ, a presidenta chegou a fazer consultas a outros parceiros, especialmente à Rússia, antes de anunciar a suspensão da visita a Washington.
No encontro do G-20, em São Petersburgo, no início do mês, o chanceler Luiz Alberto Figueiredo reuniu-se a portas fechadas com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergey Lavrov, do qual obteve o compromisso de que apoiaria, inclusive nas Nações Unidas, qualquer medida de retaliação brasileira aos Estados Unidos. A atitude deixou a presidenta mais segura e confortável em tomar a decisão de cancelar a viagem. Considerado hoje o mais importante articulador da diplomacia internacional, Lavrov prometeu ainda apoiar o debate que Dilma pretende impulsionar na abertura da 68ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, na terça-feira 24.
O discurso da presidenta, antes focado no efeito negativo da política cambial americana sobre a economia brasileira, agora está moldado para angariar o máximo de aprovação internacional à criação de um novo mecanismo de governança da internet que possa estabelecer limites à invasão da privacidade. A ideia é condenar o unilateralismo americano e os abusos da NSA e repisar a necessidade de respeito ao papel da ONU na busca de soluções negociadas a crises internacionais, como o caso da Síria.
A necessidade de reforçar o multilateralismo nunca foi tão urgente e será a diretriz principal do Itamaraty, segundo um assessor palaciano. De acordo com a mesma fonte, embora a decisão sobre a visita de Dilma a Washington seja tratada oficialmente como “adiamento”, dificilmente ela ocorrerá durante o mandato de Obama. Um detalhe deixou Dilma especialmente indignada. O material recolhido pela NSA no Brasil, além de recebido pelas agências americanas, foi distribuído aos cinco aliados preferenciais de Washington nessa matéria: Reino Unido, Canadá, Nova Zelândia e Austrália. Para o historiador americano James Green, da Brown University (EUA), o tratamento dispensado ao Brasil, um aliado de longa data, é inaceitável. “Os EUA têm de entender que, apesar de ser uma potência militar e uma economia forte, precisam atuar com menos arrogância e unilateralismo”, avalia Green.
O cancelamento da visita de Estado, porém, pode trazer prejuízos para o País do ponto de vista econômico. Não é de hoje que uma espécie de distanciamento entre o Brasil e os EUA tem afetado os negócios e acordos bilaterais. E o Brasil não pode desprezar o maior mercado do mundo e maior importador de produtos de valor agregado, no momento em que pavimenta novamente o caminho rumo ao desenvolvimento. As empresas nacionais que têm negócios nos EUA dão sinais de preocupação. O professor de política internacional da Faap Bernardo Wahl alerta que alguns movimentos no tabuleiro internacional podem ter “consequências imprevisíveis”.
O historiador Alberto Moniz Bandeira aponta outro efeito concreto. “Com certeza, o Brasil não comprará os caças americanos F-18”, diz. Para ele, um acordo de tamanho potencial estratégico dificilmente poderá ser firmado agora. Na cúpula da Força Aérea, esperava-se que a compra dos 36 aviões de combate fosse anunciada na visita de 23 de outubro, dia do Aviador.
“É um grande choque”, disse à reportagem um alto oficial ligado ao gabinete de Juniti Saito, comandante da FAB. Segundo o oficial, Saito ficou desapontado. “Tudo que a gente quer agora é uma definição, seja qual for”, diz a fonte. Ele lembra que os Mirage 2000 sairão de circulação no final do ano. O maior temor na Aeronáutica agora é que o governo decida reabrir a licitação, com a participação do Sukhoi, como forma de retribuir a ajuda dos russos.
FONTE: ISTOÉ, via Notimp
FOTOS: Sukhoi
NOTA DO EDITOR: o título “ISTOÉ: Aeronáutica teme reabertura de licitação de caças para retribuir russos” é uma adição nossa. O título original da matéria é a primeira frase do subtítulo (“A resposta de Dilma”). O uso do tratamento “presidenta” é do texto original da ISTOÉ.
Fonte: Poder Aéreo
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Re: NOTÍCIAS
Não deviam temer nada. Na verdade deveriam é achar bom e agradecer. Simplesmente de uma hora para outra esta novela mexicana de péssimo gosto pode acabar com uma simples canetada da presidente, e it's finish... Su-35 na cabeça, com PAK-FA de bride. Simples assim, sem stress, sem discussões e nem admoestações políticas ou milicas ou tempo para conjecturas de outro F-alguma coisa.
Os russos bem que estão precisando de um reforço de caixa no PAK-FA...
Vai um realzinho aí?...
abs.
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Vai um realzinho aí?...
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Re: NOTÍCIAS
Se forem comprar direto dos russos, é a melhor opção que poderiam fazer.
E se entrar no PAK FA, melhor² ainda.
Já quem é contra, é só mandar vestir um pijaminha.
E se entrar no PAK FA, melhor² ainda.
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