delmar escreveu:Analisando as capacidades e os custos, eu compraria um mix de Su-35 e Su-34.
Queria ver qual país lunático se aventuraria no Atlântico Sul...
Menos companheiro, bem menos. Os russos tem navios militares americanos, alemães, japoneses, chineses e outros operando normalmente no mar do Japão e no mar Báltico a menos de 300 milhas da costa. Estes navios estão preparados para enfrentar os aviões russos. Assim nossos 36 Su-35 e mais alguns Su-34 não fariam muita diferença contra uma força tarefa com dois ou mais porta-aviões e dezenas de escoltas. Teriam uma vida muito breve. Bem antes de atingir a frota seriam interceptados pelos aviões inimigos, na proporção de 2 contra um. Quem conseguisse passar enfrentaria várias camadas de defesa anti-aérea (mísseis de longo alcance, mísseis de média alcance e mísseis de curto alcance, além dos canhões). É altamente improvável que tivessem algum sucesso. Não deve, portanto, ser este o argumento para comprarmos nossos aviões.
Claro que não vamos comprar caças APENAS para este propósito, mas continuo crendo que um caça PESADO que pode voar mais longe, posui sensores maiores e mais poderosos e também pode levar armamentos maiores e mais poderosos, representa uma ameaça maior (e isto seria levado em conta, ou seja, dissuasão) do que caças leves e tudo que isto representa (menor alcance, armamentos menores e sensores mais fracos).
Sobre esta vitória fácil dos navios não creio que seja assim. A Argentina mostrou que aeronaves são MUITO perigosas, mesmo sendo aeronaves defasadas contra navios mais modernos.
Claro que 36 unidades não serão suficientes contra uma força numericamente muito maior.
Mas mesmo o seu exemplo de 2 navios aeródromos.
Vamos supor que sejam super-navios aeródromos como os americanos. Eles carregam 48 caças em cada um. Mas todos os caças estariam no ar esperando o ataque???
Mesmo que fosse um ataque com 36 vetores apenas.
Imagine 24 Su-34.
Opção de Armamentos 1: 3 Yakhont ou 3 Brahmos (300 km de alcance, mísseis supersônicos)
Opção de Armamentos 2: 6 KH-35 (300 km de alcance, mísseis subsônicos)
12 Su-35.
mísseis ar-ar de curto, médio e Longo alcance (inclusive anti awac´s com +300 km de alcance)
Todos eles voando baixo. Também sabemos que a capacidade de interferência que estes caças possuem é muito poderosa e possuem redução significativa da RCS.
Os radares dos navios estariam limitados devido à curvatura da terra. Se os 2 navios aeródromos conseguiram manter aeronaves AEWAC´s 24 horas no ar, ai entra a pergunta:
Qual a capacidade máxima do radar da aeronave AEWAC???
Devido às reduções de RCS das aeronaves e ao poder de interferências, o AEWAC´s conseguiria detectá-los a mais de 300 km???
Porque depois disto, os mísseis Yakhont/Brahmos ou KH-35 já poderiam estar voando em direção à seus alvos.
Ainda outra pergunta: A aeronave AEWAC´s possui grande redução em sua assinatura radar?
Pergunto isto, pois a 400 km de distância o Su-35 já poderia detectá-lo e um míssil ar-ar de longo alcance poderia ser disparado(KS-172). Com as aeronaves AEWAC´s destruídas e a limitação dos radares dos navios devido a curvatura da terra, quais seriam as chances da FT contra um ataque de saturação em velocidade supersônica de 72 mísseis, ou contra um ataque de saturação em velocidade subsônica de 144 mísseis???
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.