Justin Case escreveu:Knigh7,
A condição de acesso irrestrito à tecnologia está em todos os pronunciamentos de empresas e governo da França, assim como em todos os documentos tornados públicos até agora.
Você e o Kirk têm direito de chamar de falácia (ou enganação), mas isso é o mesmo que dizer que não acreditam no cumprimento do que está ofertado pelas empresas, de modo geral. Não creio, no entanto, que isto lhes dê direito de exigir que essa opinião (infundada, a meu ver) seja acatada por todos os companheiros do fórum.
Do mesmo modo, há dúvidas em relação à capacidade/vontade dos outros concorrentes quanto ao cumprimento do que foi ofertado.
Mas não se preocupe com isto. Em todo processo decisório existe uma análise de risco, seja técnico, comercial, logístico, financeiro, de prazos, etc. Quem vai decidir deve ter as condições de avaliar os riscos envolvidos em cada oferta.
Quanto à consulta às empresas brasileiras sobre as tecnologias de maior importância para elas, tenho certeza que o Brig. Crepaldi se referiu à época do estabelecimento dos requisitos do pedido de oferta, e não sobre a preferência por um resultado, em fase posterior, pois as empresas brasileiras não têm acesso às ofertas (não deveriam ter, pelo menos).
Justin
Prezado Justin,
Vamos esclarecer, para não complicar !
Os franceses idealizaram um MOT para se contrapôr as conhecidas
restrições impostas pelo Congresso Americano, do qual o Brasil demonstra abertamente, até em conversas FORMAIS com os americanos, que isso INCOMODA o GF e é empecilho a proposta americana.
Pois bem, a ideia francesa com esse marketing era a demonstração de ausência de restrições por parte do Senát Francês quanto à ToT, assim a proposta francesa é irrestrita NESTE SENTIDO de que politicamente não haveria impedimentos ou restrições.
Ora, por um desses problemas tão comuns nas questões de compreensão da língua e tradução das ideias o GOVERNO FEDERAL DO BRASIL entendeu a palavra irrestrita como TOTAL, assim os franceses foram os únicos do universo a entregar todos os segredos do Rafale DE BANDEJA para a Embraer, pela compra de 36 caças. Isso parece factível a você?
Sei que não, tu é um cara inteligente !
Acontece que é óbvio que os franceses perceberam o "erro" brasileiro, mas pela situação confortável que o tal erro proporcionou RESOLVEU DEIXAR QUIETO, aí está a "mentira" francesa, deveriam em conversas particulares ESCLARECER O ASSUNTO.
Porém, qual foi a atitude francesa ? ... vamos deixar como está, fechar, DEPOIS "negociaremos" o PREÇO do que quer que seja que o Brasil pleitear ... ora, se não estivermos dispostos a ToT de um determinado componente ... é só BOTAR PREÇO ...
Assim, passado esse furacão, depois de atrapalhar sobremaneira uma DECISÃO CONSCIENTE e honesta por parte do Governo Brasileiro, fica claro a falta de transparência por parte do Governo Francês e por esse motivo me dou o direito de chamar de FALÁCIA.
Sds
kirk