Programa Viatura Blindada de Combate Fuzileiros - VBC FUZ

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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gabriel219
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II

#106 Mensagem por gabriel219 » Sex Set 06, 2013 6:00 pm

Também acho isso Jauro.
SE tivéssemos uma força de respeito, talvez a adquisição dos Marders para a reserva de armamentos poderia até ser pensado, isso em minha opinião, mas SE for para comprar um VBCI-SL para o EB e o CFN (?), penso no CV9030N MK.III ser o mais adequado. Melhor opção que esta é desenvolver um novo VBCI-SL parecido com o CV90.




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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II

#107 Mensagem por FCarvalho » Sáb Set 07, 2013 7:50 am

Até onde se sabe, o EB só irá partir para um nova VBTP-SL quando o projeto do Guarani estiver totalmente desenvolvido e pronto. Isto significa, antes de mais nada, como o Jauro comentou anteriormente, um mundo de mudanças no próprio EB, inclusive a nível doutrinal, já que iremos passar de uma formação de infantaria a la GM II para uma do final do séc XX, e mesmo assim com um baita atraso de quase 40 anos, no caso ocidental.

Feito isso, que deve levar um tempo de 10 a 15 anos, o EB irá desenvolver sua própria viatura SL. Ou seja, só para 2023/2028. E só então sabermos como este projeto se desenvolverá. E também, como estará o próprio conceito de uso das VBCI. Resta, no entanto, saber como as M113 restantes irão se portar até lá.

Teremos neste entretempo na verdade uma VBCI sobre rodas, seja 6x6 ou 8x8. Isto, ao menos no nível doutrinário já ira nos ajudar bastante a equacionar uma série de questões que hoje pairam ainda sem respostas pelo exércitos do mundo agora, como a relação SL x SR para uma VBCI, como consta no texto que expus. É uma grande discussão que talvez, quando dermos início ao nosso projeto, tenhamos uma melhor condição de responder. Inclusive no sentido de dizer se uma viatura SR cabe, no mínimo, tão bem quanto, uma SL, na função VBCI no apoio aos RCC/RCB.

Agora é aguardar e ver o que acontece.

abs.




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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II

#108 Mensagem por irlan » Sáb Set 07, 2013 6:36 pm

Enquanto ao substituto do Leo 1A5?




Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II

#109 Mensagem por FCarvalho » Sáb Set 07, 2013 8:36 pm

Da mesma forma, só começará a ser desenvolvido na próxima década. Os atuais CC's do exército ficarão em linha por pelo menos 15 anos, ou mais, a depender da situação no futuro.

abs.




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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II

#110 Mensagem por gabriel219 » Sáb Set 07, 2013 8:41 pm

Mas os países da OTAN já pensam em mudar a quantidade de soldados dos GC's da Infantaria Blindada de 6/7 para 8/9. A efetividade dos GC's pequenos são bem questionáveis e o EUA já percebeu isso, por isso sou a favor de um GC composto por 9 soldados.




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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II

#111 Mensagem por Lord Nauta » Sáb Set 07, 2013 9:14 pm

irlan escreveu:Enquanto ao substituto do Leo 1A5?


Considerando que hoje existem operacionais no EB 293 CC (220 Leo 1A5, 45 Leo 1A1 e 28 M60) acredito que o melhor caminho em cerca de 10 anos e analisar as opções existentes de CC e obter no exterior o que melhor atender os requisitos da força terrestre. O custo de desenvolver um CC e razoável e a demanda do EB será sempre pequena. O EB deverá precisar no futuro de cerca de 300/350 CC, 30/40 CC Especializados (Oficina, lança pontes...etc) e cerca de 100/120 CCAP 155 mm. Todo este material poderá ser obtido em país amigo. Talvez até um mix de unidades novas e semi-novas. Será importante como no projeto Leo 1A5 também implantar um projeto logístico integrado. Nossa industria de defesa poderá contribuir com a produção de componentes (optrônicos, tubo do canhão, rádios, sapatas/largatas, roletes...etc). E fundamental a produção local de todos os tipos de munição utilizáveis pelo CC a ser escolhido. Acredito que esta e a solução mais adequada em função dos orçamentos e a prioridade que o GF tem com o setor de defesa. Em relação aos blindados considero mais produtivo continuar a reservar recursos para desenvolver a família do Guarani.

Sds


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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II

#112 Mensagem por irlan » Sáb Set 07, 2013 9:24 pm

Quando a Alemanha estiver largando os 2A6,vamos lá e pegamos algums...,o EB gosta desse ar de "Panzer" deles. [003]
Aproveitando que a KMW esta aqui embaixo né. ^^




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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II

#113 Mensagem por gabriel219 » Dom Set 08, 2013 12:29 am

Estava pensando mais no Leopard 2A7+.
Mas há ainda, salvo o engano, 86 Leopard 2A6 em estoques Holandeses e ainda há alguns (dezenas, segundo fontes) de Leopard 2A5 que, ambos, poderiam ser modernizados para o padrão 2A7.




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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II

#114 Mensagem por Bourne » Dom Set 08, 2013 1:50 am

O Leo 2A7+ é impossível, pois irá destruir as estradas, pontes e viadutos. Ainda será tragado pelo terreno instável brasileiro. :x




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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II

#115 Mensagem por Marechal-do-ar » Dom Set 08, 2013 2:44 am

Tenho dúvidas se ainda vou ver o EB adquirindo MBTs novos...




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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II

#116 Mensagem por FCarvalho » Dom Set 08, 2013 8:28 am

Lord Nauta escreveu:
irlan escreveu:Enquanto ao substituto do Leo 1A5?
Considerando que hoje existem operacionais no EB 293 CC (220 Leo 1A5, 45 Leo 1A1 e 28 M60) acredito que o melhor caminho em cerca de 10 anos e analisar as opções existentes de CC e obter no exterior o que melhor atender os requisitos da força terrestre. O custo de desenvolver um CC e razoável e a demanda do EB será sempre pequena. O EB deverá precisar no futuro de cerca de 300/350 CC, 30/40 CC Especializados (Oficina, lança pontes...etc) e cerca de 100/120 CCAP 155 mm. Todo este material poderá ser obtido em país amigo. Talvez até um mix de unidades novas e semi-novas. Será importante como no projeto Leo 1A5 também implantar um projeto logístico integrado. Nossa industria de defesa poderá contribuir com a produção de componentes (optrônicos, tubo do canhão, rádios, sapatas/largatas, roletes...etc). E fundamental a produção local de todos os tipos de munição utilizáveis pelo CC a ser escolhido. Acredito que esta e a solução mais adequada em função dos orçamentos e a prioridade que o GF tem com o setor de defesa. Em relação aos blindados considero mais produtivo continuar a reservar recursos para desenvolver a família do Guarani.
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Nauta, na teoria, considerando o atual aparato bldo do exército, e levando-se em conta a demanda para CC's, veículos especializados de apoio e outros, que utilizariam a mesma base de chassis, a demanda passa de pouco mais de 400 veículos.

Neste sentido, há de termos sim condições de desenvolver um veículo próprio, como o EB planeja. O problema, como sempre, é na hora de financiar o 'carro', o o financista do EB não tem lá muito gosto neste tipo de investimento. E claro, como ainda não inventaram uma aplicação dual ou social para um 'tanque', fica difícil mesmo explicar para o populacho eleitor o porque deste tipo de "gasto".

Ademais, atualmente, nenhum país, fora USA, Russia e China e Índia, conseguem manter grandes frotas de bldos. Na Europa, o último modelo produzido em larga escala foi o Leo II, e mesmo assim tendo em vista os útlimos dias da guerra fria, e hoje se a dificuldade que é para os alemães venderem um simples lote deste carros.

Todos os demais grandes CC'S europeus, não passaram, ou passam, de umas poucas centenas, como o Ariete, com 200 undes para a Itália, o Leclerc, com pouco mais de 300 undes na França, e o Challenger II inglês, que não passou de pouco mais que duas centenas e meia de veículos.

Enfim, dentre os países do mundo, e que possuem grandes dimensões e fronteiras, o Brasil, afora aqueles primeiros que citei acima, é o que ainda possui demanda interna mais que suficiente para afirmar-se, ainda, de maneira autóctone com uma industria de produção de CC's e seus derivados.

Falta é claro, saber como, quando e se nós vamos fazer isso. Porque em pleno século XXI, ainda há quem diga que os 'tanques' não tem mais serventia nos campos de batalha atual. E menos ainda para países como o Brasil, que "não tem inimigos". Basta uma boa guarda de fronteira equipada com bldos SR que tudo está resolvido.

Será? :roll:

abs.




Editado pela última vez por FCarvalho em Dom Set 08, 2013 11:15 am, em um total de 1 vez.
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II

#117 Mensagem por Reginaldo Bacchi » Dom Set 08, 2013 9:46 am

Bourne escreveu:O Leo 2A7+ é impossível, pois irá destruir as estradas, pontes e viadutos. Ainda será tragado pelo terreno instável brasileiro. :x
Bourne, seria possivel você esclarecer o que você chama de "terreno instavel"?

Obrigado

Bacchi




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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II

#118 Mensagem por irlan » Dom Set 08, 2013 10:39 am

o Chalenger II não chegou nem a 300 unidades?, os árabes não compraram algums?,parece que esta guardado em sete chaves o segredo da blindagem deste tanque. :P




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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II

#119 Mensagem por Clermont » Dom Set 08, 2013 11:13 am

jauro escreveu:
gabriel219 escreveu:Mas o Marder pode transportar 7 soldados, incluindo o Comandante desmontado. Isso não seria ruim para o EB, já que seriam 9 soldados em um GC?
Precisaria 18 Merdars, digo Marders, para transportar 14 GC ou seja algo próximo do Escalão de combate de uma Cia de Fuz: Olha quanta adaptação e mudanças.
O mais recente "Puma" alemão só comporta seis soldados desmontados (mais a guarnição de três homens). Já as viaturas do tipo "CV-90" transportam oito soldados.

Entretanto, uma hipotética futura viatura sobre lagartas (componente de uma família blindada mais ampla, incluindo tanques) poderia ser desenhada para comportar um elemento de desembarque com nove homens. Mas, provavelmente, seria bem mais volumosa, se também fosse armada com um canhão de 30 mm similar ao do "Puma".




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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II

#120 Mensagem por Lord Nauta » Dom Set 08, 2013 1:03 pm

FCarvalho escreveu:
Lord Nauta escreveu: Considerando que hoje existem operacionais no EB 293 CC (220 Leo 1A5, 45 Leo 1A1 e 28 M60) acredito que o melhor caminho em cerca de 10 anos e analisar as opções existentes de CC e obter no exterior o que melhor atender os requisitos da força terrestre. O custo de desenvolver um CC e razoável e a demanda do EB será sempre pequena. O EB deverá precisar no futuro de cerca de 300/350 CC, 30/40 CC Especializados (Oficina, lança pontes...etc) e cerca de 100/120 CCAP 155 mm. Todo este material poderá ser obtido em país amigo. Talvez até um mix de unidades novas e semi-novas. Será importante como no projeto Leo 1A5 também implantar um projeto logístico integrado. Nossa industria de defesa poderá contribuir com a produção de componentes (optrônicos, tubo do canhão, rádios, sapatas/largatas, roletes...etc). E fundamental a produção local de todos os tipos de munição utilizáveis pelo CC a ser escolhido. Acredito que esta e a solução mais adequada em função dos orçamentos e a prioridade que o GF tem com o setor de defesa. Em relação aos blindados considero mais produtivo continuar a reservar recursos para desenvolver a família do Guarani.
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Neste sentido, há de termos sim condições de desenvolver um veículo próprio, como o EB planeja. O problema, como sempre, é na hora de financiar o 'carro', o o financista do EB não tem lá muito gosto neste tipo de investimento. E claro, como ainda não inventaram uma aplicação dual ou social para um 'tanque', fica difícil mesmo explicar para o populacho eleitor o porque deste tipo de "gasto".

Ademais, atualmente, nenhum país, fora USA, Russia e China e Índia, conseguem manter grandes frotas de bldos. Na Europa, o último modelo produzido em larga escala foi o Leo II, e mesmo assim tendo em vista os útlimos dias da guerra fria, e hoje se a dificuldade que é para os alemães venderem um simples lote deste carros.

Todos os demais grandes CC'S europeus, não passaram, ou passam, de umas poucas centenas, como o Ariete, com 200 undes para a Itália, o Leclerc, com pouco mais de 300 undes na França, e o Challenger II inglês, que não passou de pouco mais que duas centenas e meia de veículos.

Enfim, dentre os países do mundo, e que possuem grandes dimensões e fronteiras, o Brasil, afora aqueles primeiros que citei acima, é o que ainda possui demanda interna mais que suficiente para afirmar-se, ainda, de maneira autóctone com uma industria de produção de CC's e seus derivados.

Falta é claro, saber como, quando e se nós vamos fazer isso. Porque em pleno século XXI, ainda há quem diga que os 'tanques' não tem mais serventia nos campos de batalha atual. E menos ainda para países como o Brasil, que "não tem inimigos". Basta uma boa guarda de fronteira equipada com bldos SR que tudo está resolvido.

Será? :roll:

abs.


Perfeito prezado colega. Diante deste quadro tão bem apresentado e que sou da opinião que no futuro próximo será mais factível a obtenção no exterior dos substitutos dos atuais CC em operação no EB.

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