NOTÍCIAS

[Justin Case]

Amigos, boa noite.

Pelo que sei, o perfil é o mesmo da versão anterior. Creio que a aparente diferença resulta da troca de parte do revestimento metálico pelo novo radome.
Uma alteração no perfil do nariz iria requerer nova certificação da aeronave em vários aspectos relacionados à aerodinâmica, como desempenho e calibração de instrumentos anemométricos.
Parece que foi esse requisito de não alterar o perfil que exigiu o desenvolvimento de um radar específico, que coubesse no pequeno espaço interno disponível.
Abraços,

Justin

[Arataca]

Eu odeio pintura da ponta do radome com outra cor diferente do padrão, porque não fazer igual ao C-95, com a pintura da aeronave? Acho mais bonito.

Essa pintura ajuda a evitar colisões com aves a baixa altitude (pelo menos foi essa a explicação que eu ouvi)

[]s
CB_Lima

Prezados,

Na realidade a pintura da ponta do radome (não confundir com a pintura preta próxima ao parabrisa/canopy de aviões civis para reduzir reflexo do sol) está relacionada a performance do radar.

Há algumas décadas atrás os radomes eram feitos de fibra de vidro e resinas menos evoluídas, já com a espessura no limite para não prejudicar a eficiência do radar. Na época as tintas aeronáuticas continham óxidos metálicos, principalmente os de chumbo (Pb). Este óxidos metálicos refletiam as ondas de radar. Uma camada de tinta mais espessa que 12-15 Mlis poderia reduzir a eficiência do radar de 90% para 60%.

Mais modernamente os radomes passaram a ser feitos de composites que permitiam uma espessura menor, bem como as tintas a base de epóxi não mais continham óxidos metálicos. Estas mudanças possibilitaram a pintura dos radomes.

No caso do AMX, imagino que as razões para não pintura passam por radomes antigos com espessura muito grande e/ou radar scpion não tão potente para evitar a perda de eficiência.

Espero ter explicado e acertado no diagnóstico.

1 abraço

[denilson]

Bom, acho que da para dividir o assunto em 4:

1- A rasão da cor preta do "bico" da aeronave, (que não esta sendo confundida com a pintura preta próxima ao parabrisa/canopy de aviões civis para reduzir reflexo do sol), que foi o estopim do assunto - Ainda vou encontrar o artigo que fala sobre a melhor visualização pelos urubus da cor preta...

2 e 3- A composição da tinta e do radome que o Arataca bem explicou.

4- A forma do "bico" do A-1 muito bem explicada pelo Justin Case. Que o Pablo Maica, percebeu que houve modificação no radome e que houve modificação na forma mas que eu teimei que não houve modificação principalmente na forma.

Bom Pablo Maica, meio certo para nós.
Acho que é isso...
Abraço

[kirk]

Compra do Gripen é aprovada pelo Senado da Suíça
18 de setembro de 2013, em Concorrências Internacionais, Noticiário Internacional, Orçamentos, por Fernando "Nunão" De Martini


Gripen F demonstrador - foto Departamento de Defesa da Suíça
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Conselho dos Estados, equivalente ao Senado na Suíça, libera os freios impostos nos gastos e a criação de fundo para aquisição do caça da Saab – futuro referendo popular não tratará da compra do Gripen especificamente, mas do mecanismo desse fundo
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Segundo notícia publicada nesta quarta-feira (18 de setembro) pelo jornal suíço 24 heures, o Senado da Suíça aprovou a liberação dos freios que haviam sido impostos aos gastos, revertendo situação de março passado em que a falta de um voto havia impedido essa aprovação. Assim, fica liberada a aquisição dos 22 caças Gripen, fabricados pela empresa sueca Saab, por 3,126 bilhões de francos suíços (aproximadamente 3,372 bilhões de dólares ou 7,626 bilhões de reais).

A esquerda e os liberais verdes prometeram conseguir as assinaturas para lançar um referendo, deixando para o povo a decisão final. Porém, o referendo não poderá ser a respeito da compra em si, que já está endossada pelo Parlamento após anos de procrastinação. A consulta ao povo, segundo o jornal, só poderá ser feita a respeito do mecanismo de financiamento da compra. O que está estabelecido após a aprovação do Senado é que esse fundo será coberto por uma retirada de 300 milhões de francos anuais, durante dez anos, do orçamento militar.

Como esse orçamento já está limitado em 4,4 bilhões, podendo eventualmente chegar a 4,7 bilhões ao invés dos 5 que se esperava alcançar em 2016, deverão ser estabelecidas algumas economias, com um menor efetivo de soldados e menos dias de serviço para o Exército.


Gripen nas cores da Força Aérea Suíça - ilustração Saab

FONTE: 24 heures (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em francês)

IMAGENS: Departamento de Defesa da Suíça e Saab

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[kirk]

Equipe da FAB treina combate BVR em centro de simulação na Suécia
18 de setembro de 2013, em Força Aérea Brasileira, Simulação, Tática, Treinamento, Unidades da FAB, por Fernando "Nunão" De Martini


Equipe da FAB treina BVR na Suécia - foto IIIFAE - Notaer - FAB
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Notícia está no novo número do Notaer, da FAB, que traz também declaração do comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, de que a decisão de desativar os caças Mirage 2000 é ‘irrevogável’
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O portal da FAB destacou, entre as notícias que fazem parte da nona edição (setembro) deste ano do jornal Notaer, matéria sobre o treinamento de táticas e técnicas BVR que equipe da III FAE (Terceira Força Aérea) realizou em centro de simulação na Suécia. Segue a matéria, que também pode ser lida, assim como toda a edição, clicando-se no link ao final.

III FAE treina em centro de simulação na Suécia

Doze pilotos operacionais de quatro unidades de primeira linha da Aviação de Caça, além de quatro controladores militares, sendo dois de uma Unidade de Controle e Alarme em voo e outros dois do Departamento de Controle do Espaço Aéreo, treinaram, durante uma semana, táticas e técnicas aplicadas ao combate BVR, do inglês Beyond Visual Range, ou seja, além do alcance visual. Tudo isso ocorreu em um dos mais modernos centros de treinamento simulado do mundo localizado na Suécia.

No Centro de Simulação de Combate sueco, oito pilotos podem atuar simultaneamente dentro de um ambiente onde vários fatores podem ser configurados: desempenho da aeronave, tipo e quantidade de armamentos, tipo de radar etc. Nesse mesmo ambiente, os controladores podem interagir com as aeronaves como se estivessem em suas posições rotineiras, com a vantagem de acompanhar, pessoalmente, tanto a preparação quanto a crítica da missão. Além disso, podem visualizar, juntamente com os pilotos, toda a arena de combate em modo tridimensional, tornando o aprendizado no treinamento muito eficiente.

Além das aeronaves “pilotadas”, o Centro de Simulação de Combate permite a inclusão de aeronaves de diversos tipos no cenário tático, aumentando a quantidade e a complexidade dos combates aéreos. Tudo isso dentro de um mundo virtual que utiliza o datalink. Essa tecnologia permite que diversas aeronaves troquem, automaticamente, informações entre si, aumentando a capacidade dos pilotos em perceber o ambiente à sua volta – a chamada consciência situacional.

Junto com os pilotos e controladores brasileiros, pilotos e controladores suecos participaram do treinamento, interagindo desde o preparo da missão, execução e, finalmente, a crítica de cada “voo” realizado. “Esse foi um ponto importante, pois todos operaram como uma equipe, trocando experiências, e permitindo uma avaliação das táticas e técnicas empregadas por nossos pilotos de combate e controladores de voo”, afirma o Coronel Aviador Jefson Borges, comandante da missão.

Número 9 do Notaer também traz a “palavra do Comandante”, cujo tema principal é a desativação do Mirage 2000 (F-2000). Seguem alguns trechos selecionados:


F-2000 - foto Cecomsaer via Notaer FAB

“A retirada de serviço dos caças Mirage 2000 é uma decisão irrevogável.”

“Se por um lado esta saída representa uma retração dos meios disponíveis para o cumprimento da missão, abre-se também uma janela de oportunidade para os militares da Força Aérea Brasileira mostrarem seu profissionalismo e dedicação. Longe de existir uma descontinuidade da aviação de caça brasileira, o que há, isto sim, é a constante busca de aperfeiçoamento.”

“O Comando da Aeronáutica não deve, atento aos seus princípios de Hierarquia e Disciplina, fazer pressão. Não é essa a nossa forma de trabalhar. Reportamos realidades e nos mantemos preparados. Temos bases aéreas adequadas, equipes de solo capacitadas e os melhores pilotos para ocupar as cabines de comando. Estou certo de que estes são os principais elementos para uma Força Aérea dar orgulho para seu efetivo e para a população.”

FONTE / FOTOS: FAB - Notaer de setembro de 2013 (clique no link para acessar)

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Tô ficando animado !

kirk

[J.Ricardo]

E pensar que se tivessem fechado com o M-2000BR no FX-1 poderíamos estar com uma linha de montagem dele no Brasil, vendendo talvez para Argentina (que esta comprando dos chinas agora), Peru, quem sabe até fornecendo sobressalentes para a Índia...

[kirk]

Brazil's president, angry about spying, cancels state visit to U.S.
Brazilian President Dilma Rousseff calls off visit to Washington in the latest fallout from the Edward Snowden leaks affair.

[...]

The White House glossed over the downturn in relations, but the delay could have implications for U.S. businesses. Among the likely topics of discussion were a multibillion-dollar contract to sell Boeing aircraft, as well as access to oil fields for U.S. companies, said Carl Meacham, director of the Americas Program at the Center for Strategic and International Studies.

"This signals a different kind of environment for the U.S.," said Meacham.

Comments

Bill_Bailey at 2:05 AM September 18, 2013
Imagine a foreign leader looking after the interests of their own country first. At least the title of this article didn't call the visit "postponed" as some did. I do think this article attempts to trivialize Brazil's concerns by presenting it as some kind of grandstanding by a politician for the home audience. Brazil has legitimate issues with US government behavior when the massive resources of the NSA are turned on them to conduct economic espionage.
http://www.latimes.com/world/la-fg-snow ... 5350.story

[denilson]

Mirages dando susto na região

Estrondos ouvidos por moradores de cidades da Região Central não são motivos para preocupação
Barulhos seriam causados pelo voo de caças supersônicos Mirage, que participam da Operação Laçador
Moradores de pelo menos três cidades da região central, entre elas Agudo, Paraíso do Sul e Santa Maria, ficaram assustados ao sentirem tremores em suas residências e ouvirem barulhos muito altos.
O fato ocorreu por volta das 15h50min desta quarta-feira. Porém, o estrondo sem motivo aparente, foram provocados por uma reação causada por caças Mirage.
Segundo o coronel aviador, David Alcoforado, comandante da Base Aérea de Santa Maria (Basm), como o Mirage se trata de uma aeronave supersônica, ao ultrapassar a barreira do som, ela acaba gerando uma espécie de estrondo causado pelo deslocamento de ar.
— Mesmo estando em uma altura segura, esse deslocamento de ar pode chegar até o solo e fazer com que as janelas das casas tremam — exemplifica Alcoforado.
Os aviões, que são da cidade goiana de Anápolis, estão em Santa Maria participando da Operação Laçador, que envolve militares do Exército e Aeronáutica.
As atividades, entre elas uma guerra simulada que ocorre nessa quarta-feira, ocorrem no Campo de Instrução Barão de São Borja (Saicã), em Rosário do Sul, e seguem até o próximo dia 27.

[irlan]

Vamos usá-los um pouco antes de irem para a garagem....

[Rodrigoiano]

Esta Operação Laçador da FAB será só "interna" ou, ao término, terá algum tipo de "portões abertos", seja em Canoas ou em Santa Maria?

[denilson]

Mirages dando susto na região

Estrondos ouvidos por moradores de cidades da Região Central não são motivos para preocupação
Barulhos seriam causados pelo voo de caças supersônicos Mirage, que participam da Operação Laçador
Moradores de pelo menos três cidades da região central, entre elas Agudo, Paraíso do Sul e Santa Maria, ficaram assustados ao sentirem tremores em suas residências e ouvirem barulhos muito altos.
O fato ocorreu por volta das 15h50min desta quarta-feira. Porém, o estrondo sem motivo aparente, foram provocados por uma reação causada por caças Mirage.
Segundo o coronel aviador, David Alcoforado, comandante da Base Aérea de Santa Maria (Basm), como o Mirage se trata de uma aeronave supersônica, ao ultrapassar a barreira do som, ela acaba gerando uma espécie de estrondo causado pelo deslocamento de ar.
— Mesmo estando em uma altura segura, esse deslocamento de ar pode chegar até o solo e fazer com que as janelas das casas tremam — exemplifica Alcoforado.
Os aviões, que são da cidade goiana de Anápolis, estão em Santa Maria participando da Operação Laçador, que envolve militares do Exército e Aeronáutica.
As atividades, entre elas uma guerra simulada que ocorre nessa quarta-feira, ocorrem no Campo de Instrução Barão de São Borja (Saicã), em Rosário do Sul, e seguem até o próximo dia 27.

Para quem não conhece a região, o Campo de Instrução Barão de São Borja (Saicã), em Rosário do Sul fica a Oeste de Santa Maria e as cidades citadas, Agudo e Paraíso do Sul ficam a Leste de Santa Maria (BASM) essa é a direção de Canoas (BACO). Ontem acompanhei essa decolagem dos 3 Mirage (eu vi 3), eles decolaram com rumo oeste e logo (logo tipo uns 10 km) giraram a esquerda (aliás todas as decolagens dês de domingo estão sendo nesse sentido por causa da mudança do vento) essas cidades distam entre 30 e 50 km (em linha reta) da cabeceira da pista da BASM, espaço mais que suficiente para atingir grande altitude e entrar em regime supersônico e isso em direção a BACO (leste), foi uma missão de uns 30 minutos.
Abraço.

[denilson]

Consegui tirar uma foto que da para ver a configuração dos Mirage 2000 da operação laçador.

[kirk]

No solo
18 de setembro de 2013, em Concorrências Internacionais, por Guilherme Poggio
F-X2 qual sera o proximo caca da FAB
Luiz carlos Azedo



A crise entre o Brasil e os Estados Unidos sepultou a compra dos 36 caças norte-americanos F-18 Super Hornet, Boeing, o preferido do Brigadeiro Juniti Saito, comandante da Força Aérea Brasileira. A opção pelo F-18 ganhou força por causa de uma operação casada com a venda de aviões A-29 Super Tucano, da Embraer, para as forças armadas dos Estados Unidos.

FONTE: Correio Braziliense, via Notimp

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Azebudsman
19 de setembro de 2013, em Concorrências Internacionais, por Guilherme Poggio


F-X2-vinheta3-poder_aereo

Luiz Carlos Azedo

Em relação à nota intitulada “No solo”, publicada ontem, o Centro de Comunicação Social do Comando da Aeronáutica esclarece que o processo de aquisição das novas aeronaves de caça para a FAB, FX-2, continua em andamento e o relatório de avaliação técnica elaborado pelo Comando da Aeronáutica envolveu os aspectos operacionais, logísticos, de transferência de tecnologia e compensação comercial, “não havendo espaço para preferências pessoais”. Informa ainda que “a venda de aeronaves A-29 Super Tucano para os EUA não guarda qualquer relação com o projeto FX-2, por se tratar de uma negociação entre uma empresa privada, a EMBRAER, e um cliente internacional.”

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[delmar]

Equipe da FAB treina combate BVR em centro de simulação na Suécia
18 de setembro de 2013, em Força Aérea Brasileira, Simulação, Tática, Treinamento, Unidades da FAB, por Fernando "Nunão" De Martini

Espero que saia algo desta visita. Estou cada dia mais convencido que vamos montar o Gripen no Brasil, na Embraer, partindo para uma solução caseira.

[denilson]

acabei de tirar essas fotos, um Hércules do Gordo (esse foi por volta das 13:15) e uma esquadrilha de 4 A-1. Notar que um A-1 esta com um casulo de reconhecimento.