NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

[Carlos Lima]

Outra pergunta:

Periscópios. Os Periscópios serão nacionais? Estamos agregando algum conhecimento relacionado a tecnologias nessa area?

[]s
CB_Lima

[irlan]

Pô Marino, ouvi falar do uso do blackshark, ele é de procedência francesa?

[Wingate]

Outra pergunta:

Periscópios. Os Periscópios serão nacionais? Estamos agregando algum conhecimento relacionado a tecnologias nessa area?

[]s
CB_Lima

Um ponto sensível este, em se tratando de submarinos. A Bausch & Lomb ianque e a Carl Zeiss alemã, foram empresas que desenvolveram, entre outras, esses instrumentos ao longo das guerras passadas.

A Zeiss alemã, tradicional no ramo ótico, tinha uma situação peculiar. Ao terminar a guerra, uma de suas fábricas ficou no lado ocidental enquanto a outra ficou sob controle soviético, passando seu extenso know-how para os russos.

No Brasil, uma empresa que poderia no passado participar do desenvolvimento de periscópios seria a D.F. Vasconcellos (DFV) mas me parece que hoje dedicam-se à produção de microscópios cirúrgicos.

Quem sabe possam retomar esse desenvolvimento no Brasil, graças a esse megaprojeto da MB.




Wingate

P.S.: Desculpem a desatualização total...falo de memória, de outros tempos. Tem muito mais gente lidando com isso hoje.

[GustavoB]

Vai monopolizar o pessoal.

[Túlio]

Sobre o Esporão, excelente texto no Site do Padilha véio. Vai um pequeno teaser:

"Foi a nossa primeira e péssima experiência com a tal da ToT. Os suecos não forneciam informações técnicas que pudesse nos ajudar de alguma forma. Acresce que o torpedo era movido pelo combustível peróxido de hidrogênio, altamente concentrado, que, como nos mostrou o acidente do Kursk , tem o péssimo hábito de explodir com muito pouco estímulo. Isso, aliado ao atraso de mais de dois anos na execução contratual, por atraso no desenvolvimento do torpedo, levou a MB a rescindir o contrato e, nas negociações do distrato, fomos ressarcidos dos recursos pagos, mas a verdade nua e crua é que continuamos “desdentados”."

http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=11276

[Marino]

Outra pergunta:

Periscópios. Os Periscópios serão nacionais? Estamos agregando algum conhecimento relacionado a tecnologias nessa area?

[]s
CB_Lima

Um ponto sensível este, em se tratando de submarinos. A Bausch & Lomb ianque e a Carl Zeiss alemã, foram empresas que desenvolveram, entre outras, esses instrumentos ao longo das guerras passadas.

A Zeiss alemã, tradicional no ramo ótico, tinha uma situação peculiar. Ao terminar a guerra, uma de suas fábricas ficou no lado ocidental enquanto a outra ficou sob controle soviético, passando seu extenso know-how para os russos.

No Brasil, uma empresa que poderia no passado participar do desenvolvimento de periscópios seria a D.F. Vasconcellos (DFV) mas me parece que hoje dedicam-se à produção de microscópios cirúrgicos.

Quem sabe possam retomar esse desenvolvimento no Brasil, graças a esse megaprojeto da MB.




Wingate

P.S.: Desculpem a desatualização total...falo de memória, de outros tempos. Tem muito mais gente lidando com isso hoje.

Como se sabe, periscópios são empregados exclusivamente em submarinos. Para fabricá-los, é necessário montar uma fábrica de porte razoável e de grande capacitação técnica, já que os modernos são sistemas altamente sofisticados, não se limitando mais a um conjunto de prismas e lentes articulados dentro de um tubo ótico. Há sistema de visão noturna, imagens digitalizadas, componentes do sistema de navegação e uma série de outros itens que os transformam em sistemas complexos. Nenhuma fábrica poderia ser montada sem uma previsão de demanda capaz de compensar os investimentos da instalação e seus custos de operação. Mesmo que o Brasil passasse a produzir submarinos, à razão de um a cada dois anos, incluindo aí suas necessidades estratégicas e eventuais exportações, em parceria com a França, seria um caso a pensar, pois como cada submarino tem dois periscópios, significaria a encomenda de uma unidade por ano. É por isso que tão poucos países, no mundo, fabricam periscópios.
Cabe mencionar que, de acordo com o contrato firmado, o Brasil receberá uma oficina completa, bem como a tecnologia que lhe é associada, para a manutenção plena, em todos os níveis, dos seus periscópios.

http://www.mar.mil.br/hotsites/sala_imp ... a_spn5.pdf

[Marino]

Pô Marino, ouvi falar do uso do blackshark, ele é de procedência francesa?

4) “Qual a versão do Scorpène? e quais os equipamentos ofensivos? Já temos um custo total fechado, para evitarmos especulações?”
Não há versões padronizadas do Scorpène. A chamada versão brasileira (SM-BR, para os franceses, S-BR, para a MB) resulta de alterações a serem introduzidas no projeto básico do submarino de modo a aumentar-lhe a autonomia, raio de ação e o intervalo entre períodos de manutenção, em face das necessidades operacionais decorrentes da vastidão de nossas águas jurisdicionais.
Como resultado, nosso submarino terá cinco metros a mais (72 metros) do que o modelo padrão (67 metros).
Quanto ao armamento, nossos submarinos serão dotados de torpedos de última geração, de longo alcance, guiados a fio, com microprocessamento de sinais e inteligência operacional para busca e reataque de alvos. São os torpedos de nome comercial “Black Shark”, produção conjunta da França e da Itália.
Além disso, serão dotados de mísseis SMM-39, a versão submarina dos mísseis EXOCET. Os submarinos poderão, ainda, lançar minas.
Quanto ao custo, cada submarino convencional está orçado, na média, em € 408 milhões (o custo decresce para cada unidade adicional; o custo médio é esse). Quanto ao submarino nuclear, por não se ter ainda o projeto pronto, não se pode calcular o custo com precisão. O valor atualmente estimado é de US$ 1,5 bilhão (dólares americanos).

http://www.mar.mil.br/hotsites/sala_imp ... pnjan1.pdf

[Marino]

Túlio, sugiro uma lida nas respostas da MB para a imprensa.
Trazem MUITA informação:
http://www.mar.mil.br/hotsites/sala_imprensa/index.html
http://www.mar.mil.br/hotsites/sala_imprensa/index.html

[irlan]

Obrigado Marino.

[Marino]

As órdens.

[Carlos Lima]

Valeu Marino!!

Outra pergunta...

As "Hélices" do submarino não são um dos componentes que normalmente são guardados como segredo porque tem-se como saber várias coisas sobre a acústica do Sub caso se saiba o seu formato, dimensão, etc?

Qual é o envolvimento nacional na fabricação das "Hélices" dos nossos subs? (em especial o SubNuc).

[]s
CB_Lima

[Marino]

Isto nao sei responder.

[Carlos Lima]

Faz algum sentido a pergunta?

[]s
CB_Lima

[Túlio]

Para mim faz. Grosso modo, há hélices "para velocidade" e "para discrição", o que não significa que as primeiras tornem o sub numa fábrica de barulho nem que as segundas o condenem a se arrastar a um nó pelo oceano, apenas enfatizam mais determinada característica...

[Marino]

Sim, claro.