Alternativas para fim do FX2

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Carlos Lima
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Re: Alternativas para fim do FX2

#2071 Mensagem por Carlos Lima » Ter Set 03, 2013 3:55 pm

Brasileiro escreveu:
Marechal-do-ar escreveu: Raio de ação depende da missão, numa missão de ataque, CAP ou patrulha raio de ação conta, defesa aérea nem tanto, velcidade e aceleração contam muito mais, agora, os caças são para o GDA? Farão tudo? Se for só GDA, qual a missão do GDA mesmo?
Mas é aí que está. Pelo menos a princípio, a missão do GDA é esta, defesa aérea, interceptação. Sempre olhei com desconfiança aquelas propagandas que diziam que o Su-35 seria capaz de decolar de Anápolis, realizar uma interceptação nos confins do Brasil e voltar à base, como se o alvo ficasse lá bonzinho esperando por 2 h no mesmo lugar pela chegada do Super-Flanker.

Em missões de ataque ao solo, realmente, alcance faz muita diferença, e o REVO costuma ser regra em qualquer força aérea. Inclusive, parece que isto deixará de ser um problema com a chegada do KC-390.

Aí que entra uma questão de equilíbrios entre várias questões e sempre olhei com bons olhos a possibilidade do tal 'mix high-low'. Uma boa quantidade de caças mais leves, bem distribuídos pelo território, a ponto de chegar rapidamente ao alvo. E pelo menos um esquadrão de caças da categoria do Su-35 (ou PAK-FA ou F/A-18), com grande autonomia para CAP, ataque terrestre em profundidade, anti-navio etc.

abraços]
A idéia do F-X 2 e os 36 caças em teoria está aí para justamente lidar com essa questão. 36 caças para equipar "2 GDAs". Um em Anápolis e outro em Manaus. Existe inclusive uma apresentação da FAB sobre o assunto com os 2 GDAs.

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Re: Alternativas para fim do FX2

#2072 Mensagem por Olinda » Ter Set 03, 2013 4:30 pm

Carlos Lima escreveu:
Brasileiro escreveu: Mas é aí que está. Pelo menos a princípio, a missão do GDA é esta, defesa aérea, interceptação. Sempre olhei com desconfiança aquelas propagandas que diziam que o Su-35 seria capaz de decolar de Anápolis, realizar uma interceptação nos confins do Brasil e voltar à base, como se o alvo ficasse lá bonzinho esperando por 2 h no mesmo lugar pela chegada do Super-Flanker.

Em missões de ataque ao solo, realmente, alcance faz muita diferença, e o REVO costuma ser regra em qualquer força aérea. Inclusive, parece que isto deixará de ser um problema com a chegada do KC-390.

Aí que entra uma questão de equilíbrios entre várias questões e sempre olhei com bons olhos a possibilidade do tal 'mix high-low'. Uma boa quantidade de caças mais leves, bem distribuídos pelo território, a ponto de chegar rapidamente ao alvo. E pelo menos um esquadrão de caças da categoria do Su-35 (ou PAK-FA ou F/A-18), com grande autonomia para CAP, ataque terrestre em profundidade, anti-navio etc.

abraços]
A idéia do F-X 2 e os 36 caças em teoria está aí para justamente lidar com essa questão. 36 caças para equipar "2 GDAs". Um em Anápolis e outro em Manaus. Existe inclusive uma apresentação da FAB sobre o assunto com os 2 GDAs.

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Não entendi, o FX-2 vai lidar com a questão: "E pelo menos um esquadrão de caças da categoria do Su-35 (ou PAK-FA ou F/A-18), com grande autonomia para CAP, ataque terrestre em profundidade, anti-navio etc." ?
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Re: Alternativas para fim do FX2

#2073 Mensagem por kirk » Ter Set 03, 2013 5:05 pm

Brasileiro escreveu:
Marechal-do-ar escreveu: Raio de ação depende da missão, numa missão de ataque, CAP ou patrulha raio de ação conta, defesa aérea nem tanto, velcidade e aceleração contam muito mais, agora, os caças são para o GDA? Farão tudo? Se for só GDA, qual a missão do GDA mesmo?
Mas é aí que está. Pelo menos a princípio, a missão do GDA é esta, defesa aérea, interceptação. Sempre olhei com desconfiança aquelas propagandas que diziam que o Su-35 seria capaz de decolar de Anápolis, realizar uma interceptação nos confins do Brasil e voltar à base, como se o alvo ficasse lá bonzinho esperando por 2 h no mesmo lugar pela chegada do Super-Flanker.

Em missões de ataque ao solo, realmente, alcance faz muita diferença, e o REVO costuma ser regra em qualquer força aérea. Inclusive, parece que isto deixará de ser um problema com a chegada do KC-390.

Aí que entra uma questão de equilíbrios entre várias questões e sempre olhei com bons olhos a possibilidade do tal 'mix high-low'. Uma boa quantidade de caças mais leves, bem distribuídos pelo território, a ponto de chegar rapidamente ao alvo. E pelo menos um esquadrão de caças da categoria do Su-35 (ou PAK-FA ou F/A-18), com grande autonomia para CAP, ataque terrestre em profundidade, anti-navio etc.


abraços]
Concordo plenamente !
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Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.

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Re: Alternativas para fim do FX2

#2074 Mensagem por Carlos Lima » Ter Set 03, 2013 5:42 pm

Olinda escreveu:
Carlos Lima escreveu: A idéia do F-X 2 e os 36 caças em teoria está aí para justamente lidar com essa questão. 36 caças para equipar "2 GDAs". Um em Anápolis e outro em Manaus. Existe inclusive uma apresentação da FAB sobre o assunto com os 2 GDAs.

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Não entendi, o FX-2 vai lidar com a questão: "E pelo menos um esquadrão de caças da categoria do Su-35 (ou PAK-FA ou F/A-18), com grande autonomia para CAP, ataque terrestre em profundidade, anti-navio etc." ?
Ups... :oops: Marquei errado :D

Estava me referindo a CAP ... grande autonomia. :D

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Re: Alternativas para fim do FX2

#2075 Mensagem por FCarvalho » Ter Set 03, 2013 9:23 pm

"Grupo de defesa aérea" com 18 caças. É bem tipico da defesa tupiniquim mesmo. Tudo sempre se dá um jeitinho. :roll:

O que vai ser depois disso? Esquadrões de 4 caças?

abs.
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Re: Alternativas para fim do FX2

#2076 Mensagem por Carlos Lima » Ter Set 03, 2013 9:42 pm

Essa normalmente é a dotação de Esquadrões de Defesa Aérea.

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Re: Alternativas para fim do FX2

#2077 Mensagem por Luís Henrique » Ter Set 03, 2013 9:43 pm

Brasileiro escreveu:Andei pensando se talvez a velocidade não seja um parâmetro mais importante do que o alcance, ou melhor, o raio de ação.

Veja como essa ideia de 'raio de ação' pode ser enganadora:

-Suponhamos que uma aeronave suspeita seja detectada em algum lugar na fronteira com a Bolívia, por exemplo. Uma vez que uma aeronave interceptadora seja deslocada da base aérea de Anápolis até o alvo, ela não necessariamente precisaria voltar até Anápolis ou mesmo forçar que este alvo desça em Anápolis. Cuiabá possui toda a infra-estrutura para receber uma aeronave interceptada, bem com os caças. E isto se repete de certa forma em todo o território.

-Consideremos também, que agora haja uma aeronave invasora próximo ao litoral de Pernambuco, portanto, mais de 1500 km distante da BAAN. Ainda que um caça que tenha este raio de ação, só vai chegar nesta localidade no mínimo 1 h depois da decolagem. E neste tempo, é possível - e altamente provável - que a aeronave invasora já tenha se deslocado para longe a ponto de não mais poder ser alcançada.

Minha tese então é a de que é mais importante termos uma quantidade bem distribuída de esquadrões de caças supersônicos, ao longo do território nacional, do que caças com raios de ação enormes, e que demorem tempo demais até chegarem ao alvo.

Se pensarmos apenas na região Amazônica, qualquer caça com raio de ação de uns 1000 km pode alcançar quase que qualquer localidade em menos de 1 h e voltar a Manaus. A menos, talvez, da região do Acre. E aqui é que se aplica a minha tese: De que adianta um caça que consiga sair de Manaus e chegar à fronteira do Peru, se quando chegar, já terá passado tempo suficiente para que o inimigo tenha atacado e fugido? Não teria sido melhor possuir próximo àquela região um esquadrão de caça (mesmo que deslocado) que chegasse ao alvo em poucos minutos? Aqui, estamos falando em tempo de reação.

A grande vantagem, na minha opinião, de se operar caças pesados, como Su-35, PAK-FA ou F-15, não é pelo fato de terem longo alcance, mas sim por serem pesados mesmo, poderem transportar maior quantidade de carga, armas ar-solo e maiores opções de ataque. Talvez tenha sido este o objetivo de desenvolver estes caças, o ataque, e não a defesa, já que EUA e Rússia tem caças bem distribuídos em suas fronteiras, com curtíssimos tempos de reação e praticamente não precisam que seus caças se desloquem milhares de km para interceptar qualquer invasor.




abraços]
Suas idéias podem ser consideradas APENAS se o caça de longo alcance for muito mais caro que o caça de curto alcance.

Agora, eu pergunto: Se o caça de Longo alcance estiver disponível PELO MESMO PREÇO do caça de curto alcance???

Lembre-se que a FAB não é apenas um polícia aérea. Uma Força Tarefa como a que vimos em 1982 por estas bandas, deverá permanecer longe da nossa costa para evitar um ataque aéreo, mas não tão longe, para poderem realizar os seus ataques em nosso território.
Se possuímos caças PERNA CURTA, e a FT inimiga possui caças de longo alcance, ficaríamos em desvantagem, pois teríamos que utilizar aeronaves REVO para realizar os ataques.

Da mesma forma um caça LEVE, além de possui alcance menor, carrega menos armamento e sensores MENORES E MAIS LEVES.
Ou seja, são MAIS dependentes de sensores externos.

Da mesma forma que argumentou sobre a quantidade de bases, etc. Também existe esta discussão da quantidade de radares e aviões radares para apoiarem os caças.

Analisando as capacidades e os custos, eu compraria um mix de Su-35 e Su-34.
Queria ver qual país lunático se aventuraria no Atlântico Sul...
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: aom

#2078 Mensagem por Penguin » Ter Set 03, 2013 9:59 pm

Marechal-do-ar escreveu:
knigh7 escreveu:O Rafale F3 tem um peso maior que o que vc divulgou 21,716lb (9.850lb) e uma potência menor seca 21,900lb e pós combustão também menor: 32.800lb.
Peguei os dados do Rafale do primeiro link que veio: http://en.wikipedia.org/wiki/Dassault_Rafale
Quanto a potência, a Snecma discorda de você: http://www.snecma.com/-m88-.html?lang=en

Agora, olha bem para o que você está apontando, uns quilinhos a mais ou a menos, um arredondamento na conversão da unidade, etc, isso deu o que, 7% na diferença do cálculo? E ainda assim o SH teve uma relação bem inferior ao Rafale.
knigh7 escreveu:Agora vamos fazer o cálculo com as F414 EPE, que já existe, tem 20% a mais de empuxo, e que aliás foi oferecida como opção para o Brasil
E poderia considerar a M88-4 para o Rafale, essa mesma F414 EPE para o Gripen NG, a EJ2x0 para o Eurofigther mas, espera, essa discussão surgiu porque eu disse que o SH hoje é sub-motorizado, você e o Santiago disseram que não, quem opera hoje a F414 EPE? Com a turbina F414-400 que o SH tem hoje ele é submotorizado, instalando motores mais potentes muda isso, como mudaria com qualquer avião.
knigh7 escreveu:Se eu estou usando libras eu estou correto.
Não...
knigh7 escreveu:sim vive citando 15, 10 segundos pesquisando no google. São essas as suas fontes de referência, pegas rapidinho
Precisa de fonte para dizer que 2+2 é 4?
knigh7 escreveu:Aliás curvas sustentadas mais rápidas não são afetadas apenas pela relação empuxo/potência.
Realmente não são, mas havia um segundo fator no meu texto, você percebeu?
knigh7 escreveu:Vc sequer colocou as unidades de medida. Ignorando a matemática? Não, de forma alguma ignoro a matemática. Eu ignoro sim conceitos que são apenas tirados de cálculos de geometria que se aprende no ensino médio
Primeiro, as unidades estão la, na conta convertendo para o SI, de resto, já mostrei (digo, você mostrou transcrevendo o texto em inglês) o erro de tradução em relação ao "pitch rate" e "turn rate", a impossibilidade dos 40º/s, você prefere insistir que o SH consegue fazer o impossível?

Se, por acaso, você acha que algo que eu coloquei está errado, por que você não coloca o certo? Vamos la, coloque o cenário onde esses 40º/s de razão de curva seriam possíveis.
knigh7 escreveu:Deboche...o Alfredo Leta é Coronel (R1) da FAB. Ele fez vários testes para a Revista Força Aérea, incluindo todos os caças da Short List.
O texto está errado, ponto, acontece, pessoas erram, foi o Alfredo que escreveu? Alguém traduziu? Transcreveu?
knigh7 escreveu:Vc é do Google mesmo.
Estranho você falar isso sem nem me conhecer... Eu podia perguntar qual avião você já pilotou, ou, qual faculdade de engenharia você cursou, mas são perguntas que não ajudam em nada soariam como provocação e além do mais, eu já sei a resposta, ao invés disso uma questão BEM simples, PROVE que os 40º/s de razão de curva são possíveis.
As relações potência / peso do SH e do Rafale são realmente muito diferentes?
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Re: aom

#2079 Mensagem por bcorreia » Ter Set 03, 2013 10:39 pm

Penguin escreveu:
Marechal-do-ar escreveu: Peguei os dados do Rafale do primeiro link que veio: http://en.wikipedia.org/wiki/Dassault_Rafale
Quanto a potência, a Snecma discorda de você: http://www.snecma.com/-m88-.html?lang=en

Agora, olha bem para o que você está apontando, uns quilinhos a mais ou a menos, um arredondamento na conversão da unidade, etc, isso deu o que, 7% na diferença do cálculo? E ainda assim o SH teve uma relação bem inferior ao Rafale.
E poderia considerar a M88-4 para o Rafale, essa mesma F414 EPE para o Gripen NG, a EJ2x0 para o Eurofigther mas, espera, essa discussão surgiu porque eu disse que o SH hoje é sub-motorizado, você e o Santiago disseram que não, quem opera hoje a F414 EPE? Com a turbina F414-400 que o SH tem hoje ele é submotorizado, instalando motores mais potentes muda isso, como mudaria com qualquer avião.
Não...
Precisa de fonte para dizer que 2+2 é 4?
Realmente não são, mas havia um segundo fator no meu texto, você percebeu?
Primeiro, as unidades estão la, na conta convertendo para o SI, de resto, já mostrei (digo, você mostrou transcrevendo o texto em inglês) o erro de tradução em relação ao "pitch rate" e "turn rate", a impossibilidade dos 40º/s, você prefere insistir que o SH consegue fazer o impossível?

Se, por acaso, você acha que algo que eu coloquei está errado, por que você não coloca o certo? Vamos la, coloque o cenário onde esses 40º/s de razão de curva seriam possíveis.
O texto está errado, ponto, acontece, pessoas erram, foi o Alfredo que escreveu? Alguém traduziu? Transcreveu?
Estranho você falar isso sem nem me conhecer... Eu podia perguntar qual avião você já pilotou, ou, qual faculdade de engenharia você cursou, mas são perguntas que não ajudam em nada soariam como provocação e além do mais, eu já sei a resposta, ao invés disso uma questão BEM simples, PROVE que os 40º/s de razão de curva são possíveis.
As relações potência / peso do SH e do Rafale são realmente muito diferentes?
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Essa questão de desempenho por relação potência/peso não é meio furada não? Não seria necessário levar em consideração questões como perfil aerodinâmico, arrasto e superfície alar?
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Re: Alternativas para fim do FX2

#2080 Mensagem por delmar » Ter Set 03, 2013 11:11 pm

Analisando as capacidades e os custos, eu compraria um mix de Su-35 e Su-34.
Queria ver qual país lunático se aventuraria no Atlântico Sul...
Menos companheiro, bem menos. Os russos tem navios militares americanos, alemães, japoneses, chineses e outros operando normalmente no mar do Japão e no mar Báltico a menos de 300 milhas da costa. Estes navios estão preparados para enfrentar os aviões russos. Assim nossos 36 Su-35 e mais alguns Su-34 não fariam muita diferença contra uma força tarefa com dois ou mais porta-aviões e dezenas de escoltas. Teriam uma vida muito breve. Bem antes de atingir a frota seriam interceptados pelos aviões inimigos, na proporção de 2 contra um. Quem conseguisse passar enfrentaria várias camadas de defesa anti-aérea (mísseis de longo alcance, mísseis de média alcance e mísseis de curto alcance, além dos canhões). É altamente improvável que tivessem algum sucesso. Não deve, portanto, ser este o argumento para comprarmos nossos aviões.
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: Alternativas para fim do FX2

#2081 Mensagem por Luís Henrique » Qua Set 04, 2013 9:56 am

delmar escreveu:
Analisando as capacidades e os custos, eu compraria um mix de Su-35 e Su-34.
Queria ver qual país lunático se aventuraria no Atlântico Sul...
Menos companheiro, bem menos. Os russos tem navios militares americanos, alemães, japoneses, chineses e outros operando normalmente no mar do Japão e no mar Báltico a menos de 300 milhas da costa. Estes navios estão preparados para enfrentar os aviões russos. Assim nossos 36 Su-35 e mais alguns Su-34 não fariam muita diferença contra uma força tarefa com dois ou mais porta-aviões e dezenas de escoltas. Teriam uma vida muito breve. Bem antes de atingir a frota seriam interceptados pelos aviões inimigos, na proporção de 2 contra um. Quem conseguisse passar enfrentaria várias camadas de defesa anti-aérea (mísseis de longo alcance, mísseis de média alcance e mísseis de curto alcance, além dos canhões). É altamente improvável que tivessem algum sucesso. Não deve, portanto, ser este o argumento para comprarmos nossos aviões.
Claro que não vamos comprar caças APENAS para este propósito, mas continuo crendo que um caça PESADO que pode voar mais longe, posui sensores maiores e mais poderosos e também pode levar armamentos maiores e mais poderosos, representa uma ameaça maior (e isto seria levado em conta, ou seja, dissuasão) do que caças leves e tudo que isto representa (menor alcance, armamentos menores e sensores mais fracos).

Sobre esta vitória fácil dos navios não creio que seja assim. A Argentina mostrou que aeronaves são MUITO perigosas, mesmo sendo aeronaves defasadas contra navios mais modernos.
Claro que 36 unidades não serão suficientes contra uma força numericamente muito maior.
Mas mesmo o seu exemplo de 2 navios aeródromos.
Vamos supor que sejam super-navios aeródromos como os americanos. Eles carregam 48 caças em cada um. Mas todos os caças estariam no ar esperando o ataque???
Mesmo que fosse um ataque com 36 vetores apenas.
Imagine 24 Su-34.
Opção de Armamentos 1: 3 Yakhont ou 3 Brahmos (300 km de alcance, mísseis supersônicos)
Opção de Armamentos 2: 6 KH-35 (300 km de alcance, mísseis subsônicos)
12 Su-35.
mísseis ar-ar de curto, médio e Longo alcance (inclusive anti awac´s com +300 km de alcance)

Todos eles voando baixo. Também sabemos que a capacidade de interferência que estes caças possuem é muito poderosa e possuem redução significativa da RCS.
Os radares dos navios estariam limitados devido à curvatura da terra. Se os 2 navios aeródromos conseguiram manter aeronaves AEWAC´s 24 horas no ar, ai entra a pergunta:

Qual a capacidade máxima do radar da aeronave AEWAC???

Devido às reduções de RCS das aeronaves e ao poder de interferências, o AEWAC´s conseguiria detectá-los a mais de 300 km???
Porque depois disto, os mísseis Yakhont/Brahmos ou KH-35 já poderiam estar voando em direção à seus alvos.

Ainda outra pergunta: A aeronave AEWAC´s possui grande redução em sua assinatura radar?
Pergunto isto, pois a 400 km de distância o Su-35 já poderia detectá-lo e um míssil ar-ar de longo alcance poderia ser disparado(KS-172). Com as aeronaves AEWAC´s destruídas e a limitação dos radares dos navios devido a curvatura da terra, quais seriam as chances da FT contra um ataque de saturação em velocidade supersônica de 72 mísseis, ou contra um ataque de saturação em velocidade subsônica de 144 mísseis???
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Re: Alternativas para fim do FX2

#2082 Mensagem por Penguin » Qua Set 04, 2013 10:36 am

EUA podem apoiar Brasil para órgão da ONU

04/09/2013
IGOR GIELOW
DIRETOR DA SUCURSAL DE BRASÍLIA


O governo dos EUA cogita dar apoio à pretensão brasileira de ocupar uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU para tentar aplacar a crise decorrente da revelação de espionagem americana de comunicações da presidente Dilma Rousseff e de seus assessores.

O cenário vem sendo discutido desde anteontem, segundo a Folha apurou, após o Brasil ter usado termos duros para exigir uma resposta à revelação de que a NSA (Agência de Segurança Nacional) americana tinha acesso ao conteúdo de conversas no alto escalão brasileiro.

O principal defensor da medida é o vice-presidente Joe Biden, que já vinha atuando junto ao Palácio do Planalto, tendo telefonado para Dilma logo após a eclosão do escândalo de espionagem em julho --antes, porém, da revelação de que o caso atingia a própria presidente.

A vontade americana mais urgente é salvar politicamente a visita de Estado de Dilma a Washington, em outubro, que ela pode cancelar. E, se possível, recolocar nos trilhos o principal negócio que poderia avançar nela --a venda de caças Boeing F/A-18 Super Hornet ao Brasil.

Há consenso nos meios diplomáticos de que desculpas não resolverão o problema, e de que Biden queimou-se como interlocutor por não ter jogado abertamente no telefonema de julho.

Como já ficou claro à delegação brasileira que foi discutir o monitoramento nos EUA, tampouco há disposição de Washington para mudar protocolos ou compartilhar mais dados.

Assim, restaria o gesto político. Isso ocorreu em 2010, quando Obama fez uma delicada visita à Índia. Naquele momento, o país asiático questionava os elos entre EUA e Paquistão, seu rival histórico, e uma série de questões comerciais.

Obama então fez o anúncio de apoio à pretensão indiana de ter uma vaga no Conselho de Segurança.

Desde então, os laços entre os países se aprofundaram, ainda que a cadeira na ONU permaneça no campo das ideias.

Diplomatas esperavam que o presidente pudesse falar com Dilma amanhã, na reunião do G20 em São Petersburgo, mas até ontem não havia essa sinalização.

A titularidade no conselho, hoje privilégio dos principais vencedores da Segunda Guerra Mundial (EUA, Rússia, Reino Unido e França) mais a China, dá poder de veto em questões como autorização para atacar outros países.

É objeto de desejo da diplomacia brasileira desde o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

Há fortes restrições, contudo, à ideia dentro do Departamento de Estado --que era contrário ao endosso a Nova Déli. Setores creem que, além de ser uma promessa de difícil implementação, o apoio causaria desequilíbrio regional em favor do Brasil.

Em relação aos caças, a Folha apurou que o escândalo caiu como uma bomba entre os negociadores da Boeing e do governo americano.

Os norte-americanos haviam tomado a dianteira no negócio, que pode chegar a mais de R$ 15 bilhões, e agora enfrentam um significativo empecilho político na disputa com França (Rafale) e Suécia (Gripen).
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Re: Alternativas para fim do FX2

#2083 Mensagem por FCarvalho » Qua Set 04, 2013 11:06 am

Carlos Lima escreveu:Essa normalmente é a dotação de Esquadrões de Defesa Aérea.
[]s
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Carlos, eu sei disso. Contudo, não seria então muito mais simples, coerente e menos patético a FAB para de chamar, o que é um na verdade, um esquadrão de grupo, como no caso do GDA.

Fora estas questões do tradicionalismo militar brasileiro, que tem lá os seus óbices também, para acabar com este tipo de enganação/tapiação, bastaria que o GDA tivesse a sua nomeclatura alterada, e ao exemplo dos demais esquadrões da FAB, adotar, por exemplo, a designação de 1o/2o GAv, ou de 2o GAv, caso os dois esquadrões fiquem por lá, como um dia já existiu no passado. Inclusive, vejo isso até como uma horaria a história da FAB e de seus primeiros caçadores, lá nos idos dos 1940's/1950's como é de praxe da própria FAB. Da mesma forma o 1o e o 2o/5o Gav, caso um dia venhamos a ter novamente caças na região nordeste poderiam ser redesignados para o lugar que historicamente é seu, por natureza. E por aí vai.

Penso que já passamos do tempo de colocar algumas coisas no lugar. Esta denominação, de GDA, apesar de histórica, e muito importante para a instituição, não condiz mais, como de fato nunca o fez, com a realidade de seus operadores. E se vamos ter apenas um único esquadrão, então que a denominação da unidade faça jus a isso. Tenho certeza que isto não faria a menor influência no seu desempenho e nem na motivação de seus caçadores.

De um velho nostálgico apreciador e defensor das boas relações com história.

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Re: Alternativas para fim do FX2

#2084 Mensagem por andrelemos » Qua Set 04, 2013 11:19 am

Penguin escreveu:EUA podem apoiar Brasil para órgão da ONU

04/09/2013
IGOR GIELOW
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O governo dos EUA cogita dar apoio à pretensão brasileira de ocupar uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU para tentar aplacar a crise decorrente da revelação de espionagem americana de comunicações da presidente Dilma Rousseff e de seus assessores.

O cenário vem sendo discutido desde anteontem, segundo a Folha apurou, após o Brasil ter usado termos duros para exigir uma resposta à revelação de que a NSA (Agência de Segurança Nacional) americana tinha acesso ao conteúdo de conversas no alto escalão brasileiro.

O principal defensor da medida é o vice-presidente Joe Biden, que já vinha atuando junto ao Palácio do Planalto, tendo telefonado para Dilma logo após a eclosão do escândalo de espionagem em julho --antes, porém, da revelação de que o caso atingia a própria presidente.

A vontade americana mais urgente é salvar politicamente a visita de Estado de Dilma a Washington, em outubro, que ela pode cancelar. E, se possível, recolocar nos trilhos o principal negócio que poderia avançar nela --a venda de caças Boeing F/A-18 Super Hornet ao Brasil.

Há consenso nos meios diplomáticos de que desculpas não resolverão o problema, e de que Biden queimou-se como interlocutor por não ter jogado abertamente no telefonema de julho.

Como já ficou claro à delegação brasileira que foi discutir o monitoramento nos EUA, tampouco há disposição de Washington para mudar protocolos ou compartilhar mais dados.

Assim, restaria o gesto político. Isso ocorreu em 2010, quando Obama fez uma delicada visita à Índia. Naquele momento, o país asiático questionava os elos entre EUA e Paquistão, seu rival histórico, e uma série de questões comerciais.

Obama então fez o anúncio de apoio à pretensão indiana de ter uma vaga no Conselho de Segurança.

Desde então, os laços entre os países se aprofundaram, ainda que a cadeira na ONU permaneça no campo das ideias.

Diplomatas esperavam que o presidente pudesse falar com Dilma amanhã, na reunião do G20 em São Petersburgo, mas até ontem não havia essa sinalização.

A titularidade no conselho, hoje privilégio dos principais vencedores da Segunda Guerra Mundial (EUA, Rússia, Reino Unido e França) mais a China, dá poder de veto em questões como autorização para atacar outros países.

É objeto de desejo da diplomacia brasileira desde o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

Há fortes restrições, contudo, à ideia dentro do Departamento de Estado --que era contrário ao endosso a Nova Déli. Setores creem que, além de ser uma promessa de difícil implementação, o apoio causaria desequilíbrio regional em favor do Brasil.

Em relação aos caças, a Folha apurou que o escândalo caiu como uma bomba entre os negociadores da Boeing e do governo americano.

Os norte-americanos haviam tomado a dianteira no negócio, que pode chegar a mais de R$ 15 bilhões, e agora enfrentam um significativo empecilho político na disputa com França (Rafale) e Suécia (Gripen).
Olha, sinceramente não creio que este tipo de coisa vá para frente. A própria matéria cita o caso da Índia. Houveram diversas propostas para reformar o CS da ONU ao longo dos anos, e todas fracassaram. A grande questão é que qualquer proposta de reforma irá desagradar aos países que porventura ficarem de fora, principalmente se um de seus vizinhos e/ou rivais regionais estiverem na lista de convidados. Mas isto mostra que os EUA consideram importante manter boas relações com o Brasil, que dos países emergentes é um dos mais estáveis e bem-vistos pela comunidade internacional. Além do mais, não temos os graves problemas de desequilíbrio populacional vs. recursos, enfrentados por China e Índia. Os EUA sabem que nas próximas décadas terão de negociar cada vez mais com estes países, não podem meter os pés pelas mãos justamente com o mais "tranquilo" de todos. Para os EUA, o Brasil desempenha um papel fundamental como fator de estabilidade na América do Sul...
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Re: Alternativas para fim do FX2

#2085 Mensagem por Wingate » Qua Set 04, 2013 12:48 pm

andrelemos escreveu:
Penguin escreveu:EUA podem apoiar Brasil para órgão da ONU

04/09/2013
IGOR GIELOW
DIRETOR DA SUCURSAL DE BRASÍLIA


O governo dos EUA cogita dar apoio à pretensão brasileira de ocupar uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU para tentar aplacar a crise decorrente da revelação de espionagem americana de comunicações da presidente Dilma Rousseff e de seus assessores.

O cenário vem sendo discutido desde anteontem, segundo a Folha apurou, após o Brasil ter usado termos duros para exigir uma resposta à revelação de que a NSA (Agência de Segurança Nacional) americana tinha acesso ao conteúdo de conversas no alto escalão brasileiro.

O principal defensor da medida é o vice-presidente Joe Biden, que já vinha atuando junto ao Palácio do Planalto, tendo telefonado para Dilma logo após a eclosão do escândalo de espionagem em julho --antes, porém, da revelação de que o caso atingia a própria presidente.

A vontade americana mais urgente é salvar politicamente a visita de Estado de Dilma a Washington, em outubro, que ela pode cancelar. E, se possível, recolocar nos trilhos o principal negócio que poderia avançar nela --a venda de caças Boeing F/A-18 Super Hornet ao Brasil.

Há consenso nos meios diplomáticos de que desculpas não resolverão o problema, e de que Biden queimou-se como interlocutor por não ter jogado abertamente no telefonema de julho.

Como já ficou claro à delegação brasileira que foi discutir o monitoramento nos EUA, tampouco há disposição de Washington para mudar protocolos ou compartilhar mais dados.

Assim, restaria o gesto político. Isso ocorreu em 2010, quando Obama fez uma delicada visita à Índia. Naquele momento, o país asiático questionava os elos entre EUA e Paquistão, seu rival histórico, e uma série de questões comerciais.

Obama então fez o anúncio de apoio à pretensão indiana de ter uma vaga no Conselho de Segurança.

Desde então, os laços entre os países se aprofundaram, ainda que a cadeira na ONU permaneça no campo das ideias.

Diplomatas esperavam que o presidente pudesse falar com Dilma amanhã, na reunião do G20 em São Petersburgo, mas até ontem não havia essa sinalização.

A titularidade no conselho, hoje privilégio dos principais vencedores da Segunda Guerra Mundial (EUA, Rússia, Reino Unido e França) mais a China, dá poder de veto em questões como autorização para atacar outros países.

É objeto de desejo da diplomacia brasileira desde o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

Há fortes restrições, contudo, à ideia dentro do Departamento de Estado --que era contrário ao endosso a Nova Déli. Setores creem que, além de ser uma promessa de difícil implementação, o apoio causaria desequilíbrio regional em favor do Brasil.

Em relação aos caças, a Folha apurou que o escândalo caiu como uma bomba entre os negociadores da Boeing e do governo americano.

Os norte-americanos haviam tomado a dianteira no negócio, que pode chegar a mais de R$ 15 bilhões, e agora enfrentam um significativo empecilho político na disputa com França (Rafale) e Suécia (Gripen).
Olha, sinceramente não creio que este tipo de coisa vá para frente. A própria matéria cita o caso da Índia. Houveram diversas propostas para reformar o CS da ONU ao longo dos anos, e todas fracassaram. A grande questão é que qualquer proposta de reforma irá desagradar aos países que porventura ficarem de fora, principalmente se um de seus vizinhos e/ou rivais regionais estiverem na lista de convidados. Mas isto mostra que os EUA consideram importante manter boas relações com o Brasil, que dos países emergentes é um dos mais estáveis e bem-vistos pela comunidade internacional. Além do mais, não temos os graves problemas de desequilíbrio populacional vs. recursos, enfrentados por China e Índia. Os EUA sabem que nas próximas décadas terão de negociar cada vez mais com estes países, não podem meter os pés pelas mãos justamente com o mais "tranquilo" de todos. Para os EUA, o Brasil desempenha um papel fundamental como fator de estabilidade na América do Sul...


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